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Dom Jaime Spengler eleito presidente do Celam para o quadriénio 2023-2027

A 39ª Assembleia Geral Ordinária do Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe (Celam), que se realiza em Aguadilla (Porto Rico) de 16 a 19 de maio de 2023, acaba de eleger a sua nova presidência, uma das tarefas confiadas aos bispos com direito de voto, os presidentes e secretários das conferências episcopais ou os bispos delegados, à atual presidência e os bispos responsáveis pelos quatro centros do Celam. Dom Jaime Spengler – presidente O novo presidente do Celam é Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e recentemente eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Nascido a 6 de setembro de 1960, em Gaspar (SC), é membro da Ordem dos Frades Menores (Franciscanos). Ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, foi nomeado bispo auxiliar de Porto Alegre em 2010, onde é arcebispo desde 18 de setembro de 2013. Na CNBB, foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada de 2011 a 2015, sendo presidente dessa comissão de 2015 a 2019. Em maio de 2019 foi eleito primeiro vice-presidente da CNBB, e na última assembleia, realizada em abril de 2023, foi eleito presidente para o próximo quadriênio. Dom José Luis Azuaje – primeiro vice-presidente Para a primeira vice-presidência, os bispos elegeram Dom José Luis Azuaje Ayala. Nascido em Varela (Venezuela) a 6 de dezembro de 1957, foi ordenado sacerdote a 5 de maio de 1984. O atual arcebispo de Maracaibo foi nomeado bispo auxiliar de Barquisimeto em 18 de março de 1999, função que desempenhou até ser nomeado bispo de El Vigía-San Carlos del Zulia em 15 de julho de 2006. Foi nomeado para a sua atual sede em 24 de maio de 2018. De 2018 a 2022, foi presidente da Conferência Episcopal da Venezuela e acaba de entregar o cargo de presidente da Cáritas América Latina e Caribe. No Celam, no quadriénio 2019-2023, foi bispo coordenador do Conselho do Centro de Redes e Ação Pastoral. Dom José Domingo Ulloa – segundo vice-presidente A segunda vice-presidência será ocupada por Dom José Domingo Ulloa Mendieta, OSA. Nascido em Chitré (Panamá) a 24 de dezembro de 1956, foi ordenado sacerdote a 17 de dezembro de 1983. Foi nomeado bispo auxiliar do Panamá em 26 de fevereiro de 2004, tendo tomado posse como arcebispo em 18 de Abril de 2010. Foi secretário-geral da Conferência Episcopal Panamenha de 2007 a 2011, bispo presidente do Conselho de Comunicação da Conferência Episcopal Panamenha e delegado da Conferência Episcopal Panamenha no Celam de 2007 a 2011. No Celam foi bispo encarregado da Secção de Mobilidade Humana, do Turismo e da Pastoral do Mar, do Departamento de Justiça e Solidariedade. Dom Santiago Rodríguez – Presidente do Conselho dos Assuntos Económicos O novo presidente do Conselho para os Assuntos Económicos é Mons. Santiago Rodríguez Rodríguez. Nascido em Mamey, Los Hidalgos, Puerto Plata, (República Dominicana), a 25 de maio de 1968, foi ordenado sacerdote a 24 de junho de 2000. É bispo desde 30 de dezembro de 2017 em que foi ordenado em e assumiu a diocese de San Pedro de Macorís. Dom Lizardo Estrada – Secretário-geral A secretaria geral do Celam será assumida por Dom Lizardo Estrada Herrera, OSA. Nascido a 23 de setembro de 1973 na província de Cotabambas (Peru), fez a sua profissão solene na Ordem de Santo Agostinho a 27 de maio de 2001. Foi ordenado sacerdote a 7 de agosto de 2005 e nomeado bispo auxiliar de Cuzco a 9 de janeiro de 2021. O novo presidente disse assumir a indicação da Assembleia do Celam “em espírito de obediência, mas também orientado pela fé”. Dom Jaime Spengler insistiu em que “é um conselho episcopal, e como conselho tem a missão de favorecer a caminhada evangelizadora da Igreja no continente latino-americano e caribenho”. O arcebispo de Porto Alegre pediu que “oxalá, junto claro na comunhão com os irmãos, em espírito de fé, repito, atentos àquilo que é a orientação hoje do Magistério, mas também junto aos sinais dos tempos, aos desafios que a cultura atual nos impõe, oxalá possamos corresponder à altura daquilo que a assembleia hoje, de alguma forma pede de nós presidência do Celam”, fazendo um chamado a todos a “caminhar à altura dos tempos atuais”. Esta quinta-feira, 18 de maio, deverão ser eleitos os bispos coordenadores dos conselhos dos quatro centros em que se divide a atual estrutura do Celam: Centro de Gestão do Conhecimento, Centro de Redes e Ação Pastoral, Cebitepal e Centro para a Comunicação. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Papa Francisco à 39ª Assembleia do Celam: discernir “em sinodalidade com todo o povo santo de Deus”

