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Perdão, Senhor, por não ouvirmos a tua voz na “voz da Amazônia”

  40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  1º DE MARÇO: Segunda-feira da 2ª Semana da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA A ti, Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto: seja ao homem de Judá, aos habitantes de Jerusalém e a todo Israel, seja aos que moram perto e aos que moram longe, de todos os países, para onde os escorraçaste por causa das infidelidades cometidas contra ti. A nós, Senhor, resta-nos ter vergonha no rosto: a nossos reis e príncipes, e a nossos antepassados, pois que pecamos contra ti; mas a ti, Senhor, nosso Deus, cabe misericórdia e perdão, pois nos temos rebelado contra ti, e não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, indicando-nos o caminho de sua lei, que nos propôs mediante seus servos, os profetas. (Daniel 9, 7-10) REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ O profeta Daniel afirma que ao povo resta sentir vergonha e pedir perdão ao Senhor por não ter ouvido a sua voz, que indica o caminho que devem seguir. São palavras muito atuais quando vemos como fácilmente também nós nos tornamos surdos à voz de Deus, que fala e muitas vezes grita pela voz dos que sofrem e pela “Mãe Terra” (a natureza) agredida. Na preparação do Sínodo para a Amazônia, pudemos perceber que este “é o momento de ouvir a voz da Amazônia e de responder como Igreja profética e samaritana” (IL, 43). Contudo, isso exige a conversão dos nossos corações e ouvidos, para ouvirmos a voz de Deus falando na e pela Amazônia. Pois, como recorda o Papa Francisco, “quando, na própria realidade, não se reconhece a importância de um pobre, de um embrião humano, de uma pessoa com deficiência – só para dar alguns exemplos –, dificilmente se saberá escutar os gritos da própria natureza” (LS, 117).   AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA Se entrarmos em comunhão com a floresta, facilmente a nossa voz se unirá à dela e transformar-se-á em oração. (Querida Amazônia, 56) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

Dom Leonardo Steiner: “A economia, ela não é mais humana, ela é do mercado, e o mercado não tem coração”

