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Assembleia Formativa e Eletiva da Cáritas Diocesana de Coari fortalece missão de amor e serviço

Entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2025, o município de Coari sediou a Assembleia Formativa e Eletiva da Cáritas Diocesana de Coari. O encontro reuniu representantes das Cáritas Paroquiais de Beruri, Anori, Anamã, Caapiranga, N.S Perpétuo Socorro e Santana, e São Sebastião. Um momento de partilha, formação e planejamento da missão da Cáritas na Diocese. Com o tema “Cáritas, tua força é o Senhor, tua missão é o próprio amor”, a assembleia foi acompanhada por Dom Marcos Piatek, bispo Presidente da Cáritas Diocesana, e pelo Pe. Ednei Lima, assessor eclesial da Cáritas Diocesana. Caminhar ao lado dos necessitados A Articuladora Regional, Márcia Miranda, conduziu a assessoria e a formação. Márcia destacou a importância de a Cáritas Diocesana realizar sua avaliação anual em assembleia “com a participação ativa dos agentes das paroquiais” que assumem o serviço da Cáritas. Segundo ela, o encontro também proporcionou momentos de reflexão sobre a realidade local, fortalecendo o compromisso da Igreja em caminhar ao lado das pessoas que mais necessitam. Durante o evento, o Diácono Maurício Sávio foi eleito coordenador geral, e ficará à frente das ações da Cáritas. Segundo Márcia, o diácono e os coordenadores paroquiais “assumem a missão de dar continuidade ao trabalho de promoção da vida, da solidariedade e da esperança, pilares que sustentam a atuação da Cáritas na Diocese”. Segundo participantes, A assembleia encerrou com um sentimento de renovação da fé, do compromisso e da missão de servir, reafirmando que a força da Cáritas está no Senhor e sua missão é o próprio amor. Colaboração e fotos: Márcia Miranda – Articuladora Regional da Cáritas CNBB Norte 1

Willian Aragão novo presbítero da diocese de Coari: “não um mérito individual, mas um dom que vem de Deus”

A cidade de Codajás, na diocese de Coari, acolheu na noite de 25 de outubro de 2025 a ordenação presbiteral de Willian da Silva Aragão. Uma celebração presidida pelo bispo diocesano, dom Marcos Piatek, que contou com a presença do clero da diocese e de outras igrejas do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1), colegas do Seminário São José de Manaus, onde se formou o novo presbítero, Vida Religiosa, familiares e amigos. Uma experiência humana e outra transcendente Na homilia, o bispo diocesano, depois de saudar os presentes na ordenação, iniciou sua homilia afirmando que “nesta celebração de hoje, se juntam duas experiências, uma experiência humana, palpável, visível, e outra experiência, a experiência transcendente”, que segundo dom Marcos “ela tem o seu fundamento na fé, no amor a Deus.” Tudo isso porque “sem a fé, sem o amor a Deus, sem o amor a Jesus, sem o amor a Igreja, tudo aquilo que nós vemos é apenas algo palpável e visível”, disse o bispo, que fez um chamado a “ver esta celebração com os olhos da fé”. Na primeira leitura, onde aparecia o relato do chamado do profeta Jeremias, dom Marcos enfatizou que “a vocação dele é desde o ventre materno, não é algo humano, é um dom gratuito de Deus.” Segundo ele, “a vocação presbiteral, ela é movida, alimentada, fortalecida, renovada, santificada pelo amor”, uma dimensão que aparece no Evangelho lido, onde Pedro é questionado por Jesus sobre se ele lhe ama. O bispo de Coari sublinhou que “a fonte da vida presbiteral deve estar no amor a