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Procissão fluvial de São Pedro e Jubileu dos pescadores em Manaus reaviva a fé e desperta a esperança do povo

Na solenidade de São Pedro e São Paulo, a arquidiocese de Manaus realizou a 76ª Edição da Procissão Fluvial de São Pedro, que neste ano teve como lema: “Pedro, tu me amas?”, acontecendo neste Ano Jubilar o Jubileu dos Pescadores e Marinheiros. Como Pedro, seguir os passos de Jesus No barco Rio Branco, da Marinha do Brasil, a imagem de São Pedro, acompanhada pelo arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, percorreu as águas do Rio Negro, dando início a um momento celebrativo, que o cardeal pediu “nos inspire a viver como viveu São Pedro, seguindo os passos de Jesus, como o grande imitador de Jesus. Para podermos, assim como ele também, ser essa presença de Jesus no meio do nosso povo.” Uma procissão que também foi oportunidade, a pedido do arcebispo de Manaus para lembrar “do nosso querido Papa Leão XIV, sucessor de Pedro”. A peregrinação continuou pelas ruas de Manaus a caminho da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, onde a imagem de São Pedro ingressou pela porta santa, assim como os pescadores, pescadoras e marinheiros, que acompanhavam seu padroeiro, com grande devoção na Igreja da Amazônia e na arquidiocese de Manaus. Segundo a coordenadora de pastoral da arquidiocese de Manaus, Ir. Rosana Marchetti, “este Ano Santo é um ano importante para a Igreja universal e sendo que não é possível todo mundo ir para Roma para celebrar lá, nós pensamos que dentro da nossa arquidiocese era uma proposta muito bonita para que todas as pastorais, movimentos e realidades eclesiais celebrassem um jubileu aqui mesmo. Por isso foi aberta uma porta santa e por isso as pastorais, movimentos, serviços são incentivados a vivenciar este Ano Jubilar aqui na nossa arquidiocese. São momentos que reavivam a fé, que animam o povo e que despertam uma nova esperança”. Quem dizeis que eu sou? Na homilia da missa que encerrou o momento jubilar, o arcebispo de Manaus partiu da pergunta que Jesus faz aos discípulos: “e vós, quem dizeis que eu sou?”, e da resposta de Pedro: “Tu és o Cristo, o Messias, o Filho de Deus Vivo.” Uma resposta que gera em Jesus a confiança para dizer: “tu és Pedro, e sobre esta pedra, sobre esta fé, construirei a minha Igreja.”. E por isso, sublinhou o cardeal Steiner, “na medida em que nós vamos conseguindo dizer com Pedro, tu es o Cristo Filho de Deus Vivo, nós vamos construindo a Igreja, vamos construindo as nossas comunidades, a partir de Jesus”. “Quando Jesus é tudo para nós, tudo vale a pena. Quando Jesus é o sentido, também da dor, também da morte, então tudo tem sentido. É sobre esta pedra e sobre esta fé, que Jesus constrói a nossa vida, a nossa relação com Ele, porque Ele é o Filho do Deus vivo”, sublinhou o arcebispo de Manaus. Ele recordou que “Pedro negou Jesus, diante do medo, diante da morte, ele também tropeçou. Mas não deixou depois de dizer, Senhor, tu sabes que eu te amo”, o que levou Jesus a dizer a Pedro: “Tu, segue-me”, e Pedro “seguiu sem titubear, seguiu sempre em todos os momentos mais difíceis, até a morte, e morte de cruz”. O arcebispo de Manaus refletiu igualmente sobre a figura de Paulo, destacando que “já não enxergava mais o Antigo Testamento como acostumava a ler e interpretar, agora nova luz, agora nova visão, agora nova percepção”, que o levou a dizer: “combati o bom combate”. O cardeal ressaltou que em tantos lugares que Paulo passou, “sempre pregando o Deus vivo, Jesus Crucificado e ressuscitado”, chegando dizer que “para mim, viver é Cristo”. Todos os rios nos conduzem a Jesus Na Solenidade de São Pedro e São Paulo, o cardeal Steiner convidou a olhar para esses dois grandes irmãos. Ele fez um chamado aos peregrinos para que “nós que participamos da procissão fluvial, nós que navegamos pelos rios, fizemos do rio o nosso caminho, o caminho da nossa vida com Pedro, nós hoje podemos dizer que todos os rios nos conduzem a Jesus, porque ele é aquele que é o Cristo, o filho de Deus vivo. Então também nós, os pescadores, as pescadoras, na luta, na labuta do dia a dia, nas dificuldades que temos para arrumar o peixe para poder vender, para sustentar a família, nós fazemos como Pedro, reafirmamos, tu es o Cristo, o Filho de Deus vivo, e não desanimamos, mas sempre esperamos, sempre esperançados, sempre iluminados pela esperança que é Jesus, o Filho de Deus vivo”. Segundo o cardeal Steiner, “olhamos para Pedro e seguimos a Jesus com fidelidade.” Ele fez um chamado a que “não nos afastemos de tão grandes homens de fé”, as colunas da Igreja. Isso porque “nós vivemos dessa experiência de fé de Pedro e Paulo”, que o levou a dizer: “como não louvar e bendizer a Deus por esses homens que nos herdaram essa fé.” Uma experiência de fé que levou o arcebispo de Manaus a afirmar que “é do Filho de Deus vivo que vivemos, para Ele vivemos e nele vivemos, e porque nele vivemos somos a Igreja, a vida em comunidade”.

Cardeal Steiner: “Pedro nos convida a ser uma Igreja-em-seguimento”

Na Solenidade de São Pedro e São Paulo, o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Ulrich Steiner, iniciou sua homilia afirmando que “o Evangelho apresenta Jesus em diálogo Pedro e os discípulos. Jesus se dirige aos discípulos com duas perguntas, com o desejo de clarificar a verdade de sua mensagem e presença e, ao mesmo tempo confirmá-los no seguimento, na vida do Reino”. O enviado de Deus “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”, disse o presidente do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, recordando a pergunta de Jesus. “Eles responderam: Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda que é Jeremias ou algum dos profetas”, disse citando o texto do Evangelho. Segundo ele, “o dizer dos outros vê Jesus em continuidade com o passado: João Baptista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas. Não perceberam a condição única de Jesus, a sua novidade, a sua originalidade, do seu verdadeiro envio. Reconhecem, apenas, que Jesus é um homem convocado por Deus e enviado ao mundo com uma missão, como os profetas. Jesus é, assim, um homem bom, justo, generoso, que escutou os apelos de Deus”. “Então Jesus lhes perguntou: E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o messias, o Filho do Deus vivo”, continuou com o texto. Segundo ele, “Pedro toma a palavra e faz uma confissão: ‘Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo’”. Para o arcebispo de Manaus, “confessar que Jesus é Messias, ‘o Cristo’, expressa que Ele é o libertador que Israel esperava, enviado por Deus para libertar o seu Povo e para oferecer a salvação. Mas Pedro confessa não só que ele é o Messias, mas também o Filho do Deus vivo, do Deus vivente”. “Filho de Deus visibiliza que Ele recebe vida de Deus, que vive em total comunhão com Deus, que desenvolve com Deus uma relação de profunda intimidade e que Deus lhe confiou uma missão única: a salvação, a redenção. O Deus vivo é o reconhecimento da profunda unidade, comunhão e intimidade entre Jesus e o Pai, Jesus e o Espírito Santo que será enviado. A confissão de Pedro diante dos sofrimentos que Jesus haveria de passar a paixão e morte de cruz, abre uma relação nova e vindoura”, enfatizou o cardeal. Confissão que constrói a Igreja Ele citou de novo a passagem do Evangelho: “Respondendo, Jesus lhe disse: Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus.” Em palavras do arcebispo de Manaus, “é sobre essa confissão, essa revelação, que se constrói a Igreja, que somos Igreja. É na manifestação dessa fé que recebemos as chaves para nos ligarmos e permanecermos fiéis ao Reino revelado definitivamente na Cruz e Ressurreição. É nessa confissão que participação do mistério salvífico, redentor e libertador do Filho de Deus. É nessa confissão que somos recebidos e afirmados como Filhas e filho de Deus”. “Talvez, a pergunta dirigida aos apóstolos nos ajude a responder que Jesus é o Messias o Filho do deus vivo, pois a cada um de nós é dirigida a pergunta: ‘E vós, quem dizeis que Eu sou?’ A pergunta ecoa e nós respondemos: tu és o Filho de Deus vivo!! Mas uma resposta que não nasce mais do dizer dos outros, do que lemos e ouvimos, mas de experimentamos a Jesus.  Qual é o lugar que Jesus ocupa na minha vida, na minha existência. Quem é o Filho de Deus quando me encontra a dor, a desilusão, a morte? Ele é o Filho de Deus se apresenta nos pobres, nos necessitados, nos despossuídos, nos descartado? É Ele que a quem respondo ao responder às necessidades de tantos necessitados?  Quem é Jesus Cristo para mim? E nós continuamos a afirmar que ele é o Messias, o Cristo o filho de Deus vivo que anima os nossos passos, abre o nosso coração, nos acompanha enquanto caminhamos, enquanto somos peregrinos. Ele razão de peregrinarmos na Esperança e sermos sinal de esperança para tantos irmãos e irmãs desiludidos”, refletiu o cardeal Steiner. Ele lembrou que “hoje celebramos Pedro e Paulo, no dizer de Papa Francisco, dois Apóstolos enamorados de Jesus, duas colunas da fé da Igreja. Como responderam ele a pergunta e vós quem dizeis que eu sou?” Despertar e erguer-se Na primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, o cardeal destacou que “Pedro é libertado das correntes da prisão; ‘um anjo do Senhor tocou-lhe o lado enquanto dormia, despertou-o e disse: Ergue-te depressa!’ É despertado e deve erguer-se. Despertar e erguer-se, significa que o anjo do Senhor despertou Pedro do sono da morte e o impeliu a erguer-se, isto é, a ressurgir, a sair para a luz, a deixar-se conduzir pelo Senhor para superar todas as portas fechadas. Ao ergue-se e seguir o anjo Pedro responde mais uma vez a Jesus: Tu és o Filho do deus vivo”. Nessa perspectiva, o arcebispo de Manaus disse que “a resposta de Pedro é o seguimento. ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo’ se faz caminho! Depois de ter vivido a fascinante aventura de seguir a Jesus, só depois de ter caminhado com Ele, seguindo os seus passos durante muito tempo, é que Pedro chegou àquela maturidade espiritual que, por graça, por pura graça, o leva a tão clara profissão de fé. Pedro largara tudo, para seguir Jesus. E o Evangelho sublinha: ‘imediatamente’. Pedro não disse a Jesus que iria pensar nisso, não fez cálculos para ver se lhe convinha, não apresentou desculpas para adiar a decisão, mas deixou as redes e seguiu Jesus, sem pedir antecipadamente qualquer segurança. E aprofundaria o seguimento dia após dia,…
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Entrega da Reforma da Igreja dos Remédios: “um espaço da nossa história”

