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Dia: 22 de junho de 2023

Rádio Rio Mar é autorizada a chegar a mais nove municípios do Amazonas

O governo federal autorizou a Rádio Rio Mar, de Manaus, a retransmitir a programação da emissora para mais nove municípios do Amazonas. Atualmente, além de Manaus, a Rádio Rio Mar já alcança Autazes, Careiro da Várzea, Iranduba, Manacapuru e Manaquiri com a frequência FM 103,5 MHz, emitido da capital. Agora, com as novas concessões homologadas pelo Ministério das Comunicações, a ‘Rádio que Toca a Vida da Gente’ terá frequências em Boca do Acre, Carauari, Humaitá, Manacapuru, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Tabatinga e Tefé que, somadas, têm mais de meio milhão de habitantes: 517.760 pessoas, segundo o IBGE (2021). Boca do Acre: FM 92,7 MHz | canal 224 Carauari: FM 91,7 MHz | canal 219 Humaitá: FM 91,5 MHz | canal 218 Manacapuru: FM 98,1 MHz | canal 251 Novo Airão: FM 90,1 MHz | canal 211 Presidente Figueiredo: FM 92,9 MHz | canal 225 Rio Preto da Eva: FM 92,7 MHz | canal 224 Tabatinga: FM 103,7 MHz | canal 279 Tefé: FM 94,9 MHz | canal 235 Ao todo, a emissora está em processo de obtenção de concessão para retransmissão em 20 municípios do Amazonas, as nove acima já foram conquistadas. O diretor-superintendente da Rádio Rio Mar FM, Padre Charles Cunha, comemorou a conquista das concessões e afirmou que a responsabilidade aumenta. (ouça abaixo) Tocador de áudio 00:00 00:00 Use as setas para cima ou para baixo para aumentar ou diminuir o volume. Veja abaixo as autorizações publicadas no Diário Oficial da União: Boca do Acre: PORTARIA MCOM Nº 9.605, DE 26 DE MAIO DE 2023  Carauari: PORTARIA MCOM Nº 9.481, DE 18 DE MAIO DE 2023  Humaitá: PORTARIA MCOM Nº 9.617, DE 29 DE MAIO DE 2023 Manacapuru: PORTARIA MCOM Nº 9.616, DE 29 DE MAIO DE 2023  Novo Airão: PORTARIA MCOM Nº 9.618, DE 29 DE MAIO DE 2023  Presidente Figueiredo: PORTARIA MCOM Nº 9.614, DE 29 DE MAIO DE 2023 Rio Preto da Eva: PORTARIA MCOM Nº 9.611, DE 29 DE MAIO DE 2023  Tabatinga: PORTARIA MCOM Nº 9.613, DE 29 DE MAIO DE 2023  Tefé: PORTARIA MCOM Nº 9.612, DE 29 DE MAIO DE 2023 Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Dom Luis Marín: O Instrumentum Laboris “não oferece soluções, mas abre caminhos”

