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Dia: 8 de outubro de 2024

O Baldaquino de São Pedro, restaurado em seu esplendor, será inaugurado no encerramento do Sínodo

O Jubileu 2025 está limpando a face de Roma e, evidentemente, do Vaticano e da Basílica de São Pedro. Estão sendo realizados trabalhos em todos os cantos, buscando restaurar o esplendor original de peças emblemáticas, incluindo o Baldaquino de Bernini, que cobre o altar-mor da Basílica e o túmulo do apóstolo, e a Cátedra de São Pedro. Mais de 100 jornalistas presentes No dia 8 de outubro, a Sala Stampa do Vaticano organizou uma visita com jornalistas, da qual participaram mais de 100 correspondentes credenciados, que fizeram uma avaliação muito positiva da visita, dada a singularidade dos espaços visitados, apesar das longas esperas, o que é compreensível dada a dificuldade de locomoção entre andaimes e peças de grande valor artístico e importância para a Igreja Católica. Recebidos pelo arcipreste da Basílica de São Pedro, Vigário Geral para a Cidade do Vaticano e presidente da Fabbrica di San Pietro, Cardeal Mauro Gambetti, ele se disse surpreso com o grande número de pessoas e descreveu a restauração como “memorável, extraordinária”. Junto com o cardeal, o diretor de comunicação da Basílica, Enzo Fortunato, que lembrou que o trabalho foi possível graças ao apoio dos Cavaleiros de Colombo, e Alberto Capitanucci, chefe do departamento técnico da Fábrica de San Pedro no Vaticano, que está dirigindo o trabalho, que compartilhou algumas das anedotas vividas por aqueles que pelos restauradores nos últimos meses. Um trabalho grandioso Um trabalho que ocorre 250 anos após a última grande restauração e que foi realizado nos últimos 9 meses. No caso do Baldaquino, criado entre 1623 e 1634, com quase 29 metros de altura e pesando 63 toneladas, acaba de completar 400 anos desde o início de sua construção, os últimos detalhes estão sendo finalizados e a inauguração oficial ocorrerá em 27 de outubro, coincidindo com a missa de encerramento da Segunda Sessão da Assembleia Sinodal do Sínodo sobre a Sinodalidade, que iniciou seus trabalhos em 2 de outubro. A conclusão da Cátedra de São Pedro está prevista para dezembro. Entre os objetos visitados, vale a pena destacar um elemento singular por sua importância, a cadeira na qual a tradição diz que Pedro, o primeiro pontífice, sentou-se. Um objeto que, com quase dois mil anos, podemos dizer que ainda está em condições mais ou menos boas e cujo significado simbólico nos leva a contemplar o significado dos 264 pontífices que ocuparam a Cátedra de Pedro desde então. Uma experiência única, pois além de contemplar com atenção e precisão todos os detalhes do baldaquino e da cadeira, ofereceu a possibilidade de ter uma visão em perspectiva da Basílica de São Pedro, uma oportunidade que provavelmente não será desfrutada por muito tempo. Não podemos nos esquecer de que a última grande restauração foi feita há 250 anos. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Jaime Spengler: “Talvez tenha faltado no Instrumentum Laboris a relação com o meio ambiente, com a casa comum”

O arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal Latino-americano e caribenho (CELAM), foi um dos participantes da coletiva de imprensa do dia 8 de outubro. Ele manifestou sua surpresa diante da nomeação cardinalícia, cerimonia que será realizada dia 8 de dezembro no Vaticano, mas ao mesmo tempo lembrou um dos princípios norteadores de sua vida: “nunca dizer não ao que a Igreja me pede”. Igualmente agradeceu ao Papa Francisco pela confiança depositada nele. Testemunhas mais do que mestres Falando sobre a sinodalidade na América Latina e no Caribe, Spengler destacou que “hoje, a questão da autoridade na sociedade e no mundo, é uma questão decisiva”, afirmando que “estamos vivendo um momento de crise das democracias”, e junto com isso “uma crise nas instituições de mediação no seio da sociedade, seja internacional, global, seja também em nível continental”. Diane disso, o arcebispo de Porto Alegre fez um chamado a resgatar as palavras de Paulo VI: “o ser humano hoje, ouve com muita maior atenção as testemunhas que os mestres, e se ouve os mestres, é porque são testemunhas”. Nessa perspectiva, ele enfatizou que “a autoridade, ela não vem de um poder sociológico, mas de um testemunho ético, moral e religioso”. Inculturação dos ritos litúrgicos Com relação ao Rito Amazônico, uma possibilidade em discussão, o presidente da CNBB falou sobre a realidade de muitas comunidades na Amazônia, onde a celebração eucarística acontece uma vez por ano, inclusive menos do que isso. O Rito