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Dia: 24 de novembro de 2022

PJ a caminho do II Encontro de Espiritualidade Libertadora Amazônica em Parintins

A Pastoral da Juventude Regional Norte1 se reúne em Parintins de 25 a 27 de novembro de 2022 para realizar o II Encontro de Espiritualidade Libertadora Amazônica. Um grande puxirum com juventudes que chegam de longe para participar da Festa do bem viver. Boa parte dos participantes viajaram desde Manaus de barco, um momento que quer ser oportunidade já a partir da viagem, para “poder viver essa experiência de espiritualidade, começar a pedir permissão dos seres da floresta para que a gente possa encarnar essa nossa espiritualidade amazônica”, segundo Raely Cardoso, Secretária da PJ Regional Norte1. Em relação com a temática do encontro, o Padre José Roberto da Silva Araújo afirmou que “falar de espiritualidade libertadora da Amazônia é a gente poder perceber a maneira que nosso povo daqui vive e busca resistir”. Segundo o assessor da Pastoral da Juventude Regional Norte1, “é isso que nós com certeza vamos partilhar, como é que a gente vê, como é que a gente pode fortalecer mais ainda, de maneira mais específica a juventude amazônica”. Segundo o religioso da Congregação dos Oblatos de Maria Imaculada, “o Encontro Regional Norte1 vai nos ajudar e a gente vai poder partilhar toda essa riqueza que contêm essa nossa região. A juventude vai caminhar junto em busca desse Reino que a gente chama de utopia e também de civilização do amor”. Em representação da Assessoria Nacional e do Conselho Nacional da Pastoral da Juventude, chegou desde Minas Gerais (Regional Leste2), a jovem Jociara mostrou sua alegria por poder participar deste encontro da Pastoral da Juventude Regional Norte1. Ela destaca a importância da mística amazônica. Segundo a jovem, “na viagem a gente começa experimentar a espiritualidade deste chão sagrado, desse rio, desse povo dessa região”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Será que Deus está me chamando a que?

Você já se perguntou alguma vez qual é o chamado de Deus para sua vida? A pergunta por Deus está presente em boa parte da humanidade, provavelmente também em você, mesmo que “escondida”. Que Ele chama é claro, que a gente escuta, nem tanto. É por isso que é bom parar e se perguntar pela sua vocação, pelo seu chamado. Sempre temos essa oportunidade, mas para quem é católico, católica, especialmente para quem está vivendo sua juventude, que é um tempo em que as pessoas tentam responder ao chamado de Deus, a Igreja católica do Brasil nos fez a proposta do III Ano Vocacional, que tem como tema “Vocação, Graça e Missão”, iniciado no último domingo, 20 de novembro de 2022 e que será encerrado em 26 de novembro de 2023, depois de um ano de muitas atividades, sobretudo nas bases. Diante do chamado de Deus, especialmente quando a pessoa é jovem, as reações são diversas, o medo toma conta e muitas vezes dificulta a resposta. Na medida em que essa resposta nasce da fé, da confiança em Deus que chama para nos ajudar a encontrar o caminho da felicidade, a pessoa vai superando os medos e deixa de lado tudo aquilo que dificulta sua resposta. Uma escolha que na medida em que é acompanhada se torna mais fácil. Daí a importância de a Igreja acompanhar os processos vocacionais e ajudar, sobretudo aos jovens, a superar os medos e poder realizar a escolha certa. O acompanhamento se torna um elemento decisivo, pois faz com que as escolhas sejam definidas por um sentimento de confiança e não de temor diante daquilo que é desconhecido. Na região amazônica, diante da grande diversidade cultural, esse acompanhamento se torna ainda mais necessário. Pensando nas vocações indígenas, cada vez mais numerosas, nas vocações que surgem nas comunidades ribeirinhas ou nas comunidades da periferia das cidades, a Igreja deve procurar estratégias que ajudem a definir esse chamado e orientar aos jovens diante daquilo que eles vão percebendo que Deus está querendo deles. Para muitos jovens entrar em um processo vocacional representa grandes mudanças em sua vida, sair para espaços e dinâmicas desconhecidas, que muitas vezes dificultam em grande medida que esse caminho possa tomar o rumo certo. O medo diante do desconhecido fala mais alto do que o chamado de Deus. São muitas as vocações que a Igreja perde por falta desse acompanhamento, por falta de uma presença próxima que tende a mão quando as incertezas tomam conta da vida daqueles que estão definindo seu caminho vocacional. Todos sabemos da importância de se sentir acompanhado em alguns momentos da nossa vida, sobretudo quando a gente ainda não tinha a segurança que os anos e a experiência vão nos aportando. Diante da pergunta que o jovem hoje se faz: Será que Deus está me chamando a que? ajudemos a responder e sustentar essa resposta para que essa graça possa ser cultivada e a missão da Igreja possa se enriquecer com novos operários e operárias. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar