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Dia: 22 de setembro de 2025

No Dia da Árvore, Caritas Parintins distribui 2.500 mudas de Ipé

A Cáritas da Paróquia Nossa Senhora do Carmo prevê a distribuição de 2.500 mudas de Ipê neste ano de 2025. A ação, que ocorre anualmente sobre a conscientização ao meio ambiente, teve início no domingo, 21 de setembro, por ocasião do Dia da Árvore, segundo informações da Rádio Alvorada da diocese de Parintins. Conscientizar a população A atividade foi marcada pela distribuição de mudas de Ipê amarelo, das 9h às 11h, no jardim da Casa Paroquial de Nossa Senhora do Carmo. Uma iniciativa que busca conscientizar a população sobre o reflorestamento urbano e incentivar uma cidade mais verde. A ação também teve um caráter solidário, dado que a população foi convidada a trocar cada muda de Ipê por 1kg de alimento não perecível que posteriormente será destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social atendidas pela Cáritas. Diversas famílias e instituições envolvidas Segundo Jucilene Prestes, uma das coordenadoras da Cáritas Paroquial, a ação envolveu diversas famílias e instituições interessadas em receber mudas de Ipê. No entanto, para receber era preciso formalizar a solicitação por meio de um ofício e destacar o objetivo. “E além das pessoas individuais, a gente observa que algumas instituições procuram, solicitando 10, 15, 20 mudas. Nós já distribuímos para a Escola Dom Gino, que eles vão cuidar junto com os alunos, também o grupo do Rally, que está aqui, também a gente vai doar 20 mudas, e o objetivo deles é que os membros possam cuidar”, disse Jucilene Prestes. No Dia da Árvore, data histórica para o Rally Ambiental, o presidente Afonso Rodrigues destaca os 12 anos de fundação do grupo que tem se destacado em promover a educação ambiental em Parintins. Cuidado pessoal das árvores Parceiro da Cáritas Paroquial, o grupo também fez uma solicitação de mudas de Ipê amarelo, como destaca Afonso Rodrigues: “E nós tiramos um indicativo, nesse ano fazer diferente, os ativistas do Rally durante toda a semana, cada um plantou uma árvore, vai cuidar dessa árvore, zelar dessa árvore, adotar essa árvore, ano que vem vai tirar uma foto com essa árvore pra ver a evolução dela. E como a nossa demanda é muito grande, nós tivemos que pedir apoio da diocese com mais mudas. Então nós estamos conseguindo mais mudas de ipê, mais mudas de palmeira mini imperial, e a gente vai fazer continuar esse trabalho durante a semana”. A senhora Valcilene Costa é uma das responsáveis em preparar os recipientes para receber as mudas de Ipê, assim como cultivá-las durante um determinado período até ser distribuídas para a comunidade. Nesse ano de 2025, a Paróquia da Catedral completa 11 anos com a ação socioambiental. Conforme Valcilene Costa foram preparadas 2.500 mudas para serem distribuídas em Parintins, e celebrar a data, razão pela qual se sente contente em ajudar a reflorestar a cidade. “Nós estamos fazendo a distribuição de 2.500 mudas e como nós já sabemos que já estamos fazendo 11 anos de distribuição dos ipês, para mim é um grande prazer ajudar as pessoas na ornamentação dos ipês e para a gente é uma honra muito grande fazer essas doações”, destacou Vacilene. Um cuidado demorado Para ficar no tamanho adequado para a distribuição, Valcilene Costa afirma que cada muda leva em torno de dez meses para ser entregue à população. “Eu comecei a fazer as mudas no mês de novembro e aí do mês de novembro já agora já faz quase um ano, então é uma coisa que não é assim dizer que nasce e já fica logo, mas é tudo um cuidado que a gente tem para ajudar ela no crescimento”, ressaltou. O parintinense Sílvio Guimarães, que tem um terreno na comunidade Zé Açu, gleba Vila Amazônia, ressalta a importância da ação encabeçada pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo por meio da Cáritas Paroquial. Segundo ele, “é uma iniciativa muito boa que estão fazendo aqui da igreja. Muito legal mesmo, a gente soube agora na Rádio e a gente já vinha aqui, pegar a minha pra plantar lá no meu terreno”.

Conselho de Leigos e Leigas do Regional Norte 1 realiza 10º Assembleia

O Conselho de Leigos e Leigas do Regional Norte 1 realizou, de 19 a 21 de setembro, sua 10ª Assembleia em Manaus, com o tema “Cristãos, leigos e leigas, peregrinos da Esperança, agindo na história a serviço do Reino”. O encontro reuniu cerca de 25 pessoas, acompanhados pelo bispo auxiliar de Manaus e referecial para o laicato, Dom Zenildo Lima, com destaque para a primeira participação de membros da Diocese do Alto Solimões, além de integrantes da Prelazia de Tefé, da Arquidiocese de Manaus e das Dioceses de Borba, Parintins e Roraima. O objetivo do encontro é refletir a caminhada do laicato nas dioceses e prelazias. Além do aprofundamento formativo da temática, foi abordado a experiência do conselho nacional e de pensar o serviço não somente pela dimensão institucional do conselho, mas do cuidado com os cristãos leigos, explicou Francisco Meirelles, presidente do Conselho de Leigos do Regional Norte 1 e da Arquidiocese de Manaus. “Pensando justamente o serviço não só como institucionalização do Conselho de Leigos, como organismo, mas pensar como nós fizemos aqui esses dias, de refletir justamente o cuidado com os cristãos leigos e leigas em cada diocese, prelazia, nas paróquias, nas áreas de missões, nas áreas missionárias. Então esse momento foi um momento muito bonito, que podemos partilhar”, destacou o presidente. O Deus que eleva os pobres Na partilha, os participantes repercutiram o que a Palavra de Deus diz à história de cada um e cada uma. Justamente para fazer memória daqueles cristãos leigos e leigas que, aos domingos, expressam seu comprometimento se dividido entre as atividades das comunidades e de suas famílias. Os recortes falam da prática de injustiças e exploração com os empobrecidos e pedem por novas opções à luz do Evangelho. Ir. Ângela Maria, da Congregação das Franciscanas Missionárias da Mãe do Divino Pastor, da Diocese de Roraima, salientou a postura de Deus. Ele que “nunca mais vai esquecer o que eles fizeram”. Desse modo revela a beleza da “predileção de Deus pelos empobrecidos e empobrecidas”. Nesse cenário, Dom Zenildo recorda que o juramento de Deus confronta a experiência religiosa que anestesia o povo. É o “fazer da religião um grande sábado para que a gente possa adulterar as coisas”, em vez de tornar o povo mais atento. Esse é o contexto onde Deus não se esquece do mal feito. “É uma linguagem humana para falar de Deus com os sentimentos da gente, não é? Mas para dizer, o profeta usa essa linguagem para dizer o quanto isso foi caro para Deus. O quanto fazer mal ao pobre foi caro para Deus. Nunca mais eu vou esquecer. Eu acho que o convite da palavra é um convite para as grandes opções”, destacou. Refazer as nossas opções Val Firmino fez uma ligação entre o Evangelho do dia e a parábola do jovem rico. Nela o jovem pergunta com alcançar a vida eterna e Jesus indica que é necessário deixar tudo para segui-lo. Para dizer que a radicalidade do que foi proclamado é “viver com pouco, mas viver bem. Ser justo com aquilo que é justo”. “Justiça, onde precisa ter justiça, né? Onde estão as injustiças com os outros irmãos e irmãs, né? Não pegar o que não lhe pertence, né? E sim o que te pertence. Então, assim, para mim, eu vejo essas passagens bíblicas muito parecidas” porque o administrador esbanjava os bens de seu patrão. Dom Zenildo Lima destacou que a expressão em que o Senhor elogia o administrador desonesto gera um estranhamento. E levanta o questionamento de “como é que esse sujeito aqui aparece quase como um modelo, né?”. É indicou que esse pode ser “um convite mais profundo”, um convite para “as escolhas fundamentais”. “A partir do que a gente pauta a nossa vida? a partir do dinheiro, das estruturas, ou a partir da vida das pessoas? Esse homem, esse administrador, foi alguém que pautou toda a sua vida a partir do dinheiro, das estruturas. Agora isso vai ser retirado dele e ele percebe que ele não tem relações, que ele não tem pessoas”, salientou o bispo. Perceber as pessoas Ao fazer memória do segundo dia de assembleia, onde se refletiu sobre o trabalho do conselho, Dom Zenildo comparou com as exposições feitas pelo grupo. Isto porque “às vezes a gente se dedica muito às estruturas, às organizações, e não percebemos as pessoas”. Por isso a atividade pautou não como fortalecer estruturas, mas como “proporcionar momentos para as pessoas”. “Isso não nos faz de melhor do que os outros, o fato de nós não estejamos nesse mar de corrupções. Nós podemos estar, talvez, nessa perspectiva de vida. Não envolvidos em corrupções, mas talvez dominados e predominados pela estrutura e também nós não tenhamos feito opção pela vida e pelos outros. Aí olha Jesus, um homem absolutamente livre de estruturas. E absolutamente pautado pela vida dos outros. Por isso que a vida de Jesus é sempre encantadora para nós” sublinhou o referencial. Uma oração que alcance a vida comunitária O último dia de assembleia foi marcado por manifestações democráticas contra movimentações parlamentares opostas aos interesses populares. Por isso, Lima reforçou que rezar pelos governantes “não é submissão”, mas “é rezar pelo povo brasileiro, é rezar por essa harmoniosa convivência”. Principalmente porque Brasil é um país de “tantas diversidades e de tantos povos” e é necessário que a oração alcance essa dimensão da vida comunitária. “para eles refaçam as suas opções. E refazendo as suas opções, escolha as pessoas, escolha o bem-estar, escolha o nosso agente, escolha o nosso povo. E a gente continua aqui. O nosso papel, pessoas batizadas, seguidores de Jesus, que também somos chamados para refazer as opções e as escolhas fundamentais para a vida da vida”, finalizou o bispo. Os participantes definiram que para fortalecer o compromisso do Conselho Regional com a sinodalidade e missionariedade das Igrejas locais, a eleição da nova presidência seria feita no próximo ano. Um ano de preparação e assim, garantir um conselho mais consistente nas dinâmicas da Ação Evangelizadora.

Implantada a Pastoral Familiar na Diocese de Borba

A paróquia Nossa Senhora de Nazaré e São José em Nova Olinda do Norte acolheu nos dias 19 e 20 de setembro de 2025 o Encontro de Implantação e Estruturação da Pastoral Familiar na Diocese de Borba, que contou com mais de 50 participantes das quatro Foranias da diocese. O encontro contou com a presença da Coordenação Regional da Pastoral Familiar no Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1), que foram acolhidos pelo bispo diocesano dom Zenildo Luiz Pereira da Silva. Três anos de processo A implementação culmina um processo de três anos, sendo o encontro um momento de escuta, em que os participantes partilharam suas motivações e a história da caminhada pastoral na prelazia e agora diocese de Borba, fazendo memória do percurso realizado. Junto com isso, houve momentos de formação sobre a Pastoral Familiar, sua estrutura e funcionamento diocesano e paroquial, com a assessoria do casal coordenador regional, Ronildo Viana e Rosé Ferreira. Eles destacaram a importância da institucionalização da Pastoral, bem como, seu papel evangelizador junto às famílias nas realidades que elas se encontram, acolhendo, acompanhando, discernindo e integrando. A assessora e articuladora diocesana da Pastoral Familiar na diocese de Borba, irmã Olinda de Jesus, destacou o acolhimento do bispo e do coordenador de pastoral, assim como a presença de cada participante, na busca do fortalecimento da Pastoral Familiar na diocese, em sinodalidade com o Regional. Destacou ainda o compromisso que cada um deve ter com a missão, a partir dos compromissos assumidos. Atividades presentes na diocese Foi relatada a caminhada quanto Pastoral Familiar existente na diocese, com coordenações paroquiais em noventa por cento das paróquias e áreas missionárias, as atividades realizadas, como a Semana Nacional da Família e da Vida, a reza do terço em família, momentos de Espiritualidade e acolhimento das famílias em vulnerabilidade. Os participantes do encontro assumiram a necessidade de ampliar a articulação quanto Pastoral Familiar em toda a diocese. Com o apoio e benção do bispo diocesano, dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, os participantes decidiram constituir a coordenação diocesana da Pastoral Familiar na diocese de Borba para os próximos três anos. Nesse tempo será trabalhada a formação, a preparação e implantação nas paróquias e áreas missionarias, de acordo com as orientações nacionais, como a Guia de Implantação, Itinerários dos Setores, e orientações da Coordenação Regional. Foi realizado um momento de escuta sobre os primeiros passos a serem dados na diocese. Foi acordado apresentar a coordenação na assembleia diocesana em novembro, elaboração do projeto evangelizador e do calendário de atividades 2026, além de mapeamento da realidade das famílias, visando subsidiar as ações pastoral. Processo coerente e comunhão O casal coordenador Regional Norte 1 destacou a importância de um processo coerente e a comunhão e anúncio sobre a Pastoral Familiar, juntos aos bispos e coordenadores de pastorais diocesanos e prelatícios. Eles recordaram que na assembleia Regional Norrte 1, realiza em Manaus de 15 a 18 de setembro de 2025, com apoio do bispo referencial, dom Marcos Piatek, apresentaram o trabalho da Pastoral Familiar como instrumento de evangelização a serviço das famílias. Também, o trabalho realizado em Autazes, por Francisco e Lúcia, casal vice coordenador regional, e o apoio do assessor regional Frei Faustino. Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva indicou, com o aval da assembleia local, a equipe de articulação diocesana, composta pela irmã Olinda de Jesus e do casal formado pelo diácono permanente Ataíde e sua esposa Alcilene. Seu trabalho, em unidade e comunhão com a coordenação regional, e imprescindível para o avanço do trabalho missionário. Finalmente, os novos passos da Pastoral Familiar na diocese, foram confiados a Nossa Senhora da Amazônia, pedindo que a missão da coordenação diocesana seja duradoura, frutífera e perseverante.