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Dia: 8 de abril de 2024

Pastoral da Pessoa Idosa se reúne com representante Defensoria Pública do Idoso do Amazonas

No dia 04 de abril de 2024, na sede do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1), se reuniram Vera Lúcia Gama, coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa do Regional, a Ir. Rosiene Gomes de Freitas, referencial das Pastorais Sociais no Regional Norte1, e Dr. Ali Oliveira da Defensoria Pública do Idoso do Estado do Amazonas. Na reunião, o representante da Defensoria Pública conheceu o trabalho que a Pastoral da Pessoa Idosa realiza, oferecendo a proposta de realizar uma palestra informativa sobre os serviços de atendimento da defensoria ao segmento da pessoa idosa, segundo afirmou a coordenadora da Pessoa Idosa do Regional. O propósito é “poder ajudar em questões próprias desse universo que atendemos também: conciliações, pensões, etc.”, segundo Vera Lúcia Gama. Uma oportunidade para continuar construindo pontes entre a Pastoral da Pessoa Idosa e o Poder Público em vista de um melhor atendimento àqueles que são acompanhados pela Pastoral. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Diocese de Borba realiza III Congresso Bíblico 2024

Com o tema: Dízimo, expressão de amor na comunidade de fé, e o lema: “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor. 9,7) foi realizado no II Domingo da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, intitulado pelo Papa João Paulo II, como o Domingo da Divina Misericórdia, o encerramento do III Congresso Bíblico deste ano de 2024 na Diocese de Borba, Regional Norte 1. O presente Congresso foi realizado nas Foranias São Marcos, São Mateus, São Lucas e São João. O  Bispo Diocesano, Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva lançou o vídeo-convite encorajando aos cristãos a viverem o Kairós, tempo da graça do Senhor em unidade  e sinodalidade. Dom Zenildo retrata que estudar a Palavra de Deus enfatizando o Dízimo estrutura o coração generoso com a igreja de Deus. O congresso despertará no povo de Deus um maior compromisso com a evangelização, pela força do Espírito santo, a igreja-comunhão caminhará em unidade nas quatro Foranias. O tema central foi o Dízimo, onde a Comunidade Cristãé um espaço privilegiado para a vivência com Cristo. Assim, o dízimo é compromisso moral, sinal de pertença e participação na evangelização. Neste ensejo, o Padre Cleiton Silva, assessor da Forania São Marcos destacou que a principal fundamentação do dízimo está na Sagrada Escritura, este compromisso surge na Bíblia como um gesto de gratidão e de reconhecimento. O Dízimo nos traz a lembrança de que nesta vida somos meros administradores, pois Deus está acima de todas as coisas. Assim, quem tem este compromisso de ser dizimista, acolhe a Deus como soberano em sua vida. A fidelidade ao Senhor é a sua aliança (2° Cr 31, 5 – 7) logo, a comunhão com Deus e partilha dos bens é prova de amor a Deus ecomprometimento de uma vida em conexão com Ele. O Documento 106 da CNBB aponta quatro dimensões que são alcançadas por meio do dízimo; a Religiosa, a Caritativa, a Missionária e a dimensão Eclesial. Neste seguimento, o Professor Irineu Castro. assessor da Forania São Mateus aponta que o Dízimo é sinal de evangelização e compromete o cristão ao serviço colaborativo e transformador nas comunidades. O formador missionário também destacou a dimensão evangelizadora das comunidades que fomentam o dízimo. Na missa de abertura da Forania São Lucas, o padre Ubahara Raja afirmou que é importante viver a partilha na igreja de Cristo, e que a doação ao serviço é ato de amor e sacrifício. O assessor, também da Forania São Lucas, foi o missionário José Pimentel da Arquidiocese de Manaus, seu apontamento foi direcionado para os inúmeros talentos existentes na Comunidade e a fomentação deles para o fortalecimento da evangelização, “eis aí o pilar do dízimo”, destacou Pimentel. o Assessor de Trabalhos Pastorais Diocesano, Ademir Jackson afirmou que a Diocese de Borba tem caminhado nas trilhas sinodais e este Congresso Bíblico que aconteceu nos dias 05, 06 e 07 nas Foranias, vem atender a uma das urgências do Plano de Pastoral, assim Questionamentos pertinentes ao serviço evangelizador também fizeram parte nas reflexões dos congressistas – Como nasce a Pastoral do Dízimo? O padre Cleiton Silva, que foi o comunicador da Forania São Marcos completou que a Pastoral do Dízimo nasce de um Coração Ardente. Surge da Experiência de Viver o 1° Mandamento. Destaque também para a seguinte pergunta reflexiva;Qual a passagem que Jesus nos ensinou a pensar na Pastoral do Dízimo? Em resposta veio que a passagem é a multiplicação dos pães. Com a frase motivacional “Quando eu faço o que eu posso, Deus realiza os milagres que eu não posso” os estudos sobre a temática do Dízimo destacaram que não se trata de uma pastoral de finanças e sim de uma pastoral que conscientiza e evangeliza. É sobre dar com amor e fazer a generosidade fluir no coração da comunidade. Logo, o Documento 106 aponta 3 eixos para estruturar o trabalho da Pastoral do Dízimo; A conscientização, a Pastoralidade e a Comunhão-Participação, assim destacou o Padre Tom Viana, assessor da Forania São João. Para o andamento reflexivo, as Foranias partilharam as Forças e Fraquezas em relação ao dízimo em suas comunidades, bem como as oportunidades e ameaças existentes nesta pastoral. No fechamento do evento, as Foranias foram articulando o que servirá de alicerce para o fortalecimento da Pastoral do Dízimo nas Comunidades e o intuito de fomentar a conscientização sobre a vivência do Dízimo e seus fundamentos e espiritualidade. Assim, o Dízimo deve ser habitual, pois tudo que é efeito hoje, tem dimensão para o nosso amanhã, desde que caminhemos nas Dimensões missionária, eclesial, religiosa e caritativa. Dizimo é partilha! Dizimo é generosidade! Dizimo e ardor missionário!  Dizimo e sacrifício de amor!                                                           Francelina Lopes de Souza – Coordenação da Pastoral da Comunicação da Diocese de Borba

