Av. Epaminondas, 722, Centro, Manaus, AM, Brazil
+55 (92) 3232-1890
cnbbnorte1@gmail.com

A Igreja de Manaus ordena 10 diáconos permanentes para assumirem “um serviço de amor”

A Igreja de Manaus ordena 10 diáconos permanentes para assumirem “um serviço de amor”

A Igreja de Manaus viveu na manhã deste sábado, 29 de novembro de 2025, um momento importante, expressão da ministerialidade da Igreja. A ordenação de 10 diáconos permanentes pelas mãos do arcebispo, cardeal Leonardo Ulrich Steiner, congregou na catedral metropolitana uma boa representação da Igreja local: bispos auxiliares, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas, mas especialmente familiares e amigos dos novos diáconos.

Um ministério marcado pelo serviço

Adailton Miquiles Bechimol, Antônio Mário Ribeiro de Arruda, Jonatas Bentes Picanço, Luzivaldo Nascimento Junior, Magno Fonseca Motta, Maurício Borborena de Medeiros, Osvaldo Tércio Colares de Santana, Raimundo Alves Prestes, Roberto Dantas Prado e Roosevelt Alves dos Santos assumiram um ministério marcado pelo serviço, “um serviço de amor”, segundo o presidente da celebração.

Em sua homilia, o arcebispo destacou a importância da diversidade de ministérios, de na sincronia manifestar o desejo de seguir Jesus. Ele recordou a resposta do Salmo lido na celebração: “Ó Senhor, vossas palavras são espírito e vida!”. A partir daí, o cardeal Steiner destacou a missão daqueles que iriam ser ordenados como “anunciadores de Espírito e Vida, porque anunciarão a Palavra, Palavras que concedem vida e novo Espírito, Palavras que são Espírito”.

Amor sem limites

Uma presença do Espírito que aparece nas palavras do Evangelho, mostrando que “o amor desperta espírito e vida, o amor é espírito e vida, o amor renova o Espírito e concede vida.” Um amor que, seguindo o modo de Jesus é “sem limites, sem porque, sem para que, sem condição, sem condições, sem condicionalmente, livre, libertador, doador, admirador”.

“Um amor que encontra, desperta, ilumina”, prosseguiu o cardeal. Ele enfatizou que “fomos e somos escolhidos, prediletos no amor, seja na vida familiar, seja na vida vocacional, é sempre o amor que nos escolhe.” Isso porque “o amor encontra, elege, envia”, e faz isso “para produzir os frutos”, dado que “o amor é frutífero, o amor é abundante”, refletiu o presidente da celebração.

Um chamado a serviço do amor

O cardeal Steiner recordou aos que iam ser ordenados diáconos que “na Igreja os serviços, os ministérios, as vocações nascem da amorosidade do Espírito Santo.” Junto com isso, ele enfatizou que “o diaconado é uma vocação, um chamado a serviço do amor”, e recordou que o Concílio Vaticano II afirma que os diáconos “servem o Povo de Deus no ministério da Liturgia, da Palavra e da caridade. O arcebispo recordou o chamado de Papa Francisco aos diáconos de Roma a “abaixar-nos, porque Jesus abaixou-se, fez-se servo de todos”.

Um chamado a servir aos mais necessitados. Nesse sentido, o arcebispo de Manaus recordou o ensinamento de Papa Leão XIV em Dilexit te: “A condição dos pobres representa um grito que, na história da humanidade, interpela constantemente a nossa vida, as nossas sociedades, os sistemas políticos e económicos e, sobretudo a Igreja. No rosto ferido dos pobres encontramos impresso o sofrimento dos inocentes e, portanto, o próprio sofrimento de Cristo.” Palavras que levaram o cardeal Steiner a pedir aos novos diáconos que “saibam avistar os pobres e distantes”.

Sinal de esperança

O arcebispo convidou a cada um dos 10 que seriam ordenados a “ser um diácono catequista e profeta, ser um diácono sentinela, que sabe ver e ajudar os outros a ver sempre para além e ver os pobres que estão longe.” No Ano Santo da Esperança, ele lhes convidou a ser expressão da esperança, sinal da esperança. Como Igreja de Manaus, o cardeal Steiner manifestou a gratidão pela ordenação e poder “enviá-los como Palavras de Espírito e Vida”. Uma gratidão que estendeu àqueles que lhes acompanharam no processo formativo e aos familiares e comunidades que ajudaram no discernimento vocacional.

O cardeal inovou o Espírito Santo e pediu: concedei a esses irmãos a graça, o dom do serviço, a graça do amor. Sejam no agir e pensar compassivos, deitando o óleo nas feridas do corpo e do espírito”, que eles sejam “consoladores, misericordiosos e anunciadores esperançados da vida e do Espírito.” Que os novos diáconos possam “verem os pobres, amem os desprezados, descartados e esquecidos da nossa sociedade”, e junto com isso “sejam anunciadores do Reino da verdade e da graça, da Justiça, do amor e paz”.

Fale Conosco
(92) 3232-1890