Jesus, no amor a Deus. Se faltar isso, ela não vai durar, não vai florescer.” Junto com isso, dom Marcos disse que “quando a gente celebra a ordenação presbiteral, nós temos que olhar para Jesus, o Sumo e Eterno Sacerdote.” Para aquele que ia ser ordenado, o bispo desejou “que ele seja ancorado, baseado no amor a Jesus. E assim você vai ser, ao exemplo de Jesus, um bom pastor”. Munus profético, do serviço e de santificar Dom Marcos Piatek destacou três tarefas na vida do presbítero: o munus profético, “padre é aquele que se torna profeta, anunciador da boa nova de Jesus, missionário, evangelizador”; o múnus do serviço, “o presbítero é aquele que serve, lava os pés dos irmãos, estende a mão aos pequenos, fracos, abandonados, esquecidos, viúvas, órfãos, migrantes, importância do monos, serve isso”; o múnus de santificar, celebrar, rezar, louvar a Deus, “o sacerdote é aquele que santifica a si mesmo e santifica o povo. Reza por si mesmo, pelos seus pecados e reza pelo povo a ele confiado. Por isso na nossa vida não pode faltar contemplação, reza, meditação, celebração, sacramentos, devoções, meditações”. O presidente da celebração recordou que Papa Leão XIV tem falado recentemente que “o sacerdote encontra sempre a Deus em Jesus como bom pastor.” Nessa perspectiva, “não lhe basta um coração humano e sábio, mas sente a necessidade de um coração como o de Jesus, sempre unido ao Pai, apaixonado pela Igreja”, enfatizou, e pediu que “nos esforcemos todos por ser sacerdotes exemplares”, enfatizando que “só unidos a Deus e entre nós, padres, podemos dar fruto e testemunho ao mundo de hoje”. Ele recordou as palavras de Santo Agostinho, que disse: “ai de mim, se sou pastor de nome e mercenário de vida”. Caminho de santidade O bispo, seguindo as palavras de Papa Leão XIV, afirmou que “os padres têm que zelar pela sua vida interior, pela formação, pela saúde emocional, pela sua integridade.” Ele recordou o chamado do pontífice a viver a fraternidade sacerdotal. Junto com isso, dom Marcos advertiu sobre a necessidade de sacerdotes santos, não de gerentes, vendo a formação como caminho que tem por objetivo a santidade e não apenas a competência. Ele mostrou sua gratidão a todos aqueles que colaboraram na formação do novo presbítero, a família, os formadores, os professores, a paróquia. Dom Marcos Piatek destacou a importâncias dos presbíteros na vida da Igreja e refletiu sobre a escassez de vocações, diante de outras possibilidades que a sociedade considera mais atraentes. A vocação é vista pelo bispo como aquilo que ajuda a ganhar a vida plena, e para isso enfatizou a importância do cuidado das famílias e de criar nelas um clima vocacional. Junto com isso a importância da oração, pedindo rezar pelos padres e para que o padre Willian seja “um servidor de Deus e do povo, para que ele seja homem de contemplação de santidade”. Gratidão do novo presbítero No final da celebração, o novo presbítero realizou seus agradecimentos ao bispo, aos padres, religiosos e religiosas, professores e todos os presentes. O padre disse que “o sacerdócio não é um mérito individual, é um dom que vem de Deus”, algo que ele disse ver em sua pessoa, percebendo a escolha de Deus, que lhe chamou e deseja lhe santificar, moldando de acordo a seus propósitos. Ele enfatizou que “a vida presbiteral é um chamado radical, não se trata só de um projeto pessoal, mas de uma entrega total a Deus”, antes de receber diversas homenagens por parte dos presentes na ordenação.  

Seminaristas vivenciam 12º Experiência Missionária na Prelazia de Itacoatiara

Os seminaristas do Regional Norte 1 estão reunidos na Prelazia de Itacoatiara para a 12° Experiência Missionária, organizada pelo Conselho Missionário de Seminaristas (COMISE Labontè). A experiência integra o processo formativo dos futuros presbíteros do regional, oportunizando a vivência com as realidades pastorais das igrejas locais. A programação iniciou no sábado (18) e se estende até o próximo domingo (26). A Missa de envio, na Catedral da Prelazia, marcou o início das atividades e contou com presença de agentes de pastoral e fiéis. Depois, os seminaristas seguiram para comunidades ribeirinhas e urbanas, onde fizeram visitas, celebrações, momentos de oração, encontros e rodas de conversa para fortalecer a “comunhão e a corresponsabilidade missionária”, segundo Lucas Santos, seminarista da Diocese de Roraima. Para ele, a experiência missionária é “um momento formativo para os futuros presbíteros, que vivenciam a realidade amazônica e são convidados a cultivar um olhar sempre mais próximo, fraterno e comprometido com a vida do povo”, explicou. O caminho comunitário As atividades da experiência missionário estão alinhadas ao Jubileu da Esperança, com o tema “Missionários da esperança entre os povos”, escolhido pelo Papa Francisco, e o lema “A esperança não decepciona” (Rm 5,5). E buscam responder, como sinal de Esperança, ao grito urgente das pessoas que ecoa de diversas partes do mundo. O encontro com as realidades da igreja na Amazônia é fundamental para que os jovens seminaristas aprimorem seu modo de atuação. Na Exortação Apostólica Querida Amazônia, Papa Francisco recorda, ao citar o Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia, que a “vida é um caminho comunitário onde as tarefas e as responsabilidades se dividem e compartilham em função do bem comum. Não há espaço para a ideia de indivíduo separado da comunidade ou de seu território”. Essa dinâmica corresponde às aspirações evangélicas de caridade, e é um “estímulo à cultura do encontro”, onde as relações são novamente restabelecidas. É uma possibilidade para que os seminaristas recordem a vocação evangelizadora presente em cada cristão e cristã batizado. Ou seja, para que desde agora sejam capazes de reconhecer as necessidades dos povos amazônicos, exercendo seus trabalhos com a força profética do Evangelho encarnado na realidade. Aprofundar a fé Dessa forma, a experiência missionária é o espaço para que os jovens missionários aprofundem sua fé. O encontro com os povos permite que haja um reconhecimento mútuo como anunciadores do Evangelho. E o vínculo, nascido nos caminhos, nos diálogos e nos encontros, é a manifestação da Esperança oferecida por Jesus, convida à uma abertura de coração para tocar, compreender e transformar o modo de ver o mundo. Nesse aspecto, o seminarista Jainer Reina, da Diocese do Alto Solimões, comentou que a experiência na Paróquia de Nazaré, em Itapiranga, “está sendo maravilhoso, visitando as famílias, os idosos, os necessitados”. Ele enfatiza que esses momentos motivam “a nossa fé, a minha vocação para ser um sacerdote”. E espera que os frutos dessa missão “possa amadurecer mais e mais na minha vocação”, terminou. Fotos: Lucas Santos.

Regional Norte 1 realiza 1° formação do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras

Nos dias 19 e 20 de setembro a coordenação nacional do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP) se reúne em Manaus. O objetivo do encontro é formar lideranças para atuar na implementação da pastoral no Regional Norte 1.  E inclui o planejamento um caminho para o CPP adequado às realidades de cada Igreja Local. O CPP integra a Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora da CNBB. Atua junto aos pescadores e pescadoras da pesca artesanal, as comunidades pesqueiras e na defesa do território. É um trabalho “desenvolvido à luz do Evangelho de Jesus Cristo“, segundo Dom José Altevir, bispo da Prelazia de Tefé e presidente nacional do CPP. Missão à luz do Evangelho  “Uma missão bonita, é uma pastoral e, por isso mesmo, ela é baseada na força do Evangelho de Jesus Cristo. E a gente perpassa meio às comunidades ribeirinhas, às comunidades pesqueiras. E, junto a essas comunidades, atuam as associações, sindicatos, colônias, mas o CPP não se encaixa dentro desses trabalhos do governo. e nem tampouco dos municípios, do Estado. Por ser uma pastoral, somos livres, à luz do Evangelho, para ajudar realmente tanto a comunidade pesqueira como também o seu território”, explicou o presidente. Esse é a primeira reunião a nível regional do processo de implementação do CPP. Ele já existe em outros regionais, como o Norte 2. Segundo Dom Altevir, os bispos do Regional Norte 1 “aceitam, apoiam e estão buscando para suas dioceses e prelazias também o funcionamento dessa pastoral social”. “E esse está sendo o primeiro passo, a sensibilização do regional Norte 1. para que o CPP possa realmente funcionar, de fato, sendo para a igreja essa força transformadora, à luz do Evangelho, na defesa do povo e também do território, lida com a pesca artesanal, mas também com as orientações de como a comunidade pesqueira se comporta diante da relação com o seu território, com o seu meio ambiente”, acrescentou. A escutar a realidade dos pescadores e pescadoras A articuladora do encontro, Juliana Martins, informou que essa implementação iniciou na Prelazia de Tefé. O grande número de comunidades pesqueiras e as realidades locais levantaram o questionamento “por que não existe uma pastoral social voltada para a luta dos pescadores e pescadoras?”.  Essa perspectiva conduziu à participação em encontros nacionais e apropriação do funcionamento do conselho em outros regionais. “A gente observou que é de fundamental importância a implementação do CPP no nosso regional, por ser uma realidade que tem grande número de comunidades pesqueiras. Então a gente começou nesse processo e hoje nós estamos aqui reunidos. Além de mim, Juliana, tem também dois agentes da Prelazia de Tefé, um representante de Coari e um representante da Diocese de Borba”, explicou. A programação do evento é direcionada ao processo de formação para novos agentes do Conselho Pastoral dos Pescadores. O intuito é que o “CPP no nosso regional vá se estruturando, vá se encorpando”. Por isso a necessidade de “de conhecer o CPP, conhecer o processo histórico do CPP, conhecer como é que o CPP atua, como é que está estruturado, tanto nacional, regional e local, como é que faz esse trabalho junto aos pescadores e pescadoras”. Itinerário formativo A dimensão formativa inclui a pastoralidade, a missão e a espiritualidade do CPP. Nesse horizonte, o conselho estimula a organização das comunidades para que “os pescadores se empoderem dos seus direitos e, a partir desse empoderamento, eles consigam acessar, conquistar direitos, acessar políticas públicas”. Um trabalho que articula a Fé e a vida para “construir mudança na vida das pessoas”, explicou a assessora temática, Ormezita Barbosa, do coletivo de formação da CPP Ceará. “um trabalho que é muito missionário, de visita missionária, de visita pastoral, de conhecer a realidade que as comunidades vivem. E a partir dessa escuta e dessa convivência com as comunidades, a gente constrói com elas e com eles, assim, aponta quais são as perspectivas que eles pensam de trabalho. Então, é muito comum as comunidades apresentarem questões relacionadas ao seu dia a dia, ao seu trabalho, ao seu acesso aos direitos”, destacou a educadora. Acolher a diversidade amazônica A pastoral surgiu em Olinda, no estado de Pernambuco, em 1968, e se expandiu pelas regiões costeiras. Segundo Gilberto Lima, secretário executivo nacional do CPP, com a presidência de Dom Altevir, ocorreu a necessidade de articular esses processos na região da Amazônia e incluir “indígenas, quilombolas, pescadores, pescadoras, ribeirinhos, costeiros de rios”. Embora seja um cenário diferente dos outros regionais, mas “onde tiver a pesca artesanal, a gente está ali para fazer esse trabalho”. “Oceano, os mangues, os estuários, onde é uma outra dinâmica. E a gente tem também dos rios, mas era sempre dos rios ali do Cerrado ou então da Caatinga. Mas é uma outra lógica. E agora a gente está aqui conhecendo. Além da gente trazer esse processo de formação, a gente vem receber também formação porque é uma outra dinâmica, um outro modo de ser e de evangelizar”, enfatizou. Por fim, a Ir. Maria Lúcia, da Congregação das Irmãs Franciscanas Bernardinas, recordou que o conselho nasceu da percepção das dores e do sofrimento, buscou organizar os pescadores e as pescadoras para juntos fazerem uma caminhada”. Ainda que seja uma missão da Igreja Católica, continuou, é também ecumênica “porque ela abarca e abraça pessoas, acolhe pescadores, pessoas que queiram, que estão nessa luta e que se comprometem também com a vida, independente do credo religioso”. “antes dela ser uma instituição, ela foi uma intuição. Uma inspiração de alguém que conheceu o Evangelho de Jesus Cristo e se pautou na vivência do Evangelho. Porque o Evangelho é promover a pessoa humana, é chegar perto das pessoas, é ser pastor. Então a missão da Pastoral dos Pescadores hoje é anunciar o Evangelho aos pescadores e às pescadoras e promover a vida onde ela está ameaçada.”

