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Seminário das Pastorais Sociais do Regional Norte1 mostra solidariedade aos profissionais da educação

O Seminário das Pastorais Sociais do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, realizado em Manaus de 15 a 18 de junho emitiu no final do seu encontro uma Carta em solidariedade aos profissionais de educação da Rede Estadual do Amazonas e da Rede Municipal de Manaus. O texto mostra “solidariedade aos anseios apresentados por aqueles e aquelas que buscam as melhorias das condições de vida por meio da valorização e da dignidade do trabalho”. Uma denúncia que é fruto da reflexão sobre a Doutrina Social da Igreja, especialmente da Fratelli tutti, onde o Papa Francisco “nos ensina a importância do escutar o outro”.  Os participantes do Seminário dizem ter se indignado ao “saber que os profissionais da educação não estão sendo escutados no seu direito por valorização salarial e melhores condições de trabalho”, relatando a situação que está sendo vivida. A carta, citando o episcopado brasileiro, diz que “ao abordar o Pacto Global pela Educação, afirma que educar exige também investimento ostensivo, diretrizes e políticas públicas claras, acompanhamento sistemático e empenho geral de toda a sociedade”, mostrando sua “profunda confiança nos profissionais da educação”. Texto da Carta SEMINÁRIO DAS PASTORAIS SOCIAIS CNBB REGIONAL NORTE-I   Manaus – AM, 18 de junho de 2023   CARTA EM SOLIDARIEDADE AOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DA REDE ESTADUAL DO AMAZONAS E DA REDE MUNICIPAL DE MANAUS.   Nós, Pastorais Sociais da CNBB Norte 1, reunidos no Seminário “Formação de lideranças no compromisso sociopolítico da fé”, vimos manifestar solidariedade aos anseios apresentados por aqueles e aquelas que buscam as melhorias das condições de vida por meio da valorização e da dignidade do trabalho. Durante o encontro, realizado em Manaus, ao refletir sobre a Doutrina Social da Igreja católica realizamos a escuta cuidadosa dos anseios sociais que cercam nossa igreja, momento em que a realidade da educação do Amazonas foi partilhada. O Papa Francisco na encíclica Fratelli Tutti ao tratar dos riscos da informação sem sabedoria nos ensina a importância do escutar o outro, característico do encontro humano, é um paradigma de atitude receptiva, de quem supera o narcisismo e acolhe o outro, presta-lhe atenção, dá-lhe lugar no próprio círculo. Às vezes a velocidade do mundo moderno, impede-nos de escutar bem o que outro diz.   Enquanto cristãos e cristãs da Amazônia nos indignou saber que os profissionais da educação não estão sendo escutados no seu direito por valorização salarial e melhores condições de trabalho. Na rede estadual para uma prévia de diálogo com o governo os profissionais precisaram entrar em greve para apresentar suas pautas de reinvindicações. Naquele momento o governo ativou o poder judiciário e conseguiu uma liminar que declarou a ilegalidade da greve, bloqueando os recursos do SINTEAM e aplicando multa diária de R$ 30.000 reais. O que era para amedrontar, ampliou a indignação e paralisou mais de 75% da rede estadual, assim, o governo foi obrigado a abrir o diálogo. Na rede municipal de Manaus, os profissionais da educação buscam um reajuste salarial de 15% e dividiram suas pautas em dois pontos: Campanha Salarial e Pautas Permanentes. A proposta de reajuste final apresentada pelo poder municipal foi de 4,5%, desse valor 3,83% é referente a perdas inflacionarias, ou seja, o aumento real é de apenas 0,67%. A CNBB na carta ao episcopado brasileiro às famílias, educadores e gestores (2022), ao abordar o Pacto Global pela Educação, afirma que educar exige também investimento ostensivo, diretrizes e políticas públicas claras, acompanhamento sistemático e empenho geral de toda a sociedade. Reafirmamos nossa profunda confiança nos profissionais da educação da rede estadual do Amazonas e da rede municipal de Manaus. A proclamação da liberdade, da democracia e da fraternidade, torna-se contraditórias, enquanto as condições reais impedem que muitos possam efetivamente ter acesso a ela.   “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26). Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Padre Paulo Adolfo Simões: “A dimensão política, ela não é uma parte optativa, ela é uma parte integrante da nossa fé”

O Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1), está realizando de 15 a 18 de junho de 2023 o Seminário das Pastorais Sociais. Um momento de formação de lideranças no compromisso sociopolítico da fé, que tem uma participação de mais ou menos 90 representantes das dioceses, prelazias e pastorais do Regional. Uma oportunidade para aprofundar na dimensão sociopolítica da fé, uma urgência no Brasil, dado que “a fé e a política ainda é uma relação conflituosa em diversos cenários, e no âmbito da Igreja também não é diferente”, segundo Odete Rigato, do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP). Ela insistiu em que “a gente tem que tratar sempre a política como ciência do bem comum”, afirmando que fazendo isso, “toda a Igreja vai apoiar e vai também contribuir com a disseminação dessa política do bem comum nas nossas pastorais, em especial nas pastorais sociais, porque na verdade tudo o que a gente faz é política”. Uma política que a gente faz quando a gente se relaciona, enfatizou Odete Rigato, afirmando que este seminário, “alimenta a nossa caminhada, mas estamos fazendo política, nós estamos discutindo aquilo que todos nós precisamos, enquanto pessoas, enquanto cristãos, e também preocupados não só com a minha necessidade, mas com a necessidade do meu irmão, com a necessidade coletiva”. É por isso que, segundo ela, “cada vez mais as nossas igrejas, elas vão se abrindo a essa necessidade, a essa realidade na qual nós estamos inseridos”. Não podemos esquecer, segundo salientou o padre Paulo Adolfo Simões, que “a Igreja do Brasil tem feito sempre uma grande incidência no campo político, sobretudo durante o processo da assembleia constituinte, que resultou na Carta Magna de 88”. Ele falou sobre o Encantar a Política, que “teve em vista das eleições gerais de 2022, mas tentou resgatar essa experiência num momento muito crítico, que os parceiros primeiros do projeto, o CEFEP, o NESP, o CNLB e a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, entenderam que estava faltando um pouquinho esse protagonismo da Igreja”. Algo que está sendo assumido no Regional Norte1 com o material novo a partir do Encantar a Política, os círculos bíblicos que foram apresentados durante o Seminário, algo que se soma a diversas iniciativas que estão sendo desenvolvida no Brasil todo. “O Papa Francisco com a Fratelli tutti, chamando-nos a todos e todas a sermos irmãos e irmãs, e a fazer o que ele chama de boa política, ele reforça essa caminhada da Igreja do Brasil”, destacou o secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara. Durante o Seminário, os participantes estudaram a última encíclica do Papa Francisco, refletindo a partir da realidade local sobre as orientações que aparecem no documento pontifício. O padre Paulo Adolfo Simões ressaltou que “a dimensão social da fé, a dimensão política, ela não é uma parte optativa, uma parte que a gente escolhe e pode deixar de fora, ela é uma parte integrante da nossa fé. Isso entendendo política em um sentido bastante amplo, muito além da política eleitoral e partidária”. Não podemos esquecer que “quem trabalha com pastorais sociais está fazendo política”, segundo afirmou o padre Paulo Adolfo, que lembrou que o campo religioso onde se encontram mais Fake News nas redes sociais. Ele insistiu na importância do Documento 105 CNBB e na necessidade da Igreja apoiar os leigos e leigas que se envolvem no campo da política partidária, pois cabe a eles assumir esse papel na sociedade. Tudo isso buscando ser semente de transformação na realidade de cada um, algo que tem nas escolas de Fé e Cidadania do Regional Norte1 um espaço que pode ajudar a impulsionar essa dimensão. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Regional Norte1 lança os Círculos Bíblicos “Encantar a Política”, conhecer para realizar a boa política

Na Campanha Eleitoral para as eleições municipais de 2020, o Conselho Nacional do Laicato Brasileiro (CNLB), junto com o Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP), a Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), e o Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas (NESP PUC – Minas) lançou um Caderno de Reflexões de acesso gratuito num hotsite com vídeos e outras cartilhas para animação do trabalho de base no período eleitoral. Esse caderno, chamado Encantar a Política, teve 600 mil acessos em 45 dias. Nas eleições gerais de 2022 essa proposta apresentou três inovações: ofertar materiais para formação, com o Caderno “Vamos fazer a boa política!”, que foi aprovado no Conselho Permanente da CNBB, e foi disponibilizado gratuitamente; o Curso de “Planejamento de Campanha Eleitoral”, buscando contribuir na eficácia dos resultados eleitorais das candidaturas cristãs e populares; identificação de candidaturas a Mandatos Populares ou Mandatos Coletivos, para que pudessem ser apoiadas. Junto com isso ampliou-se a parceira com diferentes instituições. São materiais que pretendem ajudar na reflexão das escolas de Fé e Política espalhadas pelo Brasil, um trabalho realizado de diversas formas. Nesse sentido, os participantes do Seminário das Pastorais Sociais do Regional Norte1, que está sendo realizado em Manaus de 15 a 18 de junho, testemunharam o trabalho realizado numa Área Missionária da periferia da Arquidiocese de Manaus, onde perceberam que a política serve para resolver os problemas da sociedade; a Pastoral do Menor, realizando um trabalho com adolescentes; e o Seminário realizado na diocese de Roraima, com participação de 90 pessoas, uma experiência apaixonante, e que enfrentou o desafio da parte dos leigos de levar isso para dentro das comunidades. Segundo foi apresentado pelo padre Paulo Adolfo Simões, secretário executivo do CEFEP, o que motivou a iniciativa foi compreender que nos últimos tempos, sobretudo com a Lava Jato, houve uma operação para criminaliza a Política e fragilizar a Democracia. Junto com isso o papel importante da CNBB e as Pastorais Sociais na construção política do país no processo constituinte e nas orientações nas eleições. Mesmo tendo outros materiais, faltava o sendo crítico para ajudar na análise do momento atual. O nome do projeto responde a uma constatação: há um desencanto com a Política, mas também a uma intenção: desmobilizar o povo para que não defenda os seus direitos nem contribua na construção da sociedade, e a uma urgência: tornar nossa sociedade, o melhor possível, à semelhança do sonho de Jesus, o Reino de Deus, é preciso devolver o seu verdadeiro sentido. Fruto disso, o Regional Norte 1 da CNBB lançou um caderno com Círculos Bíblicos que tem por nome Encantar a Política, elaborados por uma equipe do Regional, uma prática que vai ser adotada no futuro em diversos momentos ao longo do ano, aproveitando um material elaborado pela Prelazia do Marajó. Foram feitas 10 mil cartilhas que serão distribuídas nas dioceses e prelazias, mas o material também será disponibilizado em modo virtual (Baixar aqui). Segundo Dom Adolfo Zon, bispo da diocese de Alto Solimões, vice-presidente do Regional Norte1 e bispo referencial das Pastorais Sociais, “para podermos contribuir com nossa corresponsabilidade na realização da boa política temos que conhecer a natureza desta atividade e as mediações necessárias para poder implementá-la. Isto não podemos fazê-lo sozinhos, precisamos uns dos outros para encontrarmos os melhores caminhos possíveis para a efetivação de uma real e autêntica democracia”. São seis círculos bíblicos, o 1º, “Encantar a política: Quem é o administrador fiel?”; o 2º, “Política fiscal e orçamento”; o 3º, “Amizade social e ética da política”; o 4º, “Diