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Numa sociedade dividida, agressiva, cheia de mentiras, Dom Leonardo incentiva os comunicadores a ser palavra de esperança, comunhão e amor

Numa sociedade dividida, agressiva, cheia de mentiras, Dom Leonardo incentiva os comunicadores a ser palavra de esperança, comunhão e amor

Foto: reprodução Facebook Catedral Nossa Senhora da Conceição

A Arquidiocese de Manaus comemorava neste domingo, 16 de
maio, o Dia Mundial das Comunicações Sociais. A Eucaristia celebrada na
Catedral Metropolitana, onde se fez presente uma representatividade dos agentes
da Pastoral da Comunicação
da Arquidiocese, das paroquias, áreas missionárias e
comunidades, foi momento para que Dom Leonardo Steiner agradecesse o trabalho
por eles realizado, especialmente neste tempo de pandemia, em que tanto tem
ajudado a fazer presente a caminhada da Igreja na vida do povo.

Em sua homilia, o arcebispo de Manaus lembrava a “mensagem significativa”
enviada pelo Papa Francisco com motivo do 55º Dia Mundial das Comunicações
Sociais, onde nos lembra o texto do Evangelho de João, “Vem e verás”, assim
como o tema deste ano: “Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são”.
Dom Leonardo recordava que o Papa Francisco, “ele insiste na necessidade de a
comunicação, mas a comunicação que busca a verdade encontrando as pessoas, histórias,
situações concretas”.

Não podemos esquecer que a comunicação é chamada a “buscar
situações sociais de desgoverno, mas também as belezas transformativas da
sociedade”. Segundo Dom Leonardo Steiner, “para tal, faz-se necessário
encontrar pessoas, histórias, verificar com os próprios olhos as situações das
pessoas, das comunidades”. Nesse sentido, o arcebispo enfatizava que “não são
notícias criadas, inverdades, mas são realidade experimentadas
, comunicadas,
para que todos nós possamos participar da verdade, da harmonia, da injustiça,
da verdade”.

O modelo de comunicador, segundo Dom Leonardo, está no
próprio Jesus, incentivando “a todas as pessoas que servem nos meios de
comunicação a serem sempre um sinal de esperança, uma palavra de esperança, uma
palavra de comunhão, uma palavra de amor
”. O arcebispo afirmava que “a nossa
sociedade está tão dividida, está tão agressiva, está tão cheia de mentiras
, há
necessidade de nós comunicarmos belezas, buscarmos comunicar tudo aquilo que
Jesus nos ensinou, mas é claro, não podemos deixar de denunciar aquilo que não
está conforme à dignidade da nossa humanidade”.


Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

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