Cardeal Steiner: “A Sinodalidade é o modo de ser Igreja assumido pelo Regional Norte 1”

O Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1), finalizou a 52ª Assembleia. Aproximadamente 70 pessoas, das nove Igrejas Locais, estiveram presentes em Manaus, entre os dias 15 e 18 de setembro. O encontro foi um momento de aprofundamento das dinâmicas de Sinodalidade e de construção das diretrizes nacionais e regionais para a Ação Evangelizadora. O arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte 1, cardeal Leonardo Steiner, comentou que a sinodalidade é um modo de ser Igreja assumido pelo regional. E mesmo que já seja uma realidade presente, é possível continuar avançando nessa dinâmica. “O nosso regional se caracteriza já por ser uma igreja sinodal, mas isso não significa que não temos muito a caminhar ainda. Temos muito para caminhar. O próprio modo da Assembleia é um modo muito sinodal, a participação de todos, mas nós desejamos que esse modo sinodal esteja também presente nas comunidades, seja presente nas áreas missionárias, nas paróquias, e assim a igreja toda seja ela sinodal, onde todos participam, onde todos pelo batismo se sentem profundamente integrados na igreja, se sintam realmente povo de Deus”, explicou o arcebispo. A escuta presente na Igreja da Amazônia O cardeal Steiner participou do Sínodo da Sinodalidade. Em suas palavras, destaca que a Igreja da Amazônia possui elementos significativos para oferecer à sinodalidade na Igreja Universal. Mas que esse processo nasce da escuta e é como a igreja “pode contribuir, no sentido de nós buscarmos ouvir as pessoas, ouvir os fiéis, e da escuta, irmos como que planejando as nossas ações”. Essa compreensão levanta questionamentos de “como sermos uma igreja presente? Como anunciarmos o Reino de Deus? Como anunciarmos Jesus Cristo crucificado e ressuscitado nas diversas culturas, nas diferentes situações, nas tensões que muitas vezes existem?”. É nesse contexto “que podemos dar uma grande contribuição no sentido de sermos todos nós pessoas que escutam e porque escutam são capazes de perceber. Assim se pode anunciar o Reino de Deus. Assim se pode anunciar Jesus crucificado e ressuscitado”, reforçou o arcebispo. Prestar contas da Ação Evangelizadora O Documento Final do Sínodo norteou as discussões durante os dias de assembleia. Ele fornece pistas para que as igrejas do Regional Norte 1 identifiquem os caminhos a serem seguidos. O presidente do Regional enfatizou que é importante aprofundar o conhecimento desse documento principalmente quanto à prestação de contas da Evangelização. “Eu penso que aprofundada na nossa região ainda precisa muito a questão de fazermos uma avaliação, uma espécie de prestação de contas, não apenas financeira. Mas de como vai a nossa Ação Evangelizadora? Como estamos anunciando? Como somos presença?”, questionou o cardeal. Daí necessidade de que o caminho a ser percorrido seja de fazer que as comunidades se sintam “cada vez mais corresponsáveis pelo Anúncio, pela Evangelização, ao mesmo tempo também perceberem: não, aqui ainda precisamos caminhar, aqui ainda podemos dar mais, aqui ainda podemos participar mais”. E esse aspecto avaliativo “nos ajuda muito a sermos cada vez uma igreja mais viva, uma igreja mais presente, uma igreja mais consoladora, uma igreja mais samaritana, diante das dificuldades que existem”, destacou Steiner. Um processo coletivo A secretária executiva do regional, Ir. Rose Bertoldo, que coordenou a preparação da assembleia, avaliou o encontro como “um processo construído coletivamente e construído na Sinodalidade. Eu pude perceber que cada diocese, cada prelazia, as pastorais sociais, a vida religiosa que esteve presente, se sentiu construtora dessa Assembleia. Foi uma Assembleia de estudo, uma Assembleia muito leve, mas também com muita responsabilidade, que é a característica do Regional Norte 1”. Além disso, o Regional tem o desafio de continuar criando os processos que posteriormente se desdobrarão nas dioceses e prelazias, juntamente com as pastorais sociais e todos os organismos de participação. “E a gente vem estudando as diretrizes da ação evangelizadora que serão aprovadas em 2026 na Assembleia da CNBB Nacional, mas também já estamos apontando caminhos para a construção do nosso documento, as nossas diretrizes. A gente vai elaborar um documento inicial, já com as proposições que foram tiradas durante essa Assembleia, que depois serão complementados a partir das diretrizes nacionais e também dos encaminhamentos que a próxima Assembleia dará do documento”, explicou Ir. Rose Bertoldo. Conhecer o Documento Final Junto com isso, a expectativa é que as dioceses e prelazias continuarão a estudar o documento final do Sínodo da Sinodalidade. Esse processo continuado vai aos poucos moldando o futuro da Evangelização no Regional. “E essa é a ideia, é de dar a conhecer o documento para as nossas lideranças que estão lá nas comunidades. E também dar a conhecer tudo aquilo que a gente foi construindo como perspectiva de construção das novas diretrizes. Tendo esse olhar para a realidade, para o território do Regional Norte 1, que tem, assim, realidades que são comuns, mas também tem realidades que são específicas, dependendo de cada igreja local”, finalizou a secretária executiva.

VII Nortão de Presbíteros em Tocantinópolis: “Presbíteros Comunicadores da Esperança”

A diocese de Tocantinópolis (TO) acolheu de 25 a 29 de agosto de 2025 o VII Nortão de Presbíteros, com representantes dos Regionais Norte I, Norte II, Norte III e Noroeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Inteligência humana e inteligência artificial O tema a refletir tem sido: “Presbíteros Comunicadores da Esperança“, com a assessoria do bispo da diocese de Leopoldina (MG), dom Edson Oriolo, que brindou uma reflexão a respeito da inteligência humana, e a inteligência artificial, mas especificamente sobre esse mundo virtual do multiverso, essa nova ferramenta que está surgindo entre nós. Diante dessa nova realidade, o assessor ofereceu aos participantes caminhos e instrumentos para aproveitar isso ao nosso favor, para trabalho pastoral, para o dia a dia, para a evangelização que os presbíteros desenvolvem nas igrejas locais, nas paróquias, comunidades, pastorais. Junto com isso, dom Edison Oriolo fez um chamado a descobrir os riscos que essa nova realidade traz se não for usada de forma adequada. Do Regional Norte 1 participaram cinco padres, quatro da diocese de Parintins e um da diocese de Coari. O encontro tem sido muito gratificante, dado que ele fortalece cada vez mais o ministério e a colegialidade entre os irmãos presbíteros e com a Igreja. Pe. Luiz Carlos – Presidente da Comissão Regional de Presbiteros Norte 1 – diocese de Parintins

