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Autor: Emmanuel Grieco

Coordenação Regional da Pastoral da Juventude realiza reunião em Manaus

A Pastoral da Juventude (PJ) do Regional Norte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB – Regional Norte 1) realizou a 73° reunião da Coordenação Regional. De 21 a 23 de novembro, os coordenadores se reuniram no Centro Magis Amazônia, em Manaus. Um momento de construção coletiva das atividades regionais, de partilha e de compromisso com a juventude e a Igreja da Amazônia. Além dos coordenadores regionais, participaram Marcelo Pereira, da Prelazia de Tefé, Coordenador Nacional da Pastoral da Juventude pela Regional Norte 1; Ir. Jerusa (ASC) e Pe. José Roberto (OMI), da Comissão de Assessoria da Pastoral da Juventude, e Ir. Rosiene Gomes, Articuladora Regional das Pastorais Sociais. Na programação da noite de sexta-feira (21), os participantes vivenciaram um momento de encontro, escuta e espiritualidade. O sábado iniciou com uma mística, inspirada no lema do Ano Jubilar “A esperança não confunde” (Rm 5,5), aprofundada nos versículos de 1-5. A partir disso, iniciaram o puxirum para a construção do plano de ação do próximo triênio. Segundo Marcelo Pereira, os integrantes refletiram seis eixos que orientam a caminhada da Pastoral da Juventude: formação e relação, espiritualidade, comunicação, cultura, ação transformadora e sustentabilidade. E dentro de cada eixo, abordaram pistas, atividades e os passos que “queremos dar até o fim deste triênio da nova coordenação” (2025 a 2028). A programação encerrou no domingo. Informações e fotos: Pastoral da Juventude Regional Norte 1

Diocese de São Gabriel da Cachoeira aprofunda os caminhos da Sinodalidade em Assembleia Pastoral

Nos dias 14 e 15 de novembro a Diocese de São Gabriel da Cachoeira realizou a primeira Assembleia Pastoral da cidade. Com o tema “A Sinodalidade, passos e caminho para a uma Pastoral de Conjunto”, o encontro tratou da redivisão da presença missionária dos presbíteros e da vida religiosa consagrada, da iniciação cristã e da catequese nas comunidades urbanas. A experiência enfatiza o desejo de comunhão, participação e missão. Com mais de 100 participantes, entre leigas e leigos, as Irmãs Filhas de Maria Auxiliadora, as Irmãs Filhas de Santa Maria da Providência, as Irmãs Catequistas Franciscanas e as Irmãs Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração. E também com os missionários do Sagrado Coração, os padres diocesanos locais e os padres fidei donum e o serviço pastoral paroquial dos Salesianos de Dom Bosco buscando uma melhor presença e experiência nas itinerâncias. No primeiro dia, foi apresenta a história desde o tempo das missões até o surgimento da nova área missionária que se chamará Sagrada Família, no bairro Miguel Quirino. Segundo Dom Vanthuy Neto, bispo da Diocese, com a ajuda de Pe. Sidcley e o Sr. Edivaldo, descobriram “espaços na cidade de São Gabriel onde nós não temos uma presença física ou uma capela ou mesmo uma comunidade humana”. E a partir disso, as comunidades urbanas se dividirão em três paróquias: Catedral Arcanjo São Gabriel, São João Bosco e Nossa Senhora Aparecida e a Área Missionária Sagrada Família. Caminhar juntos Durante o sábado, os participantes da assembleia identificaram a necessidade da construção de um Plano Pastoral de Conjunto para atender as necessidades da cidade. Especialmente após o último censo, que indicou um crescimento do número de evangélicos. Por isso, optaram por quatro caminhos: o da ministerialidade, da iniciação à vida cristã, da catequese e da sustentabilidade da Evangelização na região. Quanto a dimensão transversal da ministerialidade, as quatro áreas eclesiásticas da cidade contarão com uma comissão de trabalho para formação do povo de Deus à serviço nas comunidades. Já para os temas da iniciação cristã e da catequese, priorizarão a construção dos caminhos da catequese dentro da cidade, nas comunidades do Rio Negro, do Rio Curicuriari e do Rio Uaupés. Valorizando as duas experiências fortes das comunidades: o batismo e a catequese. Sustentar a vida comunitária Além disso, Dom Vanthuy Neto destaca “um clamor que veio das comunidades” de “como sustentar a Evangelização”. Essa perspectiva da sustentabilidade passa pelo dízimo, ofertas, envolvimento do povo, pela construção de capelas e sustento da formação do povo de Deus. Mas também pelo lado humano, com famílias que enfrentam o alcoolismo e o suicídio entre os jovens, nesse ponto, o carisma Salesiano apoiará a organização de um serviço juvenil. Ao final, as comissões de leigas e leigos formadas e demais participantes demonstram animação com o caminho pastoral iniciado para a cidade de São Gabriel, que os conduzirá a Assembleia do ano seguinte. Dom Vanthuy Neto sublinha que “a ideia é que se cada vez, mais se estreite uma comunhão”, principalmente com o crescimento urbano e as dinâmicas de êxodo rural e presença dos migrantes venezuelanos. Desse modo, o trabalho conjunto entre missionários, religiosos e religiosas; e padres diocesanos, nas quatro comissões, ajudaram a fazer o caminho completo em 2026. Fotos: Diocese de São Gabriel da Cachoeira

