Av. Epaminondas, 722, Centro, Manaus, AM, Brazil
+55 (92) 3232-1890
cnbbnorte1@gmail.com

Autor: cnbbnorte1blog@gmail.com

Momento formativo da Caritas Itacoatiara: partilhar, conhecer, celebrar

Aconteceu nos dias 25 e 26 de agosto, a formação permanente para o voluntariado da Caritas da Prelazia de Itacoatiara. Segundo Marcia Maria Miranda, articuladora da Caritas Regional Norte1 “foi um momento de partilha, avanço nos conhecimentos e celebração do dia do voluntariado”. O evento iniciou com a mística “Semear a esperança“, temática do dia do voluntariado. Na oportunidade também foi apresentado para os agentes novos que estão inserindo-se e iniciando Caritas Paroquial, a identidade da Caritas, a sua missão e suas áreas de ação. Caritas na Prelazia de Itacoatiara vem se destacando com o serviço e o cuidado aos irmãos mais vulneráveis, necessitados, aqueles que estão à margem da sociedade. Estavam presentes 35 agentes voluntários de 06 paróquias. Na formação se fez presente dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo da Prelazia de Itacoatiara, que como pastor desse rebanho da Prelazia é um grande motivador das ações desenvolvidas. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1, com informações de Caritas Regional Norte1

Cardeal Steiner: “A confissão de Pedro é a nossa confissão”

Uma resposta que “nasce espontânea, pois recolhe as conversas, as opiniões que circulam entre o povo”, afirmou dom Leonardo Steiner no início de sua homilia do 21º domingo do Tempo Comum. A resposta: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”, vem da pergunta de Jesus: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”. Segundo o arcebispo de Manaus, “é o dizer, o opinar, o avaliar em geral; a percepção, a intuição de uma pessoa ligada à tradição, à história do povo. Diante das palavras, gestos, proximidade, milagres, as pessoas ligam Jesus à presença de João Batista, de Elias, de algum dos profetas. Pensar que fosse João Batista, Elias, Jeremias tinha um alto significado”. “Um profeta em Israel era chamado, o escolhido de Deus, o recordador da Aliança, o despertador do Povo para voltar à beleza do primeiro amor”, lembrou o cardeal Steiner. Segundo ele, “os discípulos eram bons ouvintes, sabiam o que o povo pensava, percebia e sentia. Jesus é visto como uma pessoa enviada e a sua pregação leva a despertar para a conversão, a volta às fontes, à fidelidade de Deus”. “Jesus se dirige diretamente aos discípulos e lhes pergunta: ‘E vós, quem dizeis que eu sou?’. Não mais o que dizem, o que se diz, a opinião das multidões”, fez ver o cardeal. Ele insiste no “e vós!”, o que se concretiza no “vós que andais comigo, vós que participais da minha vida, vós que a cada dia me ouvis, me conheceis de perto: quem, sou eu para vós? Já não uma resposta da opinião pública, da opinião corrente, do WhatsApp. Quem sou eu para você? Para cada um de vocês o que eu significo, quem eu sou para cada um de vocês? Não se trata mais dos outros, trata-se de cada um dos discípulos; Jesus busca uma resposta pessoal”. “E Simão na sua espontaneidade e prontidão, olhando para Jesus confessa: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo’”, lembrou dom Leonardo. Ele destacou que “Simeão vem do hebraico Shim’on, de shamá, que significa ‘ele ouviu’; ele é bom ‘ouvinte’. O bom ouvinte sonoriza, verbaliza o ouvido, aquilo que ouviu e viu. Não um profeta, um Batista reencarnado, mas o Messias, o Filho de Deus”. “Na confissão de Pedro está a nossa confissão. A confissão de Pedro é a nossa confissão. Nós que ouvimos a Jesus e buscamos conviver com Ele, vamos despertando para a confissão: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo’”, insistiu o cardeal, que afirmou que “Ele a nossa referência, o sentido da nossa vida e das nossas cruzes. A nossa confissão na confissão de Pedro, está confissão da nossa comunidade de fé. A comunidade, a Igreja, que confessa sua fé no Filho de Deus: Jesus é o Messias, o Filho de Deus, o Salvador, o Redentor. A comunidade que confessa a sua fé em Jesus, quando se reúne para a celebração, quando serve os necessitados, quando busca transformar as estruturas injustas. A comunidade que confessa como Pedro, pois lugar de encontro onde Cristo é a pedra, o fundamento”. “Na confissão ouvida, proclamada, Jesus muda o nome do discípulo: ‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo que és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja’. Simão, passa a Pedro; Pedro-pedra; pedra-Pedro!”, destacou o cardeal. Ele lembrou as palavras de São Gregório Magno no Sermão 4, onde insiste na dignidade de Pedro. Do mesmo modo citou as palavras do Papa Francisco do Angelus do último 29 de junho, onde destaca a figura de Pedro como rocha e pedra. O arcebispo de Manaus ressaltou que “Pedro é pedra, é rocha, e por ser pedra também é pedrisco. Pedrisco, pois também é um homem fraco e frágil; trai a Jesus. Às vezes não compreende o que Jesus faz. Diante da prisão deixa-se dominar pelo medo e nega a Jesus. Na sua fraqueza se arrepende e chora amargamente (cf. Lc 22,54-62). Não tem a coragem de estar aos pés da cruz. Esconde-se com os outros no cenáculo, com medo de ser preso (cf. Jo 20,19). Tem vergonha de estar com os pagãos convertidos (cf. Gl 2,11-14)”. “Ao confessarmos a nossa fé no Filho de Deus temos uma pedra firme, e nos tornamos pedra. Somos pedra, pois alicerçados em Cristo, temos como fundamento Cristo, temos como razão da nossa vida Cristo. Nele pedra, somos pedra que forma a Igreja. Somos como Pedro fracos, duvidamos, nos escondemos, deixamos a vida da comunidade, por isso também somos pedriscos. Em Pedro nos vemos e percebemos que Jesus constrói a sua Igreja com as nossas fragilidades e pecados. Jesus vai edificando a sua Igreja com as nossas contradições e nosso seguimento. Mesmo sendo contratestemunhas, Cristo se torna visível. Possamos na admiração que Jesus suscita em nós dizer ‘Tu és o Filho de Deus’, para que o Pai do céu possa revelar aos corações distraídos e endurecidos a sua presença inefável”, segundo dom Leonardo Steiner. Dentro do Mês Vocacional, o cardeal lembrou que “neste domingo a Igreja no Brasil convida a contemplar a vocação dos leigos e leigas na Igreja, especialmente, do/a catequista. Nos Atos dos Apóstolos lemos como a comunidade de Antioquia nasceu da pregação dos que foram dispersados. Mulheres e os homens que, encantados com o Reino de Deus, anunciam, mostram e espalham a vida de Jesus Cristo”. O cardeal insistiu em que “os leigos e as leigas como povo de Deus, são chamados a confessar que Jesus é o Filho de Deus, sendo pedra que constrói, anunciando o bem, a paz, a justiça, a fraternidade, o amor; chamados à missão de denunciar o descarte, o pecado, a morte”. Isso significa, “todos os batizados e confirmados pelo Espírito Santo colocam-se a caminho!”, afirmou lembrando as palavras do Papa Francisco em Evangelii Gaudium 49, onde animando a sair, diz que “prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído…
Leia mais

Atualizar a Laudato Si’, um desejo do Papa Francisco que nos questiona a todos

No dia 21 de agosto, o Santo Padre surpreendeu o mundo ao dizer que “estou a escrever uma segunda parte da Laudato si’ para atualizar os problemas atuais“. Numa audiência com uma delegação de juristas dos países membros do Conselho da Europa, signatários do Apelo de Viena, o Papa Francisco revelou seu desejo. Nas suas palavras, nas quais exprimiu o seu apreço pelas iniciativas que estão a ser tomadas para desenvolver um quadro normativo a favor da proteção do ambiente, afirmou que “nunca devemos esquecer que as novas gerações têm o direito de receber de nós um mundo belo e habitável, e que isso nos investe de sérios deveres para com a criação que recebemos das mãos generosas de Deus”. A Laudato si’ é uma encíclica que promove o cuidado na interação dos seres vivos com o seu habitat, o cuidado com a casa comum. Com ela surgiu o conceito de ecologia integral, que chama a ouvir tanto o grito da terra como o grito dos pobres, que é o mesmo. De fato, são os pobres que mais sofrem as consequências da falta de cuidados com a casa comum. Em oito anos, tempo decorrido desde a publicação da Laudato Si’, essas consequências acentuaram-se, apesar de alguns, quase sempre movidos por interesses económicos e pela sua falta de vontade de renunciar ao que poderíamos chamar “privilégios climáticos”, insistirem em negá-lo. As situações extremas multiplicaram-se e isso exige respostas firmes, que muitos governos não querem assumir. Quanto maior é a prosperidade, menor é a consciência da necessidade de cuidar da terra e dos pobres. Ao longo destes anos – não podemos esquecer que a Laudato Si’ foi publicada apenas dois anos após o início do seu pontificado – o Papa Francisco entrou em maior contato com aqueles que podemos considerar mestres da ecologia integral, os povos indígenas. Movidos pela sua visão comunitária da existência, que leva ao cuidado mútuo, e da Terra como uma mãe que temos a obrigação de cuidar, devem ter-lhe oferecido diretrizes para o ajudar nas orientações que pretende dar à humanidade com o seu novo escrito. Neste sentido, o Sínodo para a Amazónia, onde os povos indígenas foram protagonistas ao longo de todo o processo, e tudo o que foi refletido a partir do seu Documento Final e da Querida Amazônia ao longo dos últimos quatro anos devem ser elementos presentes no documento que está a preparar. Lá aparecem apelos à conversão e na exortação pós-sinodal a sonhar, e dentro destas conversões e sonhos está o ecológico, sempre entendido em relação e complementaridade com as outras conversões e sonhos. Na audiência de 21 de agosto, Francisco referiu-se às novas gerações e ao seu direito a receber um mundo belo e habitável. Podemos dizer que os jovens devem ser outra das suas fontes de inspiração neste texto que tem em mãos. Um papa que olha sempre em frente, preocupado com aqueles que serão os gestores desse futuro, como expressou recentemente na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa. Um texto que deve oferecer também elementos que ajudem a fazer avançar a boa política, uma ideia muito presente na outra grande encíclica do seu pontificado, Fratelli tutti. Cada vez mais políticos estão a prestar atenção às orientações que o Papa Francisco dá em relação à implementação da ecologia integral, o cuidado da casa comum. São ideias que estabelecem diretrizes para as políticas ambientais e para o cuidado com os mais pobres, e nisso ele pretende continuar a ajudar, apesar da resistência de alguns.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

16º Seminário com os Bispos referenciais para as CEBs e para o Laicato

A Casa Dom Luciano Mendes de Almeida, em Brasília, acolhe de 21 a 24 de agosto de 2023 o 16º Seminário com os Bispos referências para as CEBs e para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com quase 60 participantes. O Regional Norte1 está representando por Dom Adolfo Zon, bispo da diocese de Alto Solimões e referencial das Comunidades Eclesiais de Base, Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo da prelazia de Itacoatiara, o coordenador do laicato no Regional Norte1, Francisco Meireles, e Patrícia Cabral, que faz parte da coordenação do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB). Análise de conjuntura social e eclesial Após a apresentação dos participantes, a análise de conjuntura, realidade por Chico Botelho, ajudou a aprofundar na realidade política no mundo e no Brasil, dando oportunidade para que os presentes pudessem partilhar a partir da realidade vivida em cada um dos regionais presentes no encontro, com testemunhos em relação à incidência política, os direitos humanos e o Projeto Laudato Si’. Uma análise que também abordou em um segundo momento, com a assessoria de César Kuzma, a conjuntura eclesial, onde teve um papel destacado a figura do Papa Francisco. Desta vez, os testemunhos tiveram a ver com a sinodalidade e o diálogo. Partilha de diferentes eventos vividos Dom Giovane Pereira de Melo, bispo da diocese de Araguaína e presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, Sônia Gomes de Oliveira, presidenta do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, e Laudelino Azevedo, assessor da Comissão para o Laicato, partilharam as vivências e reflexões no Congresso do dicastério para os Leigos, Família e Vida. Os bispos referenciais dos regionais também partilharam o caminho que está sendo trilhado em cada regional. Os participantes se reuniram por expressões laicais com seus bispos referenciais para um trabalho em grupos seguindo um roteiro preestabelecido, buscando realizar aportes para o 24º Plano Pastoral da Comissão. Também será refletido sobre as atribuições do bispo referencial y cada um dos grupos presentes realizará suas comunicações: CEBs, CEFEP, Setor Laicato, CNLB e CHARIS. Também serão realizados alguns informes sobre a 6ª Semana Social Brasileira, o Grito dos Excluídos, Encantar a Política, Jornada Mundial dos Pobres, Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas, conclusão do 3º Ano Vocacional. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Com representantes do Regional Norte1, Santarém acolhe 6º Nortão dos Presbíteros

120 representantes das dioceses e prelazias do Norte do Brasil, dentre eles 38 do Regional Norte1, um de Itacoatiara, um de Tefé, dois de Borba, três de Alto Solimões, três de Roraima, quatro de Coari, seis de Manaus e 18 de Parintins, participam em Santarém (PA), de 21 a 25 de agosto do 6º Encontro de Presbíteros da Região Norte do Brasil. Um encontro que começou na noite da última segunda-feira com a acolhida da imagem peregrina de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Arquidiocese de Santarém.  Os presidentes dos Conselhos dos Presbíteros dos Regionais presentes no encontro se dirigiram aos participantes do encontro. Por sua vez, o padre Luiz Carlos Oliveira dos Santos, da diocese de Parintins, presidente do Conselho de Presbíteros do Regional Norte 1, fez referência aos objetivos da Pastoral Presbiteral relacionados aos cuidados necessários com os sacerdotes e o incentivo para o desenvolvimento de um trabalho conectado com o povo. Já o presidente do Regional Norte2, padre Roberto Cavalli, acolheu os presentes e agradeceu o esforço na participação. Também fez referência aos desafios e distâncias da região, o que valoriza ainda mais as presenças de todos. Pelo Regional Norte3, o padre Dorivan Ribeiro ressaltou a importância e a necessidade do encontro para celebrar a fraternidade e a partilha entre os sacerdotes. Em representação dos presbíteros do Regional Noroeste, seu presidente, padre Arcanjo Pereira, enfatizou a alegria desses momentos e a necessidade deles para o crescimento da vida sacerdotal, principalmente, considerando que os presbíteros necessitam de cuidados e que o cuidado começa na relação fraterna entre os padres. Dom José Albuquerque, bispo da Diocese de Parintins e membro da Comissão para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada, enfatizou que a participação dos bispos no encontro dos padres, que conta com sua participação e a do arcebispo local, Dom Irineu Roman, é significativa para lembrar que o episcopado não anula o sacerdócio que todos receberam na ordenação Presbiteral. Dom José ressaltou que é necessária a formação permanente na vida dos presbíteros, principalmente destacando a importância do cuidado, desejando “que a alegria seja concreta na experiência desse encontro”. Dom Irineu Roman, arcebispo de Santarém e presidente do Regional Norte 2, disse que os padres são heróis, sobretudo pelos desafios que enfrentam na sua vocação de servir o povo de Deus, em particular o povo da arquidiocese de Santarém. O 6º Nortão dos presbíteros está sendo assessorado pelo padre André Luís do Vale, presidente da Comissão Nacional de Presbíteros. Lembrando as palavras do Papa Francisco, ele ressaltou a importância deste encontro na perspectiva de valorizar o encontro, a convivência, o compartilhamento, a comunhão com Deus e com os bispos, além da troca de experiências entre os presbíteros e a vivência da alegria. Ao longo dos dias do encontro os presbíteros estão refletindo sobre a realidade da Igreja na Amazônia, tendo como pano de fundo o Sínodo para a Amazônia e os documentos surgidos nesse processo, principalmente a exortação pós-sinodal Querida Amazônia e os quatro sonhos do Papa Francisco. Também as reflexões do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, realizado em Santarém em 2022, fazendo memória do encontro realizado em 1972. Os presbíteros participantes estão preparando o 19º Encontro Nacional de Presbíteros (ENP) que será realizado em 2024. Um percurso que começou em 1985. Na reflexão, o padre André Luís do Vale destacou que o presbítero deve levar em conta em primeiro lugar a sua dimensão humana; que é um homem que foi chamado por Deus para o ministério sacerdotal; que ele está sujeito a todas as virtudes e fraquezas inerentes a cada ser humano, e que tem a tarefa prioritária de buscar a santificação. Com informações da Arquidiocese de Santarém

26 de agosto, Festa do Seminário São José de Manaus: “Uma comunhão de carismas e de serviços”

Já se tornou uma tradição que no último sábado do mês de agosto, em que a Igreja do Brasil celebra o Mês Vocacional, seja realizada a Festa do Seminário São José, “a festa das comunidades do nosso Seminário”, segundo o reitor, o padre Zenildo Lima. “Este ano, o Ano Vocacional da Igreja do Brasil, repercute na nossa festa, porque aqui é o lugar onde nós apresentamos os carismas e ministérios cada vez mais diversificados na nossa Igreja”, lembrou. O reitor do Seminário São José, define a festa como “o encontro de comunidades, é uma comunhão de carismas e de serviços”. A novidade deste ano será a grande exposição vocacional que acontecerá durante a festa que acontece no dia 26 de agosto. Como já é costume, na festa será realizado o bingão, pretendendo vender 15 mil cartelas que possam ajudar o Seminário para realizar suas atividades ao longo do ano, esperando a participação e envolvimento de todos. Uma festa que também vai ecoar a Campanha da Fraternidade deste ano 2023, que teve como tema “Fraternidade e Fome”. É por isso que o Seminário São José da Arquidiocese de Manaus, segundo seu reitor, teve “a audaciosa proposta de chegar a uma tonelada de alimentos arrecadados”. Daí o lema da festa, “o reconheceram ao partir o pão”, que segundo o padre Zenildo Lima, “lembra naquela dinâmica dos discípulos de Emaús que quando o pão é partilhado nós experimentamos a presença de Deus no meio de nós”. O reitor convida a todos a ir ao Seminário São José, “a festejar com a gente, participar da festa, contemplar a exposição vocacional, participar do bingo, nos ajudar a arrecadar uma tonelada de alimentos”.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Leonardo: “A pressa de Maria é cheia de serviço e de anúncio”

