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Prelazia de Tefé celebra Missa dos Santos Óleos e agradece pelo pontificado de Francisco

Prelazia de Tefé celebra Missa dos Santos Óleos e agradece pelo pontificado de Francisco

A prelazia de Tefé reuniu-se na noite da Terça-feira da Oitava da Páscoa para uma missa em sufrágio pelo Papa Francisco e dos Santos Óleos. A celebração iniciou com uma memória do pontificado, marcado por “simplicidade, inclusão e reformas que impactaram profundamente a Igreja católica.”

Celebração do povo de Deus

Uma celebração de todo o povo de Deus, segundo o bispo da prelazia, dom José Altevir da Silva, que iniciou sua homilia saudando os cristãos leigos e leigas, que ele definiu como “o povo privilegiado de Deus”, e depois as autoridades, Vida Religiosa e o clero. Ele disse ser uma celebração de ação de graças, mas também com um sentimento de orfandade, diante da partida de Papa Francisco, mas pedindo que “a sua presença seja continuada nos compromissos de cada fiel diante do que ele vinha assumindo durante o seu pontificado.”

No pontificado de Papa Francisco, dom Altevir destacou sua grande confiança em Maria, mas também seu legado de simplicidade e de profecia, que chamou a dar continuidade. O bispo refletiu sobre alguns ritos que fazem parte das cerimônias após a morte do Papa, como é a destruição do anel, símbolo de poder. Ele disse que “algo pragmático pode acabar, como um anel, mas o paradigmático, a essência, a evangelização, que o Papa Francisco nos deixou, não existe martelo no mundo que vá destruir. Por isso, sigamos em frente, animados pela herança bendita que ele nos deixou.”

Momento profundo de comunhão

Sobre a Missa dos Santos Óleos, que a Igreja de Tefé realiza nesta data, dada a impossibilidade de fazê-lo na Quinta-Feira Santa, o bispo enfatizou que “é um momento profundo de comunhão, de renovação.” Um momento para que os presbíteros lembrem o dia de sua ordenação, mas também para abençoar os óleos com que serão ungidos os novos batizados, os crismados, os enfermos.

Comentando o evangelho do dia, onde é proclamado o ano da graça do Senhor, dom Altevir lembrou o Jubileu da Esperança que a Igreja vive neste ano de 2025. Um texto que, segundo ele, “é de fato um projeto de vida missionária de Jesus, que também é o nosso projeto. Essas palavras revelam a missão de Cristo, que também é a missão da igreja. E de modo especial, a missão de cada um de nós”, sublinhado que “não tem outra missão a não ser essa que Jesus Cristo nos deixou.”

Aproximar-se daqueles que necessitam do amor de Deus

O bispo disse aos presbíteros que “como Cristo, nós devemos nos aproximar, meus irmãos presbíteros, nos aproximar realmente daqueles que necessitam de nós, que necessitam do amor de Deus, porque a renovação das promessas sacerdotais, ela vai recordar para nós que o ministério sacerdotal é diferente de algo funcional. Ele é, acima de tudo, presente do amor de Deus para conosco. É vocacional e não é algo funcional, não é uma função, é uma vocação, uma vocação de amor, de serviço. Como Cristo, nós devemos então estar no mundo, sem ser do mundo, levando a imagem de Deus àqueles que mais necessitam. Ou melhor ainda, descobrindo Deus presente naqueles que a sujeira da sociedade, a discriminação e a indiferença tentam encobrir.”

Dom Altevir sublinhou a necessidade de mais do que o levar, “descobrir Deus aonde o ser humano se encontra, muitas vezes no porão da humanidade. Deus está com ele.” Junto com isso, o bispo falou sobre os óleos como instrumento que “nos ensina o caminho da santidade.” Ele disse pedir a Deus que “essa celebração, ela renove o ardor missionário em cada sacerdote, em cada presbítero a alegria da sua vocação, que restaure, que lhe leve ao primeiro amor.” Para isso, o bispo pediu que “a poeira da sociedade, do luxo, da ganância, da indiferença, jamais atingirá a beleza que Deus colocou em seu ser.” Para dom Altevir, “ser presbítero é de fato ser um espelho de Deus no meio dos que mais necessitam.” Ele pediu seguir o exemplo de Papa Francisco, “esse testemunho de vida e de doação.”

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