A Economia de Francisco e Clara é um chamado do Papa Francisco a repensar o atual sistema económico, a mudar a economia atual e atribuir uma alma à economia do amanhã. Isso tem repercussões em todos os cantos do Planeta, também na Amazônia. É por isso, que neste sábado, 27 de fevereiro, era convocado o 1º Encontro regional da Amazônia Legal para refletir sobre essa questão. Estamos frente a uma economia de morte, segundo Eduardo Brasileiro, que apresentava a economia de Francisco e Clara como “uma ligação entre instituições, conectando pontos de luta, de resistência, de alternativas para este mundo”. Segundo o sociólogo, existe “a necessidade de buscar, de integrar tudo o que está sendo proposto em diversos âmbitos, em práticas, a necessidade de olhar para lugares de inspiração”. Estamos diante da oportunidade de buscar novos modelos de economia, de educação, de busca por terra, teto e trabalho, feito desde uma integralidade. Segundo Brasileiro, Assis deve ser entendido “como lugar que mostra que podem ser corrigidos os caminhos que estamos tomando”, e Francisco e Clara tem que ser vistos “como exemplo de fraternidade, que supera a economia da desigualdade, da injustiça”. Ao levar para a Amazônia a Economia de Francisco e Clara, Eduardo, que faz parte da Articulação Brasileira, insiste em faze-lo “a partir de seus povos, da cidadania e da florestania”. Ele propõe uma mudança de lógica, “uma lógica da economia solidária frente à lógica do mercado, do capital financeiro”, colocando alguns exemplos que mostram que isso é possível. Isso tem que nos levar a superar a necropolitica e assumir uma política que muda a sociabilidade, a assumir o modelo de distribuição que o Papa Francisco fala, que hoje está marcado pela desigualdade que agride a mãe Terra e os mais pobres. Também somos desafiados a assumir que somos interdependentes e terradependentes. Eduardo também refletia sobre a espiritualidade económica, sobre uma economia voltada para a vida, afirmando que “a economia tem que começar na partilha do pão”. Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, começava afirmando a necessidade de “retomar a economia dos povos originários, que não é desde o lucro e sim desde a relação, porque é partilha, é cuidado”. O desafio é uma economia a serviço de todos, “uma economia que tem a ver com fraternidade”. Segundo o arcebispo de Manaus, “vivemos hoje uma injustiça econômica, a desestruturação das relações por causa de economia”, afirmando que nos encontramos numa “verdadeira desfraternidade”.  Ele fazia um chamado a “permanecer na escuta da realidade a partir do sentido de ser pessoa”, enfatizando que “estamos falando de uma economia de pessoas, não de objetos, estamos falando de imagem e semelhança de Deus”. Falar de economia, segundo o arcebispo de Manaus, é falar de “ser casa, que é o que abriga, aquilo que se faz necessário para o cuidado e o cultivo da nossa casa comum”, que ele não entende como estrutura e sim “as relações que estabelecem com todos os seres”. Dom Leonardo fazia uma análise da etimologia da palavra economia, insistindo na dimensão dos indivíduos que convivem e das relações que cuidam da distribuição, não só das coisas, também do cuidado das diferentes questões que fazem parte da vida. Segundo o arcebispo, “a economia expressa um modo de ser nós”, que nos leva ao cuidado da totalidade das pessoas e do seu mundo. O Papa Francisco pretende, segundo Dom Leonardo, mostrar “o valor da economia na deseconomia em que vivemos”, superando o modo de entendermos hoje a economia como mercado, como lucro, insistindo na necessidade de “retornarmos ao modo de ser do homem, que é cuidar”. Para o arcebispo de Manaus, “discutir a economia significa pensar a nós mesmos, na nossa humanidade, para não nos tornarmos desumanos”, uma questão importante hoje, em que “a economia, ela não é mais humana, ela é do mercado, e o mercado não tem coração”. O arcebispo de Manaus, que é franciscano, refletia sobre a forma de entender a vida de Francisco e Clara, que guiaram sua vida pela gratuidade, que indica não troca, não cálculo. Em relação à Amazônia, ele refletia sobre a cobiça que existe sobre todo o que a Amazônia contém, enfatizando que “tudo isso tira a gratuidade da Amazônia e a gratuidade dos povos originários”. Segundo Dom Leonardo, “da gratuidade nasce a fraternidade”, realizando uma igualdade que não seja puro nivelamento e uniformização. “Em Francisco e Clara tudo é irmão e irmã, permanecendo na sua diferença de ser”, afirma o arcebispo. Dom Leonardo se perguntava por que há tanto pobre no mundo hoje, e ele mesmo respondia que “porque não há misericórdia, porque a economia deixou de ser economia no seu sentido etimológico”. O arcebispo afirmava que “a força histórica do cristianismo não vem do poder, mas sim da autoridade do não poder, do amor, dos pobres”. Nesse sentido, se questionava se não estamos traindo o Evangelho quanto à questão económica, “porque elegemos o poder e a força como nossa autoridade, e não o cuidado”. Ao falar de Querida Amazônia, Dom Leonardo dizia que nela “o Papa Francisco nos oferece um novo horizonte para a economia na Amazônia”, nos apresentando a “economia como cuidar da casa comum”. Segundo ele, “os quatro sonhos são quatro dimensões que nos oferecem a totalidade do modo de ser de quem vive na Amazônia”, que nos ajuda a nos darmos conta da importância de tudo e de todos. Cada uma das dimensões está mostrando a totalidade, o que somos como pessoas e a casa que nos deixa ser pessoas. Na Amazônia somos tomados pela admiração e pelo cuidado, insistindo em que “enquanto não mudar para a admiração e o cuidado, só se vê lucro”. Por isso se faz necessário deixar de lado a dominação, a destruição, o lucro, o mercado, a escravidão, a expulsão e a morte. A economia baseada no mercado, não vê as belezas da Amazônia e dos povos que nela habitam, “é uma economia que mata”, enfatiza Dom Leonardo Steiner, e “a economia que temos hoje em relação à Amazônia mata, perdemos a…
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Em Jesus, Deus confirma a sua presença entre nós e na nossa casa comum

