Av. Epaminondas, 722, Centro, Manaus, AM, Brazil
+55 (92) 3232-1890
cnbbnorte1@gmail.com

Autor: cnbbnorte1blog@gmail.com

Tradicional festa do Seminário São José acontece online neste sábado 28 de agosto

O último sábado de agosto, Mês Vocacional, sempre foi um momento esperado no Seminário São José de Manaus, o lugar donde são formados os seminaristas das nove igrejas particulares que fazem parte do Regional Norte 1. Era o dia da festa do Seminário, congregando grande número de participantes, chegados das paróquias y comunidades da Arquidiocese de Manaus.  Segundo o padre Zenildo Lima, “anualmente nós fazemos a festa do Seminário São José para celebrar sobretudo a interação do Seminário com as comunidades”, até o ponto que, segundo o reitor, “já chegou a ser chamado de festa das comunidades no Seminário”. Ele relata que “desde o ano passado, por causa desse contexto de pandemia, nós não tivemos a oportunidade de reunir as comunidades”. Em 2020 foi feita uma live, formato que vai ser usado de novo neste ano, numa festa que acontece neste sábado, 28 de agosto, com transmissão ao vivo no Facebook do Seminário São José e da Rádio Rio Mar. Mesmo online, o reitor destaca o desejo do Seminário de “sempre estar junto das comunidades”. O padre Zenildo afirma que “nesta festa queremos destacar a figura de San José, por causa do Ano de São José”. De fato, o título da festa é “Coração de Pai”. Para o reitor, é um momento para “viver essa nossa dimensão de comunhão com as comunidades eclesiais, que são sempre muito solícitas ao seminário”. O padre Zenildo Lima lembra que “todos os anos, nessa festa, seja por meio do bingo, seja por meio das guloseimas que vendemos na festa, é um modo de participação das comunidades”. Ele destaca que “neste ano, elas estão nos ajudando através da rifa, que embora seja bastante divulgada por ocasião da festa, na verdade só vai ocorrer no dia 18 de setembro”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Uma Constituição ao serviço das elites?

A lei suprema nos países democráticos é a Constituição, que garante os direitos do povo. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 marca até hoje as normas de convivência no país. No seu Preâmbulo, a Constituição diz buscar “instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”. Diante da realidade que o Brasil vive hoje, onde as tentativas de adaptar a Constituição e as leis do país aos interesses das elites estão cada vez mais presentes, a sociedade brasileira é chamada a refletir e também a reagir. Não podemos esquecer que quem cala, consente. O chamado Marco Temporal, que pretende acabar com direitos dos povos indígenas, conquistados após longos processos de luta, e que são reconhecidos pelas leis brasileiras e pela própria Constituição Federal, é só um exemplo de uma dinâmica que deveria preocupar a grande parte da sociedade brasileira. A Igreja brasileira, ao menos a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que poderia ser considerada como um dos órgãos mais importantes na Igreja do país, deixou claro mais uma vez sua postura. Seu presidente, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, em visita ao Acampamento Luta pela Vida, que congrega em Brasília, de 22 a 28 de agosto, a mais de 6.000 indígenas de 150 povos diferentes, afirmou a necessidade de “respeitar o que está na Constituição Federal: a demarcação das terras e o respeito a todos os povos indígenas pela riqueza importante e pelos ensinamentos que nos trazem”. Mais uma vez, a Igreja do Brasil, como tem feito ao longo da história, mostra que tem lado, o lado dos vulneráveis, daqueles que a lei nem sempre respeita em seus direitos fundamentais, daqueles que a sociedade tem ignorado ao longo dos anos. Uma sociedade que vira as costas para os sofredores vai se tornando indolente e perdendo assim os valores fundamentais que fazem que ela persevere no tempo. As atuais tentativas de acabar com os direitos fundamentais, algumas delas já consumadas, como aconteceu com a Reforma Trabalhista, mostram que a casta política está muitas vezes ao serviço dos interesses das elites e não do povo. Isso deve levar a sociedade brasileira a se questionar sobre o rumo a ser seguido. Na medida em que a economia e os privilégios de pequenos grupos se tornam lei fundamental, estamos diante de uma sociedade condenada a morrer. Quando os princípios constitucionais vão sendo minados, a estrutura social está cada vez mais próxima de desabar, provocando uma reação em cadeia que provocará consequências muito graves. É tempo de tomar consciência, de se posicionar, de deixar claro qual é o lado da gente, que sempre deve ser o lado daqueles que nunca contaram na hora de decidir o rumo a ser seguido, mas que sempre mostraram que suas escolhas são garantia de um futuro melhor, de Bem Viver. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1 – Editorial Rádio Rio Mar

