Av. Epaminondas, 722, Centro, Manaus, AM, Brazil
+55 (92) 3232-1890
cnbbnorte1@gmail.com

Dia: 9 de junho de 2021

Faleceu em Barbalha (CE) o padre Sales, diocesano de Manaus, mais uma vítima da Covid-19

Faleceu na tarde desta quarta-feira, 9 de junho, com 55 anos de idade, o padre Francisco Sales Pereira da Silva, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. Segundo nota da Diocese de Crato (CE), assinada pelo administrador diocesano, Dom Gilberto Pastana de Oliveira, o padre Sales “estava internado desde o dia 19 de maio no Hospital São Vicente de Paulo, em Barbalha (CE)”. O bispo afirma que “dada à evolução do quadro, a equipe médica que o acompanhava achou prudente encaminhá-lo à Unidade de Terapia Intensiva, submetendo-o depois à intubação para as medidas adequadas de suporte clínico. Infelizmente, o quadro agravou-se e o sacerdote não resistiu”. Padre Sales era natural de Campos Sales (CE) e foi ordenado na Arquidiocese de Manaus (AM), de onde era incardinado, e onde foi pároco da Paróquia de São Raimundo Nonato. Desde 2006, o padre Sales residia no território da Diocese de Crato. Atualmente, exercia o ministério na Paróquia São Francisco de Assis, em Salitre (CE). A nota manifesta a proximidade, oração e solidariedade fraterna aos “familiares, amigos e paroquianos, que vivem a dor da separação”. As orações se estendem a todos os que foram vitimados pela Covid-19, por aqueles que ainda sofrem as sequelas e pelos profissionais de saúde.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Dom Fernando se despede de Tefé: “Essa Igreja missionária que tanto me ensinou no meu ministério episcopal”

Dom Fernando Barbosa dos Santos, nomeado nesta quarta-feira, 9 de junho, bispo da diocese de Palmares (PE), pelo Papa Francisco, escreveu uma mensagem ao povo da Prelazia de Tefé, onde foi bispo desde 2014. Ele se mostrou “surpreso com a nomeação, por considerar pouco o tempo presente em nossa querida Prelazia de Tefé”, onde ele diz ter aprendido muito em seu ministério episcopal. O bispo eleito da diocese de Palmares faz vários agradecimentos na sua mensagem: aos bispos do Regional Norte 1 da CNBB, “pela amizade e comunhão”, à Igreja irmã de Divinópolis, os superiores dos religiosos que colaboram na missão na prelazia, aos formadores do Seminário São José de Manaus, “por cuidar dos futuros padres da nossa Prelazia”. Ao agradecer ao povo da Prelazia, Dom Fernando lembra do clero e leigos “dedicados ao serviço ao povo de Deus”. O bispo destaca sua experiência missionária na Amazônia, especialmente sua participação no Sínodo para a Amazônia, reconhecendo a presença na prelazia das “comunidades vivas” das que fala a Querida Amazônia. Mesmo sabendo da dificuldade de “largar tudo e ir para um lugar novo”, Dom Fernando reconhece que “é preciso ter coragem e desprendimento”. Ele diz levar no coração “as recordações da festa de Santa Teresa”, afirmando que “no coração não há distância, só profundidade de amar o que recebemos de Deus”. Finalmente pede que o próximo bispo seja tão bem acolhido como ele foi. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1  

Em sua defesa dos yanomami, Dom Mário Antônio recebe o apoio da Presidência da CNBB