O Papa Francisco, por intermédio do Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado Vaticano, enviou uma mensagem a Dom Miguel Cabrejos, Arcebispo de Trujillo (Peru) e Presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe (Celam), por ocasião da 39ª Assembleia Geral Ordinária do Celam, que se realiza em Porto Rico de 16 a 19 de maio. Frutos abundantes para a Assembleia do Celam Segundo a carta, “o Santo Padre agradece a mensagem que os bispos membros da presidência do Celam enviaram por ocasião da 39ª Assembleia Ordinária, e com a qual expressam o seu afeto fraterno, assegurando-lhe a sua recordação nas suas orações”. Por intercessão da Santíssima Virgem Maria, “Vossa Santidade pede ao Senhor”, diz a mensagem, “que esta Assembleia dê abundantes frutos à Igreja peregrina na América Latina e no Caribe, para que esteja sempre pronta a servir, especialmente os pobres e os marginalizados, discernindo as inspirações do Espírito Santo, em sinodalidade com todo o povo santo de Deus“. No final da mensagem, o Papa Francisco concedeu a sua Bênção Apostólica aos participantes da 39ª Assembleia Geral Ordinária do Celam, “que de bom grado estende a todos os que foram confiados ao seu cuidado pastoral“. Uma mensagem em sintonia com o caminho do Celam A mensagem pontifícia está em sintonia com o tema da 39ª Assembleia Geral Ordinária do Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe, que tem como lema: “Colegialidade, eclesialidade e sinodalidade para a missão“. Também com o caminho promovido pelo Celam nos últimos anos, já que a Igreja da América Latina e do Caribepode ser considerada como uma das grandes promotoras da sinodalidade com todo o povo santo de Deus a que se refere o Papa Francisco. Podemos dizer que a breve mensagem é, sem dúvida, um estímulo para a Igreja do continente neste momento em que serão marcadas as linhas a serem seguidas nos próximos anos, buscando fortalecer o processo de renovação e reestruturação do Celam iniciado na 37ª Assembleia Geral Ordinária realizada em Honduras em 2019. Da mesma forma, o processo que está sendo vivido em relação ao Sínodo 2021-2024, do qual muitos veem um preâmbulo em um dos momentos mais marcantes da vida do Celam nos últimos anos, como foi a Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, realizada no México em novembro de 2021, e considerada um exercício prático de sinodalidade. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Eware On: Jovens, culturas indígenas e Mídia

Com grande alegria, 38 jovens indígenas da etnia Ticuna e Kokama, finalizaram com grande responsabilidade o curso intensivo de “Comunicação e Design Visual” ministrado pela Prof.ª Me. Carla Batista, no período de 17 de abril a 13 de maio de 2023, perfazendo um total de 90 horas. Este Curso foi realizado pelo Projeto Eware On da Paróquia Indígena São Francisco de Assis e Frades Menores Capuchinhos com o apoio da REPAM e Comissão para a Amazônia da CNBB. O Projeto Eware On proporcionou uma experiência de comunicação e design visual através de cursos, workshops, palestras, rodas de conversa e mentorias para os povos originários de Belém do Solimões da Terra Indígena EWARE sem perder a sua essência com o meio ambiente e os conhecimentos tradicionais… e a fim de que os jovens indígenas encontrem sentido de vida e não se percam nas drogas lícitas e ilícitas cujas consequências refletem diretamente nas famílias nas comunidades que residem. Um obrigado especial a cada jovem que se dedicou com intensidade neste curso e revelou seus talentos, a Professora Carla pela sua competência, doação e metodologia, a Dona Nazaré pela sua alegre presença, aos Frades Menores Capuchinhos pela sua disponibilidade e acolhida… e a MAPANA, ADACAIBS e Paróquia por acreditar e investir em suas jovens indígenas! Deus nos ilumine e conduza sempre! Blog Belem do Solimões

Dom Leonardo: “O Evangelho nos apresenta uma espécie de testamento de Jesus. O testamento é o amor!”

Lembrando que na liturgia caminhamos para a despedida de Jesus com a Solenidade da Ascensão, iniciou o cardeal Leonardo Steiner sua homilia do 6º Domingo da Páscoa. Um Jesus que mostra “na despedida a garantia de que não nos deixa órfãos”. Segundo o arcebispo de Manaus, “o Evangelho nos apresenta uma espécie de testamento de Jesus. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o ‘Paráclito’. Será o Espírito Santo a conduzir a comunidade cristã em direção à verdade; e levá-la a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a ‘morada de Deus’, como ouvimos na liturgia do domingo passado e ela dará testemunho da salvação que Deus oferece”. Citando o texto evangélico: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”, Dom Leonardo insistiu em que “o testamento é o amor! O amor que desperta para os mandamentos que visibilizam a relação nova e renovadora. O amor oferecido, a dinâmica na qual somos convidados a ingressar é o amor que Jesus demonstrou por nós”, refletindo sobre o amor de Jesus com as palavras de Guilherme de Saint-Thierry. O arcebispo insistiu em que “somos convidados a amar, mas amar como Jesus nos amou, e no seu amor guardar os mandamentos que nos deixou”, algo que aparece no texto do Evangelho, e na reflexão de São Bernardo de Claraval, sobre a importância de guardar a Palavra de Deus. Dom Leonardo destacou “como nos encanta as palavras de Jesus ao nos dizer que viver o mandamento do amor atrai o Espírito Santo. Jesus nos envia o Paráclito o Defensor que permanecerá sempre conosco. Não é comovente percebermos que ao nos deixarmos mover e direcionar pelo mandamento do amor atraímos o Espírito Santo? O Espírito nos indica o ponto de partida da nossa vida”, citando as palavras do Papa Francisco em que fala sobre a dinâmica do amor. Insistindo em que “Jesus no amor o ‘Paráclito’, permanece sempre conosco”, o cardeal explicou o que esse “Paráklêtos” significa: “o advogado, auxiliar, defensor, o consolador, o intercessor. Mais perceptivelmente consolador!”. Dom Leonardo disse que “enquanto esteve os discípulos, Jesus ensinou, guiou, orientou, os protegeu e defendeu O Paráclito, o consolador que Jesus enviará é o Espírito Santo, pois na tentativa de viver o mandamento do amor, o Espírito Santo estará com eles, os guiará, os fortificará, transformará, os firmará na fé a ponto de darem a vida pelo Evangelho. Será Consolo!”, algo em que insiste o Papa Francisco que nos chama a dar testemunho no Espírito Santo. O presidente do Regional Norte1 da CNBB, afirmou que “o Espírito ensinará e cuidará dos seguidores, seguidoras, discípulos e discípulas de Jesus. O Espírito conservará a memória da pessoa e dos ensinamentos de Jesus, iluminando os discípulos a interpretar os ensinamentos diante dos novos desafios. O Espírito será a segurança dos discípulos; será guia, defensor, aclarador ao enfrentarem as contrariedades e as hostilidades. O Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não vê, nem o conhece”, citando o texto que diz: “Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e estará dentro de vós”. Em palavras do cardeal Steiner: “o Espírito conduz a comunidade dos seguidores e seguidoras na missão, na elucidação dos novos desafios e manifestações que a realidade apresentar. E na sua historicização a comunidade dos fiéis será iluminada pela verdade e pela liberdade. Contemplando a história da Igreja vemos que é o Espírito Santo, o Paráclito a conduz. E conduzirá até o fim dos tempos. O Defensor permanecerá sempre na Igreja. Ele permanece junto de nossas comunidades e estará em nós!”. Com as palavras de Jesus: “Não vos deixarei órfãos!”, Dom Leonardo lembro que “não nos sentiremos órfãos ao vivermos do amor e o Espírito permanecer junto de nós e estar dentro de nós. Com Ele em nós não nos sentiremos a privação: desamparados, carentes, separados, desiludidos, perdidos, desprezados, na orfandade. Ele, no aquecimento do amor, na proximidade do consolo, na elucidação da verdade, na graça da fé, firma na pertença como filiação do Pai, como fraternidade do Filho. Jamais sós, jamais abandonados! Mesmo nas maiores dificuldades, nos desacertos e contradições, o Espírito a nos guiar, iluminar e aquecer”. Segundo o arcebispo de Manaus, “a orfandade pode levar a uma verdadeira degradação nas relações”, uma afirmação que ele iluminou com as palavras do Papa Francisco em que reflete sobre a degradação das pessoas, da terra e do próprio Deus. Diante disso, “o Espírito que em nós está e nos vivifica, vence a nossa orfandade, une não separa. Nosso pertencimento, a nossa relação de proximidade e de cuidado que o Espírito nos oferece supera a orfandade”, insistiu o cardeal. “O Espírito nos liberta da orfandade, ele nos consagra e insere na vida e comunidade de fé”, disse Dom Leonardo, lembrando que “na primeira leitura em Atos dos Apóstolos, os samaritanos receberam a graça do conhecimento de Jesus. Foram plenamente inseridos na força do Evangelho pela imposição das mãos e a invocação do Espírito Santo por Pedro e João”. Segundo o cardeal, “é pela ação do Espírito Santo que somos levados a dar a razão da nossa esperança, como nos dizia Pedro na segunda leitura. Diante das dificuldades, diante da difamação, diante da morte, do sofrimento, deixar-se guiar pelo Espírito da mansidão, do respeito, da justiça, da bondade. O Espírito que nos concederá a graça de ‘sofrer praticando o bem, se esta for a vontade de Deus, do que praticando o mal’”, lembrou Dom Leonardo. O cardeal encerrou suas palavras com uma oração de Guilherme de Saint-Thierry, lembrando que “no domingo que a Palavra de Deus nos indica o caminho do Amor que o Espírito Santo desperta em nós, lembramos das nossas mães. Vivas e falecidas! A elas nossa gratidão e oração. A elas a bondade e a retidão recebidas”, o que o cardeal fez com um poema por título “Gratidão”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

6º Domingo da Páscoa: “Jesus se une ao Pai, nós nos unimos a Ele, e recebemos o Espírito da Verdade, o Grande Defensor”

No sexto Domingo da Páscoa, a Ir. Cidinha Fernandes começa sua reflexão lembrando as palavras do Salmo do dia: “Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar, vou contar todo o bem que ele me fez! Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor!” Segundo a religiosa, “neste domingo encontramos os discípulos envolvidos por uma certa tristeza, um clima de despedida e Jesus, muito sensível ao desamparo dos seus discípulos faz a promessa de não os deixar órfãos, enviando o Defensor, que é o Espírito da Verdade, que permanecerá sempre com eles e conosco, ao nosso redor e dentro de nós!”. A Ir. Cidinha insistiu em que “Jesus dá aos seus discípulos a dimensão mais profunda e comunitária do seguimento: guardar os seus mandamentos e os observar numa profunda unidade, Jesus se une ao Pai, nós nos unimos a Ele, e recebemos o Espírito da verdade, o grande defensor”. “Essa realidade contemplamos na primeira leitura que descreve o encontro dos apóstolos com uma comunidade da Samaria, juntos eles rezam, impõe às mãos e recebem o Espírito de Deus. Essa comunidade vivencia a alegria de ver o sofrimento dos seus se transformar em júbilo”, afirmou a religiosa, citando a passagem dos Atos dos Apóstolos: “estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir”. “Este é o convite a nós feito hoje: guardar, observar os mandamentos, permanecermos unidos a Jesus, Ele está unido ao Pai que nos envia o Espírito Defensor, o Espírito da Verdade”, segundo a Ir. Cidinha. Ela destacou que “precisamos dar razão da nossa Esperança. Permanecermos unidos a Jesus, abertos ao seu Espírito, um Espírito de verdade no mundo de hoje que nem sempre busca a verdade, onde percebemos tanta obscuridade, trevas, desesperança, desamor”. A religiosa também lembrou o Dia das Mães, dizendo que “temos a alegria de celebrarmos uma fé que não nos deixa órfãos, desamparados. O sentimento de desamparo, solidão, medo, insegurança, tristeza, perdas é uma ferida existencial que se une a dor da fome, miséria, desigualdade social, violências, desemprego, perda de direitos e dignidade. Voltemos a essa intimidade com Jesus que nos une ao Pai e a força renovadora do seu Espírito, razão de nossa fé e de nossa Esperança”. A religiosa mostrou gratidão as mães, “tão parecidas com Deus, em seu amor cuidadoso. Uma benção especial à todas, as que estão entre nós e aquelas que nos precederam junto de Deus. Que nunca nos sintamos órfãos e desamparados, pois a força de Deus habita em nós!”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Ser mãe, ser instrumento de vida, cuidado e amor para os outros

A palavra mãe desperta sentimentos em todos nós, sentimentos que fazem referência à geração de vida, ao amor, ao cuidado. Agradecer a Deus por aquelas que geram vida é algo a ser feito todos os dias, mas tem momentos em que esse chamado é redobrado. No Brasil, o segundo domingo de maio é comemorado o Dia das Mães, uma oportunidade para agradecer a Deus por aquelas que Ele coloca na nossa vida como o maior presente. A sociedade diz que é dia de dar presente, mas o maior presente é estar com aquela que é a melhor expressão de amor, do Amor de um Deus que é Mãe. O Dia das Mães é também uma oportunidade para lembrar de tantas mulheres que são mães de diferentes modos, e são mães porque exercem a missão de cuidar da vida, de gerar vida para aqueles que a vida lhes confiou, mulheres que se esforçam cada dia para que os outros tenham vida e vida em abundância. Mulheres que tiram delas mesmas para dar, mulheres que se doam por completo, que enchem de vida muitos corações. O que significa ser mãe? O que representa na vida da humanidade a figura maternal? Como ser mãe numa sociedade onde as dificuldades para gerar vida só aumentam? Como inspirar nos outros sentimentos de amor, de cuidado, de vida? Como conduzir pelo caminho da vida àqueles que são confiados a nós? Para ser mãe as referências são múltiplas, mas podemos dizer, sem nenhuma dúvida, que em Maria, a Mãe de Jesus, encontramos uma referência muito válida para ser mãe. Maria é aquela que se doa por completo, que coloca sua vida em função dos outros, em função de seu Filho. É Ele que marca sua vida e seu caminhar. Seu exemplo nos leva a pensar em tantas mães que vivem para se doar, que colocam sua vida em função dos seus filhos e que se tornam instrumento de cuidado. Mas a gente não pode esquecer do sofrimento de tantas mães, que vivem no meio ao sofrimento e às dificuldades, que não conseguem encontrar o caminho que faça possível ser semente de vida para seus filhos. As causas são múltiplas e é por isso que como sociedade e como Igreja somos desafiados a sermos solidários diante de tantas situações de dor e dificuldade. Comemoremos o Dia das Mães, mas façamos isso com um sentimento de gratidão, que vai além daquilo que cada um pode dar como presente. Na verdade, o presente são as mães que dão, com sua presença, carinho e amor, pois nelas o Deus do Amor e da Vida acompanha a vida de seus filhos e filhas. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Diocese de Coari realiza encontro sobre Liturgia e Canto Litúrgico

Ser “uma Igreja Celebrante e Contemplativa” é uma das propostas do Plano Pastoral da Diocese de Coari 2023 – 2027. Algo que faz parte da vida da Igreja, que desde os tempos remotos jamais esqueceu de evangelizar (missionariedade), jamais parou de realizar as obras de caridade (diaconia e serviço) e jamais parou de celebrar (liturgia e espiritualidade). Para aprofundar cada vez mais a formação litúrgica, aconteceu na Casa de Retiro Santo Afonso, Centro de Formação Missionária da Diocese de Coari, de 5 a 7 de maio de 2023, a formação para a Pastoral da Liturgia da Diocese de Coari, com o tema: “Canto e Música Litúrgica como sinal sensível para atuar no Mistério da Páscoa de Jesus“. No encontro participaram 120 pessoas, membros da Pastoral Litúrgica das paróquias: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Coari, Santuário São Francisco de Anamã, Nossa Senhora de Nazaré de Beruri, São Pedro de Coari, Nossa Senhora das Graças de Codajás, Imaculada Conceição de Anori e Sant’Ana e São Sebastião de Coari. O assessor do encontro foi Erivaldo Silva Ferreira, leigo, graduado em Teologia pela PUC/SP, Mestre em Teologia, pela PUC/SP, com concentração em Liturgia e Pós-graduado em Liturgia pelo IFITEG. Ele é professor de filosofia, sociologia e prática de canto coral, membro do Corpo Eclesial de Compositores da CNBB, membro da Universa Laus. Presta serviços às Edições CNBB, contribuindo no acervo e organização do canto litúrgico do Brasil (Hinários Litúrgicos da CNBB e Campanhas da Fraternidade). Segundo foi refletido durante o encontro, a Igreja tem a missão de conduzir as pessoas ao Mistério e a uma espiritualidade a partir da Trindade. O nosso povo é motivado para celebrar e contemplar o Mistério de Deus, através das celebrações da Palavra de Deus; dos Sacramentos e Sacramentais; das Exéquias; dos Terços; Retiros; do Ofício Divino das Comunidades; da Via Sacra; da adoração ao Santíssimo; Acompanhamentos e dos Festejos e Novenários. É importante que esses momentos, especialmente a Liturgia, sejam bem-preparados. Os participantes foram orientados a valorizar a preparação da Liturgia; as formações litúrgicas; a Leitura Orante da Palavra; o conhecimento e a vivência do Ano Litúrgico para desenvolver uma espiritualidade amazônica associada à vida de Jesus Cristo e à celebração da Igreja. O encontro começou com a celebração eucarística presidida por Dom Marcos Piatek, bispo diocesano e concelebrada pelos padres Felipe Jorge, assessor diocesano da Pastoral Litúrgica e pároco da paróquia Nossa Senhora das Graças de Codajás, padre Valdivino Araújo, Coordenador Diocesano de Pastoral e pároco da paróquia Sant’Ana e São Sebastião (Coari) juntamente com os seminaristas. Esses dias foram de muitos aprendizados, trocas de experiencia, oficinas e esclarecimento para todos. Na missa de encerramento os participantes cantaram os cantos em coro com divisões de vozes e a Eucaristia foi presidida novamente por Dom Marcos Piatek, que em sua homilia destacou a importância de termos conhecimentos com a importância da Liturgia na Igreja. Na concelebração estavam os padres Josinaldo Plácido, Valdivino Araújo, Felipe Jorge e Paulo Araújo. No final do curso os participantes receberam o certificado da participação do curso, que voltaram para suas comunidades com a consciência de que, em palavras de Santo Agostinho, “Quem canta reza duas vezes”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Com informações da diocese de Coari

Encontro das CEBs da Diocese de Alto Solimões em preparação ao 15º Intereclesial

A diocese do Alto Solimões realizou de 5 a 7 de maio um encontro em preparação ao 15º Intereclesial das Cebs, que acontecerá em Rondonópolis nos dias 18 a 22 de julho desse ano. Quarenta e duas pessoas das paroquias de Tabatinga, Belém do Solimões, Atalaia e Benjamim Constant se reuniram no centro de formação da diocese em Tabatinga. Durante o encontro, os participantes estudaram o Texto Base do 15º Intereclesial, sendo apresentada a cartilha de encontros de reflexão para as comunidades eclesiais de base em preparação ao Intereclesial. Ao longo do encontro foi aprofundado sobre as “Cebs como Igreja em saída, na busca da vida plena para todos e todas”, tendo como iluminação bíblica: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss). O encontro contou com a presença do bispo diocesano, dom Adolfo Zon, eleito bispo referencial das CEBs no Regional Norte1 da CNBB na última assembleia da CNBB, deu sua mensagem de abertura dos trabalhos. Dom Adolfo lembrou que a dinâmica pastoral e evangelizadora das paróquias depende da animação das comunidades. Ele fez referência ao Documento de Santarém, que em 1972 reconheceu as comunidades cristãs de base como o melhor modo para evangelizar o nosso povo ribeirinho e das periferias da Amazônia. Durante o encontro foi refletido sobre o farto de que o Concílio Vaticano II já havia começado a recuperar a Igreja das fontes, e que o Cristo Ressuscitado está presente na comunidade que se reúne em seu nom, Ele está hoje na Galileia existencial da Amazônia. A Igreja na Amazônia já vive uma experiência muito linda de Sinodalidade, o que se faz presente no fato de que são tantas as dioceses, paroquias e comunidades que se reúnem para celebrar suas Assembleias do Povo de Deus, para assim continuar caminhando juntos seguindo os passos de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. O encontro também foi momento de refletir sobre a maneira de criar, organizar e animar as comunidades cristãs com a metodologia do Ver, Julgar e Agir. Com relação à cartilha, ela propõe ter olhos de irmãos e irmãs para ver a realidade de vida e morte. Olhos de discípulos e discípulas para julgar essa realidade com a Palavra de Deus e o magistério da Igreja. E olhos de profetas e profetisas para agir e transformar nossa realidade através de gestos concretos e solidários na busca da vida plena para tudo, todos e todas. Com a assessoria do irmão Daniel Niño, os participantes do encontro fizeram um exercício pratico de leitura bíblica para entender a organização de algumas das Igrejas que Paulo Apóstolo fundou e assim melhorar a organização e o funcionamento das comunidades na Amazônia. Assim a leitura da Bíblia a partir das CEBs tem um princípio: a Bíblia foi escrita em comunidade e deve ser lida sempre em comunidade para ser interpretada. Ela tem duas chaves: a teológica que revela que o nosso Deus é o Libertador do Êxodo; a sociológica porque precisa reconhecer a realidade do povo. E finalmente a leitura popular da bíblia contempla três passos: ver, julgar e agir que faz o triangulo hermenêutico. O encontro foi encerrado com a celebração da Eucaristia com a comunidade vizinha ao local do encontro. Uma oportunidade para lembrar a necessidade de seguir nas Cebs como verdadeiros irmãos e irmãs na busca do Bem Viver, porque “a fraternidade é a face humana do amor de Deus”, segundo lembra Carlos Mesters. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Com informações do Pe. Carlos Alberto Pinto da Silva

