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52 Seminaristas iniciam Ano Letivo no Seminário São José de Manaus

52 Seminaristas iniciam Ano Letivo no Seminário São José de Manaus

O Seminário
São José da Arquidiocese de Manaus, onde se formam os seminaristas do Regional
Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil celebrou nesta terça-feira
7 de fevereiro a Missa de abertura do Ano 2023.

A
celebração foi presidida pelo Reitor do Seminário São José, Padre Zenildo Lima,
e concelebrada pelos formadores
, o Padre Rubson Vilhena, do clero da
Arquidiocese de Manaus, que acompanha a Etapa da Configuração, da qual fazem
parte os 22 estudantes de Teologia, e o Padre Alex Mota, do clero da Prelazia
de Itacoatiara, que será o formador da Etapa do Discipulado, formada pelos 30
estudantes de Filosofia.

Em 2023 o
número de seminaristas no Seminário São José é de 52
, sendo 13, 11 no primeiro
ano de Filosofia e 2 no primeiro ano de Teologia, os seminaristas que passam a integrar
a comunidade formativa, sendo acolhidos na celebração de abertura. 4
seminaristas são da Diocese de Roraima, 4 da Diocese de Parintins, 6 da Diocese
de São Gabriel da Cachoeira, 4 da Prelazia de Itacoatiara, 6 da Diocese de Alto
Solimões, 4 da Prelazia de Borba, 7 da Diocese de Coari e 17 da Arquidiocese de
Manaus.



Entre os
seminaristas, 12 são indígenas, quase a quarta parte do total, são indígenas, 4
Tukanos, um Tikuna, 2 Kokamas, 3 Macuxis, um Maraguá e um Sateré Maué. Sua
presença é importante em vista da proposta do Sínodo para a Amazônia de avançar
numa Igreja com rosto indígena na Amazônia.

Durante a
homilia, o Padre Zenildo Lima, tomando como ponto de partida a leitura do Livro
do Génesis, onde faz a narrativa da Criação, resgatou a Aula Inaugural da
Faculdade Católica do Amazonas, aonde o Padre Adelson Araújo dos Santos,
chamava a atenção para as implicações da fé e o meio ambiente e a relação com a
ecologia
, fazendo memória da Laudato Si´ e do Sínodo para a Amazônia, assim
como também a intervenção da Professora Marilene Corrêa, que dizia que as políticas
públicas não contemplam a nossa região da Amazônia, para quem o Brasil está de
costas.

O Reitor do
Seminário São José insistiu na necessidade de que “estabeleçamos uma relação
nova com toda a realidade criada, a partir da categoria do saber, do
conhecimento”. Segundo o Padre Zenildo, “onde existe o conhecimento dos nossos
povos ancestrais, a relação com toda a realidade criada é bem mais plena, é bem
mais equilibrada”. O padre da Arquidiocese de Manaus fez ver aos seminaristas
que “todo vocacionado ao ministério presbiteral é também um homem vocacionado
ao saber para que se relacione de um modo novo com toda a realidade
”.



Se faz
necessário, destacou o Reitor do Seminário São José de Manaus, “uma sadia
experiência de ritualidade e de memória. Não vale a pena tradições e
tradicionalismos que não nos permitam esse contato com a realidade
”.

No final da
celebração foram chamados os novos seminaristas que vão compor a casa, assim
como Hugo Barbosa, do 4º Ano de Teologia, e Michel Carlos, do 3º Ano de
Teologia, que juntamente com o diácono Mateus Marques e o seminarista Marcos
Vinicius, da Arquidiocese de Brasília, que está fazendo uma experiência na
Arquidiocese de Manaus, irão constituir uma comunidade de seminaristas na Area
Missionária São João Paulo II
.

Uma
formação que está dividida em diferentes áreas: dimensão humana, dimensão intelectual,
dimensão espiritual e dimensão pastoral
, uma faceta que se concretiza no
trabalho pastoral dos seminaristas nas paróquias e áreas missionárias onde são
enviados aos finais de semana, visando sempre formar padres no coração da Amazônia.

Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Fotos: Seminário São José 

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