Amazônico está sendo estudado pela Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), lembrou dom Jaime Spengler. Ele disse que o Rito Romano “deve ser inculturado nas diversas realidades”, algo que exige uma sensibilidade especial. Lembrando a diversidade de povos, culturas e línguas, o futuro cardeal falou sobre a importância de um rito para a região, colocando como exemplo a Eucaristia celebrada na Assembleia da CEAMA em 2023, onde indígenas serviram o altar nas diversas funções. Ele destacou a dignidade, a reverência, o modo, o cuidado com que os indígenas desenvolviam o que fazia parte do rito, “com uma dignidade tal que as vezes não sentimos ou não testemunhamos nas nossas celebrações, por mais solenes que sejam”. Fenómenos climáticos no Brasil A Assembleia Sinodal está abordando o tema das relações, e nessa perspectiva, o presidente da CNBB, diante da realidade climática vivenciada no Brasil e em outros lugares do Planeta, disse que no grupo em que participa foi tocado esse aspecto, sendo visto que o Instrumentum laboris fala da relação horizontal e vertical, transcendente, “mas talvez tenha faltado a relação com o meio ambiente, com a casa comum, um aspecto que precisamos ter presente nas discussões nesses dias”. Ele relatou a dramática situação que vive o Brasil, com incêndios, secas na Amazônia, falando da conversa com o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, onde relatou que não pode visitar algumas comunidades que tem como único acesso os rios, agora secos. Diante disso, dom Jaime Spengler enfatizou: “o mundo, a natureza está pedindo socorro, e o cuidado que nós somos chamados a ter para com a natureza, não porque podemos perecer por falta de cuidado com o meio ambiente, o lixo que produzimos, as transformações que nós estamos assistindo”. Considerando isso muito importante, ele sublinhou que “o cuidado que nós somos chamados a desenvolver em relação ao meio ambiente, tem um grau de dignidade ainda maior, esse meio ambiente, essa vida, esse Planeta, não é fruto de obra humana, é divino. E por isso, todo cuidado, toda promoção se faz necessária”. O presidente da CNBB destacou como algo muito forte a interpelação que Papa Francisco nos faz: “Que mundo nós queremos deixar para os filhos, para os netos, para aqueles que virão depois de nós”, insistindo em que “o futuro está nas mãos de Deus”, mas também que o novo a viver “passa pelas nossas escolhas, as nossas decisões, as nossas opções”, o que demanda uma corresponsabilidade evangélica com efeitos na sociedade e no futuro melhor na vida daqueles que virão depois. Missão que constrói sociedade Sobre a missão na Igreja, tema da Segunda Sessão da Assembleia Sinodal, o presidente da CNBB destacou o papel destacado na evangelização do Brasil e da América Latina da parte daqueles que chegaram de outras regiões, afirmando que “se hoje nós temos uma tradição cristã vigorosa, nós devemos aos imigrantes”, mesmo diante das muitas dificuldades sofridas, vencidas com “a determinação, a coragem e sobretudo a fé, que deu forças para construir uma sociedade da qual hoje nós somos participantes”. Igualmente destacou a importância da Iniciação à Vida Cristã, um tema debatido na aula sinodal. Pontos de convergência para a transmissão da fé Dom Jaime Spengler vê como grande desafio da Igreja como fazer chegar a fé às pessoas. Afirmando que não temos claro o modo, ele disse que esse é trabalho do Sínodo, colocando o diálogo, a escuta, a sensibilidade com as diversas realidades, como caminhos, buscando “pontos de convergência diante do desafio da transmissão da fé hoje às novas gerações”, algo que demanda dos participantes da assembleia abertura de coração e capacidade intelectual e espiritual. Falando sobre a Conferência Episcopal brasileira, com mais de 450 bispos e uma grande assembleia geral, que chegou a definir como quase um Sínodo, vê esses encontros como um Pentecostes, em que pessoas de diversas culturas, línguas, conseguem chegar em pontos de convergência para responder à atual realidade política, social e eclesial. Riqueza na diversidade do Colégio Cardinalício O arcebispo de Porto Alegre falou sobre a tragédia vivida no Rio Grande do Sul no mês de maio, com cidades completamente arrasadas, que demanda construir de forma diferente. Ele destacou a onda de solidariedade nunca vista no Brasil, que deve ficar na história, sem esquecer que também apareceu o pior de alguns. Falando da catolicidade da Igreja, que tem a ver com “generosidade e magnanimidade própria de Deus, capaz de dialogar com todas as diferenças, culturas, realidades, povos”. Ele vê na diversidade do Colégio Cardinalício, uma “expressão desse modo característico…
