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Pastoral Familiar Regional Norte1 realiza Assembleia e escolhe nova coordenação

Boa Vista (RR) acolheu nos dias 29 e 30 de julho de 2022 a 5ª Assembleia da Pastoral Familiar do Regional Norte1 da CNBB Amazonas e Roraima. O tema abordado foi “Amor em Família: Vocação e Caminho de Santidade”. A Assembleia foi oportunidade para partilhar as realizações, os desafios encontrados durante esses três anos de caminhada da Pastoral Familiar, trabalhando também algumas prioridades para o próximo de triênio 2023 a 2025. A Assembleia contou com a presença do assessor eclesiástico frei José Faustino, padre Lúcio Nicoletto, Administrador Diocesano na Diocese de Roraima, padre Josimar Lobo, pároco da Catedral e diretor da Rádio FM Monte Roraima, e padre Mário Castro assessor eclesiástico da Pastoral Familiar na Diocese de Roraima. Outras pastorais e movimentos fizeram-se presentes na 5ª Assembleia da Pastoral Familiar, como a Pastoral da Juventude, Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Catequese, Pastoral da Criança, Pastorais Sociais, Encontro Matrimonial Mundial, Famílias Novas do Movimento Focolares, Equipes de Nossa Senhora, Ministério para as Famílias – RCC, Movimento Mãe e Rainha, Encontro de Casais com Cristo, CNLB, Conselho Diocesano de Evangelização Durante a 5ª Assembleia foram partilhados alguns temas importantes, para ajudar a refletir e melhorar a caminhada da Pastoral Familiar e também como Igreja que caminha junto, para anunciar a Boa Notícia que é a Palavra de Deus. Frei Faustino falou sobre a santidade e como chegar e buscar essa santidade à Luz do Evangelho, assim como alguns subsídios que a Igreja nos apresenta como Mãe e Mestra. O assessor eclesiástico também abordou as diretrizes e seus quatros pilares, que são direcionamentos para a caminhada não só da Pastoral Familiar, mas de toda a Igreja no Brasil e em nosso Regional Norte 1. Padre Lúcio Nicoletto refletiu sobre a Querida Amazônia e também sobre os 50 anos do Documento de Santarém. As dioceses e prelazias fizeram suas partilhas mostrando suas ações realizadas, seus desafios e dificuldades para evangelizar em suas Igrejas particulares, distancias, falta de recursos e operários para a messe. Também foram partilhadas as muitas luzes, que se fazem presentes no fato de ter outras pastorais, serviços e movimentos que também querem participar desse “Ajuri”. A Assembleia escolheu a nova coordenação para o próximo triênio 2023-2025. O casal coordenador será Antônio Ronildo Viana dos Santos e Rosenilda Azevedo Ferreira – Rosé (Diocese de Roraima), Vice Coordenador: Francisco Gélito de Souza Nascimento e Lucinei Lima dos Santos (Arquidiocese de Manaus). A Assembleia foi encerrada com um jantar cultural, onde grupos musicais brindaram com suas canções e o povo Macuxi apresentou danças que fazem parte de sua cultura. A Pastoral Familiar agradece a Deus e a todos que trabalharam para a realização da 5ª Assembleia da Pastoral Familiar do Regional Norte1, um encontro que consideram maravilhoso e com êxito total.  O agradecimento especial é para a Escola  e  faculdade  Claretiano,  que proporcionou um local excelente para o evento. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Com informações da Pastoral Familiar

Conceição Silva: “A barriga dos pobres eram depósitos muito mais seguros que os novos celeiros”