A pouco mais de 100 dias do início da primeira sessão da Assembleia Sinodal do Sínodo 2021-2024, foi divulgado esta semana o Instrumentum Laboris, um texto que “pretende ajudar ao discernimento, procurando sempre o bem da Igreja”, segundo dom Luis Marín de San Martín, subsecretário do Sínodo. Nesta entrevista, analisa os elementos presentes num texto que pretende “facilitar o trabalho que terá lugar na primeira sessão da Assembleia do Sínodo dos Bispos“, destacando na primeira fase “a experiência do encontro, da escuta e do discernimento”, bem como “o crescimento na corresponsabilidade” e o fato de se tratar de um processo. Um processo sinodal que “pertence a todo o povo de Deus”, e no qual “o grande desafio é renovar a Igreja“, insiste dom Marín de San Martín. Um documento com “uma conotação eminentemente prática”, e que “não oferece soluções, mas abre caminhos”, sublinha o bispo agostiniano. Além disso, afirma que “em todo este processo, a comunhão é fundamental. Da comunhão se passa à pluralidade, e não o contrário”. Uma assembleia sinodal que é dos bispos, mas onde a presença do resto do povo de Deus, vinte e cinco por cento, pelo menos a metade de mulheres, é importante “para ajudar no discernimento“, que será enriquecido pela interculturalidade que estará presente. Juntos trabalharão a partir das perguntas que aparecem no texto, utilizando o método do diálogo no Espírito, já presente no retiro de três dias antes de iniciar os trabalhos, “uma grande novidade, que talvez não tenha sido suficientemente sublinhada”. No dia 20 de junho, a Secretaria do Sínodo divulgou o Instrumentum Laboris para a primeira sessão da Assembleia Sinodal do Sínodo 2021-2024. Como definiria este documento? O Instrumentum Laboris é, como o próprio nome sugere, um documento de trabalho. Destina-se principalmente a facilitar o trabalho que terá lugar na primeira sessão da Assembleia do Sínodo dos Bispos em outubro próximo. No entanto, pode e deve também ser conhecido e, se necessário, utilizado pessoal e comunitariamente nas Igrejas locais para continuar a reflexão iniciada. O objetivo é dar um impulso ao processo e encarná-lo na vida da Igreja. O texto baseia-se em todo o material recolhido durante o processo, especialmente nos documentos da Etapa Continental, e tem como objetivo ajudar o discernimento, procurando sempre o bem da Igreja. É um Instrumento de Trabalho que, como o próprio texto afirma, marca o início da segunda fase do Sínodo, que não podemos esquecer que é um processo. Como avalia o caminho percorrido, algo que aparece no início do texto, nesta primeira fase? Na primeira fase, sublinho sobretudo a experiência: do encontro, da escuta e do discernimento. Devemos ter sempre presente o carácter experiencial de todo este caminho, que provocou entusiasmo naqueles que se juntaram e participaram nele. Ao caminharmos juntos, com Cristo e com os nossos irmãos e irmãs, a Igreja sentiu-se viva. Gostaria também de sublinhar o crescimento da corresponsabilidade, que nasce da realidade batismal e que depois se desenvolve segundo os diferentes carismas, ministérios e vocações.  Hoje existe uma consciência muito forte de que o povo de Deus, todo ele, participa de Cristo, das suas funções e, portanto, é corresponsável na Igreja. E o terceiro aspeto a ter em conta é a natureza do processo, que se desenvolve ao longo do tempo e que começou a partir de baixo (paróquias, grupos, comunidades). Não se trata de eventos pastorais desconexos. Trata-se de um processo interligado e dinâmico. E não está concluído, pois ainda está a desenvolver-se. A sinodalidade veio para ficar porque remete para a essência da Igreja, para o que a Igreja é em si mesma: é chamada a aprofundar continuamente o conhecimento experiencial de Cristo e impulsiona a evangelização (caminhar); é comunhão em Cristo com os irmãos e irmãs (juntos). A Igreja é sinodal, como se vê na Igreja primitiva, nas primeiras comunidades, no ensinamento dos Padres, na história. Um Sínodo que pertence ao povo de Deus, como afirmou o Cardeal Mario Grech, Secretário do Sínodo, quando disse que é um grande insulto pensar que o povo de Deus não tem os instrumentos para oferecer uma verdadeira contribuição ao processo sinodal. Podemos dizer que tudo o que experimentámos durante o processo de escuta apoia esta afirmação? A sinodalidade afeta toda a Igreja e tudo o que é Igreja. Exprime-se e concretiza-se de diferentes formas e a diferentes níveis (conselhos pastorais, conselhos económicos, assembleias eclesiais, sínodos, concílios, etc.). Tivemos de deixar claro, sobretudo no início, que a sinodalidade não pode ser identificada apenas com o Sínodo dos Bispos, que é uma forma de exprimir a sinodalidade própria da colegialidade episcopal, mas que não a esgota. A sinodalidade pertence a toda a Igreja e assume muitas formas. Dito isto, podemos compreender que o processo sinodal é de todo o povo de Deus. Todos podem contribuir. E os pastores devem facilitá-lo. O clericalismo é profundamente injusto e errado. É uma corrupção nociva conceber o ministério como poder, como domínio que mantém o resto do povo de Deus passivo e submisso. O ministério é um serviço que se exerce sempre no seio do povo de Deus e não fora dele. Onde o pastor acompanha e se envolve, o processo sinodal funciona e a contribuição é viva e profunda.  Esta foi uma das grandes conquistas da primeira fase. O Cardeal Hollerich, relator do Sínodo, citando o Instrumentum Laboris, diz que não se trata de ler, mas de fazer. De acordo com o que diz o documento, que insiste em que não se trata de produzir documentos, poderíamos dizer que o grande desafio é estabelecer esta dinâmica sinodal na Igreja? O grande desafio é renovar a Igreja. É um trabalho de coerência como cristãos. O Instrumentum Laboris insere-se nessa dinâmica e tem uma conotação eminentemente prática. Não é uma reflexão meramente teórica, mas nasce da experiência; não oferece soluções, mas abre caminhos. É um elemento adicional para ajudar o discernimento. Articula as prioridades que emergiram da escuta e exprime-as sob a forma de perguntas dirigidas à Assembleia Sinodal, que deverá discernir. Tem em conta dois…
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Caminhar juntos é condição necessária para ser Igreja

