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Uma Igreja sinodal, que caminha junto, é prática na missão na Amazônia

Comunhão, participação e missão são as palavras-chave do Sínodo sobre a Sinodalidade, que recentemente encerrava a primeira sessão da Assembleia Sinodal. São elementos presentes na Igreja da Amazônia, uma Igreja que há muito tempo vive a sinodalidade, especialmente em nosso Regional Norte1. Um caminhar junto que está presente entre os bispos, que se sentem corresponsáveis em uma missão que leva a concretizar o Reino de Deus neste chão, nestas águas e florestas que tanto sofrem as consequências da insensatez humana. Um episcopado que ganhou mais dois membros nesta quarta-feira, Mons. Vanthuy Neto e Mons. Hudson Ribeiro, e que na próxima quarta, 15 de novembro, participará da ordenação de mais um bispo, Monsenhor Zenildo Lima. Três bispos nascidos e formados em uma Igreja que sempre teve consciência de sua vocação missionária, da necessidade de estar presente e defender a vida do povo da região, de ser uma Igreja de todos e todas. Uma Igreja que quer compartilhar essa vida missionária com os mais de 800 participantes do 5º Congresso Missionário Nacional que de 10 a 15 de novembro vai ser realizado aqui em Manaus, no coração de uma floresta que é fonte de vida, mesmo diante da tentativa de alguns que movidos pelo lucro e a falta de consciência pretendem reduzi-la a cinzas para plantar aquilo que a longo prazo só irá trazer destruição, morte, fome e pobreza. Uma Igreja que quer irradiar para o Brasil e para o mundo o que é a sinodalidade na prática, na vida cotidiana das comunidades, ajudando a entender que o papel das mulheres é decisivo nas comunidades da Amazônia, que sua voz é escutada, que elas ajudam a mostrar que a missão é instrumento de vida neste chão, que são instrumento da ternura de Deus, que em Jesus Cristo se encarna em uma região com uma Igreja sempre disposta a alargar a tenda para que todos aqueles que chegam possam ter aconchego. É um tempo de esperança, de encontro, onde poderemos conhecer modos de vida, de missão, de ser Igreja, que chegarão nas malas daqueles e aquelas que se abeiram a Manaus de todos os cantos do Brasil. Um tempo para descobrir que somos mais Igreja quando a missão pulsa com força em nossas comunidades, quando olhamos mais para fora, para a vida e as necessidades do povo, do que para dentro, para nosso umbigo, para tanta coisa pequena que quando não é vista desde a perspectiva necessária se torna um grande problema. Sejamos testemunhas na vida do povo daquilo que é fonte de vida para cada um e cada uma de nós, mas também para todos nós como Igreja que se sente comunidade. Vamos ao encontro de tantos homens e mulheres que esperam por Deus em sua vida, não tenhamos medo de colocar os pés a caminho, movidos por um coração ardente, que precisa sair de se próprio e assim contagiar aquilo que dá sentido a nossa existência: a certeza de que o Reino de Deus vai se fazendo presente no meio de nós. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Mons. Hudson Ribeiro: “Eu me coloco a serviço da comunhão da Igreja, essa Igreja da Amazônia que é tão bonita, é tão preciosa”

Uma Eucaristia no Seminário São José e uma coletiva de imprensa tem marcado os primeiros momentos de Mons. Joaquim Hudson de Souza Ribeiro depois de sua nomeação pelo Papa Francisco como bispo auxiliar de Manaus. Um ser bispo que segundo o cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1), é “um servir, um estar a disposição, na disponibilidade e com isso na liberdade”, como caminho de realização pessoal, mas sobretudo da Igreja, que “nos coloca na frente ou atrás ou no meio de uma Igreja”, insistindo em que a tarefa própria do bispo é servir na liberdade. A presença do arcebispo, que lembrou a nomeação do padre Raimundo Vanthuy Neto como bispo da diocese de São Gabriel da Cachoeira, e aqueles que em pouco tempo serão seus três bispos auxiliares, o cardeal insistiu em que eles estão ao serviço da Igreja de Manaus, “mas também ao serviço da Igreja que está na Amazônia”, destacando o caminho da Igreja do Regional Norte1 e insistindo em que “Deus nos ajude a todos a sermos fiéis ao Evangelho”. Uma Igreja que, segundo o presidente do Regional Norte1, tem que ir além das estruturas, e ser visibilização do Reino de Deus, pedindo a colaboração de todos para que assim seja. O bispo auxiliar eleito lembrou seu tempo de formação no Seminário São José, afirmando que “quando a gente vai sendo seguidor e seguidora de Jesus, a gente vai aprendendo a se desapegar para poder ser conduzido por Ele”. Um