No 18º Domingo do Tempo Comum somos chamados a refletir sobre a riqueza, o acúmulo de bens, segundo Conceição Silva. No comentário ao Evangelho afirma que “na parábola do rico insensato é retratado de forma negativa, com o exemplo de ganância, o fazendeiro rico estava planejando preencher a sua alma com banquetes e coisas desnecessárias”. Segundo a coordenadora das Pastorais Sociais, “não se importou com todas as barrigas vazias de seus trabalhadores, não percebeu que a barriga dos pobres eram depósitos muito mais seguros que os novos celeiros que ele acumularia”. Ela destaca que “assim acontece com quem junta tesouros para si mesmo, acaba morrendo e deixando os filhos e outros brigarem pelos seus bens”. Não podemos esquecer, segundo Conceição Silva, “que o acúmulo de bens, não garante a vida, o importante é ser rico para Deus, através da justiça, da partilha, da solidariedade para com o próximo”. Por isso, ela insiste em que “precisamos ser ávidos do amor de Deus que é a maior riqueza que podemos possuir”. A coordenadora das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Manaus diz que “até esse amor não podemos guardar só pra nós, porque assim estaremos sendo também interesseiros e gananciosos”. Frente a isso, Conceição ressalta que “precisamos levar o amor verdadeiro de Deus aos irmãos”. Segundo ela, “sabemos que é muito difícil mudar o mundo, não é fácil, principalmente quando você é mulher, pois apesar de sermos a maioria nas paróquias, ainda não temos o reconhecimento da nossa importância como cuidadora, consoladora, administradora e principalmente amorosa com o próximo”. O texto do Evangelho do 18º Domingo do Tempo Comum “está nos provocando a uma nova proposta de solidariedade, compaixão e misericórdia”. Ela lembra as palavras do padre Júlio Lancellotti: “Não é possível comer o corpo de cristo e não assimilar nada, não mudar nada na sua vida”. Conceição Silva vê que isso “acontece com quem junta tesouros para si mesmo, mas não é rico para Deus”. Ela relata várias pistas que Jesus dá para avançar nesse caminho: “Quem quer ser o primeiro seja o último; é melhor dá do que receber; o maior é o menor; preserva a vida quem perde a vida”. Finalmente, faz um chamado a pedir ao Senhor dizendo: “Pai, preserva-me do apego exagerado às riquezas, as quais me tornam insensível as necessidades do meu próximo. Que eu descubra na partilha um caminho de salvação”.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

A REPAM dá a conhecer sua nova presidência

A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) anunciou sua nova presidência, que será composta por seu presidente, Dom Rafael Cob García, e três vice-presidentes, Dom David Martínez de Aguirre, a Irmã Maria Carmelita de Lima Conceição e a indígena Yesica Patiachi Tayori. Fundada em 2014, o primeiro presidente da REPAM foi o Cardeal Claudio Hummes, que foi sucedido pelo Cardeal Pedro Barreto, que havia sido seu vice-presidente desde o início da Rede Eclesial Pan-Amazônica, a quem o comunicado agradece de forma especial, pois “dedicaram-se com grande disponibilidade à presidência de nossa Rede Eclesial em seus primeiros 8 anos de existência”. A decisão sobre a nova presidência, após um processo de discernimento durante os meses de maio e junho, foi tomada em 19 de julho, numa reunião virtual para a qual foram convocados os presidentes das organizações fundadoras da Rede, juntamente com a atual presidência. Dom Rafael Cob, bispo do Vicariato de Puyo (Equador), até agora vice-presidente, a salesiana brasileira Irmã Carmelita Conceição e a indígena harakbut Yessica Patiachi, da Amazônia peruana, que foram conselheiras e agora serão vice-presidentes, continuam a fazer parte da nova presidência. Novo entre os membros da presidência é Dom David Martínez de Aguirre, bispo do Vicariato de Puerto Maldonado (Peru), que até alguns meses atrás foi vice-presidente da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) e agora será vice-presidente da REPAM. Conforme indicado no comunicado, a celebração de acolhida e posse da nova Presidência ocorrerá na quinta-feira 4 de agosto de 2022, durante a reunião do Comitê Ampliado da REPAM, que será realizada virtualmente às 9h30min, horário de Manaus. A REPAM agradece o compromisso assumido pelos novos membros da presidência, “conscientes da importância da REPAM para a vitalidade da Igreja no seu cuidado com os povos amazônicos e a nossa Casa Comum“, pedindo ” as luzes do Deus da vida e da Mãe da Amazônia para que sejamos sempre audazes em nosso serviço, promovendo a vida e a esperança”.   Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

30 de julho: dia mundial de enfrentamento ao tráfico de pessoas

Desde a instituição da data para refletir o tráfico de pessoas, houve avanços e retrocessos em defesa da vida por CLÁUDIA PEREIRA (pela Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB) Os noticiários brasileiros relatam, com regularidade nos últimos anos, denúncias de tráfico de pessoas. No sábado, 30 de julho, comemora-se o dia mundial de enfrentamento ao tráfico humano, data instituída em 2013 pela Assembleia Geral da Nações Unidas. O Relatório das Nações Unidas divulgado em 2021, revelou que mais de 50 mil pessoas foram identificadas como vítimas de tráfico humano. No Brasil, com a pandemia de COVID-19 e o aumento das vulnerabilidades, o tráfico de pessoas aumentou consideravelmente. O relatório aponta que mulheres e meninas são as maiores vítimas para a exploração sexual; e homens os mais procurados para o trabalho escravo.   Segundo o Protocolo de Palermo, é considerado como tráfico de pessoas recrutar, transportar, alojar, transferir ou acolher alguém, recorrendo a ameaças ou uso da força ou outras formas de coação, abusos e situações de vulnerabilidade com entrega de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração. Portanto, ainda que haja consentimento por parte da vítima, estes atos são classificados como crime. No Brasil, existe a Lei Federal nº 13.344/2016, que além de definir o tráfico de pessoas garante a reinserção das vítimas na sociedade. O relatório nacional sobre tráfico de pessoas, produzido e divulgado em 2021 pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em parceria com a Secretária Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SENAJUS/MJSP), identificou duas modalidades mais exploradas no Brasil: trabalho análogo à escravidão; seguido da exploração sexual. Existem quatro classificações para as modalidades do tráfico de pessoas em todo mundo: Tráfico para fins de exploração sexual; laboral ou trabalho análogo a escravidão; tráfico de migrantes; e tráfico de órgãos. No Brasil, outras modalidades foram reconhecidas pelo Ministério da Justiça, entre elas a servidão doméstica, mendicância e o casamento servil. Desde a criação da Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano, da CNBB, em 2016, a Igreja tem avançado nas articulações de combate e prevenção em todo do País. Dom Evaristo Spengler, Presidente da Comissão, diz que a Igreja se organizou para enfrentar as amarras da escravidão a nível nacional e se desloca pelas regiões do Brasil, bem como tem multiplicado e sensibilizando a sociedade sobre o tráfico humano. A comissão reúne questões fundamentais sobre a prevenção, proteção e denúncias em torno da temática com capacitações realizadas durante todo o ano no País.  