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Eucaristia na Catedral dá início à missão de dom Tadeu como administrador apostólico da prelazia de Itacoatiara

Uma celebração eucarística na Catedral de Nossa Senhora do Rosário marcou o início da missão de dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos como administrador apostólico da prelazia de Itacoatiara. Uma celebração que iniciou com a leitura pelo chanceler, padre Danilo Monteiro, da nomeação do Papa Francisco, que se estenderá até a posse do novo bispo prelado. Dom Tadeu saudou os presentes na celebração, mostrando sua disposição para preparar a prelazia para o novo prelado, pedindo que “na oração, na comunhão e na participação elevemos a Deus a nossa prece por aquele nosso Santo Padre destinará à frente desta Igreja”. Na homilia, o administrador apostólico chamou a se perguntar o que significa ter fé, por que cremos e onde está baseada nossa fé católica, em que de fato os católicos creem, como devem rezar e viver nesse mundo nossa fé. Dom Tadeu definiu a fé como “um dom precioso de Deus, que não conseguiremos apreciar e valorizar devidamente sem o conhecer, sem a nossa experiência com Deus, sem a nossa relação com Ele crescer”. Ele destacou a importância de nos darmos conta de que não estamos sozinhos na fé, considerando uma graça de Deus “crer com toda a Igreja e como a Igreja crê”. Dom Tadeu disse ser uma grande graça para ele sua nomeação pelo Papa Francisco como administrador apostólico da prelazia de Itacoatiara, “retomar com renovado empenho o ministério pastoral a que fui chamado”, o que se concretiza na prática de planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, sejam eles humanos, financeiros ou materiais.  Envolve, segundo dom Tadeu, “a tomada de decisões estratégicas, a otimização de processos, mas sobretudo a liderança das pastorais, movimentos e serviços, com um único objetivo, melhor evangelizar, melhor sermos discípulos missionários de Jesus”, algo que quer fazer junto o clero e as lideranças, “estudar os métodos de gerenciamento dos nossos recursos humanos, dos nossos recursos financeiros e dos nossos recursos materiais, para atingir mais o povo de Deus a nós confiado”, o que disse exigir “paciência, discernimento, planejamento, organização e controle das atividades, enfatizando sempre que somos servos do povo de Deus”. Para isso, o administrador diocesano disse contar com a proximidade e a solicitude de todos os fiéis, dizendo querer se empenhar com dedicação sempre maior a todos os que lutam pelo Reino de Deus aqui nesta porção da Igreja na Amazônia para a difusão do Evangelho, agradecendo o apoio e compreensão de todos, se confiando às orações para que seja frutuosa a administração. No final da celebração o pároco da catedral e coordenador de Pastoral da prelazia, desejou as boas-vindas ao novo administrador, mostrando a alegria em recebê-lo, afirmando que sua chegada “traz consigo uma renovação de esperança e fé para toda nossa Igreja particular de Itacoatiara”, definindo dom Tadeu como “um pastor dedicado e zeloso, pronto a guiar-nos pelos caminhos de Cristo Bom Pastor”. O padre Acacio definiu a presença de dom Tadeu como algo que “simboliza um tempo de graça, renovação espiritual, e ao mesmo tempo de preparação para a chegada do novo bispo, que continuará conduzindo a prelazia de Itacoatiara”. O coordenador de Pastoral disse confiar que no tempo em que dom Tadeu permaneça como administrador, “nossa prelazia de Itacoatiara, continuará a fortalecer cada mais em sus missão de evangelizar e promover o amor de Cristo”. Reconhecendo os desafios, o padre Acacio disse confiar na orientação do administrador para superar cada um deles, mostrando o desejo de compartilhar as experiências realizadas, em vista de “juntos construir cada vez mais uma prelazia convicta de sua fé, solidária e comprometida com os valores do Evangelho”, lhe assegurando as orações e apoio incondicional de todos, e o desejo de se envolver cada vez mais na missão e no caminho comum com o administrador. Para isso, ele pediu para o administrador, “que Deus lhe conceda a força, a coragem e a ousadia necessária para exercer seu ministério com sabedoria e compaixão”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Leonardo: “Como as pessoas que buscam a Jesus, também nós estamos a caminho, estamos à procura”

No 18º Domingo do Tempo Comum, o arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1), iniciou sua homilia destacando “a Palavra de Deus a nos conduzir para dentro do mistério do verdadeiro alimento, do Pão verdadeiro, o Pão da vida eterna”. Segundo ele, “a presença de Deus em Jesus nas terras da Galileia era cheia de sabedoria e misericórdia. Jesus curava, ensinava, transformava. Tornou-se um profeta, um consolo, uma proximidade. O Evangelho a nos ensinar que Jesus se apresenta como sustentá-lo do caminho, como razão da vida, pois alimento transformativo e plenificador”, lembrabdo que Ele se apresenta hoje como o “verdadeiro pão do céu que o Pai dá. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. “A multidão que procura a Jesus e o segue para outro lado. Necessitada de direção, faminta, busca alguém que cuide. As pessoas, depois dos pães e dos peixes, continuam a buscar a Jesus que desaparecera. Colocam-se a caminho, buscam e o encontram em Cafarnaum, na vila da compaixão”, afirmou o cardeal Steiner. É por isso que “quando o encontram perguntam: quando chegaste aqui? Ele não responde, pois percebe que as pessoas o procuram pelo pão e os peixes. Por isso, alerta: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará.”  Nessa situação, “saciada a fome física, Jesus anuncia o pão que desceu do céu (cf. Jo 6,41), que sacia de modo definitivo a vida humana. Apresenta-se como o verdadeiro pão que desceu do céu, capaz de manter em vida não por um momento ou durante um trecho do caminho, mas para a eternidade. Ele é o alimento de vida eterna, porque é o Filho unigênito de Deus, vindo para doar a vida em plenitude, para introduzir na vida do próprio Deus”, disse o arcebispo de Manaus. Citando Santo Agostinho, o cardeal ressaltou que nos faz perceber o verdadeiro alimento ao ensinar a partir do evangelho que escutamos: “Vós me buscais não porque vistes os sinais, mas porque comestes aqueles pães. Procurai não o alimento que perece, mas o nutrimento que permanece para a vida eterna. Vos me buscais por outra coisa; deveis ao contrário buscar a mim por mim mesmo. Jesus indica este alimento é ele, como se evidencia no que segue: e que o Filho do homem vos dará. Esperavas, creio eu, sentar novamente para comer uma vez mais o pão para engordar. Mas ele fala do alimento que não se perde, que permanece para a vida eterna, como havia afirmado primeiro à Samaritana: ‘Se tu soubesses quem é aquele que te pede de beber, talvez, tu pedirias pedido a ele, e ele te daria água viva’. (…) Ele respondeu: se tu soubesses quem é aquele que te pede de beber, certamente tu terias pedido a ele, e ele daria a água viva, que dela bebe não terá mais sede; mas quem bebe desta água ainda terá sede. E aquela mulher, que estava cansada de andar em busca de água, se alegrou e expressou o desejo de receber aquele dom, esperando que assim não haveria mais de padecer a sede do corpo. E assim através do diálogo, veio à bebida espiritual. O Senhor usa aqui o mesmo método.” (Santo Agostinho, Comentário ao Evangelho de São João, 25,11) “As pessoas que buscam a Jesus, estavam distantes daquele pão celeste, e eram incapazes de sentir fome dele. A boca do coração estava enferma… Com efeito, este pão exige a fome interior do homem”, disse inspirado novamente no santo de Hipona. “Somente quem é atraído por Deus Pai, quem o ouve e se deixa instruir por Ele pode acreditar em Jesus, encontrá-lo e alimentar-se dele para ter a vida em plenitude, a vida eterna”, afirmou o cardeal, que lembrou as palavras do Papa Bento: “O Senhor… afirmou que é o pão descido do céu, exortando-nos a crer nele. Com efeito, comer o pão vivo significa acreditar nele. Quem crê, come; é saciado de modo invisível, e igualmente de modo invisível renasce. Ele renasce a partir de dentro e, no seu íntimo, torna-se um homem novo.” Dom Leonardo sublinhou que “como as pessoas que buscam a Jesus, também nós estamos a caminho, estamos à procura. Procuramos felicidade, plena realização, vida plena”. Citando o Comentário ao Evangelho dos Dehonianos, disse: “Temos fome de vida, de amor, de felicidade, de justiça, de paz, de esperança, de transcendência e procuramos, de mil formas, saciar essa fome; mas continuamos sempre insatisfeitos, tropeçando na nossa finitude, em respostas parciais, em tentativas falhas de realização, em esquemas equívocos, em falsas visões de felicidade e de realização, em valores efêmeros, em propostas que parecem sedutoras, mas que só geram escravidão e dependência. E Jesus a nos indicar o caminho: “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará”. Como nos aconselhar nos abrir para o alimento que plenifica, transforma, vivifica, transfigura: o pão da vida eterna, Jesus. Ele o “pão de Deus que desce do céu para dar a vida ao mundo”. “Eu sou o pão da vida”! A sua vida na nossa vida, a nossa vida alimentada da vida de Jesus!! Talvez, por isso acrescenta: “Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.” Na primeira leitura o cardeal Steiner destacou que “o livro do Êxodo (16,2-4.12-15) a nos recordar o cuidado de Deus para com o seu povo no oferecer o alimento no deserto. O caminho da liberdade rumo à terra da promessa era exigente e despojado. Começam a murmurar contra Deus que os conduzia pelo deserto. No deserto, na falta de tudo, o povo sente saudades da escravidão. A falta de alimento e de água criou…