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta a Dom Mário Antônio da Silva, bispo de Roraima, onde mostra seu apoio diante do seu posicionamento “em favor de uma parcela do povo de Deus que lhe foi confiado”. A carta, assinada por Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Dom Jaime Spengler e Dom Joel Portella Amado, faz referência à carta que Dom Mário escreveu no dia 2 de junho último, dirigida à Igreja e ao povo de Roraima, onde expressou “sua solidariedade ao povo Yanomami da região do rio Uraricoera, vitimado pelo garimpo ilegal e pela inércia de quem deveria exercer a vigilância sobre as terras que são da União e de usufruto destes povos”. Diante do sofrimento do “coração solidário do pastor ao contemplar a dor presente em seu rebanho, atingindo pessoas e desrespeitando a casa comum”, a presidência da CNBB expressa “nossa fraterna expressão de unidade”, da parte daqueles com quem Dom Mário Antônio, “compartilha a missão na presidência da CNBB”. Os assinantes da carta mostram o desejo “de que suas palavras, já escutadas pelo Deus da Vida, sejam ouvidas pelos corações que trabalham por um mundo de paz e respeito ao ser humano e à casa comum, particularmente por todos aqueles que têm responsabilidades na edificação da sociedade justa e solidária”. Eis a Carta: P. 0207/21   Brasília, 08 de junho de 2021 Exmo Sr. Mário Antônio da Silva, Bispo Diocesano de Roraima   Ref: Unidade na missão   Prezado D. Mário, irmão e amigo,    Em 2 de junho último, o senhor se manifestou publicamente em favor de uma parcela do povo de Deus que lhe foi confiado. Seu coração de pastor o levou a expressar sua solidariedade ao povo Yanomami da região do rio Uraricoera, vitimado pelo garimpo ilegal e pela inércia de quem deveria exercer a vigilância sobre as terras que são da União e de usufruto destes povos. Sabemos, caro irmão, o quanto sofre o coração solidário do pastor ao contemplar a dor presente em seu rebanho, atingindo pessoas e desrespeitando a casa comum. Como, pois, prezado irmão, pode o pastor se calar, se, diante de seus olhos, o que se vê é destruição e morte? Afinal, se nos calarmos, as pedras clamarão! (Lc 19,40) Receba, pois, nossa fraterna expressão de unidade. Nós, seus irmãos bispos, com quem o senhor compartilha a missão na presidência da CNBB, manifestamos nossa união e nossa solidariedade, no desejo de que suas palavras, já escutadas pelo Deus da Vida, sejam ouvidas pelos corações que trabalham por um mundo de paz e respeito ao ser humano e à casa comum, particularmente por todos aqueles que têm responsabilidades na edificação da sociedade justa e solidária. Como nosso abraço e nossas orações.   Walmor Oliveira de Azevedo Arcebispo de Belo Horizonte, MG Presidente   Jaime Spengler Arcebispo de Porto Alegre, RS 1º Vice-Presidente   Joel Portella Amado Bispo auxiliar do Rio de Janeiro, RJ Secretário-Geral Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Papa Francisco nomeou Dom Fernando Barbosa bispo de Palmares (PE)

Dom Fernando Barbosa dos Santos, atual bispo da Prelazia de Tefé, foi nomeado nesta quarta-feira, 9 de junho, novo bispo da Diocese de Palmares (PE). Dom Fernando, nascido em Sertânia (PE), no dia 5 de março de 1967, foi nomeado bispo da Prelazia de Tefé em 14 de maio de 2014, sendo ordenado em 28 de agosto e tomando posse em 21 de setembro de 2014. O novo bispo da Diocese de Palmares foi ordenado padre em 20 de janeiro de 1996 e na congregação Lazarista foi superior provincial da Provincia de Fortaleza de 2003 a 2009, sendo ecônomo da mesma província de 2009 a 2014. No Regional Norte 1 da CNBB, Dom Fernando foi Secretário Regional no quadriênio 2015-2019 e tem sido bispo referencial para os ministros ordenados, a Vida Religiosa e para o ecumenismo. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

“A nossa solidariedade, a nossa doação, promove vida”, afirma Dom Mário na apresentação da Campanha “É Tempo de Cuidar”

A segunda etapa da Ação Solidária Emergencial “É Tempo de Cuidar”, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Caritas Brasileira, Conferência dos Religiosos do Brasil, Movimento de Educação de Base e a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil, que faz parte da Semana Nacional de Mobilização, que acontece de 8 a 12 de junho, era iniciada nesta terça-feira com uma celebração eucarística, presidida por Dom Joel Portella Amado, na Casa Bom Samaritano, em Brasília (DF). Ao longo da semana serão realizadas ações solidárias nas dioceses, organismos e pastorais da Igreja no Brasil. Uma das coordenadoras da Casa Bom Samaritano, que acolhe migrantes, a irmã Rosita Milesi, diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, destacava a importância desta ação solidária, num momento em que mais da metade da população brasileira encontra-se em situação de insegurança alimentar e nutricional. A situação é tão grave que, segundo dados do Grupo de Pesquisa Alimento para a Justiça da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, mais de 125 milhões de brasileiros não estão se alimentando como deveriam. Segundo o secretário geral da CNBB, a campanha tem como foco o combate à fome, uma realidade cada vez mais presente no Brasil, afirmando que “quando um filho de Deus sofre, o Senhor está sofrendo nesta pessoa”. Dom Joel fazia um chamado a assumir uma atitude de conversão como caminho para fazer a solidariedade acontecer nestes tempos de pandemia. Segundo o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, se faz necessário superar o pecado (egoísmo), o cansaço e a descrença. Para Dom Joel Portella, a caridade é um modo de adorar a Deus, fazendo um chamado aos católicos a manterem-se firmes em seu compromisso de fé que precisa se traduzir em solidariedade e partilha. Estamos diante de uma ação que será um modo de construção de uma rede de solidariedade, que permita, segundo Dom Joel, transformar o “eu” em “nós” e compartilhar as fragilidades e um pouco do que cada um tem, e assim enfrentar as sequelas da pandemia. A Campanha “É Tempo de Cuidar”, tem sido apresentada numa live, onde o presidente da Caritas Brasileira fazia memória da primeira etapa da campanha, que Dom Mário Antônio da Silva definia como “uma pagina viva do Evangelho”. No momento atual em que “o tempo da pandemia continua, a fome se agrava, as necessidades se ampliam”, o bispo de Roraima fazia um chamado a continuar participando da campanha. Não podemos esquecer, segundo o segundo vice-presidente da CNBB que “a fome dói, a fome mata. Por isso a nossa solidariedade, a nossa doação, promove vida”. O bispo convidava a procurar os pontos de arrecadação, espalhado por todo o Brasil. A live, conduzida pelo coordenador nacional da Pastoral da Comunicação, Marcus Tulius, foi apresentando diferentes realidades presentes no Brasil neste tempo de pandemia e suas consequências. Com suas músicas, surgidas a partir da realidade e da vida do povo sofrido, o cantor Zé Vicente foi ajudando os participantes a descobrir a mística e o sentido da partilha, lembrando que “o pouco com Deus é muito, o muito sem Deus, é nada”. O encontro virtual tem mostrado o papel da agricultura familiar no tempo da pandemia, ajudando muitas famílias a se sustentar e partilhar com quem mais precisa. Uma agricultura sustentada, como lembrava Marcos Tulius, “nos princípios da agroecologia, pensando no cuidado da casa comum, na ecologia integral, como nos pede o Papa Francisco”. Isso foi mostrado no trabalho desenvolvido pela Pastoral da Terra da diocese de Ipameri (GO), onde os agricultores doam 8 toneladas de verduras e legumes por mês. O Brasil aos poucos foi perdendo políticas públicas de segurança alimentar, como mostrava Carlos Eduardo Leite. O Coordenador Geral do Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais refletia sobre o fato do Brasil ter voltado ao mapa da fome, do qual tinha saído em 2004, consequência da degradação das políticas pública, direitos e oportunidades. Ele fazia um chamado a se mobilizar para “garantir as políticas públicas, porque o alimento é um direito humano, de todos e todas”. A realidade dos migrantes e o cuidado que deles fazem diferentes organizações eclesiais tem sido outro dos destaques da apresentação da campanha, ajudando a mudar a mentalidade e a conquista de direitos. Essa ação emergencial, que iniciou em 2020, teve “uma resposta muito positiva”, segundo o padre Patriky Samuel Batista. O Secretário Executivo de Campanhas da CNBB lembrava que foram destinados mais de 4 milhões de reais para essa ação solidária emergencial, além de 5 milhões de toneladas de alimentos. Na Semana do Coração de Jesus, o padre Patriky destacava a importância de “colocar o coração para fora”, de que nosso coração seja “disponível, aberto, solidário, fazendo a nossa parte”. Wagner Cesário destacava a importância da campanha, que “mostra que a Igreja está mobilizada, a Igreja está engajada num processo que marca a nossa história”. Segundo o Assessor Nacional da Caritas Brasileira, estamos nos colocando “como protagonistas de uma ação que beneficia àqueles que são preferidos por Jesus”. São muitas as ações em favor daqueles que passam por momentos de dificuldade, como acontece na diocese de Santo Ângelo (RS), onde foi colocada em prática a “prateleira solidária”, colocada na rua, onde quem precisa pega e quem tinha condições, coloca. “Isso gerou uma solidariedade muito forte na nossa comunidade”, segundo o padre Marcos Bialozor, que partilhava experiências de arrecadação e doação de cestas básicas ou agasalhos. A irmã Cleusa Alves da Silva, explicava o sentido do Dia de Cuidar, que acontecerá no próximo sábado, 12 de junho, em que a Igreja do Brasil é convidada a organizar uma grande coleta de alimentos em nível local, que será distribuído também em nível local às famílias que estão passando maior necessidade. A vice-presidente da Caritas Brasileira animava a organizar esse grande dia de mobilização, lembrando que a campanha não termina no dia 12, “deve se estender durante o ano, principalmente neste período em que perdura a pandemia e que a fome está cada vez mais agravada”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1,…
Leia mais