Em 2014, o tráfico humano foi tema da campanha da fraternidade e o resultado da reflexão fortaleceu ações dentro da Igreja em conjunto com a sociedade civil. Representantes da comissão, organizações, órgãos públicos, núcleos de defesa e pesquisadores expõem o reflexo do enfrentamento nos últimos anos, sobretudo ao contexto da pandemia e a crise econômica social no País. Os entrevistados apontam os avanços e retrocessos nas políticas públicas, dados subnotificados do crime, regiões com maiores dificuldades de enfrentamento ao tráfico de pessoas. O TRÁFICO HUMANO NA GRANDE METRÓPOLE Irmã Eurides Alves de Oliveira, religiosa da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, integra a Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB e coordenou em âmbito nacional a rede Um Grito Pela Vida. Atuando na cidade de São Paulo, Irmã Eurides fala da realidade do enfrentamento em grandes cidades e as articulações não efetivas junto ao poder público.  “A ausência de dados é a maior dificuldade. Existem registros de denúncias, mas são subnotificadas. Temos os dados nacionais, mas são muito pulverizados, cada órgão têm suas estatísticas que são importantes, mas que não dão conta da dimensão desta realidade. Em São Paulo, enfrentamos a situação do trabalho análogo a escravidão que envolve os migrantes, que são explorados no mercado informal, oficina de costura, indústrias e outros setores. Temos o tráfico para o trabalho infantil e a exploração sexual. A fome e a miséria na vida das pessoas que vivem nas áreas urbanas da região sudeste as deixam suscetíveis a este crime. Em nosso atual cenário, o tráfico acontece até pela anuência da pessoa, mesmo sabendo que não é o certo, mas acaba sendo a alternativa na vida como meio de sobrevivência. A região sudeste por concentrar o maior número das metrópoles, é onde se tem a maior dificuldade de mensurar a quantidade e o enfrentamento ao tráfico de pessoas”, disse a Irmã. A religiosa conta que até o ano de 2016, São Paulo tinha um núcleo de enfrentamento bastante combatível, mas há mais de dois anos esse núcleo está inativo. “Nós quanto comissão e sociedade civil temos o dever em chamar atenção do estado para a urgência em reativar os espaços e os mecanismos de enfrentamento. Talvez um dos grandes problemas seja o fato de que em nosso País as políticas públicas não sejam de estado e sim de governo, não há prioridade e isso desestrutura os mecanismos. O desafio neste momento é a sociedade ficar atenta às propostas de políticas de governo quanto à pauta do tráfico humano. Estamos em período eleitoral, temos que ficar atentos a quais candidatos pautam este tema em suas plataformas de governo e após as eleições batalhar para que o Congresso referende o enfrentamento como política de Estado”. Foto: Pixabay ALICIAMENTOS DURANTE A PANDEMIA Silvia Cristina Xavier, coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria Estadual da Justiça e Trabalho do estado do Paraná, coordena junto a equipe um trabalho de prevenção que estreita as relações com os órgãos e instituições do estado, que por estar na tríplice fronteira é potencial rota para o tráfico de pessoas. “Durante a pandemia, não paramos de fazer atendimento e os serviços de prevenção. Nesse período, tivemos relatos, mas não tivemos a denúncia formalizada. São casos que em razão do isolamento a vítima estava com proximidade do aliciador e não se sentiu segura. Isto colabora para a subnotificação…
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Ir. Cidinha Fernandes: “A necessidade de oração nasce do coração daquela e daquele que se faz discípulo”