Adveniat recebe da Igreja da Amazônia “inspiração, encorajamento e testemunho de fé”

A Comissão Episcopal da Adveniat, composta por quatro bispos da Conferência Episcopal Alemã, o Conselho Fiscal, o diretor e a vice-diretora, visitou Manaus de 3 a 8 de abril, viagem que costuma fazer a cada três anos, visitando a Amazônia brasileira, dada a importância que estão dando à Amazônia e à implementação das propostas do Sínodo para a Amazônia. Para Adveniat é importante colocar os pés no chão e ter um contato vivo com o povo, o que levou a comitiva a visitar a comunidade indígena Muray no município de Autazes, uma comunidade na periferia de Manaus, uma reunião com a Equipe Itinerante e uma visita à Casa Amazônica da Economia de Francisco e Clara. Além disso, houve uma reunião com representantes de várias instituições que ajudaram a aprofundar o conhecimento da realidade sob diferentes perspectivas. Entre as várias realidades visitadas, Tanja Himer, vice-diretora da Adveniat, destaca a visita à comunidade indígena e a possibilidade de ouvir as vozes das pessoas, como elas se sentem, suas lutas pela vida, algo que ela diz ser novo para ela. Ela ressalta que da Alemanha eles podem lutar junto com a comunidade e conscientizar a população alemã de várias formas, já que muitas pessoas na Alemanha não sabem da situação dos povos amazônicos. Aqueles que vivem sua fé na Igreja alemã sabem sobre a Querida Amazônia e o que o Papa Francisco diz sobre o cuidado com a nossa casa comum, segundo Himer. A vice-diretora da Adveniat mostra o desejo dessa instituição de continuar apoiando projetos na Amazônia, especialmente com os povos indígenas, ajudando-os em sua defesa em processos judiciais e em outras situações vividas por esses povos. De acordo com o jesuíta Martin Maier, diretor da Adveniat, a visita “nos dá uma visão do que está acontecendo na Arquidiocese de Manaus”, insistindo no papel da Adveniat como ponte de solidariedade, inspiração e intercâmbio, ressaltando que as pontes são usadas em ambas as direções, na medida em que na Adveniat se dá, mas também se recebe, dizendo-se muito convencido da dimensão universal da Igreja, e que “somos uma comunhão de solidariedade, somos também uma comunhão de aprendizado“. O diretor da Adveniat, que diz ter publicado recentemente um artigo em uma igreja alemã intitulado “A Igreja na América Latina, um laboratório de mudança”, enfatiza que “a Igreja na América Latina nas últimas décadas tem desempenhado o papel de precursora e de laboratório“. Ele cita como exemplos a fundação da primeira Conferência Episcopal do mundo no Brasil em 1952, o desenvolvimento de um magistério continental nas Conferências Gerais dos Bispos em Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida. Ele também menciona a Assembleia Eclesial Continental em novembro de 2021, o Sínodo para a Amazônia, que ele vê como um aprendizado para o atual Sínodo. Sobre a Igreja latino-americana, disse ter a impressão de uma Igreja viva e jovem, em contraste com a crise na Igreja alemã, com muitas saídas da Igreja. Ele também destacou que eles receberam