A prelazia de Tefé realizou os dias 10 e 11 de setembro de 2025 um encontro de formação sobre o “Decreto, Regulamento e Manual de Proteção de Crianças, Adolescentes e Adultos Vulneráveis” do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1), com a assessoria do padre Gilson Pinto, membro da Comissão Arquidiocesana de Proteção de Crianças, Adolescentes e Adultos Vulneráveis.
Agentes de pastoral e representantes da sociedade civil
Mais de 50 pessoas, agentes de pastoral, mas também representantes dos conselhos tutelares de municípios da prelazia de Tefé, assim como do Instituto Autista de Tefé e de outros órgãos da cidade de Tefé, que partilharam sua experiência, algo que ajuda no fortalecimento da unidade dentro da Igreja e da Rede de Proteção, em vista de um caminho comum entre a Igreja católica e as entidades governamentais e da sociedade civil.

O ponto de partida do encontro foi uma partilha sobre a realidade local, com a participação do bispo local, dom José Altevir da Silva, que junto com os participantes apresentaram situações presentes na prelazia em relação à problemática refletida no encontro.
Com uma metodologia dinâmica e participativa, o padre Gilson Pinto foi apresentando o “Decreto, Regulamento e Manual de Proteção de Crianças, Adolescentes e Adultos Vulneráveis” do Regional Norte 1, possibilitando as perguntas dos participantes para ajudar no melhor conhecimento e enfrentamento dos abusos.
Cuidar dos vulneráveis é uma necessidade
Não podemos esquecer que cuidar dos vulneráveis é uma necessidade, ainda mais nos espaços eclesiais. No Regional Norte 1, que assumiu essa causa há oito anos, foi criada a Comissão Metropolitana para a proteção de Crianças, Adolescentes e Adultos Vulneráveis, anexada ao Tribunal Eclesiástico, com cinco membros, que também conta com responsáveis pelas dioceses, prelazias, o Seminário São José, a Faculdade Católica do Amazonas e a Caritas Arquidiocesana de Manaus.

Aos poucos, o Regional Norte 1 e as igrejas locais que fazem parte dele, estão avançando no trabalho sistemático em vista da proteção de crianças, adolescentes e adultos vulneráveis nos espaços eclesiais, e assim evitar ter que curar depois as feridas. Para isso se faz necessário ser claros, falar abertamente nos espaços eclesiais, superando os tabus: catequese, grupos de jovens, grupos de coroinhas, Pastoral Familiar, com um olhar para dentro do espaço eclesial. Isso para conseguir que os espaços eclesiais sejam espaços saudáveis.