Na manhã de 27 de junho, foi entregue a obra de reforma da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, localizada na rua Leovegildo Coelho, Centro Histórico de Manaus. O evento contou a com a presença do arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, do presidente do IPHAN, Leandro Grass, da superintendente do Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Amazonas, Beatriz Calheiro, e da bancada federal responsável pela emenda. Um patrimônio da sociedade Na ocasião, o cardeal Steiner recordou a importância da conservação da história e da tradição através do patrimônio: são mais que espaços religiosos “é um espaço da nossa história. É um espaço da nossa tradição. É um patrimônio da sociedade, um patrimônio da cidade, mas é um patrimônio também do estado Amazonas.” O arcebispo de Manaus, aproveitou para agradecer de coração “a bancada do Amazonas ter assumido essa responsabilidade”, mesmo já tendo enfatizado que “todos nós temos uma responsabilidade”. Agradeceu a empresa que assumiu os trabalhos de reforma, recordando “todos os funcionários que ajudaram a preservar o patrimônio histórico”. O patrimônio como lugar de encontro O arcebispo de Manaus recordou o uso de uma “expressão muito bonita que agrada a todos: ‘ação de graças’, esse modo de sabermos agradecer” e convidou todos os presentes a fazerem um “momento de oração em agradecimento a todas as pessoas que colaboraram, todas as pessoas que nos ajudaram”. O cardeal aproveitou ainda para pedir que “esse espaço continue sendo um espaço de um encontro. O encontro não apenas entre o céu e a terra, mas o encontro entre nós” e ainda “para que possamos assim, cada vez mais servir, para termos uma sociedade cada vez mais fraterna, cada vez mais urbana”, urbanidade no sentido “de cuidado, de respeito, uns para com os outros”. A Cerimônia se encerrou com a entrega da placa de reforma. Uma obra que contou com um investimento de um milhão setecentos e cinquenta e nove mil reais, fruto da articulação da arquidiocese de Manaus e a bancada federal do Estado do Amazonas 2022, executada pelo IPHAN. Entre os itens contemplados pela restauração estão a recuperação das argamassas e pintura interna e externa da igreja, a instalação do sistema de proteção contra descargas atmosféricas, a reforma da casa paroquial, a manutenção e substituição parcial dos aparelhos de ar-condicionado, assegurando conforto térmico aos fiéis e a requalificação completa do piso e do forro, preservando sua integridade artística e estrutural. Emmanuel Grieco – Comunicação CNBB Norte 1