desapego que ajuda a sustentar os planos da vida, destacando o exemplo de Charles de Foucauld e olhando desde aí o fato de ter aceitado o pedido do Papa Francisco a contribuir com a Igreja de Manaus, que vive desde uma mistura de sentimentos de medo, insegurança, alegria, tristeza, de emoção. O padre Hudson Ribeiro destacou o fato de se sentir parte da Igreja de Manaus e que vê a maturidade no fato de ter a capacidade de deixar de lado um monte de coisas. Ele insistiu em que “a única coisa que a gente tem que se apegar é a proposta do Evangelho, que é da Cruz”. Ele lembrou que agora serão quatro os bispos formados no Seminário São José de Manaus, Dom José Araújo de Albuquerque, bispo da diocese de Parintins, Mons. Raimundo Vanthuy Neto, hoje eleito bispo de São Gabriel da Cachoeira, Mons. Zenildo Lima e ele, que são bispos auxiliares eleitos da Arquidiocese de Manaus. Se trata de “gente nascida aqui, educada aqui nessa terra, e dessa terra também podem responder com amor e generosidade ao chamado da Igreja ao episcopado”, destacou. Em coletiva de imprensa, o cardeal Steiner destacou a nomeação de um novo bispo auxiliar como um momento importante para a Arquidiocese de Manaus, lendo a carta recebida do Núncio Apostólico, Dom Giambattista Diquattro. O arcebispo de Manaus agradeceu ao Papa Francisco pela nomeação e ao núncio pelo empenho. Aos jornalistas presentes no Seminário São José o bispo auxiliar eleito disse ter acolhido com grande surpresa “esse convite do Papa Francisco para servir à Igreja, que é a continuidade daquilo que nós fomos chamados, a essência da nossa vocação que é o serviço, a disponibilidade, o seguimento de Jesus que exige da gente desprendimento, desapego e uma leitura constante dos sinais dos tempos”. Insistindo em que nunca buscou isso, Mons. Hudson disse que diante do chamado da Igreja, responder com um sim é algo que surge da obediência e comunhão. Ele comparou o que está vivenciando com o anúncio do anjo à Virgem Maria, que “também não esperava, também recebe com surpresa, também não compreendia o que poderia acontecer depois, mas se coloca a serviço”, palavras que ele disse tomar para poder responder a esse chamado. Um momento que ele vive com alegria, “por poder compreender que apesar das minhas fragilidades e limites humanos, a Igreja valoriza e reconhece as vocações locais”, destacando esse reconhecimento “aos homens nascidos nessa terra, os caboclos nascidos nessa terra, os ribeirinhos nascidos nessa terra”. Umas palavras vindas de alguém nascido em Parintins e criado em Manaus, no Bairro Petrópolis, destacando “os sinais de que é possível, a partir de vivências locais, de conhecimento da realidade local, poder responder aos desafios que o mundo hoje nos apresenta e que a Igreja vai procurando dar resposta a partir daquilo que ela acreditou ao longo da sua história, que é o anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo, a atualização dessa Boa Nova diante dos sinais dos tempos que são tão exigentes hoje”. Um sim que ele disse ter ido confirmando ao longo da vida, sabendo que “o sim, ele nunca é acabado, ele é um sim continuado, ele é um sim processual”, que segundo o bispo auxiliar eleito, “ele vai sendo sustentado quando a gente vai se colocando a serviço, disponível, desapegado, para acolher aquilo que o Espírito quer conduzir”. Diante disso, o padre Hudson insistiu em que recebe sua nomeação “com grande alegria e me coloco a disposição, a serviço da comunhão da Igreja, essa Igreja da Amazônia que é tão bonita, é tão preciosa, ao mesmo tempo que envolvida em um cenário tão desafiador, de tantos sinais desafiadores, sobretudo de morte, onde nós nos encontramos”, fazendo um chamado a “ser sinal de vida, de esperança, sustentado na Palavra de Deus”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Diocese de São Gabriel da Cachoeira acolhe seu novo bispo “de braços abertos e corações em festa”