Refletindo sobre a pressa de Maria na passagem do Evangelho da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora começou o cardeal Leonardo Steiner sua homilia. Segundo o arcebispo de Manaus, “a pressa de Maria é cheia de serviço e de anúncio. Ao visitar a sua prima Isabel que era uma mulher estéril e de idade avançada, ela se faz anúncio e serviço”. “A pressa de Maria é sem pressa, sem o peso do tempo, sem a angústia do término, sem a pressão de um encontro qualquer, sem a pressa e a preocupação do desencontro”, disse dom Leonardo. Ele insistiu em que “dirigindo-se apressadamente indica um modo todo próprio de quem carrega Deus. Deus que se fez humanidade, humildade, pequenez no ventre de Maria. A presença generosa, pequena, grandiosa e humilde de Deus em nossa humanidade, no ventre da mulher. A pressa a indicar a sensibilidade de Maria em relação à presença escondida, velada e delicada no seu ventre. Dessa percepção vem a pressa, a agilidade de Maria. Então, sim, os passos se tornam ágeis, suaves, firmes e não existe mais cansaço em subir as regiões montanhas da Judéia, na buscar a casa de Zacarias, no encontro com Isabel”. Na pressa, o cardeal vê que “a alegria, a admiração, a satisfação, o cuidado com a presença do fruto do ventre a conduzem ao encontro daquela que gesta em si o fruto da esterilidade, o fruto da espera, do anúncio da salvação, da compaixão de Deus. A pressa se torna, então, leveza, singeleza, pobreza, liberdade, pois de tudo apenas, anúncio e serviço pelo fruto de seu ventre. Ele é a única riqueza, o único ser, a razão agora de seu viver e servir, a razão de ser mulher e mãe. A pressa que é um anúncio”. Analisando o texto de Lucas, o cardeal diz que ressalta a saudação de Maria: “logo que tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre”. E continua com Isabel dizendo: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Ao ressoar a tua saudação aos meus ouvidos o menino saltou de alegria no meu ventre”. Dom Leonardo ressaltou que “Maria que carrega o Filho de Deus, proclama que Deus finalmente veio libertar o seu povo, que se fez um de nós, como nós. Ela é gestadora, portadora de Deus, carregadora de Deus, que se faz proclamação, anúncio de uma nova presença: Deus humanado. A alegria do encontro entre Maria e Isabel, é a fala da presença do Filho de Deus, percebida por aquele que ainda está em geração no ventre materno”. “Maria que sobe apressadamente às montanhas e entra na casa de Zacarias, vai para servir. Servir àquela que era estéril e na velhice concebe”, segundo dom Leonardo. Ele destacou que “serve, cuida, se faz proximidade, assume os afazeres cotidianos. Tudo para que a prima Isabel possa gerar o preparador dos caminhos, o endireitador das estradas, o aplainador das colinas, para anunciar a presença do Cordeiro que tira o pecado do mundo!”, mostrando “que graça foi para Isabel receber a presença de Maria, e nela a presença do Filho de Deus”. Ele mostrou que “felizes somos nós quando carregamos, trazemos, gestamos em nós o Filho de Deus, como Maria. Bendito é o fruto de nosso ventre, de nosso coração. Nós não somos só filhos e filhas de Deus, mas carregamos em nós a sua imagem, a sua semelhança, como também o temos sempre em nós na Palavra e no Pão. Somos ação, geração de Deus!”. Diante disso, “como não nos dirigirmos apressadamente, agilmente, de modo disponível, como não nos dirigirmos livremente, pobremente, humildemente, somente com o fruto de nosso ventre, Jesus, para as regiões montanhosas do nosso dia-a-dia? Como não saudar com a nossa voz a presença do Filho de Deus que tentamos gestar em nós? Como não nos dirigirmos livremente, pobremente à casa dos irmãos e irmãs com a saudação da presença do Filho de Deus que trazemos em nós e fazer saltar de alegria o menino que dorme dentro de cada ser humano? Como não levarmos apressadamente a Jesus para dentro das casas, das famílias e deixar que cada casa, cada família, se torne a casa do encontro, a morada de Deus? Cada ser humano recupere a alegria, quase infantil e ingênua de viver, porque segura e certa da presença singela e humilde e livre de Deus em nós e no nosso meio?”, questionou o cardeal. Dom Leonardo convidou a “como Maria sermos anúncio e serviço! Serviço na visitação que fazemos ao irmos ao encontro dos irmãos e irmãs em necessidade. Servir para cuidar que Deus seja gerados no coração das mulheres e dos homens sem lugar, sem sentido, sem horizonte. Servir na cotidianidade para que a justiça e a verdade sejam acessíveis a todos as pessoas, especialmente aos pobres. Servir para que o Filho de Deus, seja gestado nos corações”. “Então, Jesus em nós, nos faz subir todas as regiões montanhosas da nossa vida nascida das tensões e desatenções em que vivemos cotidianamente. Ele sempre em nós, nos faz sair de nosso pequeno mundo e subir, subir sempre, livremente, pobremente, não nos deixando sucumbir pelas contradições e incompreensões da convivência. Ele em nós, nos faz entrar na casa que não é nossa, e, ali, nos faz cantar: ‘a minha alma engrandece ao Senhor e meu espírito exulta em Deus meu salvador, porque olhou para a humildade de sua serva’. Ele em nós é o nosso tempo, o não-tempo, e que faz de nosso tempo a eternidade. Nesse tempo de eternidade saltar de alegria o menino, a inocência, que habita em nós” afirmou o cardeal. Recordando as palavras do Papa Francisco, disse que o “Evangelho nos apresenta o cântico do Magnificat, na qual Nossa Senhora profetiza. Profetiza no servir, que não prevalecem o poder, o sucesso e o dinheiro, mas sim o serviço, a humildade e o amor. E, olhando para Ela na glória, compreendemos que o verdadeiro poder é o serviço e reinar significa amar”. Lembrando o…
Leia mais

Missionários da Tríplice Fronteira refletem sobre Mística dos Povos Originários na Missão

Os missionários e missionárias da Tríplice Fronteira Peru – Colômbia – Brasil, que trabalham no vicariato de San José del Amazonas, vicariato de Letícia e diocese de Alto Solimões se reuniram nos dias 16 e 17 de agosto de 2023 na reserva Ágape, em Letícia. Os encontros têm se instaurado como um costume nessas igrejas e acontecem periodicamente, buscando caminhos comuns no trabalho evangelizador no meio de povos que se sentem irmãos. Neste encontro, o tema foi “A Mística dos Povos Originários em diálogo interreligioso na Missão”. Os participantes do encontro puderam partilhar com os assessores e assessoras, dentre elas, Maritza Nafaro, licenciada em etnoeducação e antropologia social. Ela ajudou o grupo aprofundar o processo de colonização no Tríplice Fronteira a partir de dados históricos e dos povos presentes em esta realidade. Entre os pontos refletidos, foi colocado que o processo de globalização tem adentrado nas comunidades indígenas e gerado muitas vulnerabilidades, dentre elas, a perca da identidade, da cultura, dos costumes, do espírito comunal.  Estas situações tem gerado fragmentações nas comunidades indígenas y fragilizado os processos de resistência. No encontro se fizeram presentes representantes dos povos originários da região, que contribuíram a partir de suas cosmovisões. O grupo foi agraciado com a valiosa contribuição dos representantes dos povos originários, dentre eles Jacobo Pirro, líder indígena do povo Murui Muina, Sixto Ramos, pajé maior e sábio do povo ticuna da comunidade Progreso, Colômbia, Luis Pereira, sábio e líder do povo ticuna na comunidade de Nazareth, Colômbia. Os indígenas partilharam suas cosmovisões e o sentir-pensar de seus povos desde o cultivo de sua espiritualidade cotidiana. Em suas partilhas foi possível sentir também muitas feridas abertas geradas pelo processo colonizador e como seguem resistindo até os dias de hoje a partir da força da palavra vida e da espiritualidade. Os participantes do encontro refletiram sobre algumas perspectivas a serem desenvolvidas no trabalho missionário na região: criar espaços de diálogos e processos possíveis para trabalhar nas comunidades indígenas o perdão, a cura das feridas históricas; tomar consciência e refletir mais as intervenções pastorais a partir das cosmovisões dos povos amazônicos; evangelizar sem destruir culturas; escutar com o coração. Com informações da Ir. Lizete Soares da Cunha – IIC

Dom Leonardo: “Tantas vezes também nós sentimos soçobrar e com confiança dizemos: salva-me”