Diocese de Coari realiza Congresso Diocesano Missionário

O Congresso Diocesano Missionário da Diocese de Coari, realizado de 22 a 24 de agosto, marcou um momento de profunda reflexão e partilha na Paróquia Nossa Senhora das Graças. Com o tema “Família missionária, esperança e cuidado com a casa comum”, o evento reuniu cerca de 50 participantes, que se dedicaram a debater e planejar o futuro da evangelização na diocese. Rostro missionário de nossa esperança Os participantes foram divididos em cinco grupos, baseados nas cores missionárias, para aprofundar as discussões. Desde a missa de abertura, eles trabalharam para identificar o “rosto missionário de nossa esperança”, destacando os sinais de vitalidade e fé que, muitas vezes, são ofuscados pelo desânimo. O evento contou com uma participação diversificada, com representantes de pastorais importantes como a Pastoral da Criança, Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Juventude e Pastoral do Dízimo, além de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão e membros da Infância e Adolescência Missionária (IAM), da Juventude Missionária e dos Conselhos Missionários Paroquiais (COMIPAS). O encontro serviu como um impulso para a ação e como resultado a diocese de coari vai investir na Semana de Animação Missionária e na implantação dos COMIPAS em toda a diocese. Cabe ressaltar a importância de ampliar a atenção evangelizadora para crianças atípicas, incluindo aquelas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), Síndrome de Down e outras deficiências. Peregrinos de esperança Em um gesto concreto de missão, os participantes realizaram uma visita a aproximadamente 50 casas na comunidade de São Raimundo Nonato, reforçando o lema de serem “peregrinos de esperança”. A realização do congresso foi possível graças ao apoio de diversas pessoas e instituições. A organização agradeceu especialmente ao padre Felipe Jorge, pároco, e à irmã Graça Rodrigues PddM. A generosa acolhida das famílias locais, que hospedaram a maioria dos participantes, e o apoio do Hotel Amazonas também foram fundamentais para o sucesso do evento. O congresso celebrou o crescimento missionário na diocese, com a criação de novos grupos da IAM e quatro novos COMIPAS em Içana-Anori, Nossa Senhora do Beruri, São Francisco de Anamã e Santo Afonso de Manacapuru. O encontro reafirmou o compromisso de seguir em frente, como “peregrinos da esperança entre os povos”. Pe. Raimundo Gordiano Gordiano – articulador do COMIDI, Diocese de Coari

Lideranças das paróquias de Manacapuru e Caapiranga preparam Mês da Bíblia

No mês de setembro, Mês da Bíblia, a Igreja do Brasil faz a proposta de aprofundar no conhecimento de um dos livros que fazem parte do texto Sagrado. Em 2025 será estudada a Carta aos Romanos. Encontro de formação Em preparação para o Mês da Bíblia, a Paróquia Cristo Libertador de Manacapuru, na diocese de Coari, sediou neste domingo, 24 de agosto, das 8h às 16h, no auditório paroquial, a formação bíblica para catequistas e ministros extraordinários da Palavra e da Eucaristia. O encontro, assessorado pelo professor Dr. Mattias Grenzer, da Pontifícia Universidade católica de São Paulo, contou com a participação de representantes das paróquias Cristo Libertador, Nossa Senhora de Nazaré e Santo Afonso, de Manacapuru, e São Sebastião de Caapiranga. O escrito mais exigente em toda a Bíblia O assessor ressaltou que “em muitas comunidades, em muitas famílias, vamos ler esta Carta”. Para isso, segundo o professor Grenzer, que agradeceu a oportunidade de participar desse momento, tem sido importante o momento de formação vivido na diocese de Coari com um grupo bem numeroso e assim preparar bem o Mês da Bíblia. O professor da PUC São Paulo disse que “a Carta aos Romanos talvez seja o escrito mais exigente em toda a Bíblia, uma reflexão ampla”. Uma realidade que levou os participantes do encontro de formação a se esforçar e estudar os fundamentos, para assim animar a fé como pessoas e como Igreja.

1° Nortão de Catequese: o caráter querigmático e mistagógico da Catequese como folêgo da Evagelização