Festa de São Pedro, a festa do Papa

As festas juninas são momentos importantes na cultura popular no Brasil. Mas também os santos juninos, Santo Antônio, São João e São Pedro, têm grande devoção na Igreja católica. São muitas as paróquias e comunidades que têm esses santos como padroeiros, despertando uma forte devoção entre o catolicismo brasileiro. A figura de Pedro sempre está unida à figura do papa, atualmente o Papa Leão XIV, eleito sucessor de Pedro no dia 8 de maio de 2025. O bispo de Roma é aquele a quem a Igreja lhe confia ser seu guia e conduzi-la em cada momento histórico, que vai mudando o modo de ser Igreja. Em uma Igreja sinodal, em que o batismo é o sacramento fundamental, é interessante refletir sobre as palavras do Papa aos bispos participantes do Jubileu nesta quarta-feira 25 de junho de 2025: “cada um de vós, como eu, antes de ser Pastor, é uma ovelha do rebanho do Senhor!” Em uma sociedade onde muitas pessoas querem aparecer, o Papa faz um chamado a assumir aquilo que nos faz iguais, que nos aproxima de todos. Ninguém pode esquecer que antes de tudo somos gente, pessoas, e que, como cristãos católicos, além do ministério, do serviço que a Igreja confia a cada um, somos batizados. É no meio dos pequenos que nos tornamos testemunhas da presença de Deus no meio de nós. É por isso que o Papa fazia o convite aos bispos em seu jubileu a estar “verdadeiramente próximos, solidários com aqueles que sofrem”, e assim serem testemunhas de esperança através do exemplo de vida. A festa de São Pedro é a festa do Papa, a festa da unidade com seu sucessor. Em um mundo dividido, polarizado, as tentativas de levar essas atitudes para dentro da Igreja católica são cada vez mais evidentes. Frente a isso, a unidade, fundamentada na comunhão, é uma dinâmica que nos fortalece. Caminhar juntos na diversidade é um desafio, mas ao mesmo tempo é o caminho a seguir. A mudança de Papa é algo que abre interrogantes, que desperta expectativas diversas, dentro e fora da Igreja católica. Para aqueles que professamos a fé católica, o Papa, o sucessor de Pedro, deve ser visto com um olhar de fé, que nos leve a contemplar sua figura como aquele que nos guia como Igreja, como aquele que ajuda a responder aos desafios do mundo atual. Que a festa de São Pedro seja uma oportunidade para rezar pelo Papa, para ajudá-lo em suas necessidades com nossas ofertas, para viver em comunhão com a Igreja, para descobrir em Leão XIV àquele que, seguindo a estela de seus predecessores, conduz a barca de Pedro. Nunca esqueçamos que juntos somos mais e que nosso melhor testemunho é aquele que nasce da comunhão. Editorial Rádio Rio Mar

Dom José Albuquerque e dom Adolfo participam do Jubileu dos Bispos em Roma

Está acontecendo em Roma ao longo desta semana o Jubileu dos seminaristas, dos bispos e dos presbíteros. Neste dia 25 de junho aconteceu o jubileu dos bispos, com a participação do bispo da diocese de Parintins, dom José Albuquerque de Araújo, e do bispo da diocese de Alto Solimões e vice-presidente do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1), dom Adolfo Zon. O bispo da diocese de Parintins, que é membro da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está participando junto a coordenação da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB) dos três jubileus que acontecem nesta semana. O jubileu dos bispos iniciou com uma peregrinação na Basílica de São Pedro, por volta de 10 horas da manhã, hora local de Roma, e às 11 horas foi celebrada a Eucaristia, com a presença de mais de 400 bispos do mundo inteiro, sendo mais de 30 os bispos brasileiros participantes. Após a missa, que foi presidida pelo prefeito emérito do dicastério dos bispos, cardeal Marc Ouellet, aconteceu a catequese com o Papa Leão XIV, seguida de uma breve Liturgia da Palavra, tendo como ponto alto “a renovação da fé, rezando juntos o Creio, visto que nós estávamos sobre o túmulo de São Pedro. Um momento muito bonito de eclesialidad”, segundo dom José Albuquerque. Sobre a catequese do Papa, que durou uns 25 minutos, o bispo disse que “é sempre muito prazeroso escutar o Papa, ele é muito profundo e não faz grandes rodelos. Dá para perceber que ele vai diretamente aos pontos principais da sua fala.” Depois da catequese, os bispos tiveram um almoço fraterno no Seminário Maior da diocese de Roma. O bispo destaca que para o jubileu dos presbíteros, que acontece na quinta e sexta-feira, o número de presbíteros brasileiros é grande, com celebração eucarística pela manhã e catequese na parte da tarde, com a participação do Papa Leão XIV. Ele insiste em que os dias de jubileu tem sido uma experiência de forte comunhão eclesial, ainda mais porque é o primeiro momento que nós estamos tendo contato com o novo Papa, mesmo guardando a saudosa memória do Papa Francisco. Dom José Albuquerque de Araújo disse que ele teve a oportunidade de visitar o túmulo de Papa Francisco, na Basílica Santa Maria Maior. Ele ressaltou que “é impressionante a fila, o número de fiéis que estão lá para passar alguns segundos na frente do local onde o Papa Francisco está sepultado.