A Diocese de São Gabriel da Cachoeira, em mensagem assinada por Dom Edson Damian, a quem o Papa Francisco acolheu nesta quarta-feira 08 de novembro, sua renúncia apresentada em 04 de março deste ano, acolhe seu novo bispo Mons Raimundo Vanthuy Neto, nomeado neste dia. Uma carta de saudação onde diz que “em nome da Diocese de São Gabriel da Cachoeira, dos presbíteros, religiosas, agentes de pastoral e do povo santo e fiel de Deus, acolhemos você de braços abertos e corações em festa para ser o nosso novo bispo”. Dom Edson Damian afirma no texto que “todos estamos imensamente felizes e agradecidos porque você aceitou a bela e desafiadora missão de ser bispo na Diocese mais extensa (294.453 km quadrados), mais isolada, mais indígena e mais pobre do nosso país”, lembrando sua caminhada conjunta com o novo bispo no tempo em que o agora bispo emérito foi missionário em Roraima, a diocese de origem de Mons. Vanthuy. Do novo bispo, Dom Edson Damian diz ter sempre admirado “sua jovialidade, alegria contagiante, espiritualidade profunda, abertura para acolher e ajudar a todos. Muito inteligente e perspicaz, cultiva o hábito da leitura e da formação permanente. Estudioso da história da evangelização da Amazônia e dos Povos Indígenas, Mons Vanthuy conquista a todos com sua comunicação envolvente e prodigiosa memória. Por isso, tem sido solicitado para colaborar em muitas assembleias e eventos pastorais das Igrejas da Amazônia. Prestou excelente assessoria na preparação do Sínodo especial para a Amazônia. E foi convidado para ser um dos peritos durante a realização do mesmo, em outubro de 2019, em Roma”. A mensagem estende “os agradecimentos ao povo santo e fiel da querida Igreja de Roraima que nos oferece este precioso presente”, e a sua família. Ao bispo eleito, lhe chama a ir para São Gabriel “com a certeza de que será acolhido por um povo alegre, fraterno e generoso que sempre encontrou na Igreja uma defensora de seus direitos e uma aliada no cuidado da vida de todos e na preservação da exuberante biodiversidade da nossa Casa Comum”. Finalmente, Dom Edson lhe diz a Mons. Vanthuy que conte sempre “com nossa amizade, orações e colaboração para continuar construindo juntos a Igreja sinodal em fraterna sintonia com os irmãos bispos do Regional Norte 1 da CNBB e total comunhão com nosso querido Papa Francisco”. Igualmente pede para o bispo eleito a companhia carinhosa de Maria para com “o pastor que será ungido pelo Espírito Santo para prosseguir com zelo e fidelidade a missão que Jesus confiou aos apóstolos e aos seus sucessores”. Também de São Gabriel Arcanjo, para que proteja “o mensageiro que deverá percorrer longas distâncias, transpor cachoeiras perigosas e enfrentar intempéries para levar e confirmar a boa nova do Evangelho presente na diversidade das culturas dos povos da Igreja do Rio Negro”. Luis Miguel Modino, assessor ce comunicação CNBB Norte1

Padre Vanthuy Neto: “À disposição de conhecer esse mundo fascinante de muitas culturas originárias” em São Gabriel da Cachoeira

Com uma carta dirigida aos caros Irmãos e Irmãs em Cristo da Diocese de São Gabriel da Cachoeira, a Dom Edson Tasquetto Damian, aos Povos Originários do Alto Rio Negro, e aos Homens e Mulheres de boa vontade que vivem nesta região, o padre Raimundo Vanthuy Neto, nomeado pelo Papa Francisco nesta quarta-feira 8 de novembro, novo bispo dessa diocese, algo que diz ter recebido com surpresa, se dirigiu àqueles com quem tem sido enviado para ir viver. Aquele que se diz “aluno da escola de Jesus Cristo, pequeno servo da vinha do Senhor e filho da Igreja”, afirma na carta se colocar “à disposição de ir caminhar com vocês e conhecer esse mundo fascinante de muitas culturas originárias, das águas e da Floresta”. O bispo eleito disse que “a boa nova das diversas culturas dos Povos Originários que vivem no Alto Rio Negro acolheu a Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo”. Em suas palavras lembrou da missão realizada pelas missionárias e missionários salesianos, principalmente nas “escolas que fundaram por toda essa vasta região”. Uma experiência que define como um armar “suas redes entre vocês e renasceram de novo, como disse Jesus a Nicodemos, nas águas da vida de vossas comunidades e no amor dos preferidos de Deus, os pobres”. Ele lembrou que as Salesianas, “chegaram como amigas e foram convertidas pelas comunidades em irmãs”, insistindo em que “essa é a novidade do Evangelho, de estrangeiros, Jesus nos faz todos irmãos e irmãs, uma só família, o Povo de Deus”.   O novo bispo definiu a região do Alto Rio Negro como “o cobiçado Jardim da Criação, onde a natureza e as sociedades vivem em equilíbrio”, destacando o compromisso da defesa e do cuidado com a Casa Comum “dos Povos do Rio Negro, dos Migrantes que chegaram a essa região, do Estado Brasileiro e também da Igreja”. Ele denunciou que “em muitas partes da Amazônia já sentimos os efeitos devastadores do garimpo, da contaminação das águas, do desmatamento, da pesca predatória, e do avanço da fronteira do agronegócio”, definindo a seca atual como uma agressão à Casa Comum, que “afeta a todos e tem consequências que vão para além de nós”, fazendo um chamado ao compromisso comum.  