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O contexto da migração na Amazônia é abordado durante Seminário de Migração Forçada e Tráfico de Pessoas

Migração interna e internacional no contexto da Amazônia, foi a temática abordada pela Dra. Márcia Maria de Oliveira, da Universidade Federal de Roraima, destacando a importância de um olhar amoroso, cuidadoso e esperançoso na construção da cultura do encontro, durante o Seminário de Migração Forçada e Tráfico de Pessoas, realizado pelo Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima, de 31 de agosto a 2 de setembro, no Centro de Treinamento Maromba, em Manaus. O encontro reúne 110 participantes e dentre eles Dom Mário Antônio, presidente do Regional Norte 1 e bispo da Diocese de Roraima; Dom Evaristo Pascoal Spengler, da Prelazia do Marajó – Pará; e Dom José Albuquerque, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Segundo Márcia, a Amazônia é uma nova rota migratória, porém esse processo tem ocorrido “pelos fundos” e ao invés de políticas públicas para a migração, o poder público tem limitado o acesso pela fronteira e assim os migrantes tornam-se alvo de agências ou grupos nacionais e internacionais especializados na exploração deles. “O poder público cria formas de fronteiras para a circulação de pessoas, para os migrantes sempre surgem novas fronteiras, mas para mercadorias (para comércio) não há fronteiras…. Não há nada mais lucrativo para o mercado nacional do que a mão de obra do migrante, e muitos deles migram através das redes de contrabando de migrantes. Crescem, nessa dinâmica, grupos especializados na exploração do trabalho dos migrantes em muitos casos se configura em trabalho escravo”, explicou. “As migrações provocam mudanças na Amazônia, mobilizando a sociedade civil diante da temática migratória, além de mobilizar diversas instituições e organizações não-governamentais dedicadas ao atendimento de migrantes em toda a Amazônia com especial destaque para o Serviço Pastoral dos Migrantes, Rede um Grito pela Vida, comunidades, paróquias, igrejas evangélicas, dentre outras, que desenvolvem diversas atividades que vão desde a acolhida emergencial até a orientação para o emprego, aulas de língua portuguesa, momentos festivos, creches para crianças, dentre muitas outras iniciativas”, destacou Márcia, que também comentou reações contrárias quando a migração aumenta, pois em muitos casos são reveladas atitudes de racismo, de discriminação e de xenofobia. As migrações na Amazônia abriram novos debates, embora a temática não seja nova na região. Conforme um quadro histórico apresentado, nos anos de 1500, houve a chegada dos europeus colonizadores e missionários religiosos, houve também com deslocamento interno de indígenas; em 1800, a economia da borracha proporcionou a chegada de nordestinos que se tornaram soldados da borracha e também aconteceu o recrutamento de mulheres para a prostituição na região; em 1900, projetos economicista, a Zona Franca, a abertura de grandes rodovias e de portos graneleiros provocaram grandes deslocamentos de pessoas do sul para o norte do país; em 1960 ocorreu intensa migração peruana e boliviana através das fronteiras; em 2000, houve a chegada de colombianos na Amazônia, além dos deslocamentos internos e de indígenas; em 2010, a diáspora/deslocamento de haitianos; e atualmente a mobilidade humana na Venezuela. E todos esses momentos, a migração, na maioria das vezes, vem carregada de uma história de sofrimento que fez com que as pessoas tivessem que deixar sua pátria, sua casa, sua família, em busca de sobrevivência. Márcia também fez algumas provocações aos presentes, questionando quanto à necessidade também de acolher nossos irmãos também na comunidade eclesial, permitindo que também façam parte e ajudem nos trabalho da igreja. Alem de auxiliá-los como irmãos que precisam de apoio. E como trabalhar o discurso de ódio em nossas comunidades, às vezes carregados de senso comum, mas nenhuma das afirmações que costumam fazer são confirmadas, pois os números oficiais não mostram o aumento de violência e nem sobrecarga das instituições públicas e apenas 4% dos venezuelanos acessam serviços públicos em 2016 a meados de 2018. Por fim, sabe-se que o estado de emergência no atendimento é passageiro, mas a migração não é passageira. É preciso, assim como nos pede o Papa Francisco, promover a cultura do encontro que permita toda a sociedade dialogar sobre a realidade da migração. Também se faz necessário reconhecer o outro como irmão, ouvi-los, escutar suas histórias, saber o que os levou a migrar.   

Monitoramento das ações e Sínodo da Amazônia pautam o Encontro das Cáritas do Norte 1

As Cáritas do Regional Norte 1 estiveram reunidas em Manaus, nos dias 14 e 15 de agosto, para “monitorar as ações Cáritas no primeiro semestre do ano”, como reconhece Delires Brun, articuladora da Caritas Regional Norte 1, permitindo ser conscientes dos avanços, perspectivas e desafios. Participam representantes de Manaus, Itacoatiara, Borba, Parintins, Roraima, Coari, Tefé e Alto Solimões. Em muitas dessas dioceses e prelazias a organização da Caritas ainda está dando os primeiros passos. Nesta dinâmica, é importante refletir sobre a própria organização da entidade que atualmente tem como lema: “Pastoralidade e Transformação Social”. Luís Claudio Lopes da Silva (Mandela), secretário-executivo  da Cáritas Brasileira, apresentava as diferentes instancias, insistindo nas palavras recolhidas na missão institucional: “testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, defendendo e promovendo toda forma de vida e participando da construção solidaria da sociedade do bem viver, sinal do Reino de Deus, junto com as pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social”. Junto com isso, na reflexão do secretário-executivo tem aparecido alguns conceitos próprios da Caritas, como os princípios que devem reger seus agentes, as orientações estratégicas, áreas de atuação, referencias de gestão de Cáritas, planejamento, monitoramento, avaliação e sistematização, plano de operação anual e avaliação anual, elementos que devem estar presentes nos trabalhos desenvolvidos nas dioceses e prelazias. O Sínodo da Amazônia também tem ocupado um tempo de estudo e debate ao longo do encontro. Nesse sentido, segundo Delires Brun, “tomamos como proposta animar o Sínodo da Amazônia, para que Cáritas coloque dentro de seus planejamentos de agosto a dezembro esse desafio e essa ação que é importante para a Igreja do Norte, para a Igreja da Amazônia”. Com a ajuda de Elisangela Dias Barbosa, articuladora da Rede Eclesial Pan-Amazônica no Brasil (Repam-Brasil), a reflexão partia do fato de que estamos sendo solicitados pelo papa Francisco a viver, se pronunciar, falar sobre o Sínodo da Amazônia. Esse é um Sínodo que, segundo Elisangela, no Brasil, “pede especial atenção para os povos indígenas, porque são os mais fragilizados pelo sistema e pela Igreja, que historicamente ficou às margens”. O Sínodo é um processo que podemos dizer se remonta ao Encontro dos Bispos da Amazônia em Santarém (PA), em 1972, que pode ser considerado o primeiro movimento para pensar na Amazônia e que deixou como ideia em destaque “Cristo aponta para a Amazônia”. O Sínodo tem como compromisso, recolher a voz do povo, escutar as comunidades da Amazônia. Essa atitude é de especial importância num momento em que, como reconhecia o papa Francisco no discurso aos povos indígenas em Puerto Maldonado, no Peru: “Nunca os povos da Amazônia estiveram tão ameaçados”, defendendo a terra desde a finalidade maior de defender a vida, querendo fazer realidade uma Igreja com rosto amazônico e rosto indígena. Podemos dizer, segundo Elisangela Dias Barbosa, que existem alguns indicativos do Sínodo, como novos caminhos, ecologia integral, bem viver, Igreja sinodal, samaritana, a caminho, em saída, escuta, novos ministérios com rosto indígena e amazônico, Povo de Deus. Tudo isso em vista de fazer realidade uma Igreja inclusiva, onde prime a circularidade das relações e da missão. Estamos diante de um Sínodo para conhecer o bioma e seus povos, para reconhecer as lutas e resistencias desses povos, para conviver com a Amazônia, com o modo de ser de seus povos, para defender a Amazônia, seu bioma e povos ameaçados. Tudo isso dentro de um processo sinodal que, aos poucos, vai dando passos. O encontro é oportunidade para refletir sobre algumas temáticas da Cáritas Brasileira e Internacional, como migração e refugio, o Seminário Internacional, a Campanha “Compartilhe sua Viagem” e a Jornada Mundial dos pobres. Ao mesmo tempo, é um passo prévio para o Encontro Inter-regional que vai acontecer em Rio Branco (AC), de 16 a 18 de agosto. Nunca esqueçamos que, como recolhia um dos cartazes do encontro, “entre nós há muita vida renascendo, circulando, brotando, sendo defendida”. A missão do cristão é descobrir essa vida e defende-la sempre. Texto e foto: Luis Miguel Modino

Semana Coração Azul leva a sociedade do Amazonas a refletir sobre o Tráfico de Pessoas

