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Dia: 21 de setembro de 2011

Igreja da Floresta

Nas caravelas dos europeus que chegaram na Amazônia, vieram também religiosos de várias ordens. Vieram em nome do papa para abençoar as novas terras do rei. Foram os registradores do novo mundo nas duas principais expedições que singraram as virgens águas do “Paiz das Amazonas”. Foram de suas penas o que ficou guardado dessas incríveis viagens, que marcaram o início do encontro de dois mundos. De lá para cá, nossa terra foi marcada por missionários que a tudo deixaram e de um modo ou de outro, pelo bem ou pelo mal, se arriscaram em terras distantes para levar o nome de Deus, as vezes mais o do rei a pessoas que viviam em outros espaços sagrados. O tempo foi passando e a Igreja foi armando sua Tenda na Amazônia, se identificando com seu povo de rosto sofrido, queimado pelo sol e marcado por tantos anos de opressão e de engano. Muitas vezes a Igreja foi a única voz, desse povo sem voz. Hoje essa Igreja se encontra em Asssembléia e se pergunta como está evangelizando em tempo de mudança de época; onde são tantas as realidades que mudaram velozmente e os desafia. Estuda e contempla as Diretrizes de Evangelização da Ação Evangelizadora do Brasil, para a Luz da Palavra de Deus, tentar encontrar caminhos na construção do Reino de Deus!

Na Barca de Pedro

Nesta manhã (21/09), o Pe. João Sucarrats, SDB (Manaus) trabalhou com os participantes da Assembleia as “Diretrizes da CNBB”. Antes de entrarmos no texto do documento, foi feito um pouco de história dos documentos que marcaram nosso Regional Norte 1, principalmente o Documento de Santarén de 1972; marco nas Igrejas da Amazônia. O percurso histórico nos ajudou a percorrermos os desafios que foram assumidos no decorrer dos anos pelo Regional. Foram tantos os que nos animam e outros que continuam nos desafiando. Terminado esse momento de nossa história; se seguiu apresentando as diretrizes!

A arte fala Na primeira noite da Assembléia, a programação seguiu mais leve, porém, com a mesma intensidade e dando continuidade ao objetivo de conhecermos a realidade da Amazônia. Um grupo de dança, com arte dançou e encantou a todos e deu seu recado mostrando a desafiadora situação da criança e do adolescente na nossa região. As crianças e adolescentes são da companhia de dança da Casa Mamãe Margarida. Instituição religiosa que trabalha com meninas, tendo objetivo de ajudá-las na construção da cidadania!