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Assembleia Sinodal: “Todos se reconhecem, ninguém quer impor sua visão”

Três dos que serão criados cardeais no próximo dia 8 de dezembro, anunciados no domingo passado pelo Papa Francisco no Angelus, estavam presentes neste dia 8 de outubro na Sala Stampa. Foram eles o arcebispo de Porto Alegre (Brasil), presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe (CELAM), Dom Jaime Spengler, o arcebispo de Tóquio (Japão), Dom Tarcisio Isao Kikuchi, e o arcebispo de Abidjan (Costa do Marfim), Dom Ignace Bessi Dogbo. 62.000 euros enviados a Gaza Paolo Ruffini, relatando o que aconteceu na Sala do Sínodo, informou que foram arrecadados 32.000 euros para a paróquia de Gaza dos participantes da Segunda Sessão da Assembleia Sinodal do Sínodo sobre a Sinodalidade, que está sendo realizada na Sala Paulo VI de 2 a 27 de outubro, além de outros 30.000 euros do Limosneria Apostólica. 62.000 euros já estão à disposição da paróquia, algo que foi agradecido em um vídeo, exibido na sala do Sínodo e depois para os jornalistas, no qual o pároco e os jovens agradeceram ao Papa e aos participantes do Sínodo pela ajuda. Sete dos 14 membros da comissão para a elaboração do Documento Final da Assembleia foram eleitos, um para cada região em que o processo sinodal foi dividido. São eles o Cardeal Ambongo pela África, o Cardeal Rueda pela América Latina e o Caribe, Catherine Clifford pela América do Norte, o Padre Clarence Sandanaraj Davessan pela Ásia, o Cardeal Aveline pela Europa, Dom Mounir Khairallah pelas Igrejas Orientais e Dom Mackinlay para a Oceania. A eles se juntam os membros natos, os Cardeais Hollerich e Grech, e os Padres Riccardo Battochio e Giacomo Costa, e os três nomeados pelo Papa, o Padre Giuseppe Bonfrate, o Cardeal Filipe Neri António Sebastião do Rosário Ferrão e a Irmã Leticia Salazar. Mesas linguísticas e intervenções livres Seguiu-se o relatório das mesas linguísticas, uma novidade da Segunda Sessão, que destacou o que havia sido dito nos círculos menores, falando da Iniciação à Vida Cristã, da necessária conversão sinodal e da conversão das relações entre carismas e ministérios, de evitar o narcisismo clerical, de destacar o importante papel da Vida Religiosa, da instituição do ministério da escuta. Além disso, a importância da missão e dos contextos culturais. Entre as intervenções livres, como relatou Sheila Pires, destacou-se a importância da conversão relacional e da cura das feridas dos escândalos na Igreja, a começar pelo abuso, sublinhando a importância da confiança para o fortalecimento do caminho sinodal. Também foi destacada a importância da teologia do Povo de Deus, da caridade, do amor pelos pobres e do valor da Eucaristia. Além disso, a importância da Iniciação Cristã em um mundo secularizado e da profecia, algo que envolve toda a comunidade. Mais uma vez, a assembleia foi desafiada a falar sobre o papel das mulheres na Igreja e um maior compromisso de acompanhar os recém-batizados. Por fim, a necessidade de uma linguagem compreensível para todos nos documentos da Igreja e do próprio Sínodo. Bom ambiente na sala sinodal Com relação à atmosfera desta Segunda Sessão, Mons. Dogbo enfatizou a importância dos relacionamentos, enraizados no batismo, que nos identifica com Cristo e nos permite relacionamentos fraternos. “O Sínodo nos permite viver essas relações com força, e estamos experimentando uma boa atmosfera”, destacou o arcebispo de Abidjan, sublinhando que nas mesas “todos se reconhecem, ninguém quer impor sua visão”, o que definiu como uma atmosfera eclesial. “Cada um reconhece no outro a presença de Cristo, e essa é a base do processo sinodal que estamos vivendo”, em uma Igreja onde cada um tem um lugar, vivendo a comunhão em vista da missão, algo que ele pediu para levar às dioceses e paróquias. Necessidade de entender a sinodalidade O arcebispo de Tóquio falou sobre o tempo entre as duas sessões no Japão, um tempo para “lançar as bases da sinodalidade”, insistindo na necessidade de entender o que é a sinodalidade como base sobre a qual construir, algo que não pode ser feito às pressas. Nesse sentido, Dom Kikuchi contou o que aconteceu na assembleia realizada no Japão, com a presença de representantes das 15 dioceses japonesas, praticando a conversação no Espírito, algo que ele considera necessário para construir as bases da compreensão de uma Igreja sinodal. Nunca dizer não à Igreja Por sua vez, Dom Jaime Spengler falou sobre a surpresa da notícia do último domingo. Ele disse que estava em seu quarto lendo um livro do cardeal Martini quando começou a