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Mentiras ao serviço do poder político e do mercado

Mentiras ao serviço do poder político e do mercado

A manipulação da informação sempre foi uma ameaça para
a humanidade, pois gera situações que claramente prejudicam os mais fracos. Nos
últimos anos, com a proliferação das redes sociais e da internet essa ameaça
tem aumentado exponencialmente, gerando situações cada vez mais preocupantes.

O anúncio de Mark Zuckerberg de que não serão checadas
as publicações nas redes sociais que comanda, principalmente Facebook e
Instagram e todos os aplicativos que fazem parte do Meta, abre a possibilidade
de que as mentiras, as famosas Fake News, proliferem cada vez mais, servindo
interesses espúrios
no campo da política, da informação e do poder económico.

Podemos dizer que estamos diante de uma
institucionalização da mentira, um mecanismo que nos últimos anos, nas últimas
eleições no Brasil, tem provocado graves consequências, ajudando a propagar
Fake News que tiveram gravíssimas consequências para a sociedade brasileira, um
fenómeno que tem se espalhado em diversos países do mundo.

Sabemos que as redes sociais têm se tornado um
instrumento de grande importância na divulgação das notícias
. Através delas, a
maioria das pessoas acessam as noticias dos diversos sites e veículos de
informação, mas não podemos aceitar ser enganados para favorecer esses
interesses espúrios que patrocinam governos, empresas e instituições que não
visam o bem comum e muito menos a defesa dos pequenos.

O mercado, e não podemos esquecer que as redes sociais
são instrumentos para favorecer os interesses do mercado
, está ao serviço dos
poderosos e dirige as decisões políticas na maioria dos países. Essa realidade
vai moldado o pensamento social e fazendo com que as pessoas sejam manipuladas
de maneira cada vez mais explícita, mudando o pensamento humano e promovendo o
controle social e o pensamento único.

Como nos posicionarmos diante dessa realidade? Será
que vamos ter a coragem de ir contra um sistema que tenta impor suas próprias
regras?
Vamos deixar que a mentira, amparada pelo poder político e económico,
se torne norma de conduta social que determine o decorrer da história?

A ética e a religião, especialmente o cristianismo,
que prega o bem comum e a defesa dos pequenos e excluídos, devem ser
instrumentos que ajudem a reagir diante dessa realidade. Uma mentira ao serviço
do poder político e económico é algo que tem que nos levar a pensar.
A
liberdade que eles pretendem vender não é real, pois estamos diante de uma
anomia, uma falta de leis que nunca leva pelo caminho que favorece a vida para
todos.

Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

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