O Teatro Amazonas tem servido como marco para dar visibilidade à realidade do tráfico de pessoas, e assim encerrar na cidade de Manaus a Semana Coração Azul. Uma peça de teatro feita pelos jovens do Projeto Oséias, da Igreja evangélica Missão, Paixão e Compaixão, assim como a abordagem às pessoas que passavam em torno e que se mostraram muito receptivas, possibilitando um diálogo e informação, foram as atividades desenvolvidas pelas instituições presentes. No dia 30 de julho é o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, instituído pela Assembleia Geral da ONU para marcar a data de aprovação do plano global de combate ao tráfico de pessoas. Com esse motivo, na semana em torno a essa data é celebrada a Campanha Coração Azul, com o propósito de sensibilizar para despertar a sociedade em relação às vítimas e encoraja-la a participar do enfrentamento ao tráfico de pessoas. A Campanha, que acontece em vários países do mundo, foi assumida no Brasil pelo Ministério da Justiça no ano de 2013. Cada ano vem crescendo o número de instituições, grupos e estados que assumem esta campanha para dar visibilidade ao tráfico de pessoas. No Amazonas, um dos estados onde o tráfico de pessoas é maior em todo o Brasil, a campanha foi coordenada pela Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos do Amazonas – SEJUC, em parceria com a Secretaria de Estadual de Educação – SEDUC, a Secretaria Municipal de Educação – SEMED, o Projeto Oséias e a Rede Um Grito pela Vida. Como conta Roselei Bertoldo, da Rede Um Grito Pela Vida de Manaus, “durante essa semana aconteceram diversas atividades, como o processo de sensibilização e prevenção junto a cinco escolas, uma abordagem numa casa abrigo com os povos indígenas warau e os migrantes venezuelanos que ali moram, onde a gente conseguiu sensibilizar, informar e alertar as pessoas sobre esse crime, principalmente o tráfico de pessoas para o fim de exploração sexual, trabalho escravo e adoção irregular, também o desaparecimento de crianças, que na cidade de Manaus é elevado”. Junto com isso, Roselei Bertoldo, reconhece a importância da campanha como instrumento para “alertar não só essas pessoas, com as quais a gente teve o contato direto, mas também a sociedade em geral, para estar atenta, informada e sobretudo fazer a denúncia dos casos de tráfico de pessoas na nossa região”. Ela destaca que “esse é um compromisso, somamos com o poder público na certeza de que é importante que todos façam a sua parte”. Nesse sentido, representante da Rede um Grito pela Vida, tem destacado que no encerramento da campanha “recebemos duas situações de exploração sexual, a qual orientamos para os encaminhamentos e o atendimento”. A importância do trabalho em comum entre as diferentes Igrejas e a sociedade civil, está segundo Valmi Bohn, que faz parte da Coordenação Nacional da Rede um Grito pela Vida, no fato de que “hoje o tráfico de pessoas é um problema social enorme que acho que não tem solução, mas aquilo que a gente consegue fazer para prevenir é importante, e sozinhos a gente não consegue fazer nada. Precisa entre Igreja, instituições governamentais e sociedade civil para unir forças e poder atingir o máximo de pessoas possíveis nessa prevenção, principalmente dos jovens e as crianças que são as maiores vítimas dentro da grande vulnerabilidades sociais que nós vivemos hoje”. Em referência à toma de consciência por parte da sociedade, Valmi Bohn ressalta que “me parece que ainda falta bastante, um caminho bem longo, para as pessoas, a sociedade se conscientizar do grande perigo que os filhos, netos correm diante da grande invisibilidade do tráfico de pessoas, que é um mal social que está aí, um crime hediondo e que precisa mais ser sempre colocado em pauta para discussões para a sociedade civil tomar consciência e principalmente pais e mães tomarem consciência de que os filhos deles, de uma forma ou de outra, correm grande perigo, correm risco, e eles têm que ter essa consciência de prevenção para poderem ver elementos e aspectos que possam ajuda-los a se precaver diante desse crime”. Por Luis Miguel Modino Martínez

Pastoral Familiar realiza a 3º Assembleia Regional Norte 1 com entrega de certificado aos particiantes do INAPAF

 Nos dias 4 e 5 de agosto, na Paróquia São Jorge, aconteceu a 3.º Assembleia da Pastoral Familiar (PAF) no Regional Norte 1 – CNBB, tendo como tema “O Evangelho da família, alegria para o mundo”. A Assembleia contou com a presença de 38 coordenadores, representantes da Arquidiocese de Manaus, Dioceses de Roraima, Coari, São Gabriel da Cachoeira e Prelazia de Borba, além de Frei Faustino, assessor Eclesiástico da Pastoral Familiar do Regional Norte 1 e dos bispos, Dom Sergio Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus, e Dom Marcos Piateck, bispo referencial da PAF. De acordo com Fabrício Oliveira, Coordenador Regional da Pastoral Familiar (PAF) no Regional Norte 1 – CNBB, entre os assuntos que foram abordados na programação, estiveram: palestras com Dom Marcos  Piateck sobre o temática central do encontro “O Evangelho da família, alegria para o mundo”; Estudo da Cartilha da CNBB sobre as eleições, com intuito de orientar os leigos a votar com consciência; Reflexão sobre o Sínodo da Amazônia, com o diácono Francisco Andrade; Leitura e aprovação do regimento da PAF, além da celebração de abertura e encerramento. “A finalidade do encontro foi deliberar, refletir e organizar a pastoral familiar em nível de Regional. Estamos muito felizes, pois agora a PAF já tem seu regimento, chancelado e assinado, tratando de toda a organização da PAF”, disse Fabrício. A Assembleia ainda apresentou um diferencial nessa edição, que foi a entrega dos certificados dos agentes que concluíram a primeira fase do curso do Instituto Nacional da Pastoral Familiar (INAPAF). “O curso teve três fases, iniciou em março com cerca de 100 pessoas inscritas, provenientes da Arquidiocese de Manaus, Diocese de Roraima, Coari, e Prelazia de Itacoatiara, mas foram certificados apenas 63 participantes nesta primeira fase e, ao mesmo tempo foi iniciada a segunda fase, pois queremos em até abril de 2019, encerrar as três fases, para que a partir da próxima Assembleia, só possa falar pela PAF quem tiver o certificado da INAPAF”, explicou o coordenador. Informações e fotos: Coordenação da Pastoral Familiar do Regional Norte 1        

Diocese de Roraima emite nota pública sobre o serviço aos migrantes

Após uma série de ameaças, difamações e ataques feitos contra Paróquias, Pastorais, Movimentos e Serviços, bem como contra os agentes de pastoral e colaboradores que atuam na acolhida, defesa e promoção dos direitos dos migrantes no Estado de Roraima, a Diocese de Roraima e a Rede Eclesial Pan-Amazônica-REPAM emitem nota pública. Confira o texto na íntegra: DIOCESE DE RORAIMA NOTA PÚBLICA SOBRE O SERVIÇO AOS MIGRANTES “A verdade vos libertará” (Jo 8, 32)          A Diocese de Roraima e a Rede Eclesial Panamazônica-REPAM vêm, através desta, fazer esclarecimentos e repudiar quaisquer ameaças, difamações e insinuações feitas contra Paróquias, Pastorais, Movimentos e Serviços, bem como contra os agentes de pastoral e colaboradores que atuam na acolhida, defesa e promoção dos direitos dos migrantes no Estado de Roraima.          Desde o início do atual fluxo migratório, em 2015, a Diocese vem trabalhando arduamente para amenizar o sofrimento de tantas pessoas que chegam ao Brasil, por Roraima, desde Pacaraima, porta de entrada dos imigrantes. Um conjunto de pastorais e centros especializados, dentre eles o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados-SJMR, vem oferecendo serviços de acolhida, ajuda humanitária, orientação jurídica, documentação e assessoria para a inserção social, e ações todas que cabem na verdade ao Poder Público.          Nos últimos dias, vem sendo divulgado nas redes sociais, de forma manipulada e descontextualizada, um vídeo em que um colaborador de nossos serviços informa, objetiva e criteriosamente, a um grupo de famílias migrantes venezuelanas sobre os procedimentos legais existentes no Brasil para que uma situação de despejo possa ser executada. Estas famílias vinham habitando de forma pacífica um local desocupado e haviam recebido informação de que deveriam desalojar o mesmo. No Brasil, a ação do Estado está regulada por uma série de procedimentos formais para salvaguardar os direitos fundamentais das pessoas, especialmente em situações de vulnerabilidade social. E isso era o que este colaborador estava explicando para estas famílias migrantes.          Esta situação ocorreu há mais de um mês. Porém, pessoas com má fé divulgaram recentemente um vídeo nas redes sociais, manipulando e descontextualizando seu conteúdo e incentivando o ódio e a xenofobia. Fruto disso, agentes de pastoral e colaboradores já estão recebendo ameaças através das redes sociais e nas imediações de seus lugares de trabalho e residência.          Repudiamos veementemente esta manipulação e qualquer incitação à violência e à intolerância.          A Diocese de Roraima e a Rede Eclesial Panamazônica fazem um chamado a toda a sociedade roraimense, formada por migrantes de tantos lugares diferentes, mosaico de culturas e trajetórias diversas, a afirmar que somos uma sociedade acolhedora, solidária e aberta. Fazemos um pedido especial para um uso responsável e maduro das redes sociais, de modo que sejam veículo de união e solidariedade e não sirvam para secundar posições e discursos xenófobos e violentos.          Reafirmamos, como Igreja de Roraima, nosso compromisso na defesa da vida, da dignidade e do respeito às diferenças. Nas palavras do Papa Francisco, “o imigrante não é um perigo, mas está em perigo”. Na certeza e na esperança de uma sociedade mais justa, acolhedora e solidária, nas trilhas do Evangelho,          Desde Boa Vista e Brasília, 1 de Agosto 2018 Cardeal Dom Cláudio Hummes Presidente da REPAM http://repam.org.br/