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Enfrentar o Tráfico de Pessoas depende de todos, mas sobretudo de mim

  Na terça-feira, 30 de julho, foi comemorado o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, uma data que tem que nos levar a refletir, mas também tem que nos comprometer em uma luta que é de todos, que ninguém pode ignorar, olhar para o outro lado. Estamos diante de um crime que está próximo de nós, especialmente na Amazônia, uma região onde muitos homens e mulheres se tornam vítimas do tráfico de pessoas, mas que também é rota de tráfico internacional de pessoas. O tráfico de pessoas é uma realidade interligada com outros tráficos, o tráfico de drogas, o tráfico de armas, que tem se espalhado até os locais mais distantes e que de diversos modos vai captando suas vítimas, que entram nas redes de tráfico de pessoas, tendo grandes dificuldades para sair delas, algo que muitas vezes não acontece. Diante dessa realidade, somos desafiados a fazer tudo o que está em nossa mão para ajudar as pessoas a não se tornar vítimas do tráfico humano, mas também a denunciar para que aquelas que se tornaram vítimas possam sair dessa realidade. A indiferença, uma atitude cada vez mais presente na sociedade atual, faz com que o sofrimento das vítimas aumente, gerando dor nelas e em suas famílias, que também sofrem as consequências desse crime. O cuidado com o outro, especialmente com as vítimas, deveria ser assumido como uma obrigação, especialmente quem se diz cristão. No Brasil, a Igreja vem lutando no enfrentamento ao tráfico de pessoas de diversos modos, mas especialmente através da Rede um Grito pela Vida e a Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Seu trabalho é importante, mas todos devemos entrar nessa dinâmica, que nos leva a assumir as dores das vítimas, a nos mexer diante do sofrimento do próximo. Somos chamados a entender as manobras das redes do tráfico de pessoas, seus modos de agir, para poder ajudar às possíveis vítimas, entre as que podem estar pessoas que fazem parte das nossas comunidades. A vulnerabilidade, a falta de expectativa, a falta de conhecimento, a dificuldade para encontrar emprego, são situações que favorecem o agir das redes, que vão captando pessoas que sofrem essas situações, se aproveitando da necessidade ou da falta de conhecimento para captar suas vítimas. Diante da dificuldade é sempre mais fácil ser tentado por promessas que nada tem a ver com o que realmente acontece. O que estou disposto fazer para enfrentar esse crime? Até que ponto sou consciente das consequências do tráfico de pessoas? São perguntas que cada um, cada uma de nós tem que se fazer. Não podemos permanecer indiferentes diante de uma realidade cada vez mais estendida em nossa sociedade. Sejamos conscientes que enfrentar o Tráfico de Pessoas depende de todos, mas sobretudo de mim. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB – Editorial Rádio Rio Mar 

Cáritas da Prelazia de Tefé faz entrega de doações às vítimas do barco incendiado em Uarini

Nesta quarta-feira, 31 de julho de 2024, Dom José Altevir da Silva, presidente da Cáritas e bispo da Prelazia de Tefé, juntamente com a equipe da Cáritas da Prelazia, foram até o município de Uarini com o objetivo de entregar as doações recebidas através da campanha promovida pela Cáritas da Prelazia de Tefé, às vítimas do acidente fluvial ocorrido no Rio Solimões, nas proximidades do município de Uarini. As vítimas viajavam no barco M. Monteiro, que saiu de Manaus no dia 27 de julho e tinha como destino Tabatinga. O incêndio aconteceu nas proximidades do município de Uarini e deixou ao menos três mortos, sendo resgatadas com vida outras 183 pessoas foram resgatadas com vida. O acidente aconteceu no fim da tarde de segunda-feira, 29 de julho. A presença de dom Altevir trouxe consigo a solidariedade e o apoio da Prelazia a todos aqueles que estão passando por este momento de sofrimento. Em sua