O padre Vanthuy relatou brevemente sua história de vida, uma família de migrantes, com “a marca de fé e da esperança dos sertanejos nordestinos”. Igualmente o papel da Igreja católica que lhe ajudou “a entender e a descobrir que Deus me atraia ao grupo dos discípulos de seu Filho Jesus”. Igualmente apresentou seu percurso formativo a caminho de sua ordenação presbiteral em 03 de junho de 2001. Ele disse que na Igreja de Roraima “continuo sendo educado na escola de Cristo: servo, pastor, pobre e entregue no serviço às comunidades. Aqui aprendi a ficar mais perto dos Povos Indígenas e de suas causas”. Junto com isso lembrou que faz parte dos Sacerdotes do Prado, fundados pelo Bem-Aventurado Antônio Chevrier.   Falando sobre sua nova missão, ele disse que “o Papa Francisco me nomeou nesse tempo do Sínodo sobre a Sinodalidade e nesses dias do Congresso Missionário Nacional, que acontece na Amazônia. O nosso ministério nasce no dom desafiador do andar juntos e do mandato missionário: Da Igreja local aos confins do mundo. Nesta graça caminhemos juntos, semeando as sementes do Evangelho. O padre Vanthuy afirmou ir “na confiança e na liberdade de Jesus abandonado à vontade do Pai”, pedindo orações por ele e pelas Salesianas e Salesianos, que chamou de “operários da primeira hora na formação da Igreja do Alto Rio Negro”, e também pelos presbíteros, pela vida religiosa, pelos catequistas, animadores das comunidades, por Dom Edson Damian, Dom Walter Azevedo e por todos que continuam a doar suas vidas na Amazônia.   O novo bispo fez um convite “a retomarmos os caminhos indicados pelos bispos da Amazônia em Santarém – 1972, da Encarnação e da Evangelização Libertadora e assumirmos a caridade como o dom e a prática essencial do discípulo missionário de Jesus, ajudando a toda pessoa e a todos os povos a ‘passarem de condições menos humanas para condições mais humanas’, como nos indicava São Paulo VI”. Pedindo as orações, disse se colocar “na graça do Espírito Santo que antecede a toda Evangelização”, e se pôr a caminho “para ser irmão dos mais de vinte dois Povos originários que aí vivem”, pedindo assumir a docilidade de Maria e que “a vontade do Pai em atrair todos a Cristo tome lugar em nossas vidas”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Padre Hudson Ribeiro nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus pelo Papa Francisco

O padre Joaquim Hudson de Souza Ribeiro foi nomeado pelo Papa Francisco nesta quarta-feira 8 de novembro como novo bispo auxiliar da arquidiocese de Manaus. No Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1) também foi nomeado como novo bispo da diocese de São Gabriel da Cachoeira o padre Raimundo Vanthuy Neto. O padre Hudson Ribeiro é o segundo bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus nomeado em pouco mais de um mês, depois da nomeação do padre Zenildo Lima em 27 de setembro. Nascido em Parintins (AM) no dia 31 de agosto de 1973, foi ordenado presbítero no dia 12 de outubro de 1999. Ele é graduado em Filosofia, Teologia e Psicologia, pós-graduado Lato Sensu com especialização em Psicologia Clínica, em Terapia Familiar, em Mediação Familiar e em Cooperação Internacional. O novo bispo auxiliar eleito tem Mestrado em Educação, Doutorado em Ciências e Pós-Doutorado em Psicologia. Na Arquidiocese de Manaus, o padre Hudson Ribeiro é pároco da Catedral Metropolitana, coordenador do Setor Centro Histórico, membro da Pastoral do Povo da Rua, diretor da Faculdade Católica do Amazonas, coordenador do Serviço de Atendimento Psicológico Familiar da Arquidiocese de Manaus (SAPFAM), coordenador do Núcleo de Atendimento Psicológico para crianças e adolescentes que sofreram violência sexual, e assessor da Cáritas Arquidiocesana de Manaus: Projeto Içá Ação e Proteção (crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual).   Em seus 24 anos de ministério presbiteral foi pároco em diversas paróquias da arquidiocese de Manaus, membro da Comissão Regional de Presbíteros (Regional Norte 1), membro da Pastoral Presbiteral de Manaus, membro do Conselho Presbiteral, coordenador do Setor Santa Rita e assessor da Pastoral Familiar (Setor Santa Rita e Setor Centro Histórico). O novo bispo auxiliar tem sido professor do ensino superior de Psicologia, Filosofia e Teologia, na Universidade do Estado do Amazonas, Universidade Federal do Amazonas e Faculdade Salesiana Dom Bosco, e atualmente é professor da Faculdade Católica do Amazonas. Participa de grupos de Pesquisa em Ciências da Saúde e Humanidades, na Rede de Proteção e Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes em diversos níveis e é autor de cinco livros e dezenas de artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Papa Francisco nomeia Padre Raimundo Vanthuy Neto bispo de São Gabriel da Cachoeira