Assembleia trata novos caminhos das CEBs no coração da Amazônia

No período de 27 a 29 de julho, aconteceu a Assembleia das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Regional Norte 1, na Casa de Retiro ACAF, situado na rua Solimões 721, bairro Japiim. O encontro contou com a participação de 35 lideranças das comunidades de base, leigos e leigas, padres e religiosas, representando a Arquidiocese de Manaus, as Dioceses do Alto Solimões, de Coari e de Roraima e as Prelazias de Borba, de Itacoatiara e de Tefé. Também estiveram presentes os bispos  Dom Fernendo ,bispo de Tefé; Dom Zenildo Silva, bispo de Coari e referencial das CEBs; Dom José Ionilton, bispo de Itacoatiara e referencial do Laicato; e Dom Sergio Castriani, bispo de Manaus e referencial da Comunicação. A acolhida deu-se na sexta-feira (27/7) com o almoço e em seguida abertura da assembleia com a mística conduzida pela diocese de Roraima, que nos trouxe a reflexão de que como homens e mulheres, chamados por Deus para vivenciar sua missão, estávamos reunidos em assembleia para refletir o tema “CEBs no coração da Amazônia, buscando novos caminhos”, numa continua caminhada diante do Deus vivo para meio de nós. Nete Sousa, coordenadora das CEBs Regional Norte 1, apresentou as pistas de ações definidas durante o 14º Intereclesial das CEBs em Londrina, onde durante a privativa dos regionais foram definidas pistas de ações para trabalhar em nossas dioceses e prelazias Em seguida Ir Eurides Oliveira trabalhou a temática “Os rostos das CEBs”, onde precisamos reconhecer a diversidade de rostos, carismas e serviços que temos em nossas comunidades e que precisamos saber conviver com estas realidades existenciais mesmo com muitos desafios muitas vezes até sociais mas que tudo isso perpassa a vida das famílias, da individualidade das pessoas, da realidade das comunidades.A ir Eurides falou da importância de sermos sinal sacramental, e que os sacramentos são o sinal visível de Deus, sinal de graça, dá esperança da pessoa humana. Após um pequeno cochicho cada diocese e prelazia partilhou sobre o que se tem de vivência nas comunidades, suas riquezas e desafios que precisam ser enfrentados em conjunto, reconhecer que tudo que esta acontecendo em nossas comunidades são trabalhos de CEBs e a importância da vivência comunitária. No segundo dia, Ir Eurides fez a retomada dos trabalhos de grupo que cada diocese e prelazia pudessem indicar novas pistas de trabalho mediante as urgências identificadas, e que novos caminhos identificamos como fortalecimento da caminhada. na sequência da programação Patrícia Cabral falou da reorganização das Cebs no regional, lembrando que durante o período de 3 anos desta coordenação tudo que havia sido proposto na última assembleia havia sido executado, também partilhou a estrutura das Cebs desde a Nacional com a participação das ampliadas que aconteceram no mês de janeiro (2014, 2015, 2016 e 2017) para a preparação do 14º Intereclesial e toda a articulação para garantir a presença dos delegados do regional no encontro que aconteceu em janeiro de 2018.  Em relação ao regional foram realizadas as visitas na prelazia de Borba, em Nova Olinda, em Roraima e Tefé e a realização do II Intereclesial das Cebs regional Norte 1 em julho de 2017 em Manaus. Mas que mesmo assim não foi possível estar em algumas dioceses devido o pouco recurso financeiro que as CEBs dispõem, é necessário que haja um projeto financeiro para poder realizar essas atividades. A tarde o Diácono Francisco Andrade apresentou a cartilha do Sínodo da Amazônia que acontecerá em novembro de 2019, mas que precisamos estudar o subsídio e contribuir com as respostas até 15 de novembro de 2018. também informou que as cartilhas já estão disponíveis para as dioceses e prelazias e que todos os grupos, movimentos e serviços devem fazer a reflexão sobre o Sínodo e contribuir com as respostas. Em seguida, o diácono Francisco e Ir Eurides conduziram a escolha da nova coordenação das cebs, e após privativas das dioceses e prelazias foram indicados para a coordenação ampliada a continuidade de Nete Sousa e indicado o nome de Zélia Guimarães por Manaus, Maria Eliani por Borba, Francisca Antônia por Roraima, Jorge por Tefé e Maria de Fátima Maia por Itacoatiara, ficando de ver com Coari, Alto Solimões, Parintins e São Gabriel da Cachoeira. Dom Sergio parabenizou a caminhada das CEBs no regional e falou da importância dessa vivência encarnada principalmente das comunidades ribeirinhas e indígenas, parabenizou a antiga coordenação e motivou a nova equipe na continuidade das atividades das CEBs no regional. A noite houve a Celebração dos mártires, onde foi lembrado muitos companheiros padres, religiosas e leigos e leigas que tombaram por defender os direitos dos mais empobrecidos. Conclui-se a noite com uma pequena noite cultural onde cada diocese e prelazia apresentou um pouco de sua cultura. O terceiro dia da assembleia iniciou com a Celebração Eucarística presidida por Dom Zenildo Silva co celebrada por Dom Ionilton, o Frei Bosco e o Diácono Francisco Andrade. Em seguida retomando a programação da assembleia Dom Ionilton refletiu a Cartilha de Orientação Política sobre a partir da Mensagem da CNBB sobre as eleições 2018 e falou da necessidade de sermos cristãos leigos coerentes com as causas de justiça e sobre tudo a busca da transformação da sociedade visando Bem Comum, nos lembrou as falas de Papa Francisco “há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados, que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático, que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação”.  Dom Ionilton também falou da importância da organização dos cristãos nas questões de políticas públicas e que quando todos se unem por causas comuns conseguimos vitórias e exemplificou com a Lei contra corrupção eleitoral 9.840 e a Lei da Ficha Limpa 135/2010, que foram conquistas da igreja católica para melhor moralização das campanhas eleitorais. E precisamos durante o Ano do Laicato preparar melhor nossos cristãos leigos e leigas de nossas comunidades a terem maior participação na política e também proporcionar…
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Nota pública sobre perdas e direitos é escrita por participantes Assembleia Regional das CEBs do CNBB Norte 1

