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Dia: 4 de maio de 2021

Faleceu Dom Aloísio Hilário de Pinho, bispo emérito da diocese de Jataí – GO

Faleceu nesta terça-feira, 4 de maio, dom Aloísio Hilário de Pinho, bispo emérito da diocese de Jataí – GO, em decorrência de um infarto. Nascido em Mariana – MG, em 14 de janeiro de 1934, entrou no seminário dos Orionitas em 1955, sendo ordenado padre em 19 de março de 1963 em Roma, onde tinha cursado a Teologia, na Universidade Gregoriana. Após realizar diferentes serviços na sua congregação, foi nomeado bispo da diocese de Tocantinópolis – TO, sendo ordenado em 20 de dezembro de 1981 pelo cardeal Paulo Evaristo Arns. Foi bispo dessa diocese até 1999, em que foi transferido para a diocese de Jataí – GO, onde permaneceu até apresentar sua renúncia, aceita em 16 de dezembro de 2009. Em nota de pesar, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, recordava “a fidelidade à Igreja, características do ministério de dom Aloísio, que tinha como lema episcopal “na caridade sincera”. Sabemos também que dom Aloísio dedicou-se à celebração dos sacramentos, especialmente o da Crisma, que lhe permitiu um contato direto com a juventude da diocese de Jataí (GO)”. A CNBB tem mostrado sua união e solidariedade “com todos os que conviveram com dom Aloísio”, enviando sua saudação “ao atual bispo da diocese de Jataí (GO), dom Nélio Domingos Zortea, aos familiares de dom Aloísio, e a todas as comunidades da diocese de Jataí”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Os bispos da Amazônia se posicionam contra o PL 510/2021, que possibilita a ocupação irregular das terras públicas

O Sínodo para a Amazônia, e os documentos que emergiram das suas reflexões, fizeram da Igreja Católica uma das principais instituições em defesa da Amazônia e dos seus povos. Nesta perspectiva, 63 bispos da Amazônia brasileira, dentre eles todos os bispos titulares e auxiliares e dois eméritos do Regional Norte 1, querendo ser uma Igreja que “sob a perspectiva da ecologia integral, busca dialogar com a sociedade pela defesa dos interesses dos mais pobres, da justiça social e da preservação do meio ambiente”, enviaram uma carta ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na qual pedem a retirada do Projeto de Lei 510/2021, “que altera regras de regularização fundiária em terras da União”. Na carta, os bispos mostram diferentes estudos onde são recolhidos os graves impactos contra a Amazônia e os seus povos que a aprovação desta lei traria. A isto se acrescenta, como se afirma na carta, as intenções do governo brasileiro na recente Cúpula Internacional do Clima, onde mostrou as suas intenções de preservar a Amazônia, algo que está agora sendo posto em causa. Face a esta situação, os bispos da Amazônia brasileira afirmam que aprovar o Projeto de Lei 510/2021, “significa concordar que o nosso patrimônio natural seja objeto de ocupação irregular para posterior desmatamento e titulação”, que isto ” pode acirrar ainda mais os conflitos no campo e aumentar a procura por terras”. Portanto, “deve-se, sim, punir os que roubam o patrimônio público, e não premiá-los“, dizem os bispos, que argumentam que “a criação de unidades de conservação são essenciais para a conservação da Amazônia e o uso sustentável dos recursos da região”, bem como a convocação de “audiências públicas” para discutir esta questão, “requisito que não deve ser cumprido enquanto estivermos em pandemia”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1