No décimo sétimo domingo do Tempo Comum, o Evangelho de Lucas apresenta Jesus rezando em um certo lugar. Segundo a Ir. Cidinha Fernandes, “a atitude orante de Jesus provoca e faz brotar em seus discípulos uma necessidade, da qual nasce um pedido: Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. A religiosa destaca que “a necessidade de oração nasce do coração daquela e daquele que se faz discípulo, aprendiz do Mestre. Os discípulos de Jesus querem que Ele lhes mostre uma técnica, talvez uma prece que os distinga de outros, mas Jesus vai além. Ele não se nega a ajudar os seus, ele apresenta um jeito de rezar que é o resumo do Projeto de Deus”. Segundo a missionária na Diocese de São Gabriel da Cachoeira, “a oração em Jesus, ilustrada pela parábola de que se deve pedir sempre e nunca desistir é a demonstração de uma relação, no caso relação de confiança amorosa e próxima de Deus, o Pai que é nosso! Esta relação é de diálogo e dialógica, pois traz em si, a necessidade do mundo”. A Ir. Cidinha afirma que “quando dizemos Pai Nosso, já nos leva para a dimensão comunitária, não é o meu pai. No mundo em que temos a tentação de tomar posse de tudo, sermos dono da terra, dos minérios, da floresta, das pessoas, o Pai Nosso já é profecia de que somos todos irmãos e irmãs”. A religiosa vai comentando cada um dos pedidos da oração dos cristãos: “Santificado seja o teu nome: quando tornamos santo o nome de Deus? Certamente que não é por palavras e sim por gestos de amor, acolhida, cuidado, bênção”. Ao dizer “Venha o teu Reino, trazemos a grandeza do seu projeto, queremos o Reino de Deus aqui e agora, não o reino do consumismo, da exploração, do acumulo de riquezas que condenam milhões de pessoas a viver com fome, sem casa, sem-terra, sem pátria, com milhões de refugiados, pessoas traficadas, violadas, sem direito a vida, o reino da corrupção, da politicagem, dos desmandos, da morte de pessoas, lideranças, indígenas…. não! O Reino de Deus fala de outro mundo, de outras possibilidades relacionais, de bem viver, de vida para todos”, disse a religiosa Catequista Franciscana. Quando a gente diz Dá-nos a cada dia o pão que precisamos, pedimos “o pão necessário a cada dia, o pão da partilha, o pão para todos, o pão que é um grito de profecia ao acúmulo, aos banquetes de alguns, enquanto outros não tem o que comer”, segundo a Ir. Cidinha. Comentando o pedido que diz “Perdoa as nossas dividas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”, ela destaca que “não basta Deus perdoar, também nós precisamos perdoar, é convite a sermos pessoas reconciliadas”. A religiosa se pergunta “Quando será paga a dívida que temos com os pobres? Roubados no mais básico de sua vida cotidiana, em sua dignidade”, denunciando que “mais uma adolescente, vítima de abuso, abandono está sendo enterrada. Até quando? Como vamos construir uma sociedade de justiça, de amor?”. “Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”, leva a Ir. Cidinha a refletir sobre “a tentação de acomodar, de desistir, acovardar, de não ver mais saída, de achar que sempre foi assim, ricos muito ricos e pobres sem nada. A tentação de achar normal a destruição das florestas, das águas, dos povos, da diversidade. A tentação de ver a morte triunfar sobre a vida e não mais vislumbrar a Ressurreição”. Finalmente, ela vê o “Livra-nos do mal! Pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre” como “uma conclusão de intimidade, de reconhecimento da grandeza de Deus, tudo vem Dele e a Ele pertence. Amém!”. A religiosa destaca na primeira leitura a “Abraão intercedendo pelos justos de forma incansável”, afirmando que “A comunidade orante reza com o salmista: Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó senhor! E aumentastes o vigor da minha alma”, pedindo “Completai em mim a obra começada, ó Senhor, vossa bondade é para sempre!”. Finalmente, a Ir. Cidinha pede “que ao rezarmos, na intimidade com o Pai que nos lança na relação amorosa com a humanidade, possamos nos encher de força, de vida, de profecia. Que a nossa oração não seja nunca repetição mecânica de palavras, mas sim um ato de fé, de entrega confiante e de disposição em sermos discípulas do Reino de Deus!”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Coari acolhe encontro de planejamento, monitoramento, avaliação e sistematização da Caritas Regional

