Na última segunda-feira 20 de janeiro de 2025,
Donald Trump assumiu seu cargo como presidente dos Estados Unidos. Suas
primeiras palavras têm que nos levar a refletir, a entender que ninguém pode se
achar dono do mundo.
O desejo de dominar os outros, de impor a
própria visão do mundo, está presente em muitas pessoas. Diante disso somos
chamados a entender que uma convivência sadia entre as pessoas, entre os
países, é fruto da escuta, do diálogo, do respeito pelo outro, seja grande,
seja pequeno.
Quando isso não acontece, nos deparamos com as
guerras, que podem ser de muitos tipos, não só armadas. As consequências das
guerras sempre são dramáticas para todos, mas especialmente para os pequenos,
que sempre pagam a conta das decisões erradas dos poderosos. Se Donald Trump
levar adiante suas ameaças, podemos nos deparar com uma grande ameaça para o
futuro da humanidade. Muitos países irão reagir, colocando em risco a vida de
muitas pessoas.
Suas atitudes preconceituosas, sem respeito
para com o outro, especialmente para quem é ou pensa diferente, é algo que não
pode ser tolerado. O que ele tem falado em relação às políticas migratórias, as
ameaças aos migrantes que já vivem nos Estados Unidos, seu negacionismo sobre
questões de saúde ou climáticas, seus ataques a diversos coletivos, a ameaça de invadir
territórios mundo afora, deveria levar a uma reação global.
Mas infelizmente essas atitudes estão presentes
em muitas pessoas, incapazes de dialogar, com atitudes xenófobas, racistas,
aporofóbicas, preconceituosas. Gente que se acha mais do que os outros, que se
empenha em instaurar um pensamento único, acorde com o seu próprio pensamento,
gente que não respeita quem vem de fora, que não aceita que ninguém pense
diferente, gente fechada em seu próprio ego, que não consegue enxergar além do
seu nariz.
O que fazer diante dessas pessoas? Como reagir
frente a essas atitudes? Como evitar cair nesses erros? Como educar os mais
jovens para evitar que eles possam chegar nesse ponto? A democracia é bem mais
do que um sistema teórico, ela tem a ver com o modo de vida, de se relacionar
uns com os outros. Ninguém pode esquecer que sem diálogo, escuta, uma boa
convivência, a democracia acaba. Os ditadores, mesmo eles tendo sido eleitos
democraticamente, são um grande perigo para a humanidade.
Ainda mais quando eles se acham escolhidos por
Deus para essa missão. Em verdade, o Deus pelo qual eles se dizem escolhidos,
nada tem a ver com o Deus de Jesus Cristo, que prega e vive com atitudes
completamente diferentes. Não deixemos nos enganar por sujeitos que só pensam
em se próprio, que se esforçam em distorcer a realidade para cuidar unicamente
de seus interesses.