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Dia: 26 de março de 2023

Marcos Almeida: Mais um diácono permanente na diocese de Borba

Por imposição das mãos e prece consecratória de Dom Zenildo Luiz, Marcos de Almeida Lemos foi ordenado Diácono Permanente à serviço de Deus e da Igreja. A celebração aconteceu no Distrito de Canumã, município de Borba-AM, na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário. A palavra iluminadora escolhida por Marcos foi a passagem do Evangelho de Lucas, 1, 38: “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra”. Seguindo o exemplo de Nossa Senhora, Rainha das Vocações, Marcos escolheu dizer Sim ao chamado do Senhor.Maria Santíssima é o maior exemplo de disponibilidade ao projeto salvífico de Deus. Ela que foi a escolhida do Espírito Santo para gerar Jesus, o Filho de Deus. “O Diácono é o discípulo do serviço, da caridade e do amor”, disse Dom Zenildo. O ministério ordenado é a realização de Deus na terra para que o Reino aconteça.  O evento foi marcado por fortes emoções e por intensa oração. A imagem da Virgem Santíssima veio trazida por Marcos, sua esposa e seus filhos. E a Palavra de Deus foi conduzida por sua mãe e seus irmãos. A acolhida do novo Diácono foi afetuosa e aclamada por todos os paroquianos presentes. Dom Zenildo, Bispo Diocesano, expressou imensa alegria por este novo filho que deu seu Sim para Deus e para a igreja de Borba. A Diocese de Borba acolhe em festa e oração o serviço Diaconal de Marcos Almeida. Que Seja feita a Tua vontade, Senhor! Pascom Diocese de Borba

38ª Assembleia do COMINA aborda preparação do V Congresso Missionário Nacional em Manaus

A sede das Pontifícias Obras Missionárias em Brasília acolheu de 24 a 26 de março de 2023 a 38ª Assembleia do Conselho Missionário Nacional (COMINA), com a presença de representantes de todos os Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Nosso Regional Norte1 foi representado por Dom José Altevir da Silva, Bispo da Prelazia de Tefé e o Padre Gutemberg Pinto, da Arquidiocese de Manaus. Durante a Assembleia foi apresentada a dinâmica e o espaço do V Congresso Missionário Nacional, que será realizado na Arquidiocese de Manaus, de 10 a 15 de novembro, que foi lançado na última sexta-feira, primeiro dia da Assembleia do COMINA. Em preparação ao Congresso será iniciado na segunda-feira, 27 de março um Seminário. Foi avaliado durante a Assembleia do COMINA o Programa Missionário Nacional, deixando claro o que não foi possível realizar, mas também o que foi realizado, sendo apontado alguns sonhos e perspectivas com relação ao Programa Missionário Nacional. As prioridades assumidas pela 38ª Assembleia Nacional do COMINA são a produção e revisão dos subsídios e materiais para capacitação de lideranças e Conselhos, buscando prestar atenção para que sejam adequados aos contextos e realidades e que seja viável sua reprodução e distribuição inclusive por meios digitais. Uma segunda prioridade é insistir na temática da missão para uma Assembleia Geral da CNBB e sugerir a continuidade dos Grupos de Trabalho para a próxima executiva do COMINA. Junto com isso, foi visto como prioridade recuperar e fortalecer o projeto das Igrejas Irmãs como aquele que motiva, inspira e impulsiona a ação missionária. Mais uma prioridade é a implantação e fortalecimento dos Conselhos Missionários em todas as instâncias, e junto com isso ampliar a socialização do conteúdo do Projeto Missionário Nacional especialmente junto às bases. Entre as prioridades está a definição de equipes de assessores nos regionais e a atenção prioritária para a sustentabilidade com a criação de uma equipe de reflexão que aponte caminhos. Finalmente, a Assembleia do COMINA determinou como prioridade ampliar o diálogo e a presença junto as pastorais sociais evidenciando o compromisso missionário enquanto profético-social. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Encontro com a Pastoral Indigenista dá início ao trabalho de Dom Evaristo Spengler na Diocese de Roraima

Um dia depois do início de sua missão como Bispo de Roraima, Dom Evaristo Spengler, junto com alguns bispos do Regional Norte1 e outras pessoas que participaram da celebração de acolhida ao novo bispo, se encontraram com a Pastoral Indigenista de Roraima, o que pode ser entendido como o desejo de Dom Evaristo de continuar incentivando uma das prioridades diocesanas nas últimas décadas, uma dinâmica assumida com grande determinação pelos últimos bispos. A Pastoral Indigenista na Diocese de Roraima sempre teve que remar contra uma sociedade local anti indígena, um apoio aos povos indígenas que levou a Diocese a pagar um alto preço, até o ponto de episódios em que a Diocese, pelo seu apoio aos povos indígenas foi definida como nociva à sociedade de Roraima. A Pastoral Indigenista apresentou as linhas prioritárias que está desenvolvendo, insistindo na defesa do território como prioridade. A Pastoral busca não ser protagonistas e sim acompanhantes, acompanhando o Movimento Indígena que nasceu a partir da Igreja católica. Desde a Pastoral Indigenista da Diocese de Roraima é destacada a importância das mulheres no movimento indígena, pois elas permanecem na luta até o final. Outras prioridades assumidas é o resgate cultural, vivenciar a espiritualidade, enfrentar o desmonte dos direitos, a invasão de garimpeiros ou o agronegócio. Para a Pastoral Indigenista da Diocese de Roraima é importante o tema da representatividade indígena e o diálogo inter-religioso e intercultural. Do mesmo modo, se busca combater o racismo estrutural, buscando o fortalecimento da língua indígena, e abordar a questão da saúde mental nas comunidades. Na Pastoral Indigenistas da Diocese de Roraima existem testemunhos de vida que mostram o grande compromisso de muitos missionários e missionárias com as causas indígenas. Um desse testemunhos foi dado pela Ir. Mary Agnes Njeri Mwangi, religiosa da Consolata, que vive na Missão Catrimani desde o ano 2000, pudendo ser considerada um exemplo do que significa a missão no meio aos povos indígenas, numa experiência missionária que é determinada pela presença em meio do povo, gratuitamente, sem esperar resultados. Escutar suas vivências ao longo de mais de duas décadas é uma verdadeira aula de missionariedade em meio ao povo Yanomami, historicamente perseguidos no Estado de Roraima, como foi mostrado mais uma vez diante da grave crise que estão vivendo nos últimos anos. Do trabalho da Pastoral Indigenista e da Igreja de Roraima, os próprios indígenas destacam que o grande passo dado é ter feito com que os indígenas em Roraima, depois de séculos de atitudes contrárias, sejam considerados hoje como sujeitos da sociedade de Roraima, conseguir que eles fossem vistos como gente. A reflexão feita durante o encontro com a Pastoral Indigenista da Diocese de Roraima ajudou a entender que essa problemática não se resolve de um dia para outro, destacando que a paciência, sabedoria e coragem dos missionários e das lideranças ao longo de tantos anos deram os frutos que estão sendo recolhidos hoje. Um trabalho pelo qual Dom Evaristo Spengler agradeceu a todos os missionários e missionárias que dedicam sua vida ao trabalho missionário com os povos indígenas e àqueles que tem realizado essa missão ao longo da caminhada da Diocese de Roraima.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Leonardo: “Não nos escondamos e não morramos nas dificuldades e tensões”

