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Dia: 20 de março de 2021

Seminário Sant´Ana da Diocese de Coari inicia o Ano Formativo

Com a presença do Bispo Diocesano, Dom Marcos Piatek, o Seminário Propedêutico Sant´Ana da Diocese de Coari, que contará com três seminaristas, tem começado o Ano Formativo. Segundo o bispo, que presidiu a missa que dava inicio à caminhada neste ano 2021, “o Seminário é uma benção para a Igreja local”. No Seminário, onde se preparam os seminaristas que depois continuarão sua formação no Seminário São José de Manaus, tem passado quase todos os padres que hoje fazem parte do clero da Diocese de Coari. Neste ano, o reitor do Seminário Sant´Ana será o padre Josinaldo Plácido da Silva, que conduzirá o processo formativo dos novos seminaristas. Dom Marcos Piatek tem pedido orações pelas vocações na Amazônia. Com informações da TV Rede Vida

Convertendo ecologicamente nossa vida e espiritualidade

40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  20 DE MARÇO: Sábado da 4ª Semana da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA Senhor, avisaste-me e eu entendi; fizeste-me saber as intrigas deles. Eu era como manso cordeiro levado ao sacrifício, e não sabia que tramavam contra mim: ‘Vamos cortar a árvore em toda sua força, eliminá-lo do mundo dos vivos, para seu nome não ser mais lembrado.’ E tu, Senhor dos exércitos, que julgas com justiça e perscrutas os afetos do coração, concede que eu veja a vingança que tomarás contra eles, pois eu te confiei a minha causa. (Jr 11,18-20)  REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ O profeta Jeremias denuncia os planos dos maus para eliminar o Messias como se sacrifica um cordeiro ou como se corta uma árvore, clamando pela justiça divina. Para nós, que somos chamados a viver uma espiritualidade profética e amazônica,  “os casos de injustiça e crueldade verificados na Amazônia, ainda durante o século passado, deveriam gerar uma profunda repulsa e ao mesmo tempo tornar-nos mais sensíveis para também reconhecer formas atuais de exploração humana, violência e morte” (QA, 15).   O tempo da Quaresma é um convite a que nos convertamos, passando a viver uma verdadeira espiritualidade ecológica, com atitudes “que nascem das convicções da nossa fé, pois aquilo que o Evangelho nos ensina tem consequências no nosso modo de pensar, sentir e viver” (LS,  216). AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA A situação atual exige urgentemente uma conversão ecológica integral. (Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia, 44)) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

Dom Leonardo convoca o Ano Arquidiocesano de São José e pede para que cultivemos os traços do seu coração paterno

Em estreita comunhão com o Papa Francisco, Dom Leonardo Steiner convocou neste dia 19 de março o Ano de São José na Arquidiocese de Manaus, uma devoção historicamente ligada à cidade de Manaus, nascida a partir do Forte de São José da Barra do Rio Negro, e da sua Igreja, que já em 1848 colocou seu Seminário sob a proteção de São José. Desde 1999 acontece a novena de São José no Santuário do mesmo nome, se tornando em pouco mais de vinte anos uma das maiores expressões de piedade popular da Arquidiocese, onde todo dia 19 de cada mês os devotos se encontram aos milhares, tendo já chegado em cem mil pessoas no dia da festa, para rezar ao santo padroeiro de toda a Igreja. Foi na festa do Seminário e do Santuário São José que o arcebispo anunciou o Ano de São José. Estamos diante de uma proposta, na Carta Patris Corde (Coração de Pai), do Papa Francisco, para “cultivar em nossa caminhada a amabilidade, a ternura, a obediência, o acolhimento, a coragem criativa, o trabalho e o cuidado responsável”, que são traços do coração de São José. “Irmanado com o bispo de Roma, o Papa Francisco”, Dom Leonardo declarava neste dia de São José, aberto o Ano de São José na Arquidiocese de Manaus, que se estenderá até 19 de março de 2022. O Arcebispo exortava as paróquias, comunidades e outras organizações pastorais dedicadas a São José, que sejam as primeiras a propagar na grandeza deste ano os traços da vida de São José. O Arcebispo anunciou algumas das coisas que serão realizadas ao longo do ano, pedindo que as famílias sejam confiadas ao Padroeiro da Igreja e convidando a rezar a oração do Papa Francisco para o Ano de São José. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Diocese de Roraima exige respeito e proteção para os migrantes atacados em Pacaraima

  A Diocese de Roraima, numa carta assinada pelo bispo, Dom Mário Antônio da Silva, a coordenadora da CRB, Ir. Aurelia Prihodova, e o coordenador das Pastorais Sociais, Ir. Danilo Correia Bezerra, tem repudiado a operação da Polícia Federal e da Polícia Civil acontecida no dia 17 de março em Pacaraima, “violenta, desproporcional e sem mandado judicial, que desalojou mais de 70 pessoas da Casa São José”. A Igreja de Roraima, como lembra a Carta, “cuida das famílias e acompanha com atenção prioritária que pede o Evangelho as mais vulneráveis”. No município de Pacaraima, “fiel à missão de Jesus, a Diocese de Roraima oferece há anos serviço de acolhida humanitária aos migrantes”. Muitas vezes, como denuncia o texto, “está cobrindo o vazio deixado, irresponsavelmente, pelo Estado, num contexto de descuido e abandono da vida”, considerando que é inadmissível ser criminalizados por isso. Finalmente, a Diocese de Roraima mostra sua solidariedade “com as irmãs e irmãos que foram atacados”, ao tempo que “exige respeito e proteção para eles e garantias de direitos e vida para os migrantes e refugiados”, pedindo a proteção de São José.