De 24 a 27 de julho de 2025, em Castanhal, no Pará, acontece o 1° Nortão de Catequese, com o tema: Iniciação à Vida Cristã na Amazônia: Anúncio, Mistagogia e Ecologia Integral. A reflexão busca oferecer elementos para as Igrejas Locais em seus processos catequéticos, fortalencendo a pluralidade da idetidade amazônica. Representação do Regional Norte 1 O evento contará com a presença do Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, 23 catequistas, 2 irmãs Consagradas e 2 padres das dioceses de Parintins, Alto Solimões, São Gabriel da Cachoeira, Borba, Roraima, Coari, Prelazia de Tefé e Arquidiocese de Manaus. Dentro dos 5 painéis, nosso regional apresentará 3: Catequese Ribeirinha (Diocese de Parintins), Catequese Indígena (Diocese de São Gabriel da Cachoeira) e Catequese Urbana (Arquidiocese de Manaus), partilhado nossas experiências. Chegada dos participantes Padre Jânio Negreiros, do clero da Diocese de Parintins e coordenador de catequese do Regional Norte 1, expressou a expectativa dos participantes “com muita alegria que nós assim acompanhamos esse início e da chegada dos das nossas catequistas, assessores da catequese, dos nossos bispos, dos conferencistas, dos que vão conduzir as oficinas as e também os painéis”. Destacou também a Catedral de Castanhal como “lugar extraordinário de convivência”, visto que ela é “toda pensada no aspecto bíblico” e é como “um ver a bíblia desenhada, expressada nas paredes” e “toda sua estrutura pensada dessa forma” favorecendo um “ambiente acolhedor” e aumentando a “expectativa dos nossos catequistas”. Novo olhar para catequese na Amazônia O evento reunirá aproximadamente 500 catequistas, juntamente com as religiosas e religiosos, padres, diáconos e bispos que estarão juntos tratando das diversas temáticas e desenvolvendo o tema geral. O coordenador enfatizou que isto traz um “novo olhar para uma realidade em nossa Amazônia”. O padre explicou que o encontro acolhe “todos os regionais do Norte para esse momento realmente inaugural, inicial” de algo que “foi pensando pelos nossos bispos no ano passado, em agosto, e assim foi levado adiante essa preparação” e culminou “para vivenciar esse primeiro momento”. Por fim, padre Jânio manifestou que o evento “é algo de grande significado pra nossa catequese na nossa região amazônica”. E por isso “queremos que seja um encontro de partilha, de aprendizado e que possa trazer realmente um fôlego para Evangelização”. E “especialmente para o processo inicial da fé das nossas crianças, adolescentes e adultos que estão no processo de Iniciação à Vida Cristã e também o trabalho pastoral, bíblico dentro das nossas pastorais e movimentos de nossas prelazias, dioceses e arquidioceses”. As temáticas das quatro conferências serão: “A Igreja deve crescer na Amazônia (QA, 66): Querigma, um anúncio de Esperança“, (Cardeal Leonardo Steiner,OFM); “Aceitar corajosamente a novidade do Espírito (QA, 69): Fundamentos para catecumenatos amazônicos”, (Victor Paiva, OFS); “Cuidar da Amazônia (QA, 51): Catequese a serviço de uma ecologia integral” (Moema Miranda, OFS); e “A este mundo, só a poesia poderá salvar (QA, 46): A literatura na transmissão da fé”, (Dom Antônio Fontinele), respectivamente, e finalizará com a peregrinação Jubilar até a Igreja Catedral.

