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Destruir, uma atitude cada vez mais presente na humanidade

Destruir, uma atitude cada vez mais presente na humanidade

O empenho em destruir está cada vez mais presente e essa atitude deve nos levar a refletir como humanidade. A destruição do meio ambiente, da economia, da vida das pessoas, tem que provocar uma análise que nos leve a encontrar caminhos alternativos que favoreçam o cuidado da casa comum, modelos econômicos que favoreçam os mais pobres e uma paz duradoura que evite a morte de inocentes em tantas guerras espalhadas pelo mundo.

Economia, guerra, meio ambiente

A guerra económica empreendida pelo presidente estadunidense contra diversos países é algo inaceitável, dado que, além da mesquinhez que encerra, isso prejudica os mais pobres. Suas atitudes autoritárias e arbitrárias, aprovadas inclusive por aqueles que serão prejudicados pelas medidas tomadas, é um caminho que só beneficia pequenos grupos de poder, que se enriquecem ilicitamente com o sofrimento de muitos.

Uma situação que também se repete nas guerras espalhadas pelo mundo, especialmente em Gaza, onde nos deparamos cada dia com cenas dantescas, que mostram a falta de humanidade daqueles que matam de fome a população, também muitas crianças, e assassinam àqueles que esperam receber pequenas migalhas que não dá nem para matar a fome. Não pode ser tolerado o bombardeio à população civil ou que alguém morra tiroteado enquanto espera na fila para receber um pouco de comida. A fome tem se tornado uma arma de guerra, que vai matando silenciosamente milhares de pessoas.

Junto com isso, nos últimos dias o poder legislativo brasileiro aprovou o chamado PL da Devastação, que abre a possibilidade de destruir o meio ambiente no país de forma impune. Se garante a possibilidade de acabar com a vida em benefício de uma economia que mata e que só favorece os interesses desmedidos de pequenos grupos de poder econômico.

Cuidar daquilo que é de todos

São situações em que as decisões são tomadas por aqueles que lhes foi confiado o cuidado daquilo que é de todos, mas que só cuidam dos interesses de poucos. Junto com isso, nos deparamos com uma manipulação da informação, que leva a uma polarização cada vez maior, enfrentando a população, que não se une para combater aquilo que prejudica a todos ou a uma grande maioria do povo.

Uma realidade que demanda posicionamento, toma de atitudes decididas, que superem a passividade que tem tomado conta da maioria das pessoas. Parece que nada nos atinge, que não nos importamos com o sofrimento. Um desinteresse que nos desumaniza, que nos isola, que nos encerra em bolhas que nos distanciam cada vez mais dos outros, mas também de nós mesmos.

O bem comum vai deixando de ser uma preocupação comum, os interesses particulares colocam em risco o bem-estar de muitos. Os ditadores, aqueles que se preocupam única e exclusivamente por eles mesmos, acusam dessa atitude àqueles que pretendem garantir o bem comum e o respeito pela lei.

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