“Vem! Sou eu!”, lhe disse Jesus a Pedro, segundo lembrou o cardeal Leonardo Steiner comentando o Evangelho do 19º Domingo do Tempo Comum. O arcebispo de Manaus, recordou o feito por Jesus antes da passagem do Evangelho do dia, como “depois da multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus envia os discípulos para o outro lado do lago e, despedida a multidão, sobe o monte para orar, estar com o Pai”. Dom Leonardo afirmou que “o pouco dos cinco pães e dois peixes a saciara a multidão! O pouco para todos, porque o pouco pode ser multiplicação, quando solidariedade, caridade, misericórdia. Todos alimentados do pouco. O pouco que a todos saciara e recolhera ainda cestos cheios, faz Jesus enviar os discípulos para o outro lado”. Seguindo o texto, o arcebispo lembrou que “a noite chegou e Jesus continuava, sozinho no alto da montanha. Ele busca a solidão para encontra-se com o Pai. No encontro com o Pai, não mais sós, mas só com o tudo e todo. O Pai é seu repouso, seu conforto, a sua sabedoria, a sua inspiração. No encontro do silêncio da noite pode ouvir o Pai. O Pai e eu somos um: comunhão, coração no coração do Pai. Jesus que recolhe o dom do tudo no pouco e oferece ao Pai. Agradece ao Pai, louva e bendiz o Pai. O Pai a sua inspiração, pois desejo de fazer sua vontade”. “No alto do monte em oração, vê a dificuldade dos discípulos de aportarem a outra margem. A barca já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. O vento, as ondas, sacodem aqueles homens antes tocados pela beleza da partilha, e ao percorrem o caminho da outra margem entram em crise. Libertos no pouco dos pães e dos peixes, entram em crise. Haviam percebido em Jesus a transformação, a abundância, o cuidado. Agora estão a temer, entre as ondas, a travessia. Jesus os enviara para a outra margem e eles a não suportar as contrariedades, as dificuldades nas ondas agitadas e no vento forte”, comentou o cardeal Steiner. Ele analisou os elementos presentes no texto: ele identificou a “noite” como “as trevas, a escuridão, a confusão, a desilusão, a insegurança da ‘navegação’ através da história, os discípulos de Jesus, sem saberem exatamente que caminhos percorrer nem para onde ir”. As ondas são vistas como “as hostilidades, as incertezas, a morte, a frustração, o desânimo; os embates, contra o barco da vida”. Já os ventos contrários são assimilados com “as resistências ao Reino dos céus, anunciado e visibilizado por Jesus”. Segundo o arcebispo de Manaus, “os discípulos sentem-se perdidos, sozinhos, abandonados, desanimados, desiludidos, incapazes de enfrentar as forças contrárias à vida. Difícil permanecer na atenção e na sintonia da doação do pouco, tudo. Naquele pouco do pão houve pão para todos. Em meio às intempéries Jesus se faz presente. Ele se apresenta caminhando com a noite, com as ondas e os ventos contrários. Ele caminha sobre o mar”. “No quase raiar de um novo dia, pelas três da manhã, Jesus encontra os discípulos. Foi-lhes ao encontro andando sobre as ondas agitadas e o vento contrário. Os discípulos ao avistarem a Jesus andando sobre as águas agitadas, foram tomados de pavor, e gritaram de medo”, destacou Dom Leonardo. Ele disse que “no meio da agitação, em meio a visão o pavor e o medo, vem-lhes ao encontro a palavra: Sou eu! Não tenhais medo, coragem, calma, tranquilizai-vos sou eu, apenas eu. Estavam agitados demais, inquietos demais, para perceberem que era Jesus”. Nesse ponto, o cardeal lembrou as palavras de Pedro: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro caminhando sobre as águas”. Umas palavras que segundo ele vem a dizer: “Se és tu, ensina-me a caminhar na liberdade das ondas agitadas e do vento contrário. As minhas agitações, as minhas incompreensões necessitam de ti”.  Diante do chamado de Jesus: “Vem!”, o cardeal afirmou que “Pedro desceu da barca e foi ao encontro de Jesus. O vento, o medo, a dúvida, a mente distraída, o leva para o fundo. Só então o grito: Senhor, salva-me”! “O ‘sou Eu’, no mar agitado da vida, nas agitações e dúvidas interiores que a cotidianidade desperta também em nós no caminhar em meio a agitação e a contrariedade, desejamos desfazendo-nos das aflições e às vezes até das angústias”, disse o arcebispo de Manaus. Segundo ele, “também nós suplicamos: deixa-me ir ao teu encontro. E Ele benevolamente, amavelmente nos diz ‘vem!’ E pensamos que Ele retira os dessabores, as mortes, as aflições naquele vem”. Em palavras de Dom Leonardo, “o vem de Jesus tão consolável está a nos dizer: caminha com, anda com, estou contigo, ‘Sou eu’. Mas tantas vezes também nós sentimos soçobrar e com confiança dizemos: salva-me. E Ele estende sempre a mão e nos ergue. Nós como Pedro, com os nossos impulsos e debilidades, percorremos o caminho da fé. Caminhamos ao encontro de Jesus ressuscitado com a fragilidade e pobreza, inquietação e insegurança, no meio das tempestades e dos perigos em que vivemos”. “A presença de Jesus se torna um silêncio suspenso”, segundo o arcebispo, que citou Papa Francisco. Como nos diz Papa Francisco em um comentário ao mesmo texto, onde diz que “estamos seguros sobretudo quando sabemos ajoelhar-nos e adorar Jesus, o único Senhor da nossa vida.” O cardeal vê o sou eu na primeira leitura, “quando Elias é convidado a perceber a passagem de Deus. Ele passa na suavidade da brisa”. Ele lembrou o texto de Martin Buber onde traduziu o texto do 1º Livro dos Reis. “Um silêncio suspenso, um silêncio sutil”, segundo o arcebispo, que disse que “a presença de Deus, de Jesus, mesmo em meio aos tormentos e desilusões, é sempre um silêncio sutil, um silêncio suspenso. Deus não é o grande rumor, não é o furacão, não é o incêndio, não é o terremoto, mas é a brisa ligeira, é aquele ‘fio de silêncio sonoro’ que não se impõe, mas pede para ser ouvido: ‘Sou eu’! Naquele ‘coragem, sou…
Leia mais