inspiração, encorajamento e testemunho de fé, algo que se manifesta nos muitos mártires das últimas décadas, entre eles o salesiano alemão Rodolfo Lukenbein e a irmã Dorothy Stang, que deu sua vida pela proteção do meio ambiente. Insistindo que eles não querem mártires, o jesuíta enfatiza que “os mártires mostram que o caminho de Jesus está sendo seguido“. Maier, que diz ter uma história de mais de 30 anos com El Salvador, refletiu sobre a figura de São Oscar Romero, que abriu nele, sendo um jovem jesuíta, o horizonte para a Igreja na América Latina. Sobre o que a Adveniat pode dar, ele enfatizou a solidariedade, a ajuda recolhida na coleta de Natal. Nesse sentido, ele lembra a ajuda que a Alemanha, devastada pela fome e pelo sofrimento, recebeu da América Latina após a Segunda Guerra Mundial. Quando a Alemanha se recuperou, os bispos decidiram dedicar a coleta de Natal à América Latina, que foi institucionalizada, conseguindo administrar atualmente cerca de 1.200 projetos, com um volume de mais de 30 milhões de euros. A Igreja alemã também oferece à América Latina seu caminho sinodal iniciado em 2018, tendo como ponto de partida os escândalos sexuais principalmente por parte de clérigos na Igreja, descobrindo a necessidade de um caminho de conversão e renúncia, que considera o elemento fundamental do Sínodo na Alemanha, que determinou quatro áreas de reflexão: o poder na Igreja, a vida sacerdotal e a formação de sacerdotes, a moral sexual e o papel da mulher na Igreja, o que levou a decisões que foram tomadas após um processo de trabalho. Um caminho sinodal que está contribuindo para o Sínodo universal, insistindo na coincidência dos temas e no fato de que a Igreja alemã pode contribuir com esse caminho sinodal para a Igreja na América Latina. Uma visita que tem ajudado a continuar dando passos comuns, a conhecer problemas presentes na Amazônia, como o tráfico de pessoas, uma realidade que é vista como algo natural na região e que está inter-relacionada com o tráfico de armas e drogas e a destruição do território, em cujo combate a Igreja Católica tem ajudado decisivamente, sobretudo após o Sínodo para a Amazônia, especialmente com o trabalho da Rede Um Grito pela Vida, em relação com a Cáritas e o Regional Norte1 da CNBB que tem esse combate como uma de suas ações permanentes. A Igreja Católica também tem contribuído para o estudo de questões relacionadas à violência sexual e ao tráfico de pessoas, com contribuições como o Projeto Iça de Ação e Proteção, em parceria com a Cáritas da Alemanha, buscando desenvolver tecnologia social de qualidade para o atendimento de crianças vítimas de violência sexual em comunidades amazônicas. Isso deu lugar a projetos comuns nas igrejas locais da Regional Norte1, dando respostas mais consistentes. A Igreja da Amazônia tem uma longa trajetória comum, que começou em 1952, antes da criação da CNBB, com o primeiro encontro dos bispos da Amazônia. Nessa caminhada, vale destacar o Encontro de Santarém, de 1972, que optou por uma evangelização encarnada na realidade e libertadora,…
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