O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira 8 de novembro, o padre Raimundo Vanthuy Neto como novo bispo da diocese de São Gabriel da Cachoeira. Ele será o sucessor de Dom Edson Damian, que na mesma data foi aceita sua renúncia, apresentada ao Santo Padre em 4 de março do presente ano ao completar 75 anos. O bispo eleito da diocese com maior porcentagem de população indígena do Brasil nasceu em Pau dos Ferros (RN), sertão nordestino, em 10 de maio de 1973. Na década de 1980 chegou em Roraima junto com seus pais e seus cinco irmãos. Em 1991 iniciou sua formação no Seminário São José de Manaus, onde são formados os futuros presbíteros das nove igrejas locais que fazem parte do Regional Norte1 da CNBB, realizando seus estudos em Filosofia e Teologia no então CENESCH – Centro de Estudos do Comportamento Humano. É Mestre em Teologia, com especialização em Missiologia pela então Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção – SP.  O padre Vanthuy Neto foi ordenado diácono em 11 de julho de 1999 e presbítero da diocese de Roraima, em 3 de junho de 2001. Foi diretor e professor do Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia – ITEPES, hoje Faculdade Católica do Amazonas, e colabora com os estudos sobre o Cristianismo e Povos Indígenas na Amazônia. Acompanha a vida Eclesial desta região com seus encontros inter-regionais de Bispos desde 1997, quando se celebrou os 25 anos do Documento de Santarém, e participou como auditor da Assembleia Sinodal do Sínodo para a Amazônia em outubro de 2019.  Foi pároco de diversas paróquias e áreas missionárias da diocese de Roraima, coordenador de Evangelização e Pastoral da Diocese e atualmente é reitor do Seminário Menor e da Reitoria Nossa Senhora Aparecida. O bispo eleito ajuda na Formação das Lideranças Leigas na Escola de Teologia Pastoral da Diocese de Roraima e na Escola para o Diaconato Permanente. Também é membro do Colégio de Consultores, do Conselho Presbiteral e colabora como chanceler da Diocese de Roraima. Padre Vanthuy é membro do Instituto Secular – Associação dos Padres do Prado, tendo colaborado no Conselho Nacional do Prado no Brasil. Ele viveu o Ano Internacional Pradosiano em Lyon – França. A nomeação do novo bispo da diocese de São Gabriel da Cachoeira é a quarta mudança no episcopado do Regional Norte1 em pouco mais de um mês. Na mesma data foi nomeado o padre Hudson Ribeiro como bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Em 27 de setembro o padre Zenildo Lima, que será ordenado no dia 15 de novembro, na clausura do Congresso Missionário Nacional, foi nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Manaus, e no dia 3 de novembro, Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo da prelazia de Itacoatiara, foi transferido para a prelazia do Marajó (PA). Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Cardeal Steiner: “O sermos bem-aventurados, santos não o recebemos de antemão, mas no caminhar, no marchar, no servir”

Na Solenidade de Todos os Santos o cardeal Leonardo Steiner iniciou sua homilia lembrando que “celebramos hoje a multidão de irmãs e irmãos que perfizeram o caminho das bem-aventuranças! Bem-aventurados porque perseveraram, caminharam, resistiram, permaneceram fiéis. Na fraqueza, na dor, na dúvida, na incerteza, caminharam”. Segundo o Arcebispo de Manaus, “o que hoje admiramos e contemplamos é o conjunto da vida, o caminho inteiro de santificação”. Ele destacou que “a Igreja na sua sabedoria e admiração está, hoje, diante da ‘multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas que ninguém pode contar’”. “Celebramos todos os irmãos e as irmãs que viveram o Evangelho no amor numa vida simples, dinâmica, ativa, amorosa, samaritana, consoladora, misericordiosa”, ressaltou o presidente do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Segundo ele, “hoje, a festa da santidade! A santidade que não se manifesta em grandes obras nem em sucessos extraordinários, mas em saber viver, fiel e diariamente, as belezas do Reino de Deus”, lembrando as palavras do Papa Francisco que chama a “uma santidade feita de amor a Deus e aos irmãos”, e que a santidade tem a ver com o conjunto da vida. Dom Leonardo Steiner disse que “às vezes salientamos a oração, o sacrifício, a piedade eucarística e muitos outros belos testemunhos de nossos santos e santas, deixando de salientar o que é mais específico do seu dom à Igreja, esquecendo que ‘cada santo é uma missão; é um projeto do Pai que visa