Padre Mellon eleito Administrador da Prelazia de Tefé

O Colégio de Consultores de Prelazia de Tefé escolheu na tarde desta quarta-feira, 25 de agosto de 2021, seu Administrador. O cargo será ocupado pelo padre Waïbena Atama Mahoba Mellon. Após sua transferência como novo bispo de Palmares, anunciada no dia 9 de junho, Dom Fernando Barbosa dos Santos ficou como Administrador até o passado domingo, 22 de agosto, em que assumiu sua nova missão. A reunião para a escolha do novo administrador foi presidida pelo padre Piotr Pawel Schewior, presbítero mais antigo por tempo de coordenação dentre os membros do Colégio de Consultores. O novo administrador da Prelazia, que após ser eleito aceitou a eleição diante dos demais membros, é padre diocesano incardinado na Prelazia de Tefé, onde está desde 2006. Atualmente, o padre Mellon é pároco da Paróquia São Joaquim no município de Alvarães e também Coordenador de Pastoral da Prelazia. A Prelazia de Tefé roga a Santa Teresa, padroeira da Prelazia, que conduza o novo administrador nesta missão tão árdua, de guiar o povo dessa Igreja Particular com sabedoria e sempre fiel ao compromisso de servidor do Reino. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Organizações, movimentos sociais e pastorais de Roraima mostram apoio aos povos indígenas na defesa dos territórios e luta por direitos

Numa nota elaborada pelos participantes do Seminário virtual da 6ª Semana Social Brasileira, em Roraima, com o tema “Mutirão pela vida: por Terra, Teto e Trabalho”, os membros das organizações, movimentos sociais e entidades pastorais, reunidos entre os dias 20 e 22 de agosto de 2021, manifestam sua solidariedade com os povos indígenas de Roraima e de todo o Brasil em sua luta pela defesa dos territórios e dos direitos coletivos conquistados na Constituição Federal de 1988. O texto mostra preocupação e indignação diante do acontecido “dentro da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, quando um comboio ostensivo da Polícia Militar, com reforços das equipes de BOPE, desativou um Posto de Vigilância da comunidade indígena que tinha por objetivo evitar a entrada de apoios e mantimentos para o garimpo ilegal que está acontecendo na região”. O problema na região, denuncia a nota, “é a presença do garimpo ilegal e a entrada de bebidas alcoólicas”, defendendo o direito dos povos indígenas de “cuidar e impedir qualquer atividade ilícita dentro de seus territórios”. Também é denunciado que o Estado não cumpre com sua “obrigação constitucional de proteger as terras indígenas”, e tem se tornado conivente contra os interesses das comunidades indígenas. O garimpo atinge a vida da população de Roraima, obrigada a consumir água poluída, afirma o texto, que mostra seu apoio e solidariedade à mobilização dos povos indígenas no Acampamento Luta pela Vida, buscando evitar os projetos que alteram a demarcação das terras indígenas, e abrir os territórios indígenas à mineração. Diante disso expressam sua confiança no Supremo Tribunal Federal para que preserve a Constituição Federal de 1988. Finalmente lembraram a memória da Irmã Telma Lage, “defensora incansável dos direitos humanos”, e reafirmaram seu compromisso “por defender um país mais justo e plural, onde os direitos fundamentais sejam garantidos para todos”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

5º Nortão de Presbíteros da Amazônia reflete sobre Comunhão e Missão no contexto da pandemia