Diocese de Borba: Dois anos de Instalação crescendo em Sinodalidade

Neste 25 de junho de 2025 a Diocese de Borba celebra seus dois anos de instalação. A caminhada tem sido próspera, com muitos trabalhos missionários sendo executado. O que parecia ser limitação tem se tornado força, sobretudo, por meio das foranias, paróquias e áreas missionárias. Entre os feitos da diocese, se destacam a criação da Escola Diaconal, que assegura a presença de Diáconos ordenados, sobretudo nas comunidades ribeirinhas. O Projeto “A Casa Comum – Água viva para todos, em comunhão com a Igreja Irmã da Arquidiocese de Campo Grande sendo formalizado por meio de ações pastorais movidas pelas missionárias Dra. Bianca Gasparini e Irmã Silvana Pauletti da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora de Aparecida em comunidades ribeirinhas. As contempladas foram: Peixinho, Cumatê e Paricá, pertencentes à Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Canumã – Distrito de Borba. A ação objetiva levar água potável à população ribeirinha, “uma água digna para qualquer ser humano filho de Deus”, assim nos relatou a Irmã Silvana Pauletti. Outro feito que tem se destacado é a implantação da Fazenda da Esperança em Autazes, que está em trâmites organizacional para a construção da Casa de Apoio a dependentes químicos pertencentes a esta diocese.  bem como a formação e Implantação da Pastoral das Cáritas Diocesana, que tem protagonizado no atendimento de diversas famílias em vulnerabilidade social, com distribuição de cestas básicas, e acompanhamento psicossocial. O ardor missionário tem movido a caminhada diocesana, que sob à luz do santo Evangelho de Jesus Cristo, segue com fé, objetivando a valorização da vida, com o chamado ao cuidado à casa-comum, a vivência da justiça climática. Assim como ao acolhimento ao protagonismo da mulher, do ribeirinho e aos povos originários. A igreja se alegra com o caminho percorrido. Porém, segue refletindo os passos dados e as ações que ainda são desafiadoras, “por conta de inúmeras mazelas sociais, a diversidade comunitária enquanto sociedade civil, que clama por qualificada dedicação cidadã neste novo tempo” (Azevedo, 2022). Com isso, “os Documentos da Igreja de Roma nos convocam a participar da renovação da igreja, é compromisso de fé dedicar atenção a vocação – para a prática da caridade”, assim pontuou dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, bispo diocesano. Nesta vertente o saudoso Papa Francisco, por considerar a realidade da igreja latino-americana e suas dificuldades enfrentadas, orientou “para que a missão parta do Mandamento do amor, a partir do povo em movimento e assim firmar a atenção na justiça, na solidariedade e na fraternidade”.    Roguemos a Deus que esta neo-diocese, cresça sendo “Igreja discípula-missionária e sinodal na Amazônia, com capacidade de atuação e articulação regional, que se compreenda como servidora da vida, testemunha do diálogo e irmã da criação” (Instrumentum Laboris – CNBB 2019), continue sendo “berço” de cristãos alicerçados na fé, corajosos e audaciosos caboclos que enfrentam as facetas de um cenário rústico, como; o ciclo das águas, o desequilíbrio climático gerado pela depredação da floresta, e a injustiça social e escassa de igualitarismo. Assim podemos afirmar que a diocese de Borba, Igreja-mãe, tem buscado caminhar em espírito de sinodalidade, onde “tudo está interligado”. Francelina Lopes de Souza – Coordenação da Pastoral da Comunicação Diocese de Borba

Dom Mário Pasqualotto nos 60 anos de sacerdote: “Se nascesse mil vezes, mil vezes, eu queria ser padre de novo”

