Mais de 75
padres participaram de 10 a 13 de março de 2025 do retiro do clero que foi
realizado na Maromba de Manaus. Com o tema: “Presbítero, discípulo vocacionado
de Jesus Cristo e pastor do rebanho, peregrino e testemunha da esperança”, o
retiro teve como pregador o bispo da diocese de Luz (MG), dom José Aristeu
Vieira.
O retiro é
uma oportunidade para aprofundar na reflexão e oração pessoal, para se
perguntar sobre a prática cristã e ministerial que faz parte da vida de cada
presbítero. Um tempo de deserto, de interiorização, de silêncio interior e exterior,
momento de rezar para agradecer pela fé em Jesus Cristo, pela vocação que
identifica a cada presbítero e que sempre deve estar ao serviço da Igreja e da
salvação do mundo. Tempo de parada e discernimento, tempo de desconectar para
conectar com o coração de Deus.
Durante o
retiro, o pregador foi orientado os participantes a olhar para sua vida
pessoal, ministerial e pastoral à luz da Palavra de Deus, buscando caminhos
para aprimorar o cuidado consigo mesmo e com o povo que a Igreja lhe confia a
cada um. Uma dinâmica sempre necessária, mas especialmente no chamado à conversão
no tempo da quaresma e a experimentar a graça de Deus neste Ano Santo Jubilar.
O retiro
tem sido uma oportunidade para experimentar a consciência do amor de Deus que
transforma a vida cristã e a vida presbiteral e leva a viver a gratidão e a
esperança como caminho para superar as dificuldades, se identificando e
assumindo os mesmos sentimentos de Cristo Jesus, o despojamento e a
disponibilidade missionária na vivência do ministério presbiteral.
Nessa
perspectiva, o retiro tem oferecido possibilidades de crescimento que ajudam a fazer
mais eficaz a evangelização, especialmente dos mais afastados e carentes de
esperança e de fé. Tudo isso mediante um ministério que seguindo o espírito,
vai além da letra, “um sacerdócio exercido com totalidade da vida, como Jesus,
para fazer a vontade do Pai”, segundo refletiu o orientador do retiro, que
também fez ver a necessidade de um sacerdócio “para pastorear, santificar o
povo, e educá-lo na vontade de Deus e no Reino de Deus.”
Uma vocação,
um ministério que é carregado em vasos de barro e que tem que fazer com o
presbítero não se pregue a se mesmo e sim a testemunhar a força da graça de
Deus como peregrinos da fé, se sentindo Igreja diocesana e vivendo a
fraternidade presbiteral, sempre enovando o projeto de vida, o projeto
vocacional em fidelidade a Cristo e ao Reino, na missão da Igreja local.