Diocese de Parintins realiza Assembleia Eletiva da Pastoral da Criança

A Diocese de Parintins realizou a Assembleia Eletiva da Pastoral da Criança Diocesana, de 14 a 16 de novembro, no Centro Pastoral Mãe de Deus, em Parintins. A reunião contou com momentos de avaliação, planejamento e visitas às comunidades. O encontro fortalece a proximidade com a realidade local e o compromisso missionário com as famílias assistidas. Estiveram presentes representantes das paróquias Nossa Senhora de Lourdes, São Sebastião, São José Operário, Nossa Senhora da Conceição, de Maués. Além de Dom José Albuquerque, bispo diocesano, e com a assessoria da Coordenadora Estadual Alriane da Silva Santos, da Pastoral da Criança do Regional Norte 1, que conduziu a assembleia. Durante os três dias, houve a avaliação das atividades de 2025, um momento formativo sobre a missão da Pastoral da Criança, a eleição da nova equipe de coordenação diocesana e o planejamento do ano de 2026. Os participantes definiram como meta implantar a PC em todas as paróquias da Diocese e contribuir com o caminho sinodal assumido pela diocese. Além disto, celebraram os 37 anos da Pastoral na Diocese de Parintins. Com espírito de unidade, partilha e comprometimento, a Pastoral da Criança reafirma sua missão de serviço, cuidado e amor ao próximo na Diocese de Parintins. Com informações e fotos da Diocese de Parintins

Conselho Missionário Diocesano de Parintins realiza assembleia anual

A Diocese de Parintins realizou a Assembleia Anual do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), nos dias 14 e 15 de novembro, no Centro Pastoral Mãe de Deus, em Parintins. O encontro reafirmou o compromisso da diocese com a animação missionária, a comunhão e o fortalecimento da ação evangelizadora nas comunidades. Kennedy Affonso, integrante da Equipe de Articulação Regional do Conselho Missionário Regional (COMIRE), conduziu momentos de reflexão, estudo e aprofundamento sobre a missão na Amazônia. Os participantes pautaram a ampliação da Equipe de Coordenação do COMIDI, composta pelo Pe. Oséias e pela Ir. Valéria, e indicaram mais duas novas lideranças para integrar a coordenação. Essa movimentação busca fortalecer a articulação missionária e ampliar a representatividade dos agentes pastorais no serviço diocesano. O encontro reuniu representantes das paróquias, áreas missionárias e comunidades para avaliar a caminhada missionária do ano e definir as prioridades para 2026. A assembleia foi concluída com o envio dos missionários participantes e da nova coordenação ampliada, às 19h, com a Celebração Eucarística na Catedral Nossa Senhora do Carmo. Com informações e fotos da Diocese de Parintins