Iniciou-se nesta terça-feira, 24 de agosto, o 5º Nortão de Presbíteros da Amazônia, que reúne os padres dos regionais Norte 1, Norte 2, Norte 3, e Noroeste. O encontro, que acontece em modo virtual, tem como tema: “Presbíteros, Comunhão e Missão: a perspectiva do cuidado e as relações no contexto da pandemia”. Segundo o padre Manoel Rubson B. de Vilhena, presidente da Comissão Regional de Presbíteros do Norte 1, “nosso encontro acontecerá a partir do Texto Base do 18º Encontro Nacional de Presbíteros, cujo tema é Presbíteros: Comunhão e Missão”. Segundo o padre Rubson, “no entanto vamos compartilhar também a realidade de tantos desafios impostos pela pandemia e seus desdobramentos no isolamento social”. Para o padre, que faz parte do clero da Arquidiocese de Manaus, “a pandemia trouxe consigo uma série de intercorrências que afetaram a vida, provocando mudanças e transformações no modo de viver o cotidiano”. Ele acrescenta que “a vida dos presbíteros, nos vários locais, regiões, dessa imensa Amazônia, espalhada nos nossos quatro regionais, tem sido afetada com certeza por essa questão”. Por isso, o 5º Nortão é visto pela comissão organizadora do encontro, composta pelos presidentes dos quatro regionais da CNBB, como “momento de grande fraternidade, de estreitar os laços da nossa fraternidade presbiteral e testemunhas as alegrias e esperanças de nosso ministério”. O assessor do encontro, com 182 padres e 4 bispos inscritos, está sendo o professor Carlos Bruno de Araújo Mendonça. No primeiro dia, partindo do diálogo e interação com os participantes, fez um chamado a fazer a diferença, a não se acomodar. Segundo o assessor, tratar com gente, e esse é um dos elementos mais presentes na vida dos presbíteros, “não é algo simples, fácil nem tranquilo”. O professor, que perguntou aos participantes sobre os impactos da pandemia na sua caminhada pessoal e ministerial, vê o momento atual como “começo para encontrar novos caminhos”, para que os presbíteros entendam e assumam sua condição de homens de fé, de “construtores de um mundo novo”, algo que deve estar sustentado numa experiência profunda com Deus. Ele fez um chamado ao compromisso e insistiu na necessidade de diante de um mundo cada vez mais acelerado, “ser ágeis e não desesperados, viver um dia de cada vez, para evitar viver uma vida de atropelamentos”. Segundo Carlos Bruno, se faz necessário entre os presbíteros “não buscar ser famosos e sim importantes na vida das pessoas, entender que Deus é que fez”. Dai fez um chamado a refletir sobre o automatismo no exercício ministerial, afirmando que muitas vezes “se coloca o piloto automático, até na hora de celebrar a Eucaristia”. Diante dessa tentação de viver o ministério ordenado desde o automatismo, fez ver que “as pessoas percebem se o ministro ordenado está comprometido, animado, feliz”. Diante dessa realidade, se faz necessário conhecer os limites, saber quando tem que parar, evitar uma “vida de adolescente”, uma vida sem limite. Ao mesmo tempo fez a proposta de criar uma estrutura que nos ajude a caminhar, a pensar os próximos passos como humanidade, a estar sempre a caminho. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Dom Fernando Barbosa toma posse como bispo de Palmares (PE)

Dom Fernando Barbosa dos Santos, C.M., tomou posse como bispo da Diocese de Palmares (PE), neste domingo (22), em uma solenidade marcada pela alegria e pela unidade. A cerimônia realizada na Catedral de Nossa Senhora da Conceição dos Montes contou com a participação de arcebispos, bispos e padres de todo o Regional Nordeste 2 da CNBB. Também estiveram presentes representantes da Prelazia de Tefé (AM), porção da Igreja que dom Fernando Barbosa pastoreou durante os últimos 7 anos. Além de membros dos regionais Norte 1 e Norte 2 da CNBB, do estado do Tocantins e da Província da Congregação da Missão, em Fortaleza. Centenas de fiéis leigos acompanharam o rito em frente à catedral e pela internet, em respeito aos protocolos sanitários. Após leitura da bula papal, de receber o báculo como símbolo do pastoreio das mãos do bispo da Diocese de Petrolina (PE), dom Francisco Canindé Palhano, e de ouvir as palavras de acolhimento dos representantes do clero, dos religiosos e dos leigos, dom Fernando dirigiu suas primeiras palavras como 4º bispo de Palmares. Na homilia, o religioso destacou a alegria, mas também a grande responsabilidade ao assumir a nova missão em uma terra por onde “passaram grandes bispos”. “Recebo uma grande riqueza dada pelo Senhor que me confiou uma igreja missionária capaz de olhar e ser modelo para as demais como uma igreja servidora, uma igreja em saída e samaritana que contempla o rosto do pobre. Sim, uma igreja capaz de amar e perdoar sendo sinal do Senhor aqui na Terra”, declarou. Dom Fernando sintetizou sua missão como bispo dizendo que sua tarefa é o diálogo e que seu compromisso é com a sinodalidade. O religioso afirmou ainda que irá ao encontro do clero e de todos fiéis como pastor capaz de escutar, perdoar, direcionar, governar e, ao mesmo tempo, abrir novos horizontes para uma caminhada em conjunto. “Ser bispo tem essa missão de agregar, pois a Igreja deve ser esse sinal de unidade entre o bispo, clero, religiosos, religiosas e fiéis leigos. Sinto-me muito feliz em ver meus colegas bispos que vieram de tantas dioceses porque somos comunhão, uma única Igreja conduzida pelo Senhor, e aqui estou como servo da Congregação da Missão”, disse. O bispo de Garanhuns (PE) e presidente da CNBB NE2, dom Paulo Jackson, expressou sua alegria em acolher dom Fernando no regional que “tem uma bonita tradição de sinodalidade”. “Nós nos alegramos muito porque o senhor traz essa experiência bonita da Amazônia que poderá nos ajudar apontando caminhos para que nossa Igreja seja cada vez mais missionária. Muito obrigado pelo seu sim”, destacou. Por fim, dom Fernando Barbosa agradeceu a todos os bispos, aos seus familiares e antes de encerrar a celebração rezou nos túmulos dos ex-bispos da Diocese de Palmares (PE), dom Acácio Rodrigues Alves e dom Henrique Soares da Costa, este seu antecessor. Fonte: http://cnbbne2.org.br/dom-fernando-barbosa-toma-posse-como-bispo-da-diocese-de-palmares-pe/

Dom Ionilton em mensagem às leigas e leigos: “Contamos muito com sua presença e atuação”

Em nome dos bispos do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo da prelazia de Itacoatiara e referencial do laicato no Regional Norte 1 da CNBB, enviou através de um vídeo uma mensagem aos leigos e leigas, com motivo do 4º domingo do mês de agosto, que inicia a Semana da Vocação Laical. Dom Ionilton quis saudar as leigas e leigos “do nosso Regional Norte 1 da CNBB, Amazonas e Roraima, da nossa Arquidiocese de Manaus, de todas as prelazias e dioceses que compõe o nosso Regional”. Sua mensagem se centrou no Documento de Aparecida e Querida Amazônia, colocando alguns elementos importantes na vida do laicato. Citando o número 209 do Documento de Aparecida, disse que “os fiéis leigos são ‘os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei’”, e junto com isso, tendo como referência o número 210, disse que “sua missão própria e específica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho”. Seguindo o número 211 de Aparecida, o bispo referencial do laicato no Regional Norte 1 lembrou que “os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização”. Finalmente, Dom Ionilton lembrou que a V Conferencia Geral do Episcopado Latinoamericano nos diz no número 212 do seu documento conclusivo que “para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do Reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural”. O papel do laicato também é destacado na Querida Amazônia. Na exortação pós sinodal do Sínodo para a Amazônia, no número 94, “o Papa Francisco fala da presença estável de responsáveis leigos, maduros e dotados de autoridade, e depois diz que é necessário se permitir o desenvolvimento de uma cultura eclesial própria, marcadamente laical e de um incisivo protagonismo dos leigos”, segundo o bispo da Prelazia de Itacoatiara. O bispo referencial do laicato no Regional Norte 1 da CNBB encerrou sua mensagem parabenizando as leigas e leigos, insistindo em que “contamos muito com sua presença e atuação”, e junto com isso que “agradecemos muito a Deus sua vida, sua vocação e sua missão, especialmente aqui no nosso Regional”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

CRB Regional Manaus AM/RR elege nova coordenação

A Conferência dos Religiosos do Brasil Regional Manaus AM/RR tem nova coordenação, eleita na assembleia que aconteceu de forma virtual, realizada nos dias 20 e 21 de agosto, onde estavam presentes religiosas e religiosos das 9 dioceses e prelazias que fazem parte do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A nova coordenadora é a irmã Maria Couto, da congregação do Santo Nome de Maria, e foram eleitos como membros a irmã Vera Regina Souza Mendes, das Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas), o padre Silas Moesio, Jesuíta e o padre Carlos Josué Costa do Nascimento, Salesiano de Dom Bosco. A nova coordenação decidirá a função de cada um deles. A segunda jornada da Assembleia da CRB Regional Manaus AM/RR começou com a assessoria da irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, refletindo sobre “Intercongregacionalidade e Missão”. O ponto de partida da reflexão da presidenta da CRB foi o capítulo 18 dos Atos dos Apóstolos e a missão que lá se apresenta nas figuras de Áquila e Priscila. A partir do texto a presidenta da CRB incentivou os religiosos e religiosas a trabalhar a intercongregacionalidade com os leigos e leigas, algo cada vez mais necessário para a Vida Religiosa e que pode ajudar a realizar um melhor trabalho evangelizador. A irmã Maria Inês refletiu sobre a pandemia, que tem provocado grande sofrimento no último ano e meio, e que “escancarou as enormes contradições que envolvem a sociedade brasileira”. Diante de uma pandemia que matou muita gente, o grande risco é, segundo a religiosa, pensar que “cedo ou tarde, tudo voltará ao normal e retornaremos ao que era antes”, fazendo um chamado a saber superar essa desejada “normalidade”. Fazendo referência aos fundadores e fundadoras na história da Vida Religiosa, ela afirmou que eles “beberam da fonte do Evangelho em momentos de crise da Igreja e da sociedade e souberam dar respostas de esperança, criando um grande movimento de caridade e fraternidade, rompendo com os interditos dos cenários históricos”. Mesmo diante da tentação de pensar que Jesus dorme, a religiosa chamou a não perder a consciência de que a esperança é possível e que a Vida Religiosa é chamada a enxergar uma humanidade sedenta do verdadeiro Pão de Vida. Daí convidou a partilhar os carismas de cada congregação, “promovendo novas relações, abertos e sensíveis aos apelos que o Senhor nos propõe na outra margem da história, superando a tentação de calcular a vida religiosa pelos resultados e sucessos”. Na Assembleia foram lembrados alguns momentos importantes na Vida Religiosa e na Igreja do Brasil e da América Latina como o Congresso Continental da Vida Consagrada, que aconteceu de 13 a 15 de agosto, tendo como tema “Rumo a uma Vida Consagrada Intercongregacional, Intercultural e Itinerante”. Além disso, a CLAR celebrou de 18 a 20 de agosto a primeira parte de sua Assembleia Geral, partilhando os desafios da Vida Religiosa e das Conferências Nacionais da América Latina e do Caribe. Nos próximos meses a Vida Religiosa está convidada a participar do Dia Mundial de Oração pelo Meio Ambiente, no dia 1º de setembro; um curso sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, a ser realizado no mês de outubro; as reuniões dos irmãos e presbíteros religiosos, de 2 a 4 e 19 de outubro; um seminário sobre intercongregacionalidade, no dia 9 de outubro; o Seminário Nacional de Formadores, de 2 a 4 de novembro; uma live sobre a liberdade religiosa no mundo, no dia 9 de novembro; o Dia Mundial dos Pobres, no dia 17 de novembro; e a Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe, de 21 a 28 de novembro, onde a CRB Nacional tem 50 vagas. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Vida Religiosa do Regional realiza sua Assembleia eletiva

A Vida Religiosa no Brasil está vivenciando de 15 a 21 de agosto a II Semana Nacional da Vida Consagrada. A CRB Regional Manaus AM/RR está realizando sua Assembleia eletiva. O encontro, que está acontecendo em modo virtual começou na noite da sexta-feira 20 de agosto, e vai até sábado à noite. Após a acolhida e animação realizada pelas Novas Gerações e um momento de oração, a atual coordenadora da CRB Regional Manaus AM/RR, a Ir. Elsie Vinhote abriu a Assembleia, momento que contou com as palavras de boas vindas da Presidenta da CRB Nacional, a Ir. Maria Inês Vieira Ribeiro. O primeiro dia tem sido momento para apresentar brevemente através de vídeos e Power point os Grupos, Núcleos e Coordenação Regional, fazendo um relatório das atividades desenvolvidas. Os grupos apresentados foram Bíblia, Rede Um Grito pela Vida, Formadoras e Formadores, Juninter e Novas Gerações. Já os núcleos que fazem parte do Regional Manaus AM/RR são Manaus, Roraima, Itacoatiara, Coari, Parintins, Tefé, Borba, São Gabriel da Cachoeira, Alto Solimões, em representação das nove igrejas particulares em que está dividido o Regional Norte 1 da CNBB. No sábado, que terá sessão de manhã e de tarde, será abordado o tema de reflexão da Assembleia, Intercongregacionalidade e Missão, uma reflexão cada vez mais presente na Vida Religiosa na Amazônia, no Brasil e no mundo. Esse momento vai contar com a assessoria da presidenta da CRB Nacional. Após a apresentação da Ir. Maria Inês Vieira Ribeiro, terá um momento de partilha da caminhada da Vida Religiosa no Regional e mensagens de esperança. Na assembleia será refletido sobre o Plano de Ação do triênio, sendo revisadas as prioridades e, a partir da realidade partilhada, encaminhar as atividades para o próximo ano. Finalmente se procederá à eleição da nova coordenação da CRB Regional Manaus AM/RR para os próximos 3 anos, encerrando com um momento de avaliação, considerações finais e celebração de envio. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Vacina não é escolha, é ato de amor, dever ético e moral

As vezes a gente se pergunta se nosso grau de humanidade está crescendo o diminuindo. Dentro da teoria da evolução, um dos primeiros sinais da aparição da espécie humana foi a preocupação pelos outros. Estudos arqueológicos e antropológicos falam que houve um momento em que diante da doença de um dos indivíduos do grupo, os outros se preocuparam em cuida-lo. As atitudes que a gente encontra no dia a dia, na família, no trabalho, na vizinhança, nos meios de comunicação…, em referência à vacina contra a Covid-19 nos levam a pensar se essa preocupação pelos outros ainda está presente na mente das pessoas, no mínimo de uma parte da população que diz não estar nem aí diante de tanto sofrimento que está provocando uma doença que deve ser combatida entre todos. Na semana passada, nosso arcebispo metropolitano, Dom Leonardo Ulrich Steiner, emitia umas orientações pastorais falando da vacina. Ele disse que “ela é necessária para criar uma imunidade que possa eliminar a transmissão do vírus”, insistindo em que “quanto mais tempo demorar a imunização da população, mais facilmente o vírus passa por mutações, dificultando o controle do mesmo”. Por isso, deixou claro que “é um dever ético e moral ser vacinado. É nossa contribuição que oferecemos às nossas famílias e à sociedade”. Nesta quarta-feira, o Papa Francisco, junto com vários cardeais e bispos latino-americanos disse que “graças a Deus e ao trabalho de muitos, hoje temos vacinas para nos proteger da Covid-19. Elas trazem esperança para acabar com a pandemia, mas somente se elas estiverem disponíveis para todos e se colaborarmos uns com os outros”. Um dos pontos chave é a colaboração mutua, tomarmos consciência de que o futuro da humanidade depende da colaboração de todos. Os bispos deixam claro que se vacinar é um ato de “amor por si mesmo, amor pela família e amigos, amor por todas as pessoas“. No final das contas o amor cristão não é uma ideia e sim algo que se faz presente em “pequenos gestos de caridade pessoal capazes de transformar e melhorar as sociedades“, afirma o Papa Francisco. Ele insiste em que “a vacinação é uma forma simples, mas profunda de promover o bem comum e de cuidar uns dos outros, especialmente dos mais vulneráveis”. Não podemos esquecer que “nossa decisão de vacinar afeta os outros” e que “vacinas licenciadas funcionam e salvam vidas, elas são a chave para a cura pessoal e universal”, segundo é relatado no vídeo. Não estamos diante de experimentos, ninguém é cobaia, a ciência conta com reputados especialistas que tem se esforçado para conseguir salvar a humanidade. A Igreja católica, mais uma vez deixa claro que sua aposta é pela vida, é a voz dos nossos pastores e do próprio Papa Francisco, sempre empenhado na defesa dos mais vulneráveis. Vamos escutar sua voz ou vamos continuar nos guiando pelos “doutores do WhatsApp”? Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1 – Editorial Rádio Rio Mar