A Diocese de Coari acolheu de 14 a 17 de julho o encontro de planejamento, monitoramento, avaliação e sistematização (PMAS) da Articulação da Caritas Regional Norte1, onde estiveram presentes os representantes das 7 entidades membro: Arquidiocese de Manaus, Prelazia de Itacoatiara, Diocese de Roraima, Diocese de Parintins, Prelazia de Tefé, Diocese de Alto Solimões e Diocese de Coari. Segundo Marcia Maria Miranda, “foram três momentos muito importantes para o fortalecimento da Caritas no Regional Norte1”, que concretaram em uma formação sobre Economia Solidária, uma Ciranda da Juventude, tentado descobrir os sonhos da juventude no Regional Norte1, finalizando com um monitoramento das atividades da Caritas durante o primeiro semestre de 2022. No encontro participaram 33 representantes das entidades membro. A articuladora regional destaca o momento em que os participantes puderam visitar a realidade local, especialmente os trabalhos das Caritas paroquiais da Diocese de Coari. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Encontro de Jesus com Marta e Maria: acolhimento, encontro e doação

“A experiência de duas mulheres em relação com Jesus”, é o que nos relata o Evangelho do XVI Domingo do Tempo Comum segundo Verónica Rubi. A missionária na Diocese de Alto Solimões destaca que “o momento partilhado entre eles nos apresenta três aspectos importantes, como se fossem dicas, para nossa vida de fé, de discipulas missionarias. Essas três dicas são: acolhimento, encontro e doação”.  Sobre o acolhimento, Verónica destaca no texto “que Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o na sua casa. Acolher, receber, é atitude de disponibilidade para com a outra pessoa, quem acolhe está aberto a o que o outro traz, ao que o outro diz, para acolher precisamos estar atentes e preparados. Mas acolher não é só questão de abrir uma porta, ou de entrar em uma casa, a acolhida se pratica principalmente no plano do coração, na aceitação da vida do outro, da outra, do jeito que é e que está, sem condicionantes, sem parcelamentos. Acolher pode expressar-se com o gesto de abraçar, todos temos experiencia do gratificante e reparador que é um abraço caloroso, bem dado ou bem recebido, no abraço acolhedor recuperamos as forças”. Em relação com isso se pergunta: “Como está minha vida em relação ao acolhimento, de minha família, das pessoas com quem trabalho, dos desconhecidos? Tenho esta atitude de aceitação ou vou pela vida tentando mudar tudo mundo segundo meu parecer?”  Falando sobre o encontro, ela destaca “como o que aconteceu entre Marta, Maria e Jesus, encontro a coração aberto, encontro de vida, de pessoas que se deram a oportunidade de conhecer-se sem preconceitos, de ouvir-se na mensagem que cada um tinha para expressar e de deixar-se interpelar pela vida da outra, do outro. Encontro com bom diálogo, encontro onde se faz presente o Amor de Deus e toda boa notícia do Evangelho. Encontro que motiva a seguir adiante, que recarrega energias, que dá sentido à vida”. Novas perguntas são colocadas pela missionária em relação ao encontro: “Como vão os encontros com outros na minha vida? Consigo honrar os encontros inesperados com desconhecidos? Percebo o milagre que acontece quando vivemos em sintonia de uma fraternidade universal?” Finalmente, falando sobre a doação, Verónica destaca que “não tem nada a ver com bens materiais ou com dinheiro. Doação que é a entrega de nós mesmas, na dinâmica da gratuidade, oferecer o que somos e o que sabemos em função dos outros. Viver a doação como serviço, como expressão de amor. Doação que é justo o contrário ao individualismo, doação que gera comunhão, doação como sinal do Reino de Deus”.  Por isso se questiona: “Na minha vida, consigo viver na dinâmica da doação? Faço algo por amor, para fazer o bem? Custa-me sair de minha zona de conforto para doar-me aos demais?”. Não podemos esquecer que “o convite que recebemos de Marta, Maria e Jesus é este de escolher a melhor parte, aquela que ninguém poderá tirar, a da vivencia e da espiritualidade de nossa fé no encontro com o Senhor”. Por isso, “vamos com coragem a viver a fraternidade!”, conclui a missionária. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Encontro de secretários e secretárias dos regionais da CNBB: “forte convivência e fraternidade”

Os secretários e secretárias dos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se reuniram de 11 a 15 de julho em Florianópolis (SC), um encontro organizado pelo Regional Sul 4 da CNBB. Segundo a Ir. Rose Bertoldo, foi “um encontro marcado por um tempo forte de convivência, de fraternidade, um encontro construído muito na dinâmica da sinodalidade”. A secretária executiva do Regional Norte1 da CNBB, que participou pela primeira vez do encontro de secretários e secretárias executivas dos regionais da CNBB, destacou que “foi muito importante conhecer pessoalmente cada secretário, secretária, dos regionais da CNBB, e também poder partilhar a caminhada em conjunto”. Junto com isso, a religiosa enfatizou que “foi um encontro muito celebrativo e que eu destaco de fundamental importância por ser um encontro de integração, e perceber a grande importância de sermos o braço e o coração da CNBB, que tenta articular e fazer essa integração em cada Regional”. A Ir. Rose Bertoldo destaca que “cada regional tem a sua especificidade, porém tem uma grande comunhão, que é caminhar nessa dinâmica da sinodalidade, a partir das peculiaridades, das diferenças de cada um e cada uma”. Ela destaca que “para mim essa dimensão da comunhão, da integração, foram momentos muito fortes”. Finalmente, falando sobre o vivido ao longo dos dias de encontro, a secretária executiva do Regional Norte1 da CNBB destaca que “a gente pode conhecer, visitar, vários espaços, espaços estes que fortaleceram muito essa unidade enquanto grupo que sonha e que faz um processo coletivo nessa integração e nessa comunhão entre os regionais”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Começa o 4º COMISE Nacional com participação do Regional Norte1