visita, o bispo ressaltou a importância da união e da solidariedade em tempos difíceis, reafirmando o compromisso da Igreja em estar ao lado das pessoas afetadas, oferecendo não apenas apoio material, mas também espiritual. Dom Altevir ainda em sua fala, ressaltou e agradeceu principalmente a ação solidária e imediata da população de Uarini no atendimento às vítimas, atendendo-as como verdadeiros cristãos comprometidos com a defesa da vida. As doações entregues são fruto da generosidade de muitas pessoas que se mobilizaram em resposta à tragédia, demonstrando a força e a união das pessoas. Dom Altevir agradeceu a todos os que contribuíram com a campanha e também as instituições (Mamirauá, SEMA/DEMUC e FAS), que contribuíram com combustível, possibilitando que as doações chegassem até as pessoas. A Prelazia de Tefé reafirma seu compromisso de continuar ajudando os irmãos e irmãs necessitados, na certeza de que juntos, somos mais fortes e capazes de superar os desafios que se apresentam, mantendo sempre a fé e a solidariedade como pilares fundamentais de nossa atuação. Prelazia de Tefé

Seminário São José inicia segundo semestre de 2024: “aqui é o lugar das perguntas, mas é o lugar do aprendizado”

O Seminário São José da Arquidiocese de Manaus, onde se formam os seminaristas do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1), retomaram as atividades formativas depois de um tempo de férias e iniciaram o segundo semestre com uma missa presidida pelo arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1, cardeal Leonardo Ulrich Steiner. Voltar às atividades formativas é uma retomada do caminho vocacional, “esse desejo interior de corresponder ao chamado que cada um de nós recebeu”, segundo o cardeal Steiner, que fez um convite a “ser profundamente agradecidos pelo chamado que recebemos, agradecidos por de novo juntos estarmos diante de mais um semestre.” Seguindo as palavras do Evangelho, o arcebispo de Manaus disse que o seminário é um espaço da escuta, é um espaço da pergunta, questionando: “quantas coisas temos para perguntar”. Ele respondeu que são muitas, e que “às vezes acontece de juntos encontrar as respostas As vezes não encontramos respostas sozinhos, mas encontramos respostas juntos, porque o Mistério da fé, às vezes não quer respostas, quer fidelidade. Se soubéssemos as respostas, não precisaríamos de fé.” “Recebemos o dom da fé, porque diante do caminho que temos percorrido até agora, nós podemos voltar nosso olhar para Deus e continuarmos a perseverar”, disse o presidente do Regional Norte1 aos seminaristas, insistindo em que “aqui o é lugar das perguntas, mas é o lugar do aprendizado”. Partindo da parábola da semente, o cardeal Steiner afirmou que “é na parábola da semente que nós vamos percebendo o quanto correspondemos ou deixamos de corresponder à graça que nós recebemos”, sublinhado que isso “não no sentido moral, mas no sentido do seguimento de Jesus, o sentido de configuração com Jesus, o sentido de gratidão por termos sido chamados.” Aprofundando na parábola, o arcebispo de Manaus perguntou: “no dia a dia da nossa vida, a semente cai em quantos espaços”, destacando que “ela gostaria de receber outro espaço livre, generoso, fecundo, aberto, sem pedras, sem espinhos, onde possa germinar e dar bom fruto, e nós podemos ser esse espaço, essa terra”. Nesse sentido, dom Leonardo pediu “que este semestre que estamos iniciando seja para nós um semestre muito fecundo, um semestre realizador, um semestre onde nós abrimos cada vez mais perspectivas, cada vez mais horizontes.” O cardeal Steiner fez um convite aos seminaristas: “vamos compreender em maior profundidade o sentido de estar ao serviço das comunidades, o sentido de ser padre, cada vez em maior profundidade, não como um sonho, mas como uma possibilidade de realização de pessoas chamadas”. Comentando a primeira leitura, ele destacou a vocação diante da fraqueza, “e diante da fraqueza pensarmos que Deus castigou.” Diante disso, o arcebispo de Manaus enfatizou que “o castigo não vem de Deus, o castigo vem da nossa fraqueza, da nossa infidelidade, se é que podemos chamar de castigo, talvez seja melhor chamar de ausência, porque nos distanciamos, porque nos ausentamos, então não participamos mais da grandeza de Deus”. Segundo ele, “Deus sempre de novo é benevolente, Deus sempre de novo se mostrando a vontade, para que nós sempre de novo participar da sua atividade, e assim no seguimento de Jesus sermos a ele conformados, configurados”. Finalmente, o cardeal Steiner pediu que “Deus nos conceda a graça da fidelidade, Deus nos conceda a graça de nos servirmos uns aos outros, nos ajudarmos uns aos outros e percebermos que vamos crescendo na medida em que queremos corresponder ao chamado do ministério.” Iniciam o segundo semestre do ano 2024 no Seminário São José de Manaus 42 seminaristas: dois da diocese de Borba, dois da diocese de Roraima, cinco da diocese de Coari, sete da diocese de Alto Solimões, três da prelazia de Itacoatiara, quatro da diocese de São Gabriel da Cocheira, quatro da diocese de Parintins, e 15 da arquidiocese de Manaus. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Tadeu é nomeado administrador apostólico da Prelazia de Itacoatiara

Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos foi nomeado nesta segunda-feira 29 de julho de 2024 administrador apostólico da prelazia de Itacoatiara (AM). A nomeação acontece depois da posse canônica de dom José Ionilton Lisboa de Oliveira como bispo da prelazia do Marajó (PA), acontecida no último sábado 27 de julho. Nascido em Corumbá (MS), no dia 3 de dezembro de 1967, ele pertence à Congregação dos Salesianos de Dom Bosco. Ordenado presbítero no dia 7 de dezembro de 1996, foi mestre de noviços, diretor de colégio e de faculdades salesianas, formador de seminaristas salesianos e diretor do Instituto Teológico Pio XI, em São Paulo. Foi vice inspetor e pároco. Foi nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Manaus em 12 de outubro de 2016, sendo ordenado bispo no dia 12 de dezembro do mesmo ano. No Regional Norte1 e na arquidiocese de Manaus, dom Tadeu é o referencial da juventude, sendo vigário episcopal da Região Nossa Senhora dos Navegantes, que corresponde às Zonas Centro Sul e Leste de Manaus e os municípios de Careiro da Várzea, Careiro Castanho e Manaquiri. Na arquidiocese acompanha a Vida Religiosa, os Movimentos e Novas Comunidades.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

7ª Assembleia dos diáconos do Regional Norte1 elege Raimundo Nonato Soares de Souza como novo presidente

Os diáconos permanentes do Regional Norte1 realizaram de 26 a 28, na Chácara Bom Viver, bairro Novo Israel, em Manaus, sua 7ª assembleia, com a participação de 68 pessoas, 40 diáconos e 28 esposas. O tema escolhido foi “Diaconato Social a Serviço da Vida”, e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs”. O encontro, que contou com a presença do bispo auxiliar de Manaus, dom Zenildo Lima, iniciou com a acolhida por parte dos diáconos da arquidiocese de Manaus daqueles que chegaram das dioceses e prelazias do interior: 05 diáconos e 02 esposas de Parintins, os mesmos números de Tefé, um diácono e sua esposa de Alto Solimões e um diácono de Borba, sendo 28 diáconos e 23 esposas de Manaus. Juntos rezaram o terço antes de iniciar os trabalhos. A assembleia foi oportunidade para ouvir as experiências e as dificuldades das dioceses e prelazias na caminhada diaconal, as necessidades e realidades, principalmente no interior do Regional, sendo feita uma lembrança dos passos dados desde a última assembleia dos diáconos. Dom Zenildo Lima refletiu sobre o tema da assembleia, colocando a importância dessa temática na vida diaconal, dando ânimo para continuar a caminhada, se colocando sempre como servidores em uma Igreja e lhes direciona naquilo que a Igreja espera de cada diácono. Partindo das palavras do bispo, os diáconos partilharam suas reflexões. Os coordenadores de cada Igreja local partilharam a caminhada em suas dioceses e prelazias, dando passo à votação da nova presidência, elegendo Raimundo Nonato Soares de Souza para levar afrente essa missão, que já foi ratificado pelo arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1, cardeal Leonardo Ulrich Steiner. A assembleia foi encerrada com a celebração eucarística presidida por dom Zenildo Lima. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Diocese de Parintins ordena diácono Washinton Vieira: Serviço como projeto de vida para todos

Na cidade de Boa Vista do Ramos, na diocese de Parintins, onde ele está realizando o estágio pastora, foi realizada no dia 27 de julho a ordenação diaconal de Washinton Vieira Rodrigues Júnior, um dia feliz para toda a Igreja da diocese de Parintins, segundo seu bispo, dom José Albuquerque de Araújo. Ele destacou que a celebração era um momento para agradecer a Deus, “primeiramente porque todos nós somos irmãos pela fé, todos nós fazemos parte da mesma família. Desde o dia do nosso Batismo, nós somos consagrados, como cristãos, como membros da Igreja, e todos nós recebemos uma vocação”. Dom José Albuquerque destacou que “nós somos acompanhados, somos guiados, somos amparados pelo amor infinito e misericordioso do Senhor, que sempre está conosco”. Ele lembrou que a ordenação aconteceu nas vésperas do Mês Vocacional, consagrado na diocese de Parintins às juventudes, etapa em que o novo diácono descobriu sua vocação e foi acompanhado em sua história vocacional. Mas também no Jubileu dos 70 anos da diocese e em preparação ao Jubileu da Igreja universal em 2025. O bispo lembrou que ao participar de uma ordenação diaconal, os ministros ordenados, de alguma forma renovam seu diaconato, afirmando que a ordenação presbiteral, não apaga o diaconato, “cada padre, é padre e diácono sempre”, e todos somos diáconos, diaconisas, “a Igreja é a grande diaconisa, está sempre ao serviço do Evangelho”, colocando o serviço como caminho para realizar a vocação, lembrando o lema escolhido pelo novo diácono: “Servir ao Senhor com temor”, entendendo o temor profissão de fé, que nos leva a colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Por isso, o bispo insistiu em não ter medo daquele que nos chamou à existência. “Servir a Cristo significa servir à Igreja, servir à Igreja significa servir ao povo de Deus”, destacou o bispo, lembrando que a passagem do lava-pés, lida na celebração, “é projeto de vida para todos nós”, pois “lavar os pés é a forma mais autêntica e verdadeira de viver a fé naquele que nos amou, nos chamou, aquele que é nosso Mestre e Senhor”. Dom José insistiu em que “o cristianismo, ele é feito de ações concretas, não apenas de boas intenções, não apenas de planejamentos, de planos pastorais”. Afirmando que isso é importante, disse que “a nossa fé tem que se traduzir no dia a dia, nos pequenos gestos”., pedindo que o Senhor ajude o novo diácono a pôr em práticas os bons propósitos assumidos na ordenação, pois a vida cristã é um caminho em que vamos renovando os nossos caminhos, os nossos propósitos, sempre em atitudes de aprendizes. Dom José Albuquerque pediu que a ordenação “seja um sinal de esperanças para as nossas juventudes”, para que os jovens possam conhecer a Jesus, se apaixonar por ele e possam levar o Evangelho em todos os lugares. Ao presbitério de Parintins, o bispo lhes pediu acolher o novo diácono, e assim viver a fraternidade, algo renovado no retiro do clero, realizado na semana previa à ordenação diaconal. Ele pediu ao clero retribuir ao povo, “todo esse amor que a gente recebe”, e ao novo diácono assumir que “a partir de hoje, a sua família é a diocese, a sua esposa é a Igreja, os seus filhos é o povo de Deus, todos aqueles com quem você vai poder celebrar a fé, administrar os sacramentos, aconselhar na direção espiritual, acompanhar o sofrimento dos doentes, acompanhar e incentivar as pastorais, as nossas lideranças leigas”, em uma experiência que definiu como cheia de consolações. “Que você possa nos ajudar a sermos servidores e servidoras do Evangelho”, pediu o bispo, chamando a reconhecer a Cristo, “no rosto daqueles que cruzam nosso caminho, de modo especial nos doentes, nos excluídos”, como algo que leva a “viver plenamente a vocação que recebemos do Senhor”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Leonardo: “Quando há repartição, todos têm o necessário e ainda sobra”

Lembrando as palavras de Papa Francisco iniciou o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner o comentário às leituras do 17º Domingo do Tempo Comum: “Jesus não cria os pães e os peixes a partir do nada, não, mas opera a partir do que os discípulos lhe trazem. Um deles diz: Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes: mas que é isso para tanta gente?  (v. 9). É pouco, é nada, mas a Jesus é suficiente”. “O menino saiu de casa na busca de Jesus. Como não sabia o tempo do encontro, toma cinco pães e dois peixes e pôs-se a caminho. Entra na multidão que busca o outro lado e desperta para a grandeza do outro lado de sua vida ao oferecer o que tinha, o que significa fazer parte da vida de Jesus”, disse dom Leonardo, comentando a passagem bíblica. “Jesus no evangelho de João nos oferecendo mais uma vez o outro lado. E uma multidão que busca o outro lado. Busca o outro, pois via os sinais que Jesus oferecia em favor dos doentes, dos enfermos”, lembrou o cardeal. Segundo ele, “a palavra para ‘enfermo’, em grego, tem a significação de ‘frágil’, ‘débil’, ‘não firme’. Enfermos os que se percebem frágeis, não firmes no corpo e no espírito. Muitas são a enfermidades que nos colocam na condição de fragilidade, de desencorajamento, do desenraizamento, da