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Ser Franciscos para salvar o mundo

Ser Franciscos para salvar o mundo


Nesta semana a
Igreja católica comemorou um dos santos com maior devoção do santoral, o
poverrello de Assis. Alguém que nos mostra que é possível viver de um jeito
diferente
, olhando para todos e para tudo como irmãos e irmãs.

O exemplo do Santo
de Assis é fundamental na sociedade atual, onde a falta de cuidado tem se
instalado como atitude presente, muito presente
. Falta de cuidado com as
pessoas e falta de cuidado com a Irmã Mãe Terra. Aquele que quis ser
instrumento de paz questiona a cada vez mais presente violência em todos os
âmbitos da vida.

Os discursos de
ódio, inclusive em aqueles que são chamados a cuidar do bem comum, se tornou
algo corriqueiro. As pessoas assumem como algo normal os ataques que acontecem
em todos os âmbitos da vida
, no relacionamento cotidiano com os outros, na rua,
no trânsito, nas redes sociais, no discurso político.

Como superar essas
atitudes cada vez mais presentes? Como ajudar as pessoas a entenderem que o
caminho da paz nos ajuda a crescer e nos faz bem mais felizes do que o caminho
da violência? Como descobrir que a fraternidade é o que realmente constrói um
mundo melhor para todos?
Como superar tantos sentimentos de desconfiança,
enfrentamento e morte cada vez mais presentes no meio de nós?



Francisco de Assis
também nos ensina a sentir a necessidade do cuidado da Casa Comum, o cuidado
das criaturas, de todas as criaturas, um chamado que na Amazônia tem que ser
redobrado. Ainda mais neste dia 6 de outubro em que a Igreja da Amazônia
comemora três anos da apertura do Sínodo para a Amazônia
, que deu o pontapé
inicial para os novos caminhos na Igreja e na ecologia integral.

Cuidar como um
sentimento que brota do coração, algo muito presente na vida de São Francisco.
Um cuidado que leve a preservar a nossa Casa Comum, da qual não somos donos.
Essa atitude é cada dia mais necessária, ainda mais diante daquilo que faz
parte do nosso cotidiano. A gente vê como na eleição deste domingo passado,
deputados e senadores foram eleitos desde um discurso que fomenta a destruição
do meio ambiente, e isso deveria nos preocupar.

Na medida em que nós
nos dizemos cristãos, ainda mais se a gente é devoto do Santo de Assis,
deveríamos assumir suas atitudes como modo de vida. A fé, as devoções, precisam
se concretizar em atitudes que se fazem presentes em todo momento e
circunstância
. Não podemos reduzir nossa vida ao mundo das ideias, a elementos
que não mudam em nada nosso modo de nos relacionarmos com as pessoas e com as
criaturas.

Sejamos
conscientes dos desafios que a vida de Francisco de Assis coloca na vida da
gente. Olhemos para ele e assumamos seu modo de vida como algo próprio, que vai
nos transformando em homens e mulheres mais cuidadosos
. Disso depende muitas
coisas, também o futuro da humanidade e do Planeta. Nunca o esqueçamos.

Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

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