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Ir. Carmelita Conceição entra fazer parte da Presidência da REPAM

Ir. Carmelita Conceição entra fazer parte da Presidência da REPAM

A Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, comunicou nesta
sexta-feira, 05 de março, a ampliação da sua Presidência, que agora vai contar
com mais três pessoas, Rodrigo Fadul Andrade – secretário adjunto, e duas
mulheres, a Ir. Maria Carmelita de Lima Conceição, FMA – conselheira, e Yesica
Patiachi Tayori
, indígena do povo Harakbut – conselheira. Eles se unem ao
presidente, cardeal Pedro Barreto, vice-presidente, Dom Rafael Cob, e o
secretário executivo, Ir. João Gutemberg Sampaio.

Trata-se de um passo a mais no caminho da
sinodalidade, que como recolhe o Documento Final do Sínodo para a Amazônia,
está “caracterizado pelo respeito à dignidade e igualdade de todos os
batizados, pelo complemento de carismas e ministérios, pelo prazer de se reunir
em assembleias para discernir juntos a voz do Espírito”.

Os novos conselheiros são nascidos na Amazônia, o que
deve ajudar, seguindo as propostas do Sínodo, a fazer realidade “uma
Igreja de rosto amazônico
” que caminha “prestando atenção especial à
participação efetiva dos leigos no discernimento e na tomada de decisões,
potencializando a participação das mulheres“. Escutar a voz das mulheres
foi uma das insistências do último sínodo, “que elas sejam consultadas,
participem da tomada de decisões
”, como afirma o Documento Final, e possam “ter
acesso à funções e inclusive serviços eclesiais que não requeiram a Ordem sacra
e permitam expressar melhor o seu lugar próprio…”, que recolhe Querida
Amazônia.

Um passo a mais para fazer realidade uma Igreja
encarnada, profética e atenta
“para ouvir tanto o clamor da terra como o
clamor dos pobres”, que afirma Laudato Si´, e dar respostas a estes
clamores.


A Ir. Maria Carmelita de Lima Conceição, que depois de
tomar um pouco de susto, acolhe seu novo serviço com “um sentimento de gratidão
por essa continuidade à proposta do Papa Francisco, que a Igreja seja sempre
mais sinodal e todas as vozes possam ser ouvidas
”. Ela reconhece que “quando se
propôs a presença de mulheres nascidas na Pan-Amazônia, representantes dos
grupos, da vida religiosa, das comunidades tradicionais, me deu uma grande
alegria em ver que realmente as coisas vão acontecendo e que é possível essa
Igreja sinodal
, esse sonho que o Papa Francisco coloca na Querida Amazônia, que
todos tenham seu lugar, que todos tenham seu espaço”.

A superiora das salesianas na Amazônia brasileira “sonha
que muitos outros grupos venham sendo representados na REPAM, nas várias
instâncias, nas várias comissões de reflexão, trazendo a voz da Amazônia”. Segundo
a religiosa, “como pessoa daqui da Amazônia, eu sinto uma grande alegria em
poder participar e também poder trazer a voz daqueles que nem sempre tem a
possibilidade de ser ouvidos
”. Ela diz que os novos membros da presidência,
irão participar “das reuniões, dos encontros, das instâncias de reflexão, de
consulta, procurando dar a nossa contribuição, na medida das nossas
possibilidades, para que a Igreja seja sempre mais sinodal, sempre mais
amazônica,
com rosto amazônico, que esse é o nosso desejo”.

A Ir. Maria Carmelita, que insiste em seu sentimento
de gratidão, afirma querer “estar ligada aos outros religiosos e religiosas da
Amazônia
para que nós possamos também estar inseridos nessa grande luta, nessa
grande proposta sinodal de que a Amazônia caminhe unida”. A religiosa, que vê esse
como “um dos tantos desafios que se apresentam no meio de nós”, reconhece que
junto com a alegria que traz sua nova missão, experimenta se encontrar diante
de “um grande desafio para o qual peço muita ajuda de Deus”. 



 

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