incapacidade de reagir, de perder a percepção do dom da vida, da convivência. Muitas as enfermidades que nos tolhem os passos, nos encurtam os braços nos não abraços, fazem desaparecer as mãos que já não se estendem na busca da entrega, da doação. Sim, a debilidade, a fragilidade da nossa humanidade a buscar em Jesus o ânimo e as forças para continuar o caminho.” “E viam os sinais da força e do ânimo que todos recebiam de Jesus. Começaram a dar-se conta que estar na presença de Jesus, em contato com ele, sentiam um vigor: que os fracos revigoravam, tornavam-se firmes. Mas, as curas, mais que milagres, eram ‘sinais’, lampejos, cintilações aos enfermos da cura da debilidade da fé”, destacou o arcebispo de Manaus. Lembrando que “Jesus conduz a todos até o monte”, que “deseja elevar, aliviar!”, o cardeal Steiner disse que “caminham até o monte onde todos podem participar do banquete do outro lado: a partilha, a repartição e na repartição do pouco a abundância do pouco que leva a um novo estilo de vida, onde sempre há tudo para todos.” Olhando para o texto, o presidente do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), destacou que “erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão, Jesus disse a Felipe: Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?”. Diante disso, “Felipe por não ter compreendido o outro lado, respondeu: ‘Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um’. Felipe não encontra saída no seu pensar e calcular. Das suas mãos e coração vazio, permanece no vazio da pergunta de Jesus. Filipe busca fora o que deveria buscar em si mesmo. Ele pensa na compra, em números. Ele está ali parado vendo a multidão e não consegue ajudar a Jesus nos sinais de quem estava no outro lado. Ele ali quase ingênuo na incapacidade de oferecer algo. Ele mãos vazias, vendo com Jesus a necessidade, a enfermidade, a debilidade, sem conseguir sair ao encontro da multidão! Felipe vê uma multidão, Ele vê a cada um na multidão e sofre por não poder um pedaço de pão para cada uma das pessoas que ali estavam, necessitadas, desalojadas”, comentou dom Leonardo Steiner. “E no calcular de Felipe se contrapõe um menino que se colocara a caminho com cinco pães e dois peixes”, sublinhou o cardeal, afirmando que “também não era suficiente para alimentar a todos, mas era o que ele tinha. E ofereceu. Sem nada ficou, ele que também estava a caminho com toda a multidão. Nós até o vemos na sua simplicidade e candura a dizer: olha tenho cinco pães e dois peixes, se ajudar… E na oferta deu tudo. Sem nada ficou, tudo deu. E nós o vemos satisfeito por ter entregado o que tinha. Saíra de casa na busca de Jesus, e como não sabia o tempo do caminho, previdente, toma cinco pães e dois peixes e se faz caminho.” Identificando atitudes, o arcebispo de Manaus disse que “Jesus, ao ver compadeceu-se, o menino ao ver compadeceu-se. Jesus viu e buscou para oferecer, o menino viu e chegou para oferecer. Na oferta Jesus saciou uma multidão, tocado pela compaixão, compadecido. A compaixão que o aproximou das pessoas agora o faz entregar o seu compadecimento: levou-o a oferecer o que possuía. Jesus vê as necessidades mais básicas, o menino vê. As pessoas sentem fome e Jesus desperta os discípulos a saciarem a fome. Jesus não se limitou a oferecer a sua Palavra, a sua consolação, a sua salvação, a sua vida, mas cuidou da alimentação para o corpo. O menino dos cinco pães compreendeu esta compaixão, e, como se dissesse: ‘pobres e famintos! E eu com cinco pães e dois peixes’. Não resiste, não se contém e num salto entrega!” Segundo o cardeal Steiner, “somos essa multidão necessitada no corpo e no espírito. Certamente mais no espírito que no corpo. E Jesus nos conduz para o outro lado e a nos convidar como o menino a repartir, cuidar, confraternizar com o pouco, o quase nada de cada um, com os mais necessitados. Uma disponibilidade, uma generosidade, uma espontaneidade infantil que oferece; a candura do dar sem reter.” Uma situação que segundo dom Leonardo, nos lembra Papa Francisco: “O amor de Deus pela humanidade faminta de pão, de liberdade, de justiça, de paz e, sobretudo, da sua graça divina, nunca esmorece. Jesus continua também hoje a alimentar, a tornar-se presença viva e consoladora, através de nós. Portanto, o Evangelho convida-nos a permanecer disponíveis e laboriosos, como aquele jovem que se dá conta de que tem cinco pães, e…
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Dom Leonardo na posse de dom Ionilton: “Nós queremos caminhar juntos nessa Amazônia”

