O
Evangelho deste domingo Vigésimo Oitavo do Tempo Comum, nos apresenta, segundo
Verônica Rubi, “dez leprosos que estavam fora da cidade, afastados por sua
condição de doença. Eles gritaram pedindo ajuda, Jesus os viu e falou com eles
e mandou ‘apresentar-se aos sacerdotes’, segundo orientava a Lei de Moises para
os que ficavam curados, pese a que ainda estavam com lepra”.
A
missionária leiga na Diocese de Alto Solimões afirma que “no caminho ficaram
curados, só um voltou para agradecer, glorificando a Deus. Esse que voltou era
estrangeiro, de quem não se esperava nada. Jesus lhe diz: ‘Levanta-te e vai!
Tua fé te salvou’”. A missionária analisa o que esta situação pode-nos dizer a
cada um de nós. Nesse sentido, diz que “a lepra já não é motivo de afastamento.
O que nos afasta é a soberba, o orgulho, o desejo de poder a qualquer preço, o
ódio, o individualismo, o consumo indiscriminado, a indiferença, as posturas
autoritárias, a violência”.
Segundo
Verônica Rubi, “todo isso nos afasta, nos faz ficar longe do convívio com
outros, nos distancia da fraternidade de nossas comunidades, nos deixa longe do
amor das nossas famílias. Os leprosos do evangelho nos dão uma dica interessante:
eles aproximam a Jesus para pedir, gritar, implorar sua ajuda. Esse movimento é
o início da mudança, é reconhecer que algumas de nossas
atitudes não nos ajudam a viver em sociedade e precisamos mudar”.
Analisando
o texto, a missionária destaca que “frente ao nosso pedido, Jesus olha para nós
e -sem passe de mágica- nos manda a fazer o que temos que fazer, fazer aquilo
para o que fomos criados”. Centrando-se na missão, “missão de ser filhas e
filhos de Deus, missão de partilhar o que temos e que somos, missão de fazer o
bem, missão de construir fraternidade… No decorrer de nossa missão,
alcançamos a cura”.
Por
isso se pergunta, “qual será então nossa atitude?”. Ela afirma que “dos dez leprosos,
um voltou glorificando a Deus e para agradecer a Jesus, aquele de quem menos se
esperava algo, Jesus lhe diz: ‘levanta-te e vai, tua fé te salvou’. O milagre acontece, quando
reconhecemos nossa miséria, nos aproximamos a Jesus, acolhemos sua orientação
de viver no Amor e na missão do dia a dia o fazemos realidade. Só um voltou, quem
agradece é aquele que reconhecer
o bem recebido, e com alegria e humildade louva a Deus”.
Finalmente,
a missionária pede “que neste segundo domingo do mês missionário nos deixemos
curar por Jesus e profundamente agradecidas e agradecidos vivamos na alegria do
Evangelho”.