REGIONAL NORTE 1 CNBB – AMAZONAS E RORAIMA COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE  NOTA PÚBLICA SOBRE AS PERDAS DE DIREITOS “Eu e ouvi, os clamores do meu povo e desci para libertá-lo…” (Ex 3,7ss) Nós, participantes da Assembleia Regional das CEBs CNBB Norte 1, Bispos, religiosos e religiosas leigos e leigas, em torno de 40 lideranças, representando nossas dioceses e prelazias, reunidos nos dias 27 a 29 de julho de 2018, e refletindo sobre os novos caminhos da evangelização na Amazônia, diante da triste realidade em que se encontra o serviço de saúde e segurança pública, em nosso estado, decidimos pelo seguinte posicionamento: §  Repudiamos as retiradas dos direitos dos empobrecidos e vulneráveis da sociedade, no que diz respeito à medida constitucional 95/2016, que congela por 20 anos os recursos na área da saúde, educação etc, o mesmo não acontecendo com os pagamentos de juros e amortizações “dívida pública”. §  Em nosso estado nos deparamos com os desvios de mais de 100 milhões de reais da saúde, o que levou à cassação do governador e à prisão de 3 ex-secretários de saúde do estado. Isso tudo tem ocasionado centenas de mortes… devido à precarização do serviço à saúde levando ao fechamento de inúmeras unidades saúde. §  No que diz respeito à segurança pública, vivemos um clima de medo e terror em todo estado, com alto índice de violência sobretudo contra: jovens, negros, os indígenas, e empobrecidos de um modo geral. Isto não demonstra amor à causa pública. §  Exigimos respeito à vida, transparência com os gastos públicos, investimento em políticas públicas, preferencialmente para com os empobrecidos. §  E no âmbito federal, cobramos de nossos representantes que se posicionem, pela revogação da PEC da morte, Emenda Constitucional 95/2016, e auditoria cidadã da dívida, passo importante para desmascarar o cenário de escassez e concretizar a realidade de abundância §  Exigimos democratização dos meios de comunicação e manifestamos nosso apoio às rádios comunitárias. Pedimos a Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Amazonas, que interceda à Deus por todos nós, e que ilumine todos os futuros parlamentares eleitos para que possam legislar não em causa própria, mas que tenham um olhar caridoso e cuidadoso com a população especialmente pelos menos favorecidos. Manaus, 29 de julho de 2018 Comunidades Eclesiais de Base Regional Norte1 – Amazonas e Roraima