4º Encontro de Ecoteologia: Contribuições da Teologia para superar violências na Amazônia

A Comissão Episcopal para a Amazônia (CEA), A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), o Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte I), e a Faculdade Católica do Amazonas organizam o 4º Encontro de Ecoteologia, que será realizado em Manaus de 13 a 15 de setembro. Um encontro que quer dar continuidade a um caminho iniciado em 2017, buscando “refletir temáticas relacionadas à Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, e aprofundar reflexões teológicas para qualificar a atuação de nossas organizações, comunidades e missionários na Amazônia brasileira”. Posteriormente, em 2021 foi realizado virtualmente o 2º Encontro, “refletindo questões centrais do debate sinodal que inspiram o conjunto da Igreja Católica e de igrejas irmãs na busca de novos caminhos para a evangelização”, tendo acontecido o 3º Encontro em 2022, após o Documento de Santarém 2022, “refletindo os processos de violência que, em toda a sua pluriformidade, tem se agravado no mundo, mas, sobretudo, no que tange à destruição da vida do bioma amazônico” e aos povos que o habitam. O 4º Encontro quer “refletir, produzir ecoteologia e ecoespiritualidade a partir do espaço para a sororidade, bem-viver, escuta com diálogo dos processos de conflitos e desafios socioambientais que tem impactado a vida do bioma e povos amazônicos com anúncio de eco de esperança gerados pelas ricas experiências de envolvimento, resistência, resiliência e de enfrentamento as injustiças socioambientais e diante do Extrativismo Predatório imposto a esses territórios e povos”. O objetivo é refletir “as necessárias e estratégicas contribuições da teologia para a superação das múltiplas violências, conflitos e disputas que ameaçam a Amazônia”, animando a resistência. Se busca desenvolver a teologia biopolítica da não-violência, consolidar o paradigma da Ecologia Integral, evidenciar as propostas do Sínodo para a Amazônia e Documento de Santarém2022, superar os conflitos e disputas que assolam a Amazônia, aprofundar sobre práticas ecológicas transformadoras. Será um espaço de reflexão e interação entre os participantes, de imersão na realidade local, que quer involucrar o clero do Regional Norte1. Igualmente o encontro será oportunidade para aprofundar na educação, espiritualidade e cosmovisões ecológicas. O encontro contará com a assessoria do padre Ricardo Castro, o padre Hudson Ribeiro, o Ir. Afonso Murad, a professora Marcia Maria Oliveira e a Ir. Irene Lopes. O 4º Encontro de Ecoteologia é “um momento bem importante para continuar as nossas reflexões sobre Ecoteologia na Amazônia”, segundo a Ir. Irene Lopes, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia e secretária executiva da REPAM-Brasil. Um encontro que pretende “chegar um pouco mais próximo da realidade local”, disse o padre Hudson Ribeiro, diretor da Faculdade Católica do Amazonas, que destacou o apoio do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), do Programa de Pós-graduação Sociedade e Cultura da Amazônia, e outros parceiros como o Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (SARES), paróquias e pessoas que são envolvidas na discussão da Ecologia Integral e experiências de base comunitária. Um Encontro que, segundo foi discutido na última reunião de preparação com a participação de representantes das entidades que organizam o evento, realizada nesta sexta-feira 11 de agosto em Manaus, pretende trazer “esperança de mudanças, mas sobretudo uma base teórica da Ecoteologia, que ajude a refletir sobre aquilo que já se construiu e aquilo que precisa construir”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1