receber mensagens de felicitações. O presidente da CNBB disse que não esperava essa nomeação, lembrando que o Brasil tem hoje 6 cardeais. O presidente do CELAM mostrou sua disposição em servir da melhor maneira possível. Nesse sentido, afirmou que ao ingressar na Ordem Franciscana assumiu algo que tem norteado sua vida: “nunca dizer não ao que a Igreja me pede”, promessa mantida ao longo de sua vida, algo que em alguns momentos foi muito difícil, às vezes levando-o a chorar, “mas com o passar do tempo, a promessa se mostrou algo saudável”, agradecendo ao Papa Francisco pela confiança depositada nele. Ele disse que espera poder colaborar com o Povo de Deus e com a Igreja neste momento complicado da história que estamos vivendo, que exige respostas adequadas. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Primeira semana de um longo processo para assumir que juntos iremos mais longe

A sinodalidade é a melhor expressão da universalidade da Igreja, da catolicidade, dessa sinfonia da diversidade que o Papa Francisco quer que seja tocada pela orquestra eclesial. Muitos não reconhecem essa melodia, quase sempre por razões ideológicas, um perigo contra o qual o pontífice adverte constantemente, que domina a mente e rompe a comunhão, tornando cada vez mais difícil a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, que alguns confundem com sua própria maneira de entender Deus, muitas vezes um deus particular, à sua própria imagem e semelhança. Deus como ponto de partida Uma semana após o início da Segunda Sessão da Assembleia Sinodal, uma primeira avaliação já pode ser feita. Devemos ter claro que o ponto de partida deve ser sempre Deus, Sua Palavra, daí a importância de estarmos diante dela, especialmente quando buscamos encontrar o caminho para sermos Igreja em qualquer época da história. A oração, a verdadeira oração, que nos leva a um encontro pessoal e comunitário com Deus, é a luz que deve guiar a caminhada da Igreja, fundada por Jesus Cristo e desafiada a ser um sinal de sua presença. Quando se está diante de Deus, reconhece-se a própria pequenez, os próprios pecados, algo que não é apenas pessoal, mas também comunitário, eclesial, estrutural. Somente tendo consciência dos pecados cometidos, e nisso Francisco é um verdadeiro testemunho de coragem, é que se pode crescer. Reconhecer os abusos na Igreja, denunciar a indiferença para com os descartados, os migrantes, as vítimas da guerra e da mudança climática, muitas vezes custa caro, mesmo para aqueles que à frente do catolicismo. Essas situações são provocadas pelos poderosos e, quando alguém coloca o dedo na ferida, paga as consequências. A comunhão como um princípio inegociável Em uma Igreja que vive a comunhão, e isso deveria ser um princípio inegociável, é inaceitável querer definir a agenda, já existem aqueles que querem definir a agenda até mesmo para o próprio Papa. Somente quando entendemos que juntos somos mais e que, para isso, precisamos escutar, dialogar e discernir em comunidade, é que aprendemos o que significa ser Igreja. Se eu não estiver disposto a sacrificar o que é meu, nunca nascerá algo novo, o plano de Deus nunca se tornará realidade. O processo sinodal pelo qual estamos passando como Igreja é um desafio para darmos passos em uma direção comum, sem medo, mas movidos por um espírito de unidade na diversidade. É tão perigoso cada um caminhar como bem entender quanto tentar estabelecer uma Igreja de clones, tentação presente naqueles que têm a ideologia como norte. A Igreja sinodal não poderia ter um inimigo maior do que esse. Não vamos continuar alimentando o ódio A partir desses primeiros dias de caminhada, na verdade a continuação de um longo processo, talvez a maior intensidade e atenção da mídia façam da Assembleia Sinodal um momento diferente, vale destacar alguns elementos já apontados na Primeira Sessão, como a atenção ao mundo virtual e a presença da Igreja nele, não olhar as mulheres de cima para baixo, não continuar a considerá-las inferiores e negar-lhes presença em áreas para as quais são mais do que capazes. Que ninguém, em nenhum dos lados das trincheiras ideológicas, pense que, com esse processo sinodal, a estrutura eclesial vai se transformar completamente, não reduzamos a sinodalidade a uma técnica, entendamos que é um estilo que exige escuta e conversão, não tentemos perpetuar um clericalismo que deve ser coisa do passado, pois impede a acolhida de todos e a livre atenção. Em um mundo dividido pela guerra, não sejamos como aqueles que alimentam o ódio, porque mesmo na Igreja as consequências são sempre dramáticas. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1