CEBs discutem novos caminhos no coração da Amazônia durante assembleia

As Comunidades Eclesiais de Base do Regional Norte 1 celebraram sua Assembleia de 27 a 29 de julho em Manaus, refletindo sobre o tema “CEBs, no coração da Amazônia, buscando novos caminhos” O encontro foi momento para fazer memória avaliativa do 14º Intereclesial, acontecido em Londrina no  mês de janeiro. Junto com isso, tem sido refletido sobre a organização das CEBs, que contou com a assessoria da irmã Eurides Alves de Oliveira, quem chamou os participantes a pensar juntos desde o tema: “No espelho das comunidades, descobrindo o rosto das CEBs na Amazônia”. Partindo de uma perspectiva bíblica, a religiosa ajudou os 40 participantes da Assembleia a se questionar sobre situações que fazem parte da vida das comunidades no regional. Numa Igreja onde o processo do Sínodo da Pan Amazônia já está fazendo parte do cotidiano, o diácono Francisco Andrade de Lima, Secretário Executivo do Regional Norte 1 e assessor da REPAM-Brasil (Rede Eclesial Pan Amazônica), apresentava o Documento de Trabalho do Sínodo, incentivando os presentes sobre a importância de se envolver no processo de escuta do povo, especialmente dos povos indígenas, aspecto repetidamente elencado pelo Papa Francisco. Neste ano eleitoral e dentro da situação sociopolítica que o Brasil vive, Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo da Prelazia de Itacoatiara ajudava a refletir sobre a dimensão política da fé, partindo da nota e a cartilha sobre as eleições 2018, lançadas pela CNBB. Dom José Ionilton insistia no destacado papel que as CEBs têm tido na história da política brasileira nas últimas décadas, sendo elas, segundo o bispo de Itacoatiara, celeiro de bons políticos, e como as CEBs podem ser um instrumento importante na atual conjuntura, pois a dimensão política da fé cristã deve ser sempre presente nas comunidades eclesiais, ainda mais no Ano do Laicato. Os participantes da Assembleia têm elaborado uma nota pública sobre a perda de direitos, onde dizem repudiar “as retiradas dos direitos dos empobrecidos e vulneráveis da sociedade”, denunciando “os desvios de mais de 100 milhões de reais da saúde” no estado de Amazonas, que “tem ocasionado centenas de mortes… devido à precarização do serviço à saúde”, situação que se repete na área da segurança pública, onde “vivemos um clima de medo e terror em todo estado”. Desde essa situação, exigem “respeito à vida, transparência com os gastos públicos, investimento em políticas públicas… e no âmbito federal, cobramos de nossos representantes que se posicionem, pela revogação da PEC da morte, Emenda Constitucional 95/2016”. Diante do vivido na Assembleia, Dom Zenildo Luis Pereira da Silva, bispo da Prelazia de Borba e referencial das CEBs no Regional Norte 1, insistia aos presentes sobre a importância de um momento que definia como histórico e, ao mesmo tempo, fazia um chamado para que “possamos acolher o sopro do Espírito numa Igreja extremamente missionária”, como é a Igreja da Amazônia. Colaboração: Pe. Luiz Miguel –  correspondente para o Sínodo da Amazônia na Arquidiocese de Manaus

Formação sobre o Ano do Laicato foi realizada na Prelazia de Itacoatiara para motivar leigos atuantes em diversos espaços

