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Dia: 13 de março de 2021

A conversão me leva a viver com humildade uma nova Ecologia Integral

40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  13 DE MARÇO: Sábado da 3ª Semana da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA Naquele tempo: Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: `Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado.’ (Lc 18,9-14)   REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ A Quaresma nos possibilita rever nossas atitudes e corrigir o que pode estar prejudicando a nossa relação com Deus, com os outros, com o mundo e conosco mesmo. Contudo, isso requer da nossa parte suficiente humildade para não nos tornarmos cegos diante dos nossos erros. Infelizmente, em relação à nossa casa comum, “o desaparecimento da humildade, num ser humano excessivamente entusiasmado com a possibilidade de dominar tudo sem limite algum, só pode acabar por prejudicar a sociedade e o meio ambiente” (LS 224).  Talvez por isso custamos a reconhecer a nossa necessidade de conversão e de compromisso em favor de uma Ecologia Integral, pois, “não é fácil desenvolver esta humildade sadia e uma sobriedade feliz, se nos tornamos autônomos, se excluímos Deus da nossa vida fazendo o nosso eu ocupar o seu lugar” (LS, 224).  AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA Espera-se que suscite o interesse e a participação dos fiéis e tenha presente a cosmovisão integral indígena, motivando uma conversão pastoral em vista de uma Ecologia Integral. (Instrumentum laboris do Sínodo para a Amazônia, 123) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

“Com uma atenção redobrada aos cuidados sanitários”, Arquidiocese de Manaus retoma as celebrações com o povo

  A Arquidiocese de Manaus publicou nesta sexta-feira, 12 de março, orientações para a participação do povo nas celebrações comunitárias no contexto de pandemia da Covid-19. A partir do dia 13 de março, véspera do IV Domingo da Quaresma, Domingo da Alegria, “um convite para superarmos as tristezas da separação e permanecermos sob o olhar de Deus”, será permitida as celebrações com o povo, “com uma atenção redobrada aos cuidados sanitários de higienização e distanciamento”. Desde o dia 5 de janeiro, as celebrações estavam acontecendo sem a participação do povo. Tem sido um tempo de dor, com “um elevado número de mortes, a crise de oxigênio, o colapso no sistema de saúde, o alto índice de ocupação das UTI’s e as filas de espera para internação”. Está se dando “uma lenta queda no número de óbitos, mas ainda alta taxa de contaminação”, afirma a nota assinada por Dom Leonardo Steiner, que denuncia a demora no processo de vacinação, pois “a perversidade da omissão dos governos não agiliza a compra das doses necessárias para imunização da população e as aplicações vem acontecendo num ritmo vergonhoso”. Diante dessa situação, tendo refletido com o Conselho Presbiteral, o Arcebispo orienta sobre os passos a serem dados, algo que deve ser refletido pelo Conselho Pastoral de cada Paróquia e Área Missionária a partir da especificidade de sua realidade. Tem sido elaborados 15 pontos, onde se diz que as celebrações tenham “um número limitado de participantes, respeitados os horários do decreto do Governo do Estado”, que “mais do que incentivar a presença”, sejam acolhidos aqueles que puderem participar na celebração, que “não deve ultrapassar 1 hora e 30 minutos”, com um intervalo de 5 horas entre uma e outra. Se exige a utilizando de máscara e álcool em gel. As celebrações presenciais durante a semana valem como preceito dominical enquanto durar este período de pandemia. Se incentiva distribuir a comunhão após participar das missas pela rádio, televisão e internet. A lotação máxima será de 30%, pedindo que nas capelas pequenas as celebrações sejam feitas em espaços mais amplos. “A comunhão será distribuída exclusivamente nas mãos”, e os fiéis devem “deixar o espaço celebrativo, segundo uma ordem”. As exéquias “podem ser celebradas nas casas ou funerárias com a presença dos familiares, tendo em conta as normas de segurança e um tempo mais abreviado no rito”. Em quanto aos sacramentos, “podem ser celebrados os Sacramentos da Unção dos Enfermos e da Reconciliação e, em casos excepcionais, do Batismo e do Matrimônio”. As orientações dizem que “continuam suspensas as reuniões de pastorais, catequese”, afirmando que “novas orientações, particularmente sobre a Semana Santa, serão publicadas para animação da vida das nossas comunidades, sempre de acordo com o contexto da situação de saúde pública”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1