Pastoral dos Surdos realiza formação na Diocese de Parintins

A Pastoral dos Surdos da Diocese de Parintins realizou um encontro formativo para agentes pastorais no último sábado (15), na Escola de Áudio Comunicação Padre Paulo Manna, em Parintins. A iniciativa reforça o compromisso da Diocese com a inclusão, a acessibilidade e a presença pastoral junto às pessoas surdas. Com objetivo de fortalecer a participação plena na vida e missão da Igreja. Participaram da formação presencialmente 23 agentes e virtualmente dois representantes da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Maués. O evento contou com a presença de Dom José Albuquerque, bispo da Diocese de Parintins; de Dom Giuliano Frigeni, bispo emérito; e do Pe. Eduardo Lima, representante da Coordenação Diocesana de Pastoral. Além da formação, os participantes também avaliaram as atividades realizadas ao longo do ano, a definição da programação e do planejamento para 2026 e a eleição dos dois membros que representarão a Diocese de Parintins no Encontro Nacional da Pastoral do Surdo (ENAPAS), em janeiro 2026, em Fortaleza (CE). As integrantes da Coordenação Regional da Pastoral dos Surdos do Regional Norte 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Regional Norte 1), Ir. Andréia Müller e Alice Costa, assessoraram a formação. A programação contemplou a temática do Seguimento a Jesus, com o aprofundamento na perspectiva dos sacramentos, nos turnos da manhã e da tarde, com momentos de estudo, reflexão, escuta e orientações sobre o fortalecimento da ação pastoral junto à comunidade surda. O encerramento ocorreu com a participação na Celebração Eucarística na Catedral de Parintins. Com informações e fotos da Diocese de Parintins

Na COP30, diálogo socioambiental pela Paz: “não mais domínio, mas relação respeitosa com todos os seres”

O diálogo é o instrumento que nos permite avançar na construção social. Daí a importância do Painel “Diálogo socioambiental pela Paz: adaptação e transição justa”, realizado na Zona Azul da COP30 na manhã do dia 13 de novembro de 2025. Diálogo entre diversos atores sociais Um diálogo entre a Igreja católica, representada pelo arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Ulrich Steiner, o diretor do Departamento de Ecologia Integral da Conferência Episcopal Espanhola, padre Eduardo Agosta, e a secretária da Pontifícia Comissão para América Latina, Emilce Cuda, a universidade, com a presença de Juliano Assunção, do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e os empresários Ana Cabral, presidenta de Sigma Lithium, e José Luis Manzano, presidente de Integral Capital. Se faz necessário reconhecer que as mudanças climáticas são um sinal de que temos perdido relação com a verdadeira essência da humanidade, em palavras do presidente da Fundação para a Equidade nos Mercados Ambientais, Patricio Lombardi, organizador do evento. Ele, que fez um chamado escutar, refletir, nos reconectar, destacou a importância do Acordo de Paris e sua relação com Laudato si´, incidindo no Artigo 12 do acordo, que demanda “cooperar para tomar medidas, conforme apropriado, para ampliar a educação, a formação, a sensibilização do público, a participação do público e o acesso do público a informação sobre as mudanças climáticas, reconhecendo a importância dessas etapas para ampliar as ações previstas”. Um painel, como o realizado, possibilita o diálogo social, fundamento da Doutrina Social da Igreja, segundo salientou Emilce Cuda. A secretária da PCAL. Ela recordou as palavras de Papa Leão XIV, que diz que “para desarmar as palavras, para chegar à paz, temos que dialogar”. Daí a necessidade de desarmar as palavras como única forma de resolver o conflito, que a teóloga argentina considera a base do diálogo social, que “não é um diálogo entre amigos, é um diálogo entre representantes de partes organizadas de uma sociedade para poder chegar a um acordo que sempre é aberto, negociado”, uma necessidade diante da situação social e ambiental atual que “está em risco de chegar a um ponto crítico”. Diálogo sem escuta é imposição O cardeal Steiner partiu da ideia de que “diálogo é sempre uma escuta”, fazendo um chamado a “sermos escutadores, escutadoras, para podermos devagar ir percebendo qual é a razão de fundo que nos move e que nos dá horizonte da compreensão da nossa vida, mas também da nossa fé”. Por isso, “diálogo sem escuta não é diálogo, é imposição de ideologias ou de ideias”, algo que demanda se ouvir, porque “é na escuta que a esperança se faz presente, é no ouvir que a esperança vai devagarinho surgindo no horizonte das nossas compreensões”. O cardeal, inspirado em Romano Guardini, refletiu sobre a dimensão relacional, a necessidade de estar a serviço, se superar a atitude de posse. Ele refletiu sobre as relações com o meio ambiente, apostando na “obrigação de levantar a bandeira da esperança para que essas relações possam ser mais condizentes com o que pede a própria natureza”. Frente a isso, “outra modalidade de saber, que não observa, mas analisa, já não se emerge no objeto, mas o agarra e o destrói”. O cardeal Steiner demanda uma ética “não mais do domínio, mas de uma relação condizente, respeitosa com todos os seres”. O arcebispo de Manaus refletiu sobre a necessidade de levar em consideração os pobres, aqueles que mais estão sofrendo com as mudanças climática, que no Brasil são os povos indígenas. Diante disso, o presidente do Conselho Indigenista Missionário disse que “nós queremos ser para eles um sinal de esperança”, dado que eles são sinal de esperança em consequência do seu modo harmônico de convivência com o meio ambiente. Por isso, a necessidade de levar em conta que “Jesus nos possibilita um outro modo de relação, que é samaritano, que é fraterno, que é consolador, que é de uma fraternidade universal”. Necessidade de conversão O problema climático é algo que goza de convicção científica desde 1987, segundo Eduardo Agosta. Ele mostrou a demora para chegar em decisões políticas, vendo como uma das causas do atual fracasso o fato de não levar em conta o moral e o ético que aparece em Laudato si´. Ele reconhece a existência de soluções técnicas, mas denuncia a falta de vontade política para enfrentar aquilo que não gostamos, dada a necessidade de conversão para alcançar a mudança. Junto com isso, a falta de consciência de pertença a uma fraternidade humana, que habita uma casa comum, com uma dívida climática a pagar. Para isso demanda abraçar a ecologia integral imanente, superando o pensamento fragmentado, ver o clima como a base de tudo o que coloca em risco a dignidade humana e a vida de muitas pessoas; ver o território como lar e não como recurso; fomentar a transição justa; assumir a opção preferencial pelos pobres, que sofrem a maior parte das consequências das mudanças climáticas. Por isso, Agosta demanda mais alma para assumir de verdade o Acordo de Paris. A universidade é espaço de avanços científicos, também em tudo o que tem a ver com as mudanças climáticas, um problema a ser tratado de maneira conjunta, segundo Juliano Assunção, dado que ele afeta a todos nós e que demanda uma ajuda para com aqueles que mais sofrem. Daí a necessidade de justiça climática, sobretudo para com os países mais pobres, com quem o Planeta tem uma maior dívida ecológica. Por isso a necessidade de criar meios para que as pessoas consigam viver melhor, defendeu o professor brasileiro. Todos sentados na mesa do diálogo O grande desafio é estabelecer diálogos com aqueles que participam na tomada de decisões, com os empresários. Isso, porque segundo lembrou Emilce Cuda, recordando as palavras de Papa Francisco, “não haverá justiça social até que todos não estejam sentados à mesma mesa da tomada de decisões, não para contar seus dramas, mas para decidir”, como único caminho para a paz, que é consequência do diálogo social. Daí a importância da presença do mundo da empresa no…
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Coordenadores das Pastorais Sociais e Organismos realizam última reunião

Na tarde de hoje (12), as coordenações das Pastorais Sociais e Organismos do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Regional Norte 1), realizaram a última reunião do ano de 2025, na sede do Regional, em Manaus. O encontro avaliou o caminho percorrido durante o ano, destacando a atuação de cada pastoral. Um momento de partilha, agradecimento, avaliação e reconhecimento.   Conduzido pela Articuladora Regional das Pastorais Sociais, Ir. Rosiene Gomes, contou com a participação de Ir. Maria Irene Tondin, da Pastoral IST/Aids; Ir. Andréia Muller, Pastoral do Surdo; Diácono Leonardo Cunha, Pastoral Carcerária; Vera Lúcia Gama, Pastoral da Pessoa Idosa (PPI); Guadalupe Peres, Pastoral da Saúde e Alriani Santos, da Pastoral da Criança; bem como Ir. Gervis Monteiro, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e Serviço de Animação Vocacional (SAV); Pe. Gutemberg Gonçalves, Conselho Missionário Regional (COMIRE); Francisco Meireles, Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) e Jussara da Fonseca, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Sintonia com a realidade das comunidades O processo de escuta sinodal da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) para elaboração dos horizontes de atuação norteou o encontro. Durante de discernimento comunitário, os coordenadores expressaram suas impressões vivenciadas ao longo do ano em cada encontro com as comunidades que compõe o Regional. O diálogo sobre os desafios encontrados ao longo do ano permitiu uma integração entre as pastorais e apontou caminhos para a conferência. Entre os desafios apontados, a questão da dimensão territorial do regional é uma realidade enfrentada por todos. Isto porque, para que as formações e encontros aconteçam nas dioceses e prelazias, é necessário um grande aporte financeiro para deslocamento. Outro ponto relacionado, é a necessidade de pessoas para atuar nas pastorais e abranger todas as comunidades remotas. Os participantes também destacaram que as assembleias, conselhos e processos formativos são uma outra expressão da atuação sinodal dentro do Regional Norte 1. Esses espaços de interação com as dinâmicas sociais de todo regional permite um grande alcance de pessoas, e consolida a opção de caminhar juntos assumida pela Igreja na Amazônia. Por isso, o apoio mútuo e a busca por soluções conjuntas permanecem na perspectiva do regional. Preparação para atividades Na ocasião, foram antecipados os convites para eventos que acontecerão no ano de 2026 que envolvem o dinamismo de todas as Pastorais, como o Congresso Vocacional. E também a precisão de informar eventos que acontecerão, assim como fornecer dados daqueles que foram realizados para a comunicação do regional. No encerramento do encontro, Ir. Rose Bertoldo, Secretária Executiva do Regional, agradeceu pelos trabalhos realizados por cada uma das pastorais e organismos durante todo ano. Reforçou a comunhão e o diálogo entre coordenações e o Regional como elementos fundamentais para atender as necessidades de cada pastoral. E por isso, a importância do calendário de atividades do ano 2026 para identificar, planejar e responder as demandas cada uma, fortalecendo a atuação nas dioceses e prelazias.

Pastoral da Saúde realiza Formação Continuada na Prelazia de Tefé

Com o tema “Espiritualidade, conhecimento e motivação para seguir evangelizando”, a Pastoral da Saúde do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Regional Norte 1) realizou a Formação Continuada na Prelazia de Tefé. 40 agentes de pastoral participaram do evento, nos dias 8 e 9 de novembro, no Centro Pastoral Irmão Falco. Segundo Guadalupe Peres, Coordenadora da Pastoral da Saúde do Regional Norte 1, as paróquias participantes foram Nossa Senhora de Guadalupe, município de Fonte Boa, São Joaquim, de Alvarães, Nossa Senhora da Conceição, de Maraã, Paróquia Divino Espírito Santo – Missão/Setor São José, a Área Missionária São Sebastião do Distrito de Caiambé e as paróquias Santa Teresa D’Avila, Santo Antônio e Bom Jesus de Tefé. As perpectivas de organização da Pastoral da Saúde No sábado (8), a formação explorou a definição do que é a Pastoral da Saúde, sua organização e suas dimensões. Além disso, Guadalupe Peres, abordou sobre visita Domiciliar e Hospitalar. E Neurismar de Oliveira, agente da Pastoral da Saúde de Tefé e presidente do Conselho Municipal de Saúde de Tefé (CMS), falou a respeito do SUS (Sistema Único de Saúde) e da SUAS (Sistema Único de Assistência Social) que garante apoio e proteção a indivíduos e famílias em dificuldades, por meio de programas, benefícios e serviços socioassistenciais. Outro ponto do dia foram o Termo de voluntariado LF 9608, que dispõe sobre o serviço voluntário caracterizado por não gerar vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. E também Orientação de Proteção a Menores e Pessoas Vulneráveis conduzido por Naraiza e Francisca Iranildes. Ao final do dia, Dom Altevir presidiu a celebração Eucarística. Riqueza da partilha da vivência comunitária No domingo (9), o encontro contou com a partilha dos coordenadores de cada Paróquia e Área Missionária. Segundo a coordenadora regional, Guadalupe Peres, cada coordenador e coordenadora disse seu “sim” a missão recebida. Eles também receberam da coordenação regional o Manual do Agente da Pastoral da Saúde. “A partilha foi muito rica, onde cada um falou da sua realidade, suas necessidades, enfatizando a importância da formação que motivou a continuar com mais vigor e compromisso a missão na pastoral, e já estão cheios de ideias para impulsionar mais a Pastoral da Saúde na sua Paróquia e Área Missionária”, expressou a coordenadora. Ao final, expressou gratidão a todos e todas e em especial a coordenadora Edyana Vieira, Ir. Creuza, Naida, Neurismar, Cida e Francisca. Recordando a missão da Pastoral de priorizar a vida e testemunhar o Evangelho no mundo da saúde nas três dimensões: Solidária, comunitária e sociotransformadora. Colaboração e fotos: Guadalupe Peres – Coordenadora da Pastoral da Saúde do Regional Norte 1

Cardeal Leonardo Steiner celebra seus 75 anos de vida

Na manhã deste domingo (9), às 10h, o Arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Regional Norte 1) , cardeal Leonardo Steiner, presidiu a missa de comemoração aos seus 75 anos de vida. A celebração Eucarística aconteceu na Catedral Metropolitana de Manaus com a presença dos bispos auxiliares e emérito, padres, vida religiosa, seminaristas e grande número de fiéis. O arcebispo agradeceu o carinho dos participantes e, brevemente, recordou sua trajetória de vida. “Eu queria agradecer essas palavras todas, os gestos de afeto, de carinho, de proximidade. Mas especialmente gostaria de agradecer as orações de cada, de cada uma. Assim nos sentimos mais igreja, sentimos mais igreja. Eu sou muito grato a Deus, sou muito grato a Deus” enfatizou o arcebispo. Semente da vida comunitária O cardeal Steiner recordou que seu crescimento familiar é marcado pela profunda religiosidade de seus pais. Sendo o décimo terceiro de dezesseis irmãos, onde todos foram ensinados desde pequenos a rezar uns pelos outros. Essa característica religiosa também é presente em sua comunidade de origem, que mesmo pequena, gerou muitos frutos vocacionais. “Quando nasci, os mais velhos já estavam fora de casa, mas a nossa mãe todo dia à noite rezava por aqueles que já tinham saído de casa, e também pelos dois que já haviam falecido. Esse senso de família, esse senso de comunidade: nesse ambiente que eu cresci. Venho de uma comunidade pequena, de origem alemã, onde todos os cantos e orações naquele tempo ainda eram em alemão. Uma comunidade muito pequena, mas uma comunidade muito ativa, profundamente religiosa. Dessa comunidade vieram muitas religiosas, muitos padres”, explicou. Confrontar-se com a vida de comunidades Ao comentar sobre o processo formativo, o arcebispo disse que o seu tempo de seminário “foi um tempo muito rico”. E sublinhou que teve “grandes formadores, grandes pensadores, grandes teólogos, filósofos”, que o introduziram “numa vida acadêmica muito profunda”, além da oportunidade de fazer especialização fora do país. Ao retornar, foi nomeado bispo de São Félix do Araguaia, uma experiência que possibilitou um novo olhar sobre a organização comunitária. “Me ajudou demais. Eu que vinha de um ambiente apenas formativo, fui confrontado com a vida de comunidades, comunidades eclesiais de base, que abriu os olhos e me fez perceber quão grande é a igreja que está ali presente nessas pequenas comunidades, nessas expressões religiosas que eu nem sequer conhecia, de gerações e piedades que mantiveram vivas essas comunidades”, explicou. Formar-se um templo bem construído Em sua fala, o cardeal Steiner reforçou sua gratidão a Deus por tudo que recebeu, “recebi e recebi muito, talvez tenha correspondido pouco”. Para enfatizar seu pedido de orações por sua conversão, relembrou que ao passar por dois procedimentos cirúrgicos, os médicos garantiram mais 50 anos de vida, mas que, para ele, “tanto tempo eu não preciso, mas eu ainda preciso um tempo para ver se eu me converto”. E terminou associando essas dinâmicas ao texto do Evangelho do dia. “Esses textos do Evangelho de hoje são tão bonitos. Nós somos casa de Deus, somos templo de Deus. E desses templos é que deveriam jorrar a justiça, a bondade, o consolo, a fraternidade, a vida de comunidade, a experiência de Evangelho. E ainda estou tão longe de tudo isso. Mas com a ajuda de vocês, com as orações de vocês, espero poder me apresentar diante de Deus como um templo bem construído e poder participar da vida do reino definitivamente”, finalizou. Transmitir vida é a missão O arcebispo emérito de Manaus, Dom Luiz Soares Vieira, destacou em sua homilia que “sem o bispo, a igreja perde os caminhos”. E por isso, é preciso compreender-se como “uma igreja que transmite vida. Por onde passa, vai transmitindo a vida. Quem é essa vida? Jesus disse, eu sou o caminho, a verdade e a vida. Jesus é a vida”. É o modo de vida de Jesus que permeia caminho de trabalho da Evangelização. “A igreja de Jesus Cristo é uma igreja que transmite vida, que tem vida e transmite vida. Você vê como é importante no mundo de hoje. Nós estamos num mundo marcado muito por guerras, por mortes, por tantas coisas que estão acontecendo, são mortos, não são de Deus. E nós temos de dizer para o pessoal, olha, minha gente, nós temos uma boa notícia para vocês, uma boa notícia. Nós temos a solução para tudo isso que está acontecendo de desgraça no mundo. É Jesus Cristo”, pontuou Dom Luiz. Em relação a segunda leitura, tirada da primeira carta de Paulo aos Coríntios, Dom Luiz recorda que “cada cristão, cada cristã é um tijolinho nessa construção”. E que “o alicerce é Jesus Cristo, portanto Jesus deve ser realmente a razão do nosso ser, do nosso agir, do nosso pensar. Jesus é, portanto, o fundamento, o alicerce de nós, dessa comunidade, dessa arquidiocese”. Dessa maneira, a igreja permanece em construção até completar sua missão dinâmica quando chegar ao final dos tempos. Quanto ao Evangelho, ele reflete que Jesus é o templo, Jesus é nossa cabeça, nós todos formamos um corpo”. Por isso, é necessário que a comunidade se abra ao Espírito Santo e não perca o estilo de vida ao modo de Jesus de transmitir vida. E quando a natureza humana foge dessa dinâmica, é preciso ter pessoas que chamem atenção e apontem o caminho que conduzam a comunhão, e a figura do bispo luta para que essa comunhão não desapareça. “Então, o bispo é aquele que fica atento, fica atento e mostra caminhos, e mostra, minha gente, é por aqui, Jesus está aqui, olha, vamos atrás dele, vamos atrás de Jesus. Ele que é tudo para nós. Então, Dom Leonardo, a sua missão é muito importante, sabe disso, né?”, recordou Dom Luiz. Caminhar juntos como Igreja O Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese de Manaus e a Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil, Regional Amazonas e Roraima estiveram presentes e prestaram homenagens ao arcebispo. Seus representantes destacaram a importância de seu testemunho profético e…
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Assembleia Formativa e Eletiva da Cáritas Diocesana de Coari fortalece missão de amor e serviço

Entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2025, o município de Coari sediou a Assembleia Formativa e Eletiva da Cáritas Diocesana de Coari. O encontro reuniu representantes das Cáritas Paroquiais de Beruri, Anori, Anamã, Caapiranga, N.S Perpétuo Socorro e Santana, e São Sebastião. Um momento de partilha, formação e planejamento da missão da Cáritas na Diocese. Com o tema “Cáritas, tua força é o Senhor, tua missão é o próprio amor”, a assembleia foi acompanhada por Dom Marcos Piatek, bispo Presidente da Cáritas Diocesana, e pelo Pe. Ednei Lima, assessor eclesial da Cáritas Diocesana. Caminhar ao lado dos necessitados A Articuladora Regional, Márcia Miranda, conduziu a assessoria e a formação. Márcia destacou a importância de a Cáritas Diocesana realizar sua avaliação anual em assembleia “com a participação ativa dos agentes das paroquiais” que assumem o serviço da Cáritas. Segundo ela, o encontro também proporcionou momentos de reflexão sobre a realidade local, fortalecendo o compromisso da Igreja em caminhar ao lado das pessoas que mais necessitam. Durante o evento, o Diácono Maurício Sávio foi eleito coordenador geral, e ficará à frente das ações da Cáritas. Segundo Márcia, o diácono e os coordenadores paroquiais “assumem a missão de dar continuidade ao trabalho de promoção da vida, da solidariedade e da esperança, pilares que sustentam a atuação da Cáritas na Diocese”. Segundo participantes, A assembleia encerrou com um sentimento de renovação da fé, do compromisso e da missão de servir, reafirmando que a força da Cáritas está no Senhor e sua missão é o próprio amor. Colaboração e fotos: Márcia Miranda – Articuladora Regional da Cáritas CNBB Norte 1