A Prelazia de Itacoatiara, juntamente com a Comissão de Articulação do Laicato do Regional Norte 1, promoveu entre os dias 13 e 15 de julho, uma Formação sobre o Ano do Laicato com o objetivo de motivar a participação dos 80 leigos e leigas que atuam nas diversas pastorais, movimentos e organismos a estarem inseridos nos espaços da sociedade, a luz do Evangelho sendo agentes transformadores e ocupando os devidos espaços como sal da terra e luz do mundo. No primeiro dia Patrícia Cabral, presidente do Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese de Manaus, apresentou a proposta do Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB sobre o Ano Nacional do Laicato, as formações, seminários temáticos, semana missionária e o legado que fica no âmbito da sociedade e da vida eclesial. no segundo dia pela manhã, Dom Ionilton, bispo da Prelazia, apresentou a Cartilha da CNBB sobre as eleições 2018, enfatizando a importância de leigos e leigas assumirem os espaços políticos, e de serem críticos e conscientes da importância de saber escolher nossos representantes nas Câmaras Municipais e nas Assembleias Legislativas. Depois Patrícia Cabral retomou a formação sobre o laicato falando da vocação e missão dos cristãos leigos e leigas a partir do Concílio Vaticano II. “É de suma importância que nós leigos e leigas, saibamos reconhecer qual o nosso papel na igreja e quais os espaços da sociedade que precisamos estar inseridos. A organização dos cristãos leigos e leigas se dá a partir do entendimento que devemos estar na sociedade para a boa prática de fé e vida” disse Patricia Cabral. Na parte da tarde Nilson Moreira apresentou O que é? Como se constituiu? Quem participa do Conselho de leigos e leigas? Em seguida Dom Ionilton conduziu a escolha da ampliada do Laicato da Prelazia com o intuito de na assembleia que acontecerá até o fim do ano, possam escolher a coordenação do Conselho do Laicato da Prelazia. Finalizando o dia Patrícia partilhou o que aconteceu na XXXVII Assembleia Nacional do Laicato de 31/5 a 3/6, em Belo Horizonte. No domingo iniciou-se a formação com a apresentação da Cartilha do Sínodo da Amazônia, os materiais para roda de conversas e o boletim sobre o sínodo que será produzido semanalmente pela REPAM. Em seguida foi realizado os trabalhos de grupo sobre os areópagos modernos família, mundo do trabalho, educação, casa comum, política e políticas públicas, superação da violência e as relações da igreja com a participação da mulher, clero e Laicato, igreja e sociedade identificando os desafios e quais ações devemos realizar para alcançarmos os objetivos que desejamos. “Realizamos neste final de semana, sexta, sábado e hoje, um encontro de formação para os leigos e leigas daqui da Prelazia, vindo de todas as paróquias. Era uma programação dentro do Ano do Laicato, que foi programado só faltava agendar, graças à Deus conseguimos marcar para esta data, e ai vieram do Conselho do laicato da Arquidiocese de Manaus a Patrícia e o Nilson e assim nos ajudaram, o tempo todo, nos acompanhando, e o objetivo era ajudar na formação dos leigos e leigas da prelazia e fortalecer o trabalho organizado do laicato através do conselho de leigos, que é o objetivo durante o Ano do Laicato que todas as dioceses e prelazias se constitua, e eu desejava muito ver nascer na prelazia, por que também como padre religioso na Bahia e Sergipe, ajudei muito ao Regional Nordeste 3 na organização do laicato e sentia essa vontade de continuar aqui na Prelazia esse trabalho. E assim fizemos, graças à Deus acho que terminamos o encontro com o nosso objetivo alcançado. Houve a formação, aprofundamos a vocação e missão dos leigos e também conseguimos organizar o primeiro núcleo do Conselho do Laicato na Prelazia de Itacoatiara” disse Dom josé Ionilton ao fim do encontro. Ao final foi realizado o envio por Dom Ionilton para a motivação dos agentes cristãos leigos e leigas que não poderiam estar na formação através dos participantes

Sínodo da Amazônia: Regional Norte 1 inicia processo de escuta às bases

Fonte:  Site http://www.cnbb.org.br Com o lançamento do Documento Preparatório do Sínodo para a Amazônia, o regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende o Norte do Amazonas e o Estado de Roraima já prepara suas dioceses e prelazias para momentos de leitura e reflexões acerca do texto-base. A proposta é fazer com que todos estejam a par do Documento e possam apresentar seus clamores. O secretário-executivo do regional, diácono Francisco Andrade de Lima explica que já em fevereiro, o Norte 1 elaborou uma proposta de trabalho para dinamizar a apresentação do Documento nas dioceses e prelazias. “O primeiro passo definido era que íamos inserir o Documento na programação dos encontros já estabelecidos ao longo do ano em nossa agenda”, disse. Já como forma concreta do que fora combinado, nos dias 15 a 17 de junho, o regional realizou um seminário de incidência política onde reuniu as pastorais sociais. Na ocasião, o diácono Francisco afirmou que os participantes puderam ter contato com o Documento Preparatório do Sínodo. “Já aproveitamos para fazer o processo de escuta das bases como pede o Documento”, revelou. O Documento Preparatório do Sínodo foi construído por uma equipe de assessores e aprovado pelo Vaticano. Composto por um texto-base, ele oferece uma análise da conjuntura atual da Amazônia e aponta recursos e novos caminhos para a Igreja a serviço da vida nesse bioma. O objetivo do material é justamente preparar as comunidades para o Sínodo e ouvi-las, conforme desejo expresso do papa Francisco. Dividido em três partes, segundo o método ver, discernir e agir, ao final do Documento estão algumas questões que permitem o diálogo e uma progressiva aproximação da realidade para que as populações da Amazônia sejam ouvidas. E é exatamente isso que o regional Norte 1 juntamente com os comitês da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) se propõem a fazer. “Com a aplicação do questionário, nós do regional temos a esperança de que o Sínodo Pan-Amazônico traga novos encaminhamentos e metodologias”, finaliza o secretário-executivo. Ecologia Integral – “Amazônia: novos caminhos para a igreja e para uma ecologia integral” é o tema do Sínodo que será realizado em outubro do ano que vem. O presidente do regional Norte 1, dom Mário Antônio da Silva afirma que esta é uma oportunidade de dinamizar um pouco mais a evangelização dos povos da região. “É o momento de ser uma presença renovada junto às comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas, bem como uma presença renovada e fecunda em todo e qualquer lugar, sobretudo nas grandes cidades da nossa Amazônia”, enfatiza.