  40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  28 DE FEVEREIRO: 2° Domingo da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA Naquele tempo: Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: ‘Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.’ Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo. Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: ‘Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!’ (Mc 9,2-7)   REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ No mistério da Transfiguração de Jesus, vemos como o Pai confirma a sua presença entre nós por meio do seu Filho muito amado. Da mesma forma, no mistério da Eucaristia, vemos que “no apogeu do mistério da Encarnação, o Senhor quer chegar ao nosso íntimo através dum pedaço de matéria. (…) [Ela] une o céu e a terra, abraça e penetra toda a criação” (LS 236). Somos chamados a superar, portanto, qualquer forma de dualismo, que separa totalmente o céu e a terra, pois Ele está no meio de nós! O Papa Francisco nos ensina que tudo isso deve ser para nós “fonte de luz e motivação para as nossas preocupações pelo meio ambiente, e leva-nos a ser guardiões da criação inteira” (LS 236), em louvor e reverência à presença Dele em toda a natureza e na nossa mãe e irmã Terra. AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA Que, em cada Eucaristia, se eleve também tanta maravilha para a glória do Pai. (Querida Amazônia, 111) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

Arquidiocese de Manaus pede orações pela saúde de Dom Sérgio, internado na UTI

  A Arquidiocese de Manaus acaba de informar na noite deste sábado, 27 de fevereiro, sobre o quadro de saúde de Dom Sérgio Castriani, CSSp, pedindo unir-se na oração pela sua saúde. Internado na manhã da sexta-feira, 26 de fevereiro, em virtude de uma infecção urinária, o arcebispo emérito de Manaus, na noite de sexta-feira para sábado sofreu um infarto, sendo levado para a UTI, onde se encontra sedado. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Fernando Barbosa agradece “pelo olhar generoso e caridoso” com os municípios da Prelazia de Tefé

  A Campanha “Amazonas e Roraima contam com sua Solidariedade” tem ajudado as pessoas mais vulneráveis a superar muitos momentos de dor e sofrimento nas últimas semanas. Umas das igrejas particulares que recebeu essa ajuda foi a Prelazia de Tefé. Diante disso, Dom Fernando Barbosa, bispo da Prelazia de Tefé, tem escrito uma carta de agradecimento, onde afirma “como é gratificante encontrar na caminhada benfeitores que contribuem na missão de ajudar os irmãos (as) mais vulneráveis”. O prelado reconhece que estamos vivendo dias marcados pela dor, mas ele fica com os sinais de amor e esperança, os sinais do Reino. Dom Fernando destaca que “vidas estão sendo salvas pela união das diversas mãos que desejam fazer o bem”. Ele agradece “pelo olhar generoso e caridoso com os municípios que formam nossa Prelazia de Tefé, pelas doações dos materiais que estão ajudando a salvar tantas vidas”. Seu agradecimento especial é para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Regional Norte 1 na pessoa de Dom Leonardo Ulrich Steiner, ao secretário executivo do Regional diácono Francisco Andrade, a Cáritas do Regional Norte 1 e a Cáritas da Prelazia de Tefé. Neste tempo de quaresma, que nos convida “a viver de forma mais profunda a prática da caridade e oração”, é visto pelo bispo como momento para “entender que Deus nos quer como irmãos e irmãs que ao ver o sofrimento uns dos outros isso nos inquiete, e transforme essa inquietação em ações que ajudem a mudar a realidade dolorosa que aflige e agoniza a vida”. Dom Fernando Barbosa encerra suas palavras pedindo que a bondade de todos seja retribuída em bençãos de Deus. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Ser perfeito na misericórdia e no cuidado da nossa mãe e irmã Terra

  40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  27 DE FEVEREIRO: Sábado da 1ª Semana da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos.   Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.’ (Mt 5,43-48) REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ O apelo de Jesus à perfeição deve nos fazer sempre mais misericordiosos, pois esse é traço característico do Pai, que o Filho nos apresenta. Entretanto hoje, mais do que nunca, essa misericórdia à qual somos chamados deve se estender também aos “gemidos da irmã Terra, que se unem aos gemidos dos abandonados do mundo, com um lamento que reclama de nós outro rumo” (LS, 53). Assim, além da conversão pessoal, temos que deixar acontecer em nós e nas estruturas da sociedade a conversão ecológica, tornando-nos “os instrumentos de Deus Pai para que o nosso planeta seja o que Ele sonhou ao criá-lo e corresponda ao seu projeto de paz, beleza e plenitude” (LS, 53). AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA Ouvir o clamor da “Mãe Terra”, agredida e gravemente ferida. (Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia, 146) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

Dom Rafael Cob pede a Deus “a força e a sabedoria para defender os direitos destas terras amazónicas”

  A situação que a região Pan-Amazónica está vivendo como consequência da segunda onda da Covid-19 na região, provocou o posicionamento de diferentes organizações: Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazónica – COICA, Fórum Social Pan-Amazónico – FOSPA, Rede Eclesial Pan-Amazónica – REPAM, e a Assembleia Mundial pela Amazônia. Juntos organizaram o evento “O Grito da Floresta: Vozes da Amazónia“, que reúne virtualmente, os dias 26 e 27 de fevereiro participantes de diferentes países da região, bem como de outros países do mundo. No seu discurso, o vice-presidente da REPAM pediu a Deus “que nos desse a força e sabedoria para defender os direitos destas terras amazónicas“. Dom Rafael Cob, que afirmou que “sabemos que cada um de nós não pode fazê-lo sozinho”, sublinhou que “unidos alcançaremos os objetivos que propomos para criar uma fraternidade onde todos nos sentimos irmãos, onde Deus Criador, que nos deu este maravilhoso Planeta, sabe como cuidar dele, como defendê-lo e como amá-lo”. O bispo do Vicariato de Puyo, na Amazónia equatoriana, recordou o que foi dito no Sínodo Amazónico, onde ele foi padre sinodal. Aí afirmou-se que “a Igreja quer ser aliada dos povos amazónicos, acompanhá-los e também estar com eles na defesa dos direitos da nossa natureza e dos povos que vivem na Amazónia”. O bispo pediu “que o Senhor possa continuar a abençoar-nos e a dar-nos a sua força e que todos nós, unidos também ao Papa Francisco, que nos ilumina com a sua palavra e o seu exemplo, possamos deixar pegadas para que aqueles que vierem depois de nós possam verdadeiramente construir um mundo melhor, um mundo onde reine a paz, onde reine a justiça, onde se faça progresso global com aquela ecologia integral de que o nosso planeta precisa hoje”. Dom Rafael Cob concluiu o seu discurso dizendo “que Deus Pai, Criador deste universo e das nossas vidas, continue a ajudar-nos com o sopro do seu poder e que cada um de nós viva essa comunhão e essa harmonia que Deus Criador nos deu para vivermos como povos fraternos“. O evento foi um momento para “exigir que a humanidade ouça a nossa voz”, segundo José Gregório Díaz Mirabal. O coordenador da COICA pediu que, face à crise estrutural que o planeta atravessa, “nos ajudem a exigir os direitos da natureza, dos povos“. Nas suas palavras denunciou as invasões que os territórios dos povos originários e comunidades tradicionais estão sofrendo e exigiu soluções para a crise de saúde que a Amazónia está atravessando neste momento. Estas palavras foram endossadas por German Niño, que disse que “sentimos o nosso apelo a preservar a vida natural e as diversas culturas da Amazónia“. O representante do FOSPA insistiu que “o bater do coração da Amazónia é o bater do coração da civilização atual”, apelando para “poder falar de forma integral na diversidade“. Niño apelou ao mundo para “abrir os seus ouvidos, olhos e portas para poder sentir a importância deste processo”. Na sua opinião, “a Amazónia tem que ser defendida em todo o planeta, deve deixar de ser vista como um reservatório de matérias-primas para o mundo”. No encontro virtual, foram apresentadas diferentes realidades, tais como o trabalho que a REPAM tem vindo realizando no monitoramento dos casos e mortes como consequência do Covid-19 na Pan-Amazónia há quase um ano, apesar das dificuldades encontradas nos organismos públicos, que nem sempre são claros nas suas informações. Também o trabalho que a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB tem feito no mesmo sentido, denunciando a grave realidade que se vive no país com mais casos e mortes na região. A pandemia também demonstrou a falta de infraestruturas na Amazónia, os conflitos e ameaças, que não pararam na pandemia, algo que se manifesta em diferentes realidades que ameaçam a vida na região. De fato, o tratamento da pandemia em alguns países da região, especialmente no Brasil, pode ser considerado um genocídio, como afirmou o cientista Antônio Nóbrega, que denunciou “a falta de humanidade e perversidade na situação atual“. Muitas pessoas começam a perceber a realidade, disse ele, defendendo a necessidade de estudar com os sábios indígenas, reconhecendo a importância da sua sabedoria milenar. Diferentes líderes indígenas mostraram a realidade que se vive na Amazónia, denunciando o impacto do agronegócio e dos incêndios, estradas, petróleo, infraestruturas, barragens, hidroelétricas, algo que afeta especialmente os povos em isolamento voluntário, e que está custando a vida de muitas pessoas, incluindo defensores e defensoras dos direitos humanos, cada vez mais ameaçados numa região onde os efeitos das mudanças climáticas estão a levá-la a um ponto sem retorno. Diferentes elementos e situações que foram recolhidos num manifesto que o coordenador geral da COICA deu a conhecer. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Destruir a criação de Deus é destruir-nos a nós mesmos

  40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  26 DE FEVEREIRO: Sexta-feira da 1ª Semana da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA Mas vós andais dizendo: ‘A conduta do Senhor não é correta`.Ouvi, vós da casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, ou antes é a vossa conduta que não é correta? Quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre. Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida. Arrependendo-se de todos os seus pecados, com certeza viverá; não morrerá. (Ez 18,25-28) REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ Citando o Patriarca Bartolomeu, o Papa Franscisco nos convoca a fazermos nosso exame de consciência, arrependendo-nos do modo como maltratamos o planeta, promovendo danos ecológicos que desfiguram e destroem o ambiente. Somos convidados a reconhecer os nossos pecados contra a criação, por que “quando os seres humanos destroem a biodiversidade na criação de Deus; quando os seres humanos comprometem a integridade da terra e contribuem para a mudança climática, desnudando a terra das suas florestas naturais ou destruindo as suas zonas úmidas; quando os seres humanos contaminam as águas, o solo, o ar… tudo isso é pecado […] um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus” (LS 8).   Nesse tempo de preparação para a Páscoa – passagem para uma vida nova em Cristo – pensemos no que já fizemos e no que podemos ainda fazer para que a justiça do Reino de Deus prevaleça e a nossa casa comum tenha vida em abundância. AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA “Ouvir a Amazônia, no espírito do discípulo e à luz da Palavra de Deus e da Tradição, leva-nos a uma profunda conversão de nossos esquemas e estruturas a Cristo e seu Evangelho” (Documento Final do Sínodo para a Amazônia, 5) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

Três missionários chegam em São Gabriel da Cachoeira, mais um fruto do Sínodo da Amazônia

  O Sínodo para Amazônia ajudou a tomar consciência da necessidade do trabalho missionário na região amazônica. O Papa Francisco lançou um forte apelo nesse sentido, algo que aos poucos vai dando frutos. Na última quarta-feira, 24 de fevereiro, chegavam em São Gabriel da Cachoeira – AM, três padres que trabalharão como missionários na diocese mais indígena do Brasil, num lugar bem recôndito, onde as distâncias dificultam a vida do dia a dia e a missão da Igreja. Eles têm sido recebidos pela diocese “de braços e corações abertos”, segundo seu bispo. Dom Edson Damian destaca que “é interessante ver como Deus foi agindo na vida de cada um deles”, de Alair Alexandre da Silva, padre do clero da Arquidiocese de Vitória – ES, de Lucio André Pereira, padre da Diocese de Registro – SP, e o padre Luís Carlos Araújo Moraes, Missionário do Sagrado Coração, congregação que está presente na Diocese de São Gabriel da Cachoeira desde há 23 anos. Os três chegam com sus motivações e tem criado suas expectativas. Todos eles sentiram esse chamado missionário há tempo, alguns desde o seminário, como afirma o padre Alair. Ele conhecia a Amazônia em suas visitas na Prelazia de Labrea, Igreja irmã da Arquidiocese de Vitória. Sua chegada em São Gabriel da Cachoeira, “um lugar onde eu nunca estive, um lugar onde eu não conhecia, nunca tinha passado pela minha cabeça poder estar ao serviço desta Igreja”, foi fruto de uma sugestão do Arcebispo de Vitória, dom Dario Campos, quem já conhecia São Gabriel. O padre Alair, que recebeu o convite do arcebispo como uma notícia que “caiu no coração com uma grande alegria”, chega com vontade de “conhecer as comunidades ribeirinhas, conhecer os povos indígenas, e aprender com todo esse povo, aprender a viver a vida de uma outra forma, aprender a viver a fé de uma outra forma, junto a esse povo”. Ele diz chegar, “não para trazer conhecimento, porque não é essa pretensão, mas aprender com todo esse povo”, e assim “poder crescer no meu ministério servindo ao povo mais simples, ao povo mais pobre, uma Igreja voltada para a missão, uma Igreja onde se preocupa realmente com aqueles que mais necessitam”. Ele, que vem de uma realidade e uma Igreja completamente diferente, insiste em seu propósito de “aprender cada vez mais e estar, como diz o Papa Francisco, entre os mais simples, entre os mais pobres, buscando viver a simplicidade, buscando viver com humildade, ao serviço de Deus e também desse povo nosso tão querido, mas também tão sofrido ao longo deste país, pelos desmandos dos governos que não se preocupam tanto com quem deveriam se preocupar”. Para sua nova missão, o padre Alair pede “que Deus possa nos ajudar, nos fortalecer, para poder continuar nesta caminhada, e assim prestarmos serviço a Deus e a esta Igreja aqui às margens do Rio Negro”. Como parte do Projeto Igrejas Irmãs entre os Regionais Sul 1 e Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, que já completou 25 anos, chega o padre Lucio André Pereira, que diz ter sido motivado pelo Sínodo da Amazônia e o convite do Papa Francisco de padres que tenham um coração despojado para a missão, para ajudar à Igreja da Amazônia. É por isso, que ele se coloca “ao serviço da Igreja de São Gabriel em tudo aquilo que ela precisar, ir ao encontro do povo, sentir a alegria, mas também sentir junto a tristeza”. O padre da Diocese de Registro tem a expectativa de “poder se alimentar da fé deste povo e junto deles alimentar esta fé”. Ele lembra de suas palavras na missa de envio, onde ele disse que “eu trabalhei de garçom, trabalhei de servente de pedreiro, trabalhei ajudando meu pai a puxar o calão da rede, na pesca, na praia”. A partir desses trabalhos, surgem suas expectativas, “ser um padre garçom que sirva a mesa do Evangelho, que sirva a mesa das pessoas como Cristo Ressuscitado, Vivo, que fortalece a vida. Também ser o servente de pedreiro que vai enchendo e mantendo a caixa de massa cheia para que o tijolinho da esperança, da alegria, seja sempre assentado. E aquele que vem para ajudar a puxar o calão da rede, junto com Dom Edson, junto com os padres missionários e missionárias, que aqui já estão. Minha expectativa é realmente se colocar ao serviço desta Igreja”. As motivações do padre Luís Carlos Araújo Moraes, MSC, tem a ver com o carisma da sua congregação, que lhe chama a “de alguma forma poder contribuir a partir daquilo que reza o meu carisma, que é o carisma da misericórdia, da compaixão, da acolhida, da escuta, do respeito, pelas pessoas, pelas realidades, pelas culturas”. O religioso, que diz ser a primeira vez que vai trabalhar numa realidade tão específica, São Gabriel da Cachoeira é tido como o município mais indígena do Brasil, vê isso como “uma riqueza muito grande”, afirmando “poder me orgulhar nesta realidade que, por outro lado me leva a mergulhar nas minhas origens indígenas, no meu ser brasileiro”. Ele, que também se diz tocado pelo pedido do Papa Francisco para uma maior sensibilidade com os povos amazônicos, também quer, a partir daquilo que ele é, com suas riquezas e limites, “ser esse coração de Deus para as pessoas, na proximidade, na escuta, no serviço gratuito”. Movido pelo Evangelho, do qual quer ser expressão, o religioso quer “poder aprender, soltar a minha experiência anterior para abrir a minha mente, o meu coração para aprender algo novo, para beber dessa fonte que aqui está”, uma fonte desconhecida que espera o ajude a poder crescer, a poder olhar um horizonte novo, se sentido diante de “uma folha em branco para escrever uma nova história, um novo momento, com as pessoas deste lugar”. Ao falar sobre as expectativas, ele espera ser um “com todas as pessoas que de alguma maneira entregam as suas vidas a serviço desta diocese”. O missionário espera poder “ser mais um para somar, entrar nessa…
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Vacinar-se não é uma opção, é um ato de amor à vida

A vacina contra a Covid-19 tem se tornado tema de conversa nas últimas semanas. Ser vacinado é aspiração de muitos, mas também é motivo de briga e enfrentamento, uma atitude cada vez mais presente na sociedade mundial e brasileira, onde tem gente que parece que acorda só para brigar e espalhar negatividade. No último domingo, nosso arcebispo, Dom Leonardo Steiner, no final da missa celebrada na Catedral de Manaus, dizia que “a vacina é o único meio que nós temos de superar esse momento pandémico, a vacina é a única saída”. Só assim vamos poder superar as graves consequências que a pandemia está provocando no Amazonas, sobretudo em Manaus. Os números oficiais nos dizem que já são mais de 309 mil contagiados no Estado do Amazonas, que a morte tem se instalado como uma realidade próxima da vida do povo. No Amazonas, até 23 de fevereiro, faleceram 10.573 pessoas vítimas da Covid-19, delas 7.479 em Manaus. A situação mais grave está sendo vivenciada em 2021, com a segunda onda da doença, que tirou a vida de 5.288 amazonenses e 4.099 manauaras, em menos de dois meses. São números assustadores, porque a morte do povo sempre é algo que mexe com a gente. Quando não é assim, quando tem gente que diz que é isso mesmo, que não tem outro jeito, é porque estamos diante de gente sem empatia, sem sentimento, diante de gente que não é gente. É aí que a gente tem que dizer que vacinar-se não é uma opção, é um ato de amor à vida. Isso se você é gente, isso se você se preocupa com a vida, se dá valor àquilo que deve ser mais apreciado pelo ser humano, a vida própria e a vida dos outros. Somos desafiados a cobrar do poder público um processo de vacinação rápido e para todos, algo que não está acontecendo, pois a cada dia muda a conversa, mais uma prova de que a gente está nas mãos de gente sem capacidade de se organizar para cuidar da vida do povo. Mas também somos desafiados a cobrar daqueles que não querem receber a vacina, para que eles assumam a necessidade de ser vacinados. As vezes são pessoas próximas, inclusive pessoas com que a gente convive. Faze-los ver que a vacina não é uma opção, que ela é uma obrigação para quem se diz cidadão. Numa sociedade onde as fake news tomaram conta da vida do povo, onde tem gente que acredita mais em conversa de WhatsApp do que em posicionamento de cientistas que passaram anos estudando, nós somos desafiados a nos posicionarmos e deixar claro qual dever ser o caminho a seguir. E o caminho a seguir é claro: “vamos cuidar, vamos colaborar, mas na primeira oportunidade que cada um, cada uma tiver, deixe-se vacinar, procure vacinar”, que nos dizia Dom Leonardo no último domingo. A gente não pode se confiar, a situação ainda é grave. Se a segunda onda chegou em Manaus e teve consequências tão graves foi pela falta de cuidado do poder público e da população. Agora a gente tem mais uma arma para vencer a guerra contra a Covid-19. A vacina, na medida em que seja tomada por todos, vai se tornar caminho para superar um cenário de doença e de morte. Não podemos olhar para o outro lado, não podemos pensar que isso não é com a gente. Mais uma vez, podemos dizer que o caminho a seguir é claro, vacinar-se não é uma opção, é um ato de amor à vida. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar