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Dia: 20 de maio de 2021

Os bispos do Regional Norte 1 celebram o ministério do leitorato e a admissão às ordens sacras de 12 seminaristas

O Seminário São José de Manaus, onde estudam os seminaristas das dioceses e prelazias do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, celebrou nesta quinta-feira, 20 de maio, o leitorado de Odinei Viana Meireles, indígena do povo tucano, da diocese de São Gabriel da Cachoeira, e a admissão às ordens sacras de 11 seminaristas da Arquidiocese de Manaus, as dioceses de Parintins, Roraima, São Gabriel da Cachoeira e Coari, e a prelazia de Tefé. Cada um dos bispos acolheu seus seminaristas, numa celebração onde mais uma vez apareceu a união existente entre as diferentes Igrejas do Regional Norte 1 da CNBB. Na homilia, o presidente do Regional, que presidiu a celebração refletia sobre a vocação, afirmando que “a iniciativa de toda vocação é de Deus. Ele nos chama gratuitamente e espera de nós a acolhida generosa do seu chamado. Dom Edson Damian enfatizava que diante do chamado de Jesus, “os discípulos imediatamente deixaram tudo e seguiram Jesus”. Segundo o bispo de São Gabriel da Cachoeira, “Jesus continua chamando também hoje, e espera de nós a mesma prontidão, a mesma generosidade”. Ao mesmo tempo, o presidente do Regional refletia sobre o convite que Jesus nos faz a permanecer N´ele, o que “nos mostra a importância da oração e da escuta da Palavra”, lembrando também o amor universal de Jesus pelos pequenos e pecadores. A todos os seminaristas que se formam no Seminário São José de Manaus, Dom Edson fazia-lhes o convite a serem “testemunhas do Crucificado Ressuscitado no coração da Amazônia para fazer realidade os sonhos do Papa Francisco”. Segundo o presidente do Regional Norte 1, “a Amazônia vive um tempo grandioso, um kairós”, e por isso chamava os seminaristas a “entrar nos novos caminhos delineados pelo Sínodo para continuar a missão na Amazônia”. Na missa foi lida a carta aberta que os bispos da Amazônia, reunidos virtualmente nos dias 18 e 19 de maio, escreveram ao Povo de Deus, que Dom Edson convidava aos seminaristas a ler e meditar. Finalmente, Dom Leonardo Steiner parabenizava agradecia pelo seu sim, aos seminaristas que receberam a admissão às ordens sacras e o ministério do leitorato. Também agradecia ao reitor e os formadores do Seminário pelo seu trabalho no Seminário São José de Manaus. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Unidade: uma dimensão a ser construída entre todos a cada dia

Nesta semana que antecede a festa de Pentecostes, celebramos a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. A unidade é um pedido de Jesus aos seus discípulos, que quer que entre eles exista a mesma união que acontece entre Ele e Deus Pai. A questão primeira e fundamental e se a gente sente necessidade dessa unidade, ainda mais numa sociedade que tenta colocar na cabeça da gente a dinâmica do individualismo como elemento que gere divisão e facilite o controle social. Fazemos parte de uma estrutura que incentiva o enfrentamento, o que deve nos levar a refletir como superar as tensões cada vez mais presentes entre nós. Tudo isso vai gerando um sentimento de crispação, de desconfiança para com os outros, uma atitude presente nas nossas famílias, no mundo do trabalho, na rua e também nas Igrejas. Os outros são vistos como inimigos, deixando de lado o sentimento de fraternidade que deveria estar presente no meio de nós. Por isso temos que insistir em que a unidade é uma dimensão a ser construída entre todos a cada dia. Nunca podemos esquecer que juntos somos mais, que juntos conseguimos superar com maior facilidade as dificuldades com que a gente vai se deparando no dia a dia. A divisão é uma pandemia que não ajuda a superar a pandemia que assola a humanidade neste momento da história, fazendo com que a gente pague um alto preço, consequência de posicionamentos egoístas, claro exemplo de atitudes individualistas. Nunca podemos esquecer que há muitos mais elementos que nos unem do que aquilo que nos separa, mesmo que nos empenhemos em acentuar as diferenças, que, por outro lado, podem ser superadas na medida em que a gente se empenhe nisso. Mas realmente queremos avançar nessa proposta de unidade? Estamos dispostos a deixar de lado atitudes que nos dividem e enfrentam? Quais os valores que nessa perspectiva estamos transmitindo àqueles com quem a gente convive, principalmente nas nossas famílias, sobretudo entre as gerações mais jovens? Quem se diz cristão deveríamos refletir sobre a necessidade de avançar no caminho da unidade, nos tornando um exemplo e uma referência de uma sociedade cada vez mais enfrentada e, em consequência, mais violenta. É tempo de nos esforçarmos num caminho que só pode nos aportar coisas boas e pode nos ajudar a fazer realidade um mundo melhor para todos e para todas. Vamos lá, a unidade é o caminho a seguir, não duvide. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1 – Editorial Rádio Rio Mar