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Dia: 25 de abril de 2024

1ª Caminhada pelos direitos dos Povos Originários em Parintins

Em parceria com o Instituto Federal do Amazonas, na tarde de 20 de abril aconteceu a Caminhada pelos direitos dos povos originários, na qual reuniu escolas e seguimentos da Diocese de Parintins. Neste mês dedicado aos povos originários na Diocese de Parintins aconteceram diversos momentos em alusão a valorização aos povos indígenas, e esta caminhada foi uma iniciativa do IFAM durante o V Encontro de Valorização dos Povos Indígenas: luta pelos direitos indígenas em Parintins, onde a diocese e seus seguimentos participaram dos momentos tanto acadêmicos quanto religioso. A caminhada teve início na praça da Catedral de Parintins e seguiu até o Bumbódromo. Foi um momento celebrativo que teve a participação de professores e alunos do IFAM campus Parintins e da Escola de Áudio Comunicação “Padre Paulo Manna”, representante do Centro Educativo Nossa Senhora das Graças e Associação Dom Gino, Cáritas Diocesana, representantes da Associação Folclórica Boi Bumbá Caprichoso, além do apoio da Polícia Militar e Prefeitura de Parintins. Diocese de Parintins

Diocese de Parintins realiza a 6ª Semana Missionária

De 08 a 14 de abril, seguindo ainda a temática do mês missionário de 2023 “Ide! Da Igreja Local aos confins do mundo”, e o lema do Ano Vocacional de 2023: “Corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24,32-33), aconteceu a 6ª semana missionária diocesana, na paróquia Nossa Senhora do Bom Socorro, no município de Barreirinha, onde reuniu missionários leigos, leigas, religiosos, religiosas e sacerdotes, sendo aproximadamente 373 missionários. Os missionários eram dos municípios de Nhamundá, Parintins, Boa Vista do Ramos, Maués e os residentes em Barreirinha, sendo 14 Padres (2 da Paróquia Nossa Senhora do Bom Socorro e 12 das demais Paróquias) e 11 missionárias consagradas. Este momento realizado neste ano é também seguindo o apelo do Papa Francisco na Evangelii Gaudium, “a Igreja ‘em saída’ é a comunidade de discípulos missionários que ‘primeireiam’, que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam” (nº 24). Diocese de Parintins

Abril, oportunidade para aprender com os povos indígenas o sentido da vida

Olhar para os povos indígenas, para os princípios que sustentam sua vida, é um exercício que pode nos ajudar a descobrir aquilo que deveria fundamentar nossa existência pessoal, mas também nosso ser sociedade, nosso modo de nos relacionarmos com os outros e com nosso entorno. No mês de abril celebramos o Mês dos Povos Indígenas, tendo o dia 19 como momento concreto em que somos chamados a refletir sobre sua importância no futuro da humanidade e do Planeta. A comunidade e o cuidado do ambiente, daquilo que o Papa Francisco chama casa comum, são elementos fundamentais na vida dos povos originários e seu exemplo é um aprendizado necessário para aqueles que habitamos o Planeta Terra. Tradicionalmente desprezados, ignorados, considerados cidadãos de segunda categoria, descartados pela sociedade dominante, os povos indígenas representam uma perspectiva de vida que deve ser considerada como caminho a ser seguido em vista de garantir aquilo que é comum a todos os seres humanos: a vida, vida em plenitude, o sumak Kawsay, o bem-viver, que tem permeado a vida dos povos originários ao longo dos séculos. A felicidade é uma aspiração para a maioria das pessoas, os modos de concretizar esse estado dependem do momento histórico, da cultura dominante, da própria pessoa. Uma pergunta que deveríamos saber responder é aquela que tem a ver com o que nos faz felizes, o que faz que cada um de nós, mas também todos juntos como sociedade, sejamos felizes, possamos disfrutar da vida e da existência. Nos povos originários a felicidade é um conceito que está intrinsecamente relacionado com a dimensão comunitária da vida, a felicidade é um conceito coletivo. Se faz necessário que todos participem desse sentimento de felicidade para que ele se torne pleno, para que não seja visto como algo incompleto. Diante de uma sociedade onde o lucro, ter coisas materiais é colocado como elemento decisivo para ser feliz, as cosmovisões, o modo de ver o mundo dos povos originários se apresenta como uma alternativa válida para a sociedade global, mesmo reconhecendo a dificuldade de ser assumido esse modo de entender a vida. Sempre é tempo de aprender, de entender que podemos mudar nosso modo de vida, que as propostas que vem das periferias pode ser o caminho a seguir. No final das contas, a sociedade dominante sempre é comandada por aqueles que estão no centro das decisões sociais, políticas, económicas. Eles poucas vezes reconhecem as luzes que vêm de fora dos espaços que ocupam, o que demanda novos olhares da realidade, buscando encontrar o que em verdade nos conduz até a plenitude da vida, mas da vida para todos e todas. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar