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Dia: 27 de setembro de 2023

Alegria da Prelazia de Itacoatiara pela nomeação episcopal de Padre Zenildo

A Prelazia de Itacoatiara emitiu uma Nota de Alegria, assinada pelo bispo local, dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, onde mostra “a grande alegria da nomeação do Padre Zenildo Lima da Silva como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus”. O texto manifesta um hino de louvor e junto com isso “nossa prece pedindo bençãos para o Padre Zenildo neste novo ministério na Igreja, na Arquidiocese de Manaus e no nosso Regional Norte1 da CNBB”. Ao Bispo Auxiliar eleito a Prelazia de Itacoatiara lhe manifesta “nossa comunhão na alegria deste momento e no exercício de sua nova missão”, lhe dizendo que pode contar com essa “pequena parcela do Povo de Deus que está na Prelazia de Itacoatiara”. Uma Igreja que agradece ao “Padre Zenildo por tantos serviços que ele prestou a nós aqui na Prelazia, no Seminário São José de Manaus, no Regional Norte1 da CNBB e na Arquidiocese de Manaus”. Finalmente, a nota manifesta a comunhão da Prelazia de Itacoatiara com a Arquidiocese de Manaus por “ganhar mais um bispo auxiliar”, manifestando que “será, de fato, um excelente bispo auxiliar desta arquidiocese”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Mons. Zenildo Lima será ordenado bispo 15 de novembro, na Clausura do Congresso Missionário Nacional

A Arquidiocese de Manaus tem mais um bispo auxiliar, Mons. Zenildo Lima da Silva, até o momento reitor do Seminário São José de Manaus. Nesta quarta-feira, 27 de setembro, foi dado a conhecer sua nomeação pelo Papa Francisco, que responde ao pedido do cardeal Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Manaus. Pouco depois de ser conhecida a nomeação, foi celebrada uma Eucaristia de Ação de Graças no Seminário São José com a presença do cardeal; o bispo auxiliar, dom Tadeu Canavarros; dom Adolfo Zon, bispo da diocese de Alto Solimões; dom Edson Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira; representantes do clero, da Vida Religiosa e os seminaristas. Em coletiva de imprensa, foi informado que ele receberá a ordenação episcopal no dia 15 de novembro, na clausura do Congresso Missionário Nacional, que será realizado em Manaus de 10 a 15 de novembro. O cardeal Steiner, depois de ler a carta de nomeação assinada por dom Giambattista Diquattro, Núncio Apostólico no Brasil, manifestou sua alegria pela nomeação, dizendo ser uma “alegria maior por ele ser de Manaus, alegria pelo fato dele ser de nossa Região Amazônica”. O arcebispo de Manaus insistiu em que “conhece a região, conhece a Igreja, conhece a caminhada da Igreja da Amazônia, participou de tantos encontros, coordenou tantos encontros”, citando sua participação na organização da Assembleia Sinodal Arquidiocesana, realizada nos últimos anos, mostrando sua gratidão ao Papa Francisco, uma gratidão que o cardeal também vê na Arquidiocese. Uma nomeação que o bispo auxiliar eleito interpreta “a partir do lugar e do tempo que a gente vive”, dizendo unir às razões subjetivas O que diz respeito a uma responsabilidade que é confiada à pessoa, mas também tem aquelas percepções a partir da realidade de Igreja que nós vivemos”. Mons. Zenildo Lima disse viver o momento “a partir da misericórdia de Deus, que é bom, que nos elege, que nos escolhe”, mas também como “um ato de confiança da Igreja e um ato de confiança do cardeal Leonardo Steiner”. Mas também ele disse ver em sua nomeação “um ato de maturidade da Igreja de Manaus, da Igreja da Amazônia”, afirmando que “a nomeação para o ministério episcopal de presbíteros da nossa região é uma realidade que ainda parece nova para nós, mas já começa a dar os seus sinais, e é um indicativo que a Igreja está amadurecendo, é um indicativo que a história da evangelização tem seus frutos”, destacando a presença na região de “uma postura de Igreja que assume a vida dos povos desta região”. Uma nomeação que “lança o olhar para frente, compromisso de evangelização, compromisso do anúncio do Evangelho, compromisso com o Reino de Deus, compromisso de cuidado com a casa comum, ele é cada vez mais nosso, e da Igreja em seus ministérios, é dos homens e mulheres de boa vontade no cuidado daquilo que é de todos, e é também de todos aqueles que nos ajudam para que esta mensagem do Evangelho, esta mensagem de cuidado com a vida chegue a todos os homens e mulheres”, destacou Mons. Zenildo Lima. O bispo auxiliar eleito disse receber a nomeação “sempre com um receio respeitoso, reconhecendo a responsabilidade desse serviço, reconhecendo a seriedade, a importância do papel da Igreja nesse momento histórico que nós vivemos”. Na hora de aceitar o pedido do Papa disse ter pesado muito “o fato de ser um serviço para nossa Igreja de Manaus”, relatando brevemente sua relação histórica com a Igreja de Manaus, insistindo que “a gente não diz não para um pedido do Papa e menos ainda quando se trata de servir à Igreja local”. Falando dos desafios, ele reconheceu a grande pluralidade atual, afirmando que “a Igreja, ela tem que encontrar sempre o modo de como se fazer presente, consciente que é portadora de uma Boa Notícia, nesses tempos de bastante diversidade, de bastante pluralidade, do ponto de vista do pensamento, das concepções de valores, da diversidade cultural e também do pluralismo religioso”, destacando a importância do caminho de sinodalidade que a Igreja tem feito, trazendo a capacidade de diálogo e comunhão da Igreja. Com relação à Igreja de Manaus ressaltou sua capilaridade, reconhecimento e seu papel na evangelização e no cuidado da vida dos mais fragilizados. Mons. Zenildo destacou a força da juventude na Igreja, dizendo que a Arquidiocese de Manaus quer realizar um Sínodo arquidiocesano para escutar a juventude, para um diálogo em torno à dinâmica vocacional, insistindo na inquietação que a juventude traz para a vida da Igreja, que deve ser compreendida, interpretada pela Igreja para apresentar de um modo a proposta sempre atual do Evangelho. Sobre seu papel como bispo auxiliar lembrou o que afirma o Direito Canônico, sendo um colaborador do titular, do arcebispo, no governo da Arquidiocese. Ele lembrou a articulação em regiões episcopais da Arquidiocese de Manaus, que são acompanhadas pelos bispos auxiliares, algo que também fazem com algumas pastorais. Igualmente destacou a comunhão que existe entre o arcebispo e os bispos auxiliares em Manaus, como “pessoas que são chamadas a presidir o cuidado pastoral na Igreja local”. Uma nomeação que é um gesto do Papa, um resultado do Sínodo da Amazônia, um gesto de caminhada da Igreja, segundo o bispo auxiliar eleito, que destacou na Igreja “sua capacidade para prover os serviços para seu povo, e os ministérios na Igreja existem como serviço para o povo”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Padre Zenildo Lima nomeado pelo Papa Francisco Bispo auxiliar de Manaus