Leonardo Rufino da Silva: a Diocese de Coari ordena mais um presbítero

Com alegria e espírito de comunhão a Diocese de Coari celebrou, no dia 17 de maio de 2025, às 19h, na quadra da Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião, em Caapiranga (AM), a Solene Celebração Eucarística com a Ordenação Presbiteral do diácono Leonardo Rufino da Silva. Ele escolheu como lema da sua vida presbiteral a seguinte frase: “Viu e encheu-se de compaixão” (Mt 9,36). A liturgia da ordenação Presbiteral foi presidida por Dom Marcos Piatek, bispo da Diocese de Coari e concelebrada por vários Padres com a presença dos numerosos fiéis, irmãs religiosas e seminaristas. Após as leituras bíblicas, o bispo, em nome da Igreja, interrogou o Diácono Leonardo sobre a liberdade e idoneidade para receber o Sacramento da Ordem. Na sua homilia o bispo lembrou, que a Ordenação Presbiteral, se realiza no Ano Santo, o Jubilar da Esperança trazendo a frase do recém-eleito Papa Leão XIV: “O mundo precisa de sacerdotes santos, não de gerentes. A formação deve ter como objetivo a santidade e não apenas a competência”. Logo no início o bispo parabenizou a paroquia pela bonita preparação do ambiente da ordenação, mas chamou a atenção para as palavras do saudoso Papa Francisco, que dizia: “Na vida de um sacerdote, o invisível é mais importante do que visível!” e a frase de Santo Agostinho, pai espiritual do Papa Leão XIV: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em Ti”. Comentando as leituras bíblicas Dom Marcos lembrou o chamado à santidade de todos e de cada um conforme a sua vocação. A vocação presbiteral é vivenciada não apenas com o nosso esforço humano, mas sobretudo com a força do Espírito Santo, que nos consagra para a missão, ao exemplo do profeta Isaias e do próprio Jesus (Is 61,1-3; Lc 6,4). O modelo do sacerdócio é Melquisedeque e sobretudo, o próprio Jesus, o Sumo e Eterno Sacerdote (Hb 5,1-10). O bispo destacou os três múnus (tarefas) da vocação presbiteral: anunciar (profeta), celebrar (sacerdote) e servir-administrar (rei). Hoje em dia é muito importante o testemunho! O bispo lembrou a frase de Santo Inácio de Antióquia: “Os que fazem profissão de pertencer a Cristo serão reconhecidos não tanto pelo que dizem, mas pelo que fazem. É boa coisa ensinar, se quem fala prática, o que ensina. O nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo, o filho do Deus vivo (Mt 16,16), primeiro ‘fez’ e depois ensinou (At 1,1).” O presbítero é um homem que tem olhos fixos no povo, na Igreja e sobretudo em Jesus: “A última luz que o Padre tem que ver, antes de dormir, não pode ser da TV, nem do computador, precisa ser a luz do Sacrário” (Bento XVI). Dom Marcos Piatek destacou com profundidade a missão do presbítero: homem consagrado a Deus para o serviço do Evangelho, portador de tesouros sagrados grandes como a Eucaristia, o Perdão dos Pecados, a Unção dos Enfermos. Finalizando a sua reflexão o bispo destacou quatro amores do sacerdote: Jesus Cristo; a Sagrada Escritura; a Igreja; e a Virgem Maria. O bispo agradeceu a Deus pelo dom do sacerdócio do Diácono Leonardo, agradeceu aos pais e familiares dele por ter oferecido o seu filho e irmão para Deus e para a Igreja de Coari. Agradeceu a todos aqueles que acompanharam o Diácono Leonardo longo o processo formativo em Coari e, por longos 07 anos, em Manaus, no Seminário São José da Arquidiocese de Manaus. Agradeceu aos benfeitores e a todos aqueles que acompanharam com a sua oração a caminhada vocacional dele. Após a homilia o Diácono Leonardo fez publicamente a sua “Profissão de Fé”, que assinou de próprio punho e o “Proposito do Eleito” – os compromissos sacerdotais. Em seguida foi cantada a Ladainha de Todos os Santos, enquanto o diácono, em sinal de consagração e humildade, estava prostrado no chão. O momento alto da Ordenação Presbiteral foi a “Imposição das Mãos” do bispo e depois dos Padres e a “Oração de Ordenação”. Em seguida foi celebrada a “Imposição das Vestes Presbiterais”, a “Unção das Mãos”, a “Primeira Benção Sacerdotal” e a “Entrega do Pão e do Vinho”. Por fim, o neo presbítero, foi acolhido com o abraço da paz pelo bispo e o clero em sinal da acolhida na Família Presbiteral. Convicto de sua missão e doação o neo presbítero fez publicamente e assinou de próprio punho o “Juramento de Fidelidade”.  Pe. Leonardo foi consagrado presbítero para sempre, tornando-se mais um servidor da Igreja e do povo de Deus nesta porção da Igreja na Amazônia.  A celebração contou com a concelebração de todos os Padres que atuam na Diocese de Coari, além da presença do Pe. Pedro Cavalcante, reitor do Seminário Arquidiocesano São José de Manaus, do Pe. Marciney, formador dos estudantes de filosofia e de um missionário redentorista. As onze paróquias da diocese estiveram representadas por seus párocos, vigários e caravanas de leigos e leigas, expressando a comunhão eclesial e a alegria de toda a Igreja por esta vocação que floresce no meio do povo. Na procissão dos dons, realizado pela juventude da paróquia, foram trazidos os frutos da região como forma de sustento das famílias. Antes da benção final o recém ordenado Pe. Leonardo fez seus agradecimentos, dizendo: “Querido povo de Deus, esta noite é histórica. É noite de vitória. É noite de realização. Hoje, um sonho se fez carne. Uma vocação ganhou voz. Um ‘sim’ se transformou em missão”. Antes da benção especial para o neo presbítero, o bispo agradeceu a presença orante de todos e, nas mãos do Pe. Edinei, à Paroquia São Sebastião, em Caapiranga. Parabenizando o Pe. Leonardo lhe desejou a copiosa benção de Deus, proteção de Maria e a vivência da vocação presbiteral no contexto da Igreja da Amazônia segundo o último Sínodo dos Bispos vivendo a sinodalidade, a participação e a missionariedade.  Após a benção final todos os participantes foram convidados para bonita confraternização. Louvamos a Deus pelo dom da vocação de Pe. Leonardo Rufino da Silva e pedimos que o Senhor da Messe continue a enviar…
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