Lembrando as palavras em que Jesus chama Lázaro para fora do túmulo, Dom Leonardo Steiner refletiu na homilia do 5º Domingo da Quaresma sobre o fato de “sair do reino dos mortos. Reino dos mortos-vivos, vivos-mortos”. O cardeal apresentou o “Senhor visível aos nossos olhos, falando conosco. Os olhos que veem a presença do Senhor e os ouvidos que ouvem a voz do Senhor. A voz do Senhor que nos arranca do reino dos mortos. Ele nos deseja vivos, não mortos, nem mortos-vivos; vivos, aqueles que caminham ao encontro do Reino da Ressurreição”. “Morri! Perdi as esperanças! Nada mais tinha sentido, tudo virado sem-sentido, vida sem sentido. Sumiram os labores, as cores, os sabores. Perdi a companhia, busquei a terapia, de mim me esquecia, sempre mais, eu desaparecia”, disse o Arcebispo de Manaus, se introjetando na figura de Lázaro.  “Me perdi, morri. Meu mundo virou um túmulo e me deixei envolver completamente pela desesperança. Atei minhas mãos e meus pés; deixei de andar, caminhar. Cobri os meus olhos nada mais via e nem descobria. Nada mais via, não mais me mexia, não mais vivia. Meu mundo era um túmulo, escuridão! Não suportava a luz, não desejava companhia, sozinho vivia. Perdi cores, perdi sabores, perdi caminhos. Não mais convivia”, refletiu Dom Leonardo em torno daquele que morre. Nas suas palavras, o cardeal foi explicitando aquele que poderia ser o pensamento de que, está no túmulo: “assim, anunciaram a minha morte. No túmulo em que vivia, não mais vivia e putrefação me fazia. Os dias, todos os dias, os dias que somados não eram mais que 4. Pois 4 era apenas o dia em que me perdera em minha humanidade e não mais ansiava, esperava, buscava, sonhava na minha fragilidade. Quatro dias apenas diziam do meu tempo, da minha finitude, de estar apenas dentro de mim e em torno de mim. Me enterrei em mim mesmo, na fraqueza de mim mesmo, no desanimo de mim mesmo”. É o pensamento de Lázaro que diz: “e ali jazia para desespero e desconsolo de minhas irmãs Marta e Maria. Tanto desgosto que o esforço não compensava. A elas restou o consolo, o socorro, daquele da nossa humanidade fizera sua morada, tenda, casa. Aquele que a humanidade e fragilidade fizera caminho, vida nova. Sim Ele somente Ele poderia tirar-me do reino dos mortos-vivos”. Pensamentos que segundo Dom Leonardo dizem: “e de dentro da minha escuridão, da minha exaustão, sem percepção, nem percebi que havia retirado a pedra do meu túmulo. Como e nada via e nem percebia, não a luz de sua presença, o inefável desejo de trazer-me novamente à vida”. Diante disso, o Cardeal Steiner chamou a enxergar a “Luz na finitude de um mundo fechado sobre si mesmo, mas possibilidade de um novo tempo e de um novo espaço em que me moveria. Envolto em meu mundo, dentro de meu mundo, na escuridão e obscuridade de meu mundo ouvi o grito, a voz forte: ‘Lázaro, vem para fora!’ E sua voz era tão forte, tão suave, tão cheia de vida, tão cheia de convite, tão cheia de amor, que me conduziu para fora do meu túmulo. A voz de meu Senhor e Deus me conduziu para fora do reino dos morto-vivos. E eu o quase morto sai com as mãos e os pés atados. Eu todo coberto com os lençóis mortuários não via pois o lençol também meu rosto cobria. Não sei como andei, mas a voz de meu Senhor e Deus era tão penetrante que perpassou todo o meu ser e os membros de meu corpo atados puseram-se em movimento”. Diante do chamado de Jesus a desatai-o, Dom Leonardo imagina Lázaro que “desatados os lençóis, livre caminhei entre os vivos! Quando ressoou aos meus ouvidos a voz do Senhor da Vida voltei à vida, e não mais desejei o reino dos morto-vivos. Quando ressoou aos meus ouvidos a voz da Vida, abandonei a morte. Só mais desejava a vida, o reino dos vivos, a Vida, a Vida das Vidas. E, assim, livre não mais temi os tropeços, os dissabores, os fracassos, as perdas, as mortes. A sua voz me acompanha sempre dizendo e insistindo: sai para fora! Lázaro vem para fora! E eu ouvindo e obedecendo e caminhando e esperando, não mais voltei ao túmulo. A Ele ouvindo, nada mais de escuridão, nada mais medo, nem mesmo de vergonha, pois Ele me anima e convida vem para fora”.   