O início da missão de dom José Ionilton Lisboa de Oliveira como bispo da Prelazia do Marajó, que aconteceu no dia 27 de julho de 2024 na cidade de Soure, sede da prelazia foi um momento para acolher e agradecer diante do vivido até agora e da missão que ele assumiu. Dom José Ionilton assume sua nova missão depois de sete anos de bispo na Prelazia de Itacoatiara, que faz parte do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Seu presidente, o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, agradeceu o modo carinhoso do povo do Marajó receber seu novo bispo, que “já está se sentindo em casa”. Agradecendo a presença dos bispos e dos padres, o cardeal disse ver nisso um sinal de que “nós queremos caminhar juntos nessa Amazônia, não queremos caminhar separados”. Igualmente agradeceu a presença do Núncio apostólico, motivo de satisfação e alegria diante da “presença daquele que o Papa nos enviou”. Finalmente pediu ao povo que cuidem de seu bispo. Dom Giambattista Diquattro disse estar no Marajó, “para transmitir a proximidade e afeto do Santo Padre Francisco para com dom José Ionilton e com a prelazia do Marajó”. Ele lembrou o próximo ano jubilar, dizendo que a palavra-chave para o caminho da Igreja universal e desta Igreja será a palavra sinodalidade, ou seja, comunhão no caminho, amos a Jesus e aos irmãos, amor pela Igreja”, destacando estar inseridos na Igreja, comer o pão eucarístico, como aquilo que nos identifica como cristãos. Saudando a todos, ressaltou que “todos devemos contribuir com nossa oração, com nossa fé, com nosso coração para fortalecer a comunhão com Deus na Igreja”. O Núncio apostólico pediu ao povo para rezar pelo bispo emérito, dom José Luis Azcona, internado no hospital, segundo lhe prometeu quando lhe visitou. O arcebispo de Santarém e presidente do Regional Norte2, dom Irineu Roman, acolheu dom José Ionilton em nome dos bispos do Regional. Ele destacou a importância da colegialidade, a comunhão e a unidade entre os bispos e de todos os que fazem parte da Igreja. Ele destacou a importância de caminhar juntos, da sinodalidade, da escuta e o diálogo no Espírito Santo, agradecendo também a presença do Núncio. O antecessor de dom Ionilton, dom Evaristo Spengler, atual bispo de Roraima, lembrou os 94 anos de história da prelazia do Marajó. Ele disse que nos últimos tempos tem se colocado em evidência o Marajó de forma negativa, dizendo que “o maior tesouro dessas terras é águas é o povo marajoara, que é um povo de muita fé, é um povo acolhedor, é um povo que busca a Deus com todo seu coração, que não distingue a sua vida e a sua fé, a Igreja e a sua vida no dia a dia, é um povo que se deixa conduzir por Deus’, enfatizando a dom Ionilton que “você vem para um povo que já te ama, um povo que te acolhe”, onde diz ter encontrado Deus. Ele destacou a dimensão profética de dom Ionilton, pedindo a benção de Deus para sua nova missão. O arcebispo de Palmas e vice-presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), dom Pedro Brito, destacou a importância do barco para poder chegar nas comunidades, lhe entregando esse presente em nome da REPAM-Brasil. Por sua vez, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), da qual dom Ionilton é presidente, lhe entregou uma estola que pertenceu a frei João Xerri, dominicano, “que tem uma vida totalmente dedicada aos pobres”, destacando a simplicidade de dom Ionilton e que ele tem muito a oferecer, destacando que “nós da CPT aprendemos demais com o carinho, com a acolhida com a palavra, principalmente com o testemunho junto aos mais pobres”. Em nome da prelazia de Itacoatiara, seu chanceler, o padre Danilo Monteiro, destacou a simplicidade e maneira de amar as pessoas de dom Ionilton no tempo em que ele foi bispo de Itacoatiara, dizendo ter sido um grande profeta em meio do povo da prelazia, “e com sua maneira de viver o Evangelho foi nos revelando que isso era próprio de Deus, sua presença no nosso meio”, mostrando sua gratidão e pedindo que continue sendo abençoado por Deus, e que será para sempre seu bispo e seu amigo. Em nome dos Agostinianos Recoletos, presentes desde o início da prelazia do Marajó, que consideram sua pérola, o secretário provincial da Provincia Santo Tomás de Vilanova, disse que eles estão no Marajó como irmãos, para trabalhar juntos e perguntar a Jesus o que ele quer que eles façam por esse povo, mostrando sua disposição e dar a vida pelo Evangelho, e como bons agostinianos, continuam em comunhão, dizendo ao bispo que pode contar com sua comunhão e apoio. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1