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Nazaré Silva: Desafiados a “ter um olhar humano para com a dor do outro”

Nazaré Silva: Desafiados a “ter um olhar humano para com a dor do outro”

O Evangelho
é sempre atual, Palavra viva, que se concretiza no tempo atual. Daí as palavras
da jovem Nazaré Silva ao comentar a passagem das Bem-aventuranças no Evangelho
de Mateus, que a Liturgia da Palavra deste 4º Domingo do Tempo Comum nos
apresenta: “Bem aventurados os povos indígenas, em especial os Yanomami; Bem
Aventurados os povos do campo; Bem Aventurados os ribeirinhos; Bem aventurados
os roraimenses;  Bem aventurados os
Amazonenses; Bem aventurados os migrantes; Bem Aventurados todos os fiéis que
compõem o Regional Norte I; Bem aventurados todos os de puro coração, que se
dirigem ao senhor Jesus Cristo”.

A jovem da
Diocese de Roraima, nos faz ver que “a liturgia do 4º domingo do Tempo Comum
nos interpela a uma ação concreta: “Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus
“.

Em suas
palavras, Nazaré faz memória “de todas as pastorais e movimentos que atuam
diretamente com os grupos vulneráveis
: Pastoral da Criança, Pastoral
Indigenista, Pastoral do Migrante, 
Pastoral do Menor, Cáritas, CPT (Comissão Pastoral da Terra), dentre
outras”.

Também nos
lembra que “no ano que a Igreja do Brasil nos convida a refletir sobre a Fome a
partir da Campanha da Fraternidade, que tem por lema ‘Dai-lhes vós mesmos de
comer!’, nos apresenta como inquietação o enfrentamento da fome: como podemos
nos calar em um país como o Brasil, líder mundial na produção de alimentos,
dadas pessoas sem alimento na mesa? Como podemos admitir que pessoas, famílias
e até comunidades inteiras passem fome?
”.

Nazaré
lembra do acontecido na última semana em Roraima, destacando que “nesta semana,
em que nossos olhares se voltam aos povos Yanomami, que sofrem com a fome a
doença, decorrente do garimpo ilegal em terras indígenas, crianças, mulheres,
homens e idosos encontram-se em estado de dor, somos convidados e convidadas,
para que nos espaços que ocupamos (trabalho, escola, universidade, pastoral,
catequese, dentre outros),  a provocar
reflexão a respeito das estruturas injustas da sociedade, a ter um olhar humano
para com a dor do outro
, a necessidade de boas práticas como a Economia de
Francisco e Clara”.

Um texto
que nos ajuda a ter certeza de que “quando cuido do outro, estou cuidado de mim”,
nos convidando a que “sejamos sal e luz nos espaços que ocupamos”.


Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

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