refletir e encarnar, num momento determinado da história, um aspeto do Evangelho’, segundo diz o Papa Francisco”. Ele afirmou que “o que devemos contemplar é o conjunto da vida, o caminho inteiro de santificação, os reflexos de Jesus que sobressaem, o todo de uma caminhada”. O arcebispo de Manaus ressaltou que “a santidade é um caminho: fazer-se, tornar-se bem-aventurado. A palavra bem-aventurado, em hebraico ashréi, indica o caminho a ser percorrido, um colocar-se em marcha guiado pelo sopro do Espírito, um deixar-se afagar pelo Espírito, na fragilidade de nossa finitude, do existir. Guiados pela força da Palavra de Deus e a força do Espírito, trilhamos as veredas, percorremos caminhos, somos transformados, somos revestidos da felicidade, da bem-aventurança”. “É um caminhar, um pôr-se a caminho. Não somos tomados pela felicidade, pela bem-aventurança com antecedência, mas no caminhar, no seguir os passos de Jesus, vamos recebendo a sua vida, a sua graça e beleza. A santidade, a felicidade, o sermos bem-aventurados, santos não a recebemos de antemão, mas no caminhar, no marchar, no servir”, afirmou o Cardeal Steiner. O Arcebispo de Manaus lembrou que são “Bem-aventurados os pobres em espírito”, destacando “em marcha os humilhados, os humildes”. Segundo o cardeal, “de pé, em marcha os despidos, os despojados, os espoliados, os que tudo perderam”. Eles são “aqueles que na sua consciência pacificada de sua miséria e de seu nada, herdam a mais eminente das graças divinas, o sopro sagrado, o Espírito Santo, o sopro presente na pessoa, na casa ou no templo em que mora Javé”, lembrando as palavras de André Chouraqui. “Aqueles que estão à margem da sociedade reinante, eles são vocacionados para herdar o sopro sagrado, o que faz deles membros da comunhão escatológica anunciadora e obreira, do mundo vindouro. Mulheres e homens, que em vivendo o Evangelho, avançam pelo caminho da felicidade ou da infelicidade, o essencial é estar a caminho, ir adiante. O ser pobre em espírito não é uma felicidade adquirida antecipadamente. Na desilusão de tudo, na perda de tudo, mas coração aberto para a fecundação do Espírito!”, enfatizou o cardeal Steiner. “Em marcha, em movimento os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”, disse Dom Leonardo, afirmando que “diante da violência que estamos a viver, diante dos massacres, das guerras, da morte sem sentido, das crianças padecidas, das famílias sem casa pela guerra, pela imigração forçada pela violência e morte, diante da destruição do meio ambiente, da fumaça que nos sufoca, diante da irresponsabilidade da nossa casa comum”, insistiu o presidente do Regional Norte1 da CNBB, dizendo que repetimos as palavras de Jesus: “Em marcha, em movimento os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. “Os pacificadores que semeiam a paz onde a discórdia, as notícias falsas, as inverdades levam à morte. Sim, bem-aventurados aqueles que todos os dias, com paciência, procuram semear a paz, são construtores de paz e não da destruição. Bem-aventurados, porque verdadeiros filhos do nosso Pai que está no Céu, que semeia sempre e unicamente a paz, o dom da convivência também com a natureza. Aqueles que tornam o ar puro. Tudo porque o Pai desejou um mundo fraterno e, por isso, enviou ao mundo o seu Filho como semeador, de paz para a humanidade”, disse inspirado no Papa Francisco. Lembrando que são “Bem-aventurados os misericordiosos!”, o cardeal Steiner disse que “para merecer a paz, para estar imbuídos pela paz, para sermos a paz: caminhar na misericórdia”. Ele definiu os misericordiosos, seguindo as palavras de André Chouraqui como “aqueles que assumem entre seus irmãos a função principal de Deus, que é a de ser a matriz, o útero do Universo. O útero recebe, mantém e dá vida, oferece ao feto, a cada segundo, tudo de que ele precisa para viver. Assim é Deus! Ele matricia todo o Universo e cada um uma de suas criaturas. Quem é tomado pela misericórdia, se coloca no caminho da misericórdia, ama, matricia o mundo.” Segundo o cardeal, “assim ressoam melhor as palavras de Jesus quando nelas percebemos o movimento da transformação misericordiosa”, citando o texto de Mateus 25. “No acolhimento, na matricialidade, esquecidos de que estamos a servir. Quando foi que te vimos? Nem sequer nos demos conta que eras tu, Senhor. Sim apenas misericórdia: Bem-aventurados!”. Dom Leonardo Steiner disse, inspirado no Papa Francisco que “as Bem-aventuranças são o nosso caminhar, nosso marchar no crescer que nos identifica como seguidores e seguidoras de Jesus. Somos chamados a ser bem-aventurados, a estarmos a caminho, assumindo os sofrimentos e angústias do nosso tempo com o espírito e o amor de…