Citando as palavras do Papa Francisco no Angelus de 05 de abril de 2014, Dom Leonardo lembrou que “Cristo não se conforma com os sepulcros que nós construímos com as nossas escolhas de mal e de morte, com os nossos erros, com os nossos pecados. Ele não se resigna a isto! Ele nos convida, quase nos ordena, que saiamos do túmulo no qual os nossos pecados nos fizeram cair. Chama-nos insistentemente a sair da escuridão da prisão na qual nos fechamos, contentando-nos com uma vida falsa, egoísta, medíocre. «Sai!», nos diz, «Sai!”. É um convite à verdadeira liberdade, a deixar-nos alcançar por estas palavras de Jesus que hoje repete a cada um de nós. Um convite a deixar-nos libertar das «faixas», das faixas do orgulho. Porque o orgulho torna-nos escravos, escravos de nós mesmos, escravos de tantos ídolos, de tantas coisas. A nossa ressurreição começa por aqui: quando decidimos obedecer a este mandamento de Jesus saindo para a luz, para a vida; quando caem do nosso rosto as máscaras (…) e não encontramos a coragem do nosso rosto original, criado à imagem e semelhança de Deus”. São promessas presentes na primeira e segunda leituras, afirmando que “talvez, por isso Santo Agostinho vê na ressurreição de Lázaro uma figura do sacramento da Penitência”, citando o texto do Sermão 139 sobre o Evangelho de São João: “Como Lázaro do túmulo, tu sais quando te confessas. Pois, que quer dizer sair senão manifestar-se como vindo de um lugar oculto? Mas para que te confesses, Deus com voz forte, te chama com uma graça extraordinária. E assim como…
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Dom Evaristo Spengler inicia sua missão reafirmando o compromisso da Igreja de Roraima com os indígenas e migrantes

Ser acolhido pelos que não contam é um sinal de Deus, que faz opção por aqueles que a sociedade descarta. Os povos indígenas e os migrantes venezuelanos, vítimas de preconceito na sociedade roraimense, foram os protagonistas da acolhida ao novo Bispo da Diocese de Roraima na frente da Catedral Cristo Redentor. Com a presença dos Bispos do Regional Norte1 e de outros prelados chegados de diferentes cantos do Brasil e da Venezuela, dentre eles seus dois predecessores, Dom Mário Antônio da Silva e Dom Roque Paloschi, presbíteros, Vida Religiosa e representantes da paróquias e comunidades, tomou posse, pelas mãos do Cardeal Leonardo Steiner, Arcebispo Metropolita de Manaus, da Igreja que o Papa Francisco lhe confiou a Dom Evaristo Spengler, que mostrou em suas palavras e seu sorriso no rosto a alegria deste momento. Os povos indígenas e os migrantes são protagonistas na Igreja de Roraima, algo que mais uma vez se fez presente na liturgia, com a proclamação das leituras em espanhol e na língua indígena macuxi, assim como alguns dos cantos e momentos marcantes da celebração. Uma liturgia cheia de símbolos, com rosto amazônico, na Solenidade da Anunciação do Senhor e no dia em que a Igreja de Roraima inicia a preparação para os 300 anos de evangelização em 2025. Desde o Mistério da Anunciação, Dom Evaristo destacou como Deus enviou seu anjo a uma região desprezada, para assim encarnar a um Messias que quis ser parte do povo pobre e que revelou que “o Reino de Deus está presente especialmente lá onde todas as pessoas podem circular”. Isso pela figura de Maria, que supera seus medos para assumir o plano de Deus, pois acima de tudo “ela carrega no coração a certeza de que Deus caminha com ela e com o povo pobre”, insistindo Dom Evaristo em superar os medos, pois “o excesso de medo nos paralisa”, lembrando alguns medos “que nos fazem muito mal”, e junto com isso “nos impede caminhar e construir um futuro coerente e mais autêntico com o Evangelho”. Daí, o novo Bispo da Diocese de Roraima fez ver a urgência de “construir uma Igreja da esperança e da confiança em Deus”, lembrando do 3º Ano Vocacional que a Igreja do Brasil está celebrando, insistindo em que “todos somos chamados a ser Povo de Deus a caminho e a fortalecer nossas Comunidades Eclesiais de Base”, e fazendo um chamado a todos a assumir a sua vocação na Comunhão e na Missão, “sem medo de caminhar juntos e de construir comunidades servidoras, a exemplo de Maria”. É a exemplo de Maria, que “esta Igreja particular ouve o chamado de Deus pelo clamor do povo”, algo que foi assumido pelos missionários que ao longo de 300 anos “chegavam com muito sacrifício de deslocamentos, de comunicação, de recursos e aqui deixaram-se consumir no testemunho do evangelho vivo”, insistiu Dom Evaristo Spengler. Uma Igreja que “nunca deixou-se pautar por aplausos os críticas, mas pela fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo”, inclusive até dar a vida como aconteceu com o Padre Caleri. “Uma Igreja, sem medo, como Maria”. Diante do momento atual, “a Igreja não pode silenciar diante da tragédia dos Yanomami, diante de suas terras invadidas pelo garimpo, que lhes rouba o território, a saúde, a paz, os meios de produção de alimentos, enfim a vida”, denunciou Dom Evaristo. Daí ele insistiu que “a Igreja de Roraima reafirma mais uma vez o seu compromisso com os povos indígenas na defesa de sua vida e de seus territórios”. Um compromisso que também se faz extensivo aos migrantes, destacou o Bispo, que “deseja acolhê-los e inseri-los nesta terra”, muitos deles participantes da vida das comunidades da Diocese. Refletindo sobre o Ministério do Bispo e o tríplice ministério, Dom Evaristo Spengler insistiu em que “mais importante do que o Bispo é a Igreja”, e fez uma profissão de fé, mostrando a Igreja em que ele crê: Uma Igreja fiel ao Evangelho; uma Igreja servidora do mundo e promotora da Vida, principalmente lá onde ela se encontra mais ameaçada; uma Igreja aliada e parceira dos pobres, povos indígenas, migrantes, mulheres, jovens e famintos; numa Igreja de Comunidades, da Palavra, que faz a experiência da partilha e é ensaio do Reino; uma Igreja que buscar testemunhar a sinodalidade, corresponsável desde o Batismo; uma Igreja toda ministerial; uma Igreja profética; uma Igreja responsável pela Casa Comum, que ama, cuida e defende nossa “Irmã Mãe Terra”. Numa Igreja três vezes centenária, Dom Evaristo disse se sentir “tranquilo e bastante seguro, não por causa das minhas forças, mas por causa da Igreja”, que ele definiu marcada pelo “testemunho, fidelidade e profetismo”. Um caminho que disse querer percorrer desde seu “compromisso com o Regional Norte1 em busca do fortalecimento dos laços de comunhão”, algo que também faz com a CNBB, em sua missão no Enfrentamento ao Tráfico humano e com a REPAM. No final da celebração foi momento de agradecimento ao novo Bispo, também ao administrador diocesano durante a sede vacante, o Padre Lúcio Nicoletto. Uma Igreja que com a chegada de Dom Evaristo se sente “beijada pelo Espírito de Deus”, destacando no novo Bispo seu despojamento, e sendo acolhido por todos e todas os que caminham nesta Igreja de Roraima, profética e missionária, que unidos com seu novo Bispo querem caminhar para águas mais profundas, dizendo como Maria: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em nós segundo a vossa palavra”. Uma acolhida do clero, que lhe fizeram ver que o novo Bispo não está sozinho e pode contar com os padres em seu novo ministério, também da Vida Religiosa, que disse para ele que Deus lhe conferira muitas forças de se colocar ao serviço dos mais pobres junto com os consagrados e consagradas. O novo Bispo também foi acolhido pelo prefeito da cidade lhe mostrando que é muito bem-vindo à cidade de Boa Vista, sede da Diocese de Roraima, a quem o administrador diocesano agradeceu pela ajuda nos mais de 10 meses em que desempenhou essa missão, pedindo ao novo Bispo que ajude sua…
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