Cardeal Steiner: “Jesus é o caminho da fraternidade, do perdão, da reconciliação”

Na homilia do 5º Domingo da Páscoa, dom Leonardo Steiner começou lembrando que “a passagem do Evangelho proclamado faz parte da narrativa da Ceia pascal celebrado por Jesus com seus discípulos.  Jesus na sua despedida percebe que os discípulos se encontram aflitos, perturbados. Há uma certa ansiedade e incerteza rodando o ambiente da Ceia. Diante da revelação da traição de Judas e da negação de Pedro, Jesus consola os discípulos: ‘Não se perturbe o vosso coração’”. Jesus quer “despertar neles a confiança, a fé, para não serem tragados pela decepção e angústia diante do porvir. Indica a proximidade ao ensinar: ‘Na casa do meu Pai há muitas moradas… Vou preparar-vos um lugar”. Jesus indica a nova morada que há de vir com sua morte e ressurreição. A morada do Pai que lhes dará segurança, comunhão, verdadeira fraternidade”, insiste o cardeal Steiner. Segundo o arcebispo, “o Evangelho a nos indicar que nos momentos de perturbação, angústia, incerteza deixemos ressoar: ‘Não se perturbe o vosso coração’. Termos sempre a percepção de que Jesus está presente e nos acompanha”, citando as palavras do Papa Francisco, onde nos diz que “recebemos a certeza que nos consola: há um lugar reservado para cada um. Também há um lugar para mim. Cada um de nós pode dizer: há um lugar para mim. Não vivemos sem meta nem destino. Somos esperados, somos amados, pois Deus está apaixonado por nós, nós somos seus filhos, suas filhas”.  “Eu sou o caminho! Eu sou a via! Caminhantes que somos, seguimos o caminho proposto por Jesus. O caminho é Jesus. O caminho que é Jesus, é a sua vida, o seu amor e a sua bondade, são as suas palavras, os seus gestos. É o dom da vida por amor na sua morte de cruz”, destaca o arcebispo de Manaus. Segundo ele, “esse é o caminho que seguimos, que devem seguir todos os discípulos e discípulas. Ao aceitarmos percorrer esse caminho de identificação com Jesus, vamos ao encontro da verdade e da vida em plenitude. Se aceitamos percorrer o caminho do amor, da entrega, do dom da vida, chegamos ao Pai. Como nos ensina Jesus: “Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Com Jesus participamos da vida do Pai”. Citando Santo Agostinho, desde a passagem, “eu sou o caminho, a verdade e a vida”, Dom Leonardo refletiu sobre os três elementos. Segundo o cardeal, “o caminho que é Jesus é o caminho da fraternidade, do perdão, da reconciliação, o caminho onde no percebemos e respeitamos e queremos como irmãos e irmãs. O caminho da paz e da esperança”, se perguntando com Papa Francisco: “Que caminho seguimos? Há caminhos que não levam ao Céu: os caminhos da mundanidade, os caminhos da auto-afirmação, os caminhos do poder egoísta. E há o caminho de Jesus, o caminho do amor humilde, da oração, da mansidão, da confiança, do serviço aos outros. Não é o caminho do meu protagonismo, é o caminho de Jesus, protagonista da minha vida”. Dom Leonardo enfatizou que “Jesus nossa via desperta em nós o desejo de mostrarmos o caminho da presença misericordiosa, transformadora, curadora, sanadora aos que se perderam no caminho, errantes sem caminho. Ele caminho, nos leva ao encontro dos necessitados, dos famintos, dos precisados de justiça. Ele caminho, nos conduz ao encontro da verdade, a verdade de nossas relações, a verdade das notícias, a verdade que nos deixa ver a bondade, a liberdade. Ele caminho, nos leva a superar o modo agressivo de viver, de matar, de caluniar. Ele caminho, nos leva a superação de um estilo de vida de consumismo, de hedonismo, para o encontro com irmãos e irmãs na diferença. Ele fonte de transformação, fonte de liberdade, de paz e justiça, pois caminho, verdade e vida!”, uma reflexão que novamente iluminou com as palavras de Santo Agostinho. Com as palavras de Felipe: “Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: mostra-nos o Pai?”, o cardeal Steiner disse que “Felipe desejava ver o Pai. Não havia percebido que em Jesus o Pai é visível. No modo de Jesus estava vivo o Pai. Ao ver Jesus, deveria ver o Pai”. Isso porque “Jesus que aliviava as dores, confortava os desolados, reinseria na vida religiosa e social os afastados, descartados pela lepra, despertava à vida os desconsolados, os atingidos de morte, os mortos vivos; Ele a presença, a visibilização do Pai. Libertava os egoístas, os endemoniados. Ensinava o cuidado do Pai nos pássaros do céu, na beleza dos lírios do campo. Tudo falava e fazia ver o Pai, mas Felipe não via. Não via, mas desejava ver. “Quem me viu, viu o Pai”. Felipe não havia se dado conta de que no Filho lhe era dado ver o Pai. Na bondade, na cordialidade, na gratuidade, na amabilidade, na amorosidade, na singeleza, na justiça, na equidade, na doação e consolo de Jesus, o Pai era papável: Pois quem vê o filho vê o Pai”. Segundo o arcebispo de Manaus, “também nós desejamos ver o Pai. Na medida em que vamos lendo, meditando, a Palavra de Deus, vamos fazendo o caminho com Jesus e em caminhando com ele e por ele vendo vemos o Pai. Jesus caminho vai visibilizando o Pai, pois participamos de sua bondade, da sua misericórdia, do seu amor materno-paterno. Vamos como o Pai matriciando o mundo com suas criaturas, a cada irmãos e irmãs privado de sua dignidade, desprezado na sua filiação divina. E sem nos darmos conta participamos da morada que Jesus caminho nos prepara. Não estamos desamparados, sem eira nem beira, sem destino, sem meta, sem sentido. Temos uma morada, temos abrigo, temos tenda, temos lugar: o Pai, o Filho e o Espírito Santo”. Dom Leonardo Steiner disse que “realizarmos a obra do Pai ao seguirmos a Jesus”, fazendo ver “o desencontro, a lamentação, a murmuração, o descontentamento, poderíamos dizer, a divisão na comunidade”, que relatava a primeira leitura. “Qual o caminho que os apóstolos seguem, que obra realizam?”, questionou o cardeal. “Um diálogo onde todos podem escutar e falar. E do diálogo e…
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5º Domingo da Páscoa: “Jesus conhece nossa humanidade, muitas vezes tingida de inseguranças”

No 5° domingo da Páscoa, “o Evangelho de hoje está cheio de preciosas revelações, dessas que confortam o coração”, segundo Verónica Rubi. A missionária leiga na diocese de Alto Solimões destaca que “Jesus nos anima a crescer na fé, na confiança. Ele conhece nossa humanidade, muitas vezes tingida de inseguranças, por isso neste domingo nos volta a dizer: ‘Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também’”. Diante da afirmação de Jesus, ela questiona: “em que situações angustiantes, difíceis de nossa vida precisamos que Jesus se aproxime e nos repita as mesmas palavras? Pensemos que aconteceria comigo se nesse momento Jesus me diz: Não se perturbe teu coração. Consigo ter confiança no que Ele me diz? Posso deter-me na minha angústia para acreditar nele?”, afirmando esperar que sim, porque nisso consiste a fé. A missionária também mostra que “no Evangelho Jesus fala abertamente da Vida Eterna ‘Na casa de meu Pai há muitas moradas. Vou preparar um lugar… voltarei e os levarei comigo’”. Ela faz uma pergunta: “Quantas pessoas vivem temendo a morte, como se fosse o fim de tudo?”, respondendo que “a morte faz parte da vida, de nossa humanidade dinâmica e limitada, mais não é o ponto final, Jesus venceu a morte, ela já não tem a última palavra. A morte é Pascoa para todas e todos, é passo a Vida Eterna na morada de Deus. Acreditemos!”.   “Qual é minha experiência, tenho medo da morte? Acredito que Jesus verdadeiramente ressuscitou? Vivo meu momento presente como preparação para a Vida Eterna?”, se pergunta Verónica Rubi. Ela destaca que “Jesus nos fala de forma clara de um dos grandes mistérios de nossa fé, a comunhão trinitária que existe em Deus que é Pai- Filho- Espirito Santo. Ele diz: ‘Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim’ várias vezes de diversas formas vai dizer o mesmo, pedindo-nos que acreditemos. Do Espírito Santo, nos falará no próximo domingo”.  “Qual é minha experiência com nosso Deus trindade, nosso Deus comunidade? Acredito que são três pessoas um só Deus? Recurro a cada um deles segundo a circunstância?”. Essas perguntas levam a missionária a dizer que “da minha vida pessoal, eu lembro dos tempos em que não acreditava, por isso hoje agradeço profundamente a insistência de Jesus em autorevelar-se como Caminho- Verdade- Vida, é conhecendo-o, seguindo seus passos, amando aos que estão conosco, servindo aos mais pobres, que nos configuramos com Ele, que fazemos presente o Reino”.  “Esta é nossa missão de discípulos/ discípulas missionarias de Jesus Ressuscitado para que muitos acreditem, cheguem ao conhecimento da verdade e tenham Vida no Amor de Deus”, concluiu.     Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1