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Dia: 20 de fevereiro de 2022

70 anos de Arquidiocese em Manaus: “motivo de louvor e ação de graças”, segundo Dom Leonardo

No dia 27 de abril de 1892 o Papa Leão XIII erigiu a Diocese do Amazonas. Desmembrada do território da então Diocese de Belém do Pará. Em 16 de fevereiro de 1952, o Papa Pio XII elevou-a a Arquidiocese, passando a ser denominada Arquidiocese de Manaus. Neste domingo, 20 de fevereiro de 2022, na Eucaristia celebrada na Catedral Metropolitana, presidida por Dom Leonardo Steiner, 7º arcebispo de Manaus, foi comemorado o 70 aniversário da Arquidiocese. No início da celebração foi acolhido o brasão da Arquidiocese de Manaus, “um momento solene onde nós agradecemos a Deus por esta Igreja de Manaus, cuja vida é missão”, segundo lembrou o padre Hudson Ribeiro, pároco da Catedral Imaculada Conceição de Manaus. Dom Leonardo iniciou a celebração afirmando que “agradecemos a Deus, rendemos graças, pelos 70 anos da nossa Arquidiocese”. O arcebispo de lembrou “quantos homens e mulheres, quantos filhos e filhas de Deus construíram a nossa Arquidiocese, quantas pessoas nestes 70 anos se santificaram na nossa Arquidiocese, quantos missionários e missionárias nestes 70 anos para que a nossa Igreja fosse uma Igreja em missão, em saída, quantas pessoas que ajudaram a fundar e animar as nossas comunidades”. “Queremos louvar e bendizer a Deus por tudo o que foi possível realizar para que nossa Arquidiocese pudesse se tornar sinal do Reino de Deus”, insistiu o arcebispo. Olhando ao futuro, Dom Leonardo pediu também “a graça de continuarmos sempre o nosso caminho, continuarmos o caminho como Arquidiocese para que Deus seja sempre louvado e bendito, e seja visibilizado o Reino de Deus”. Na homilia, Dom Leonardo insistiu em que “ao celebrarmos 70 anos de Arquidiocese, quantas pessoas participando intensamente da vida do Evangelho, tentando ser presença de Jesus, foram transbordantes”. O arcebispo disse que “se formos olhar a vidas das nossas comunidades, a vida da nossa Igreja, veremos quantos padres generosamente foram transbordantes, quantas religiosas, religiosos, foram transbordantes, quantas pessoas das nossas comunidades, ministros da Palavra, ministros da Eucaristia, lideranças, pessoas das nossas pastorais foram transbordantes”. Diante disso, o arcebispo se perguntou: “Não é motivo de louvor e ação de graças? Não é momento de agradecer e pedir que sejamos perseverantes no transbordar, que sejamos transbordantes no amar, que continuemos a testemunhar a Jesus e o seu Reino?”. Ele prosseguiu no seu questionamento dizendo: “quantas pessoas profundamente inseridas na sociedade, nos meios de comunicação, na política, foram testemunhas do Evangelho?”, insistindo que “hoje temos medo da política, caluniamos a política”. Por isso, o arcebispo fez um chamado a vê-la como “lugar do nosso testemunho para o bem comum, como lugar da caridade”, lembrando as palavras de São Paulo VI. Isso é algo “tão difícil de compreender nu momento político que nós vivemos”. Por isso, fez um chamado a que “continuemos a gostar da nossa Igreja, a participar ativamente da nossa Igreja, participarmos das nossas pastorais, participarmos de todos os momentos celebrativos quando possível, e assim sermos a presença do transbordamento de Deus”. Finalmente, o arcebispo afirmou que “a nossa Assembleia Sinodal Arquidiocesana há de nos ajudar a sermos uma presença ainda mais missionária, consoladora, transbordante”. Os 70 anos de caminhada, que o Dom Leonardo Steiner definiu como extraordinária, o levou a lembrar novamente de “quantas pessoas em nossas comunidades dando vida às vidas, quantos irmãos e irmãs procurando viver o Evangelho de Jesus, quantas lideranças nossas construindo comunidades, quanta entrega, quanta doação, quanto cuidado. Mas apesar dos 70, quanto caminho a ser feito na sociedade em que nós vivemos”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Edinei Lima de Souza é ordenado presbítero na Diocese de Coari

Na noite deste sábado, 19 de fevereiro, a Diocese de Coari ganho mais um padre. Em uma celebração presidida por Dom Marcos Piatek, realizada na cidade de Anori, o diácono Edinei Lima de Souza foi ordenado presbítero, contando com a presença do bispo emérito Dom Gutemberg Freire, e de um bom número de padres da Diocese de Coari e de outras dioceses. Na homilia, Dom Marcos começou agradecendo os presentes numa noite que o bispo diocesano definiu como especial. Ele destacou a importância do Simpósio Sacerdotal realizado de 17 a 19 de fevereiro no Vaticano, promovido pela Congregação para os Bispos para discutir pontos importantes da vocação e missão do sacerdote. Dom Piatek lembrou a presença do Papa Francisco na abertura do encontro, onde o Pontífice através de 25 pontos fez um convite a eles para que se abram à cultura da proximidade. O bispo diocesano de Coari insistiu em três marcas características de um presbítero. A primeira ser rei, “a pessoa que governa, a pessoa que administra, a pessoa que faz o discernimento, que guia”, insistindo, seguindo as palavras do Evangelho, na necessidade de amar e de dar a vida, de entender o ser presbítero como ser homens da fraternidade, da sinodalidade, deixando de lado o individualismo e o subjetivismo. Em segundo lugar ser sacerdote, entrar no caminho da santidade desde o seguimento de Jesus. O bispo insistiu na “primazia de Deus em nossa vida presbiteral”. Em terceiro lugar falo da profecia na vida do presbítero, que deve ser vivida na evangelização, no anúncio. Lembrava nesse ponto as palavras do profeta Isaias que falam do envio e as condições desse envio para evangelizar. Finalmente, Dom Marcos Piatek agradecia a família do novo presbítero, por oferecer “seu filho a Deus e à Igreja de Coari”. Nesse momento, o bispo invitou ao diácono Edinei a ter Maria como companheira no seguimento de Jesus. No final da celebração, o novo presbítero após agradecer aos presentes na celebração e aqueles que o acompanhavam pelas redes sociais, agradecia pelo chamado de Deus e pela sua história vocacional vivida nos últimos anos em diferentes lugares e junto com muitas pessoas. O padre Edinei agradeceu a sua família, ao bispo diocesano, ao clero da Diocese de Coari e ao Seminário São José de Manaus, representado pelo seu reitor, o padre Zenildo Lima, onde se formou ao longo de 7 anos, dentro outras pessoas e instituições que foi citando nas suas palavras.   Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1