Na última terça-feira 20 junho, a Secretaria do Sínodo publicou o Instrumentum Laboris do Sínodo 2021-2024, que tem como temática a sinodalidade. Um lançamento que dá início à segunda fase do Sínodo, que realizará em outubro de 2023 e outubro de 2024 sua Assembleia sinodal, uma só assembleia em duas etapas. A Igreja é comunidade, comunhão, algo que aparece no nome, uma comunhão que se expressa no desejo de caminhar juntos, de ser uma Igreja sinodal. Isso faz parte da missão da Igreja, chamada a encontrar o modo de concretizar no mundo atual a mensagem do Evangelho, que tem que responder aos desafios que a realidade apresenta, um empenho muito presente no pensamento do Papa Franciso. Ele sempre olha para fora e para frente, empenhado em ajudar a encontrar caminhos para discernir a melhor escolha. E para isso temos que aprender a escutar, a escutar a todos e todas, também aqueles que nunca tiveram voz, aqueles que secularmente tiveram sua voz apagada. Só escutando podemos conhecer, e só conhecendo temos elementos para poder encontrar o caminho melhor para todos, também para os descartados, também para as vítimas. Numa sociedade polarizada, um fenômeno também presente dentro da Igreja católica, onde tem católicos e católicas que se acham melhores do que os outros, inclusive mais católicos do que o Papa, do que o bispo, somos chamados a entender que caminhar juntos precisa superar as tensões e entender que a diversidade nos enriquece, e nunca pode causar destruição. Se eu sou católico, quando olho para minha vida, quando olho para a caminhada da minha comunidade, da minha paróquia, da minha diocese, percebo sinais de uma Igreja sinodal? Estou disposto viver minha fé com aqueles que tem uma visão diferente, com aqueles que são de outra comunidade, de outra pastoral, de outro movimento? Me aproximo deles para aprender ou para criticar e destruir o que eles têm de diferente? Quando eu quero impor meu pensamento como a única verdade estou longe de uma Igreja sinodal. Quando enfrento as diferenças de forma vingativa, estou longe de uma Igreja sinodal. Quando ao escutar não vou sendo gradualmente transformado pelo Espírito, estou longe de uma Igreja sinodal. O Batismo nos aproxima, nos faz corresponsáveis, nos ajuda a sentir a necessidade de pedir perdão, também como Igreja, nos ajuda a escutar e dialogar, e a gerir as tensões sem se deixar destruir por elas. Se somos Igreja, se somos comunidade, somos família, fraternidade, isso nos aproxima e nos faz sentir a necessidade do outro ao nosso lado. Tudo isso desde a comunhão, missão e participação, temas prioritários para a Igreja sinodal. Encontrar uma unidade que abraça a diversidade sem a anular é o ponto chave, e esse deve o empenho de todos e todas se queremos ser Igreja sinodal, se queremos assumir que caminhar juntos é condição necessária para ser Igreja. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Dom Ionilton e Dom José Albuquerque eleitos membros de comissões da CNBB

Os membros do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde o Regional Norte1 está representado por seu presidente, o cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, elegeram, durante reunião realizada em Brasília-DF, de 20 a 22 de junho, os bispos que irão integrar as 12 comissões episcopais que fazem parte do organograma da instituição. Dentre os bispos do Regional Norte1, dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo da Prelazia de Itacoatiara foi eleito para integrar a Comissão Episcopal para Ação Sociotransformadora no quadriênio 2023-2027, e dom José Albuquerque de Araújo, bispo da diocese de Parintins, foi reeleito para fazer parte da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. A Comissão Episcopal para Ação Sociotransformadora está presidida por dom José Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo (MA), e tem a atribuição de fortalecer a participação da Igreja na formação do desenvolvimento humano integral, na construção de uma sociedade justa e solidária, promovendo o respeito aos Direitos Humanos, à luz do Evangelho, da Doutrina Social da Igreja e da opção pelos pobres. Dom José Ionilton de Oliveira, que pertence à Congregação dos Padres Vocacionistas foi nomeado bispo da Prelazia de Itacoatiara (AM), em 19 de abril de 2017. É referencial da CNBB para a Comissão Pastoral da Terra (CPT), desde abril de 2021, e desde 9 de junho de 2022, é secretário da Rede Eclesial Pan-Amazônica no Brasil (Repam-Brasil). Junto com dom Ionilton, fazem parte dessa Comissão, dom Limacedo Antônio da Silva, bispo auxiliar de Olinda e Recife (PE), dom José Reginaldo Andrietta, bispo Jales (SP), dom João Aparecido Bergamasco, bispo de Corumbá (MS), e dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina (PR). A Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada (CMOVC) tem como objetivo despertar, discernir, cultivar, animar, promover e acompanhar as Vocações, os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Igreja no Brasil. Sua missão é oferecer aos batizados, condições para a vivência da sua vocação específica através da do Serviço de Animação Vocacional-Pastoral Vocacional (SAV-PV), bem como acompanhar a formação para o Ministério Ordenado, por meio da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB). A Comissão é presidida pelo bispo auxiliar de São Paulo (SP), dom Ângelo Ademir Mezzari, e dela faz parte dom José Albuquerque, bispo da diocese de Parintins (AM), que coordenará a Pastoral Vocacional e a OSIB, e já fez parte dessa Comissão no quadriênio 2019-2023. Ele é bispo referencial no Regional Norte1 da CNBB das pastorais Vocacional, Presbiteral e Criança; diáconos permanentes, bispos eméritos. Também foram eleitos membros dessa Comissão dom Cleocir Bonetti, bispo da diocese de Caçador (SC), que coordenará os presbíteros, e dom Valter Magno de Carvalho, bispo auxiliar de Salvador (BA), que coordenará os diáconos.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Com informações da CNBB