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Inicia Semana Missionária previa ao Congresso Nacional: “Mostrar uma evangelização que se faz de modo sinodal”

Inserir-se na realidade amazónica e na eclesiologia, no modo de ser da Igreja da Amazônia é um dos propósitos da Semana Missionária que de 04 a 09 de novembro será realizada na periferia da cidade de Manaus e em outros municípios da Arquidiocese, na Diocese de Borba e na Prelazia de Itacoatiara. 90 missionários e missionárias procedentes de todas as regiões do Brasil serão distribuídos nas comunidades de 10 paróquias e áreas missionárias. Os recém-chegados foram acolhidos no Centro de Treinamento de Lideranças Maromba e participaram de um momento de formação que começou com a apresentação da realidade local. O padre Geraldo Bendaham, Coordenador de Pastoral da Arquidiocese, foi relatando aquilo que faz parte da vida do povo e da Igreja da região, destacando a presença dos povos indígenas e sua importância na história e na vida local. Uma realidade que se vê condicionada pela seca histórica que está sendo vivenciada e pela grave poluição do ar em consequência das queimadas, que está influenciando na vida e na saúde do povo, também no trabalho pastoral. É nessa realidade que os missionários e missionárias estão sendo enviados, seguindo o tema do 5º Congresso Missionário Nacional, que será realizado de 10 a 15 de novembro na Arquidiocese de Manaus, “Ide da Igreja Local aos confins do mundo”, e o lema, “Corações ardentes, pés a caminho”. A Semana Missionária quer ajudar a fazer ressoar as temáticas do Congresso Missionário desde a vida das comunidades eclesiais que estão na Amazônia, segundo o padre Matheus Marques, membro da equipe de coordenação da Semana e do Congresso Missionário. A experiência missionária quer ajudar desde o tema do Congresso a entender que “nossa Igreja que está na Amazônia, nossa Igreja que está em Manaus pode ser iluminadora, pode mostrar caminhos de evangelização e de uma evangelização que se faz de modo sinodal”. Os missionários e missionárias, destaca o padre, participarão de uma realidade que “deve despertar muitos processos novos de evangelização”, insistindo em que “nós queremos ser uma Igreja aberta à missionariedade, uma Igreja que possa partir da sua realidade local aos confins do mundo”. Uma experiência missionária que ajude a conhecer outros modelos de ser Igreja, insistiu o padre Matheus Marques. A Semana Missionária quer “nos ajudar olhando a realidade aqui de Manaus como as igrejas podem ser parceiras, como a Igreja pode despertar para as igrejas irmãs poder olhar a realidade de cada um e cooperar com a missão”, segundo o padre Genilson Sousa, secretário da Pontifícia Obra da Propagação da Fé. O 5º Congresso Missionário Nacional acontece no espírito sinodal que “nos faz unir as forças da nossa Igreja do Brasil com a missão ad gentes, mas também potencializar o apoio, a oração com as igrejas da Amazônia, que necessitam de missionários e missionárias”. Uma Semana Missionária que tem sido preparada com encontros de formação on line, segundo a Ir. Rosana Marchetti, da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese de Manaus, insistindo em que é um trabalho que está sendo feito aos poucos. A religiosa destacou a disponibilidade para escutar o que acontece na realidade local dos missionários e missionárias. A seca tem impossibilitado que os missionários e missionárias sejam enviados para as comunidades ribeirinhas, sendo enviados para algumas áreas missionárias da periferia, “onde podem entrar em contato com as realidades mais gritantes de Manaus“. A Semana Missionária será oportunidade para uma experiencia muito positiva de conhecer a vida das comunidades, entrar em contato direto com as dinâmicas sinodais presentes nas comunidades, onde o povo organiza a vida eclesial, segundo Mons. Zenildo Lima, que será ordenado bispo e assumirá a missão de Bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, no dia 15 de novembro na Missa de Encerramento do 5º Congresso Missionário. Ele destacou a importância do Sínodo da Amazônia, como referencialidade na missão evangelizadora da Igreja, e afirmou que o Congresso Missionário é “um convite para a gente pensar um novo horizonte da evangelização desde a perspectiva do cuidado da Casa Comum”, agradecendo o esforço que os missionários e missionárias fizeram para participar da Semana e do Congresso Missionário.   Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom José Ionilton agradece o tempo vivido na Prelazia de Itacoatiara e pede orações para sua missão no Marajó