O bispo emérito da arquidiocese de Manaus, dom Mário Pasqualotto, completa no dia 26 de junho 60 anos de ministério presbiteral. Uma efeméride que foi comemorada neste domingo 22 de junho na catedral de Nossa Senhora da Conceição, onde o bispo presidiu a celebração eucarística das 7:30 horas. Na homilia, o bispo auxiliar emérito iniciou sua reflexão dizendo que “Jesus faz para nós a mesma pergunta que fez para os apóstolos: Que dizem os homens ao meu respeito? O é que nós decidimos? O que é que nós pensamos de Jesus? O que é que o povo pensa de Jesus?”. Diante disso, dom Mário disse que “tem gente que, talvez com pouca catequese, pensa Deus como alguém que castiga, alguém que coloca medo, alguém que obriga a fazer as coisas. Ou alguns podem pensar em Jesus como alguém que socorre na hora da necessidade.” Ele encontra a resposta na Carta aos Gálatas, onde fala de se revestir de Cristo, afirmando que “nós fazemos uma experiência profunda de Cristo, quando fazemos uma experiência profunda de amor, de doação”, algo que ele disse ter experimentado ao longo de 24 anos na Fazenda da Esperança, onde gestos de amor mudaram a vida de muitas pessoas, contando exemplos disso. Segundo o bispo, “quando se reveste da Palavra, vive a Palavra, é Jesus para os outros, os outros se tornam Jesus para mim.” Ele sublinhou que “o sofrimento, a Cruz é parte essencial do cristianismo. Nunca esqueçamos que Cristo sim evangelizou, nos catequizou com a Palavra, mas nos salvou com a paixão e morte. A gente tem a graça de descobrir que o sofrimento tem um valor de salvação, um valor divino. Basta transformar o sofrimento, a dor, em amor, oferecer tudo.” Dom Mário Pasqualotto disse que nós somos mais cristãos “quando com Cristo e como Cristo aceitamos a cruz”, fazendo um firme chamado a “nunca se revoltar diante do sofrimento, mas dizer, este é um momento de graça, o sofrimento salva, o sofrimento dá vida, vida nova.” Ele disse que “Jesus nos ensina qual é a característica do cristão, como é que a gente é cristão de verdade”, mostrando que isso acontece quando alguém “renuncia a si mesmo, toma a sua cruz cada dia e segue a Jesus. Pois quem quer salvar a sua vida vai perdê-la. Quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la. Quem perder a sua vida humana, material, quem se esforça em viver para os outros, quem procura amar, portanto, perder a si mesmo, se aniquilar para ser servo dos outros, este é o cristão. A Cruz não é uma desgraça. O bem-estar que Deus nos prometeu não é este material. O bem que Deus procura para nós é outra coisa, é muito mais importante que um bem-estar, que um dinheiro, que uma casa nova, que um carro novo. É Ele mesmo presente na nossa vida. Isso é o que nós temos que fazer, encontrar Ele, Jesus, na nossa vida.” Segundo dom Mário, eu encontro Cristo no irmão, no irmão pobre, na unidade, na comunhão, onde dois ou mais estão unidos no seu nome. O bispo fez um chamado a encontrar Cristo sempre, a pensarmos na graça, a deixar que Jesus entre na vida de cada pessoa, a descobrir que a união, amar o irmão, viver na comunidade, nos ajuda a crescer sempre mais, estar na mesma estatura de Cristo. No final da celebração, dom Mário Pasqualotto, olhando para seus 60 anos de sacerdote, disse que tudo o que ele vivenciou, “faz parte do amor de Deus”, mostrando seu desejo de agradecer a Deus muito por tudo, por todas as graças recebidas. Neste tempo de tantas guerras, tanta divisão, ele disse que Jesus veio pra unir o mundo, fazer do mundo uma única família, pedindo rezar pela paz. Igualmente, o bispo fez um convite a rezar pelas vocações sacerdotais, “que nosso jovem descubra a beleza de se doar.” Ele testemunhou que é muito feliz em sua vida e seu ministério, afirmando que “se nascesse mil vezes, mil vezes, eu queria ser padre de novo”.

Assembleia CNLB elege nova Presidência para agir na história a serviço do Reino

O Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) realizou de 19 a 22 de junho em Aparecida (SP) o 8° Encontro Nacional do Laicato do Brasil e a 43ª Assembleia Nacional, onde foi eleita a nova presidência. Dentre os participantes, os representantes do Regional Norte 1 foram 13, chegados desde a arquidiocese de Manaus, as dioceses de Roraima e Parintins e a prelazia de Tefé. O tema foi: “Cristãos Leigos e leigas, peregrinos da Esperança agindo na história a serviço do Reino”, tendo como lema: “Sei em quem depositei minha esperança” (2Tm 1, 12). O encontro foi momento celebrativo do Jubileu dos 50 anos do CNLB, fazendo memória de toda a caminhada do Conselho no Brasil em todos os seus regionais e organizações filiadas. Junto com isso, foi momento formativo e de comunhão, de alegria e participação e eleição da nova presidência do CNLB. A reflexão teve como ponto central a sinodalidade, que foi abordada desde três dimensões: missionariedade, serviço aos pobres e formação laical. As eucaristias, momentos orantes e celebrativos estiveram foram momentos importantes ao longo do encontro sob a proteção e estímulo de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil Segundo o coorrdenador do laicato no Regional Norte 1, Francisco Meirelles, os participants do Regional Norte 1 “estamos vivenciando esse tempo de graça, de alegria, de fraternidade”, sublinhando que “é um tempo de graça e é um tempo de vivenciar a Esperança.” Segundo o coordenador do laicato no Regional Norte 1, “somos Peregrinos da Esperança, agindo na história a serviço do Reino. Esse serviço é um serviço de cristãos leigos e leigas que caminha na construção de um mundo mais justo, fraterno, de uma Igreja mais solidária, de uma Igreja mais irmã. E assim vivenciamos esse tempo durante esses quatro dias aqui em Aparecida.” A presidência eleita para 2025-2028 está composta por Márcio José de Oliveira (Regional Sul 1) como presidente, Marlise Ritter (Sul 4) como vice-presidente, Patrícia Gil Cabral (Norte 1) como secretária-geral, Eder D’Artagnan (Maristas de Champagnat) como segundo secretário, Adriano Massariol Pacheco (Leste 2) como tesoureiro-geral e Kadira Dias (Nordeste 1) como segunda tesoureira. A assembleia foi encerrada com a Romaria dos Cristãos Leigos e Leigas aos pés de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional, onde foi realizada uma grande celebração de envio para dar continuidade ao “tempo de graça, tempo de missão, como Cristãos Leigos e Leigas, agindo na história a serviço do Reino”, segundo Francisco Meirelles.

Assembleia da Pastoral da AIDs Regional Norte 1: continuar a missão de cuidar da vida com dignidade

A Pastoral da Aids do Regional Norte 1 realiza na casa de Retiro Vicente Cañas (Manaus), de 20 a 22 de junho de 2025, a Assembleia Regional Eletiva das Novas Coordenações Regional e Diocesanas da Pastoral. Estão participando 25 lideranças, vindas das prelazias de Tefé e Itacoatiara, as dioceses de Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Roraima, e da arquidiocese de Manaus. A Assembleia visa fazer a articulação das novas lideranças seguindo o Planejamento Nacional da Pastoral da Aids, em vista de contribuir com o enfrentamento da epidemia, lutar contra o estigma, o preconceito e a discriminação. Em passagem pela Assembleia, o arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte 1, cardeal Leonardo Steiner, incentivou as lideranças a continuarem na missão, pois cuidar da vida é viver com dignidade e isto deve ser o encaminhamento evangélico norteador da Pastoral. A enfermeira Rita de Cássia da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (SEMSA), apresentou as perspectivas e planejamento de trabalho para o enfrentamento e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e a Tuberculose. Igualmente, a secretária executiva do Regional Norte 1, Ir. Rose Bertoldo, mostrou as questões da Violência e Tráfico de Pessoas, aprofundando sobre como identificar as mesmas. A religiosa também comentou sobre o Decreto, Regulamentação e Manual de Proteção de Crianças, adolescentes e adultos Vulneráveis. A Assembleia fez a avaliação do Planejamento Pastoral do triênio 2023-2025 da Pastoral da Aids, para poder sugerir à Articulação Nacional propostas de construção do novo Planejamento Nacional. No final da Assembleia será apresentada a nova Coordenação Regional Norte 1 da Pastoral da Aids e as articulações diocesanas, na missa presidida pelo bispo auxiliar da arquidiocese de Manaus, dom Samuel Ferreira, onde será feito o envio e encerramento da Assembleia. Pastoral da Aids

Encerramento 1º Semestre no Seminário São José: “Toda vocação tem a ver com o reino de Deus”

Na festa de São Luiz Gonzaga, padroeiro dos seminaristas, o Seminário São José de Manaus encerrou o primeiro semestre do Ano Formativo 2025. O arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Ulrich Steiner, presidiu a celebração eucarística com os 46 seminaristas das igrejas locais que fazem parte do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1), a equipe formativa, padres que acolhem os seminaristas na pastoral aos finais de semana e outros convidados. Agradecer o dom da vocação Uma oportunidade para agradecer o dom da vocação, segundo o cardeal Steiner, mas também para agradecer as pessoas que ajudam o Seminário, “as comunidades, os irmãos e irmãs que rezam por nós. Essa oração nos ajuda, não é apenas um apoio, é um alento, é um incentivo a permanecermos fiéis no dom da vocação que recebemos.” Algo que “nós recebemos na convivência, recebemos na oração, recebemos no estudo, recebemos nas comunidades, tantos momentos em que nós fomos percebendo o quanto Deus nos quer bem, o quanto Ele nos quer ao nos chamar, ao nos doar o dom da vocação”. Na homilia, o arcebispo de Manaus, comentando as palavras da Primeira Leitura, ele definiu a vocação como “um arrebatamento, como uma elevação, como uma transportação, como uma percepção de que existe uma outra realidade que atrai, que transforma.” Ele insistiu em que “a vocação é um arrebatamento que nos dá a sensação, inclusive, de percebermos que na fraqueza está uma só pessoa.” Diante disso, o cardeal questionou “Quem de nós não é fraco?”, respondendo que “no entanto, fomos arrebatados pelo chamado, e é justamente na fraqueza que Deus nos arrebata, nos transforma. Portanto, uma atração, vocação é uma atração.” A vocação não é uma conquista nossa “Deixar-se cada vez mais arrebatar, atrair é a tarefa do Seminário, onde nós semeamos, para que vocação cada vez mais nos transforme”, disse o cardeal. Ele insistiu em que “esse arrebatamento é gratuito, não é uma conquista nossa”, lembrando que “Deus vai cuidando, como que cultivando, da nossa parte, apenas uma correspondência ao chamado, a tentativa de correspondermos à graça do dom para sermos também cuidados, revestidos, alimentados.” O arcebispo de Manaus sublinhou que “o chamado tem a ver com o reino de Deus e a sua justiça. Toda vocação, a vocação de ser presbítero tem a ver com o reino de Deus. A razão é o reino de Deus que nos arrebata e nos atrai. É o reino de Deus que nos alimenta e nos reveste. Esse reino de Deus e a sua justiça que desejamos anunciar na graça do chamado.” Ele fez um convite a agradecer pela “vocação que Deus nos deu, mas correspondamos a essa vocação, corresponder como possibilidade de sermos cuidados, cultivados por Deus. Nós sozinhos não temos forças suficientes, é Ele que se faz em nós, é Jesus que se faz em cada um de nós, e assim participamos cada vez mais intensamente do reino de Deus e a sua justiça.” Tempo da graça de Deus O reitor do Seminário São José, padre Pedro Cavalcante, agradeceu a presença do cardeal e de todos os bispos que constantemente passam no Seminário São José, assim como todos aqueles que de diversos modos participam do processo formativo, todos os que oram, incentivam e se tornam uma presença educativa e solícita na vida dos seminaristas. No final do primeiro semestre, o reitor disse que “o retorno para casa nos traz alento, alegria e liberdade. É justo para quem o viveu com intensidade, com responsabilidade e generosidade.” Aos seminaristas, ele exortou para que “como discípulos e configurados ao Senhor, olhar com mais clareza e profundidade o semestre vivido como um tempo favorável da graça de Deus, do qual cada seminarista, seja no cotidiano da casa e dos relacionamentos, seja na vida acadêmica e eclesial, você foi chamado a aprofundar o seu processo formativo, confrontando a sua resposta, a sua vida e a sua adesão sem reservas a Jesus Cristo, o Pão da Esperança, e ao seu reino, que é o reino de justiça e paz.” Vencer a tentação de querer viver para si mesmo Padre Pedro Cavalcante lembrou as palavras de Papa Francisco, que definiu a juventude como um tempo abençoado. Diante disso, ele fez um chamado aos seminaristas a “vencer ainda as tentações de querer viver para si mesmo, de perder tempo com superficialidades e buscar as satisfações imediatas e fugas que o mundo oferece”, pedindo que “aproveitem bem, e com toda largueza e beleza, essas férias.” Nas férias, lembrou o reitor aos seminaristas, “estarão em vossas igrejas locais, próximos dos vossos bispos, dos padres e religiosos das comunidades de origem, dos líderes e agentes das igrejas, mas especialmente, próximos e no aconchego dos vossos familiares.” Diante disso, ele pediu que “refaçam os laços afetivos e saibam doar-se com generosidade, demonstrando a riqueza e a prodigalidade do Espírito, derramado em nossos corações neste semestre. A amizade com Cristo nos fortaleceu e na descoberta que a vida é um dom, sabereis oferecer-se ainda mais com generosidade a todos que encontrarem.” Perceber a presença de Deus nas comunidades Um semestre que, segundo o cardeal Steiner, foi “uma oportunidade de amadurecer, crescer, uma oportunidade de estarmos ao serviço dos outros, de podermos participar da vida das nossas comunidades”. Seguindo o exemplo de compromisso com os mais pobres de São Luiz Gonzaga, ele fez um convite aos seminaristas para que nas férias, procurem ler as expressões de fé presentes em suas comunidades de origem, “perceber essa presença de Deus, como na comunidade, nas famílias, vão tentando viver o Evangelho, vão sendo sinais do reino de Deus.” Para isso, “abrirmos os olhos e vermos” nas comunidades a presença da grandeza do Evangelho, recordou o cardeal. Ele disse que “isso tudo nos ajuda, nos alenta, nos impulsiona para que o arrebatamento da vocação continue, possamos cada vez mais corresponder ao convite que nós recebemos.”