É com o espirito missionário próprio da Igreja na Amazônia que ousa colocar os pés no chão e busca sempre ir para águas mais profundas, que a partir do Conselho Missionário de Seminaristas do Regional Norte 1 (COMISE- Labonté), em comunhão com a coordenação nacional dos COMISE’s, estamos em João Pessoa-PB para participarmos do 4º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas (COMISE), em sintonia com a caminhada missionária da Igreja no Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a coordenação nacional dos COMISEs. O evento é uma das iniciativas da programação do Ano Jubilar Missionário, e será realizado de 11 a 17 de julho de 2022, em João Pessoa-PB. na Arquidiocese da Paraíba. Este congresso tem como tema “Missão ad gentes na formação de seminaristas”, e o lema “Sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (At 1,8). O encontro reúne 350 participantes, entre seminaristas, reitores e formadores de seminários, bispos e convidados, sendo um espaço de reflexão, troca de experiências e celebrações. Seu objetivo será animar e aprimorar a formação missionária dos futuros presbíteros no Brasil, de maneira que a missão seja realmente eixo central da formação e os ajude a adquirir um autêntico espírito missionário. Pelo Regional Norte1 participam os seminaristas Mateus Cabral da Diocese de Coari; Idelfonso Barbosa da Diocese de Roraima; Pablo Gabriel, Diocese de Parintins; Wellington Colares da Prelazia de Borba; Camilo Jaílton da Diocese de Alto Solimões; Alfredo Quirino da Diocese de São Gabriel da Cachoeira; João Marcelo da Prelazia de Itacoatiara; e Rolisson Afonso da Arquidiocese de Manaus. Os seminaristas estão acompanhados pelo padre Zenildo Lima, Reitor do Seminário São José da Arquidiocese de Manaus; e o padre Braz Lourenço, assessor do COMISE do Regional Norte1. Camilo Jaílton – Seminarista Diocese de Alto Solimões

SAV/PV Regional Norte1 realizam encontro de articulação

Aconteceu em Manaus, de 9 a 10 de julho, o encontro do Serviço de Animação vocacional do Regional Norte I. Estiveram presentes representantes das dioceses e prelazias do Regional. Foram dias para rever e articular a caminhada da PV/SAV. Dentre vários assuntos, vimos como realizar animação vocacional no contexto amazônico, a partir do IV Congresso vocacional do Brasil que aconteceu em 2019 e da Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Querida Amazônia” do Papa Francisco. Partilhamos a caminhada vocacional em cada Igreja local e como será vivenciado o mês vocacional que tem como tema: Cristo Vive! Somos suas testemunhas!.  Também Irmão João Gutemberg fez o repasso do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia (50 anos do Documento de Santarém). Dom José Albuquerque apresentou a proposta do terceiro Ano vocacional que acontecerá em 2023 com o Tema: Vocação: graça e missão, e fez o resgate do primeiro e segundo Ano Vocacional. Entre tantos acontecimentos e assuntos para ser tratado, vimos que de 11 a 15 de novembro deste ano teremos a terceira etapa da escola vocacional, por isso, é preciso que todas as dioceses e prelazias somem forças para que haja maior numero de participantes. Esses dias foram bem recheados de partilha, sugestões e propostas da animação vocacional em cada Igreja local, vivencia litúrgica e convivência fraterna. Ir. Gervis Monteiro