Em encontro com a imprensa local, Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo eleito da Prelazia do Marajó (PA), leu uma mensagem à parcela do Povo de Deus que está na Prelazia de Itacoatiara (AM), onde comunicou que nesta sexta-feira 03 de novembro foi transferido pelo Papa Francisco. Segundo Dom José Ionilton, emocionado disse que “a Igreja me pede e faz uma transferência de meu serviço como bispo da Prelazia de Itacoatiara para a Prelazia de Marajó”. Ele lembrou que “desde meu tempo de Religioso Vocacionista, sempre acolhi a transferência como expressão da vontade de Deus”, insistindo em que agora como bispo acolhe “esta transferência como vontade de Deus por meio da Igreja”. Ele disse ter argumentado ao bispo diante da transferência, “mas deixei que a Igreja decidisse, e ela decidiu pela minha transferência e acolhi em espírito de obediência e comunhão com o Papa Francisco”. Dom José Ionilton lembrou que ficará em Itacoatiara “nos próximos dos meses, a fim de preparar os relatórios pastoral e econômico da Prelazia”, seguindo as orientações do Núncio Apostólico. Nesse tempo deseja “visitar a Igreja Matriz de cada Paróquia, reunir o Conselho Pastoral da Prelazia, o Conselho Administrativo e Econômico, encontrar-me com os servidores da Cúria, pastorais, organismos, grupos e movimentos, ir à Associação Dom Jorge e visitar os órgãos públicos e civis com quem mantive contato nestes seis anos de serviço aqui na Prelazia na busca do bem comum do nosso povo”. O bispo eleito da Prelazia do Marajó expressou sua “gratidão a Deus e à Igreja pela missão que me foi confiada na Prelazia de Itacoatiara”. Ele agradeceu aos leigos e leigas das paróquias e comunidades por sua acolhida, aos diáconos, presbíteros diocesanos e missionários, destacando sua disposição em se aproximar dele e se colocar em comunhão e colaborar para que a missão evangelizadora e as decisões tomadas fossem se efetivando em cada paróquia. Dom José Ionilton agradeceu especialmente a Deus pelos três padres que ele ordenou para a Prelazia e a presença da Vida Religiosa, “que contribuíram de modo eficaz com a missão evangelizadora na Prelazia”, e a convivência com os seminaristas. Ele destacou que essas ações pastorais foram “fundamentadas na Palavra de Deus, no Magistério da Igreja, especialmente do Papa Francisco, da CNBB Nacional e Regional”. Foram ações, segundo o bispo, “na linha de atenção e cuidado com os empobrecidos, excluídos e marginalizados de nossa sociedade; aquelas na linha de abraçarmos o cuidado com nossa Casa Comum, de preservação de nosso Bioma, a Querida Amazônia, aquelas na linha de uma vivência coerente de fé que professamos, com a vida que vivemos no dia a dia, valorizando uma fé encarnada e uma Igreja missionária, samaritana, vocacional e ministerial”. Finalmente, ele pediu oração pelo seu novo serviço na Igreja, na Prelazia de Marajó, insistindo em que sempre rezará pelo povo e pela Prelazia de Itacoatiara, agradecendo por ter lhe ensinado a ser bispo na Amazônia, pedindo a intercessão de Nossa Senhora do Rosário. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Papa Francisco nomeia Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira bispo da Prelazia do Marajó

O Papa Francisco nomeou nesta sexta-feira 03 de novembro como novo bispo da Prelazia do Marajó (PA) no Regional Norte2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O religioso Vocacionista era até o momento bispo de Prelazia de Itacoatiara (AM) desde 30 de julho de 2017. Nascido em Araci (BA) em 09 de março de 1962 professou seus votos na Sociedade das Divinas Vocações (SDV) em 21 de janeiro de 1990, e foi ordenado padre em 19 de janeiro de 1992. Foi ordenado bispo em 16 de julho de 2017. Trabalhou em diversas paróquias no Rio de Janeiro (RJ), Riachão do Jacuípe (BA); Vitória da Conquista (BA) e Campo do Brito (SE). Foi membro do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Vitória da Conquista (BA) e membro da diretoria da Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional Bahia/Sergipe. Atualmente é presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e secretário da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil). Na Prelazia do Marajó, Dom José Ionilton sucede a Dom Evaristo Spengler, nomeado em janeiro de 2023 bispo da Diocese de Roraima. O Regional Norte1 da CNBB agradeceu pelo trabalho realizado por mais de 06 anos no Regional e lhe deseja frutífera missão na Prelazia do Marajó. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1