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Dia: 25 de junho de 2025

Dom José Albuquerque e dom Adolfo participam do Jubileu dos Bispos em Roma

Está acontecendo em Roma ao longo desta semana o Jubileu dos seminaristas, dos bispos e dos presbíteros. Neste dia 25 de junho aconteceu o jubileu dos bispos, com a participação do bispo da diocese de Parintins, dom José Albuquerque de Araújo, e do bispo da diocese de Alto Solimões e vice-presidente do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1), dom Adolfo Zon. O bispo da diocese de Parintins, que é membro da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está participando junto a coordenação da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB) dos três jubileus que acontecem nesta semana. O jubileu dos bispos iniciou com uma peregrinação na Basílica de São Pedro, por volta de 10 horas da manhã, hora local de Roma, e às 11 horas foi celebrada a Eucaristia, com a presença de mais de 400 bispos do mundo inteiro, sendo mais de 30 os bispos brasileiros participantes. Após a missa, que foi presidida pelo prefeito emérito do dicastério dos bispos, cardeal Marc Ouellet, aconteceu a catequese com o Papa Leão XIV, seguida de uma breve Liturgia da Palavra, tendo como ponto alto “a renovação da fé, rezando juntos o Creio, visto que nós estávamos sobre o túmulo de São Pedro. Um momento muito bonito de eclesialidad”, segundo dom José Albuquerque. Sobre a catequese do Papa, que durou uns 25 minutos, o bispo disse que “é sempre muito prazeroso escutar o Papa, ele é muito profundo e não faz grandes rodelos. Dá para perceber que ele vai diretamente aos pontos principais da sua fala.” Depois da catequese, os bispos tiveram um almoço fraterno no Seminário Maior da diocese de Roma. O bispo destaca que para o jubileu dos presbíteros, que acontece na quinta e sexta-feira, o número de presbíteros brasileiros é grande, com celebração eucarística pela manhã e catequese na parte da tarde, com a participação do Papa Leão XIV. Ele insiste em que os dias de jubileu tem sido uma experiência de forte comunhão eclesial, ainda mais porque é o primeiro momento que nós estamos tendo contato com o novo Papa, mesmo guardando a saudosa memória do Papa Francisco. Dom José Albuquerque de Araújo disse que ele teve a oportunidade de visitar o túmulo de Papa Francisco, na Basílica Santa Maria Maior. Ele ressaltou que “é impressionante a fila, o número de fiéis que estão lá para passar alguns segundos na frente do local onde o Papa Francisco está sepultado.

Diocese de Borba: Dois anos de Instalação crescendo em Sinodalidade

Neste 25 de junho de 2025 a Diocese de Borba celebra seus dois anos de instalação. A caminhada tem sido próspera, com muitos trabalhos missionários sendo executado. O que parecia ser limitação tem se tornado força, sobretudo, por meio das foranias, paróquias e áreas missionárias. Entre os feitos da diocese, se destacam a criação da Escola Diaconal, que assegura a presença de Diáconos ordenados, sobretudo nas comunidades ribeirinhas. O Projeto “A Casa Comum – Água viva para todos, em comunhão com a Igreja Irmã da Arquidiocese de Campo Grande sendo formalizado por meio de ações pastorais movidas pelas missionárias Dra. Bianca Gasparini e Irmã Silvana Pauletti da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora de Aparecida em comunidades ribeirinhas. As contempladas foram: Peixinho, Cumatê e Paricá, pertencentes à Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Canumã – Distrito de Borba. A ação objetiva levar água potável à população ribeirinha, “uma água digna para qualquer ser humano filho de Deus”, assim nos relatou a Irmã Silvana Pauletti. Outro feito que tem se destacado é a implantação da Fazenda da Esperança em Autazes, que está em trâmites organizacional para a construção da Casa de Apoio a dependentes químicos pertencentes a esta diocese.  bem como a formação e Implantação da Pastoral das Cáritas Diocesana, que tem protagonizado no atendimento de diversas famílias em vulnerabilidade social, com distribuição de cestas básicas, e acompanhamento psicossocial. O ardor missionário tem movido a caminhada diocesana, que sob à luz do santo Evangelho de Jesus Cristo, segue com fé, objetivando a valorização da vida, com o chamado ao cuidado à casa-comum, a vivência da justiça climática. Assim como ao acolhimento ao protagonismo da mulher, do ribeirinho e aos povos originários. A igreja se alegra com o caminho percorrido. Porém, segue refletindo os passos dados e as ações que ainda são desafiadoras, “por conta de inúmeras mazelas sociais, a diversidade comunitária enquanto sociedade civil, que clama por qualificada dedicação cidadã neste novo tempo” (Azevedo, 2022). Com isso, “os Documentos da Igreja de Roma nos convocam a participar da renovação da igreja, é compromisso de fé dedicar atenção a vocação – para a prática da caridade”, assim pontuou dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, bispo diocesano. Nesta vertente o saudoso Papa Francisco, por considerar a realidade da igreja latino-americana e suas dificuldades enfrentadas, orientou “para que a missão parta do Mandamento do amor, a partir do povo em movimento e assim firmar a atenção na justiça, na solidariedade e na fraternidade”.    Roguemos a Deus que esta neo-diocese, cresça sendo “Igreja discípula-missionária e sinodal na Amazônia, com capacidade de atuação e articulação regional, que se compreenda como servidora da vida, testemunha do diálogo e irmã da criação” (Instrumentum Laboris – CNBB 2019), continue sendo “berço” de cristãos alicerçados na fé, corajosos e audaciosos caboclos que enfrentam as facetas de um cenário rústico, como; o ciclo das águas, o desequilíbrio climático gerado pela depredação da floresta, e a injustiça social e escassa de igualitarismo. Assim podemos afirmar que a diocese de Borba, Igreja-mãe, tem buscado caminhar em espírito de sinodalidade, onde “tudo está interligado”. Francelina Lopes de Souza – Coordenação da Pastoral da Comunicação Diocese de Borba