O padre Zenildo Lima da Silva foi nomeado pelo Papa Francisco nesta quarta-feira 27 de setembro, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, cidade onde ele nasceu em 14 de outubro de 1968 e Igreja local onde foi ordenado presbítero em 04 de agosto de 1996. Sexto filho de uma família de 10 irmãos, o padre Zenildo Lima ingressou no Seminário Arquidiocesano São José de Manaus no dia 18 de fevereiro de 1989, cursando Filosofia e Teologia no Centro de Estudos do Comportamento Humano – CENESCH, em Manaus. O bispo auxiliar eleito é Mestre em Teologia com especialização em Teologia Dogmática junto a Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Na Arquidiocese de Manaus trabalhou nas paróquias de Cristo Libertador, Santa Luzia da Matinha, São Lázaro, Santa Cruz, Nossa Senhora Auxiliadora e São Raimundo. Também assumiu diversos cargos arquidiocesanos: coordenador da Pastoral Vocacional, coordenador da Pastoral Presbiteral, cargo que também assumiu no Regional Norte 1, diretor do Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia – ITEPES, membro do Colégio de Consultores e reitor do Seminário São José, serviço que assumia no momento de sua nomeação episcopal. Foi secretário Executivo do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Em nível nacional foi secretário da Comissão Nacional de Presbíteros da CNBB e vice-presidente da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil – OSIB, da CNBB. Grande conhecedor da Igreja da Amazônia, participou de diversos encontros dos Bispos da Amazônia e foi auditor na Assembleia Sinodal do Sínodo para a Amazônia, colaborando com a Equipe de Síntese da REPAM-Brasil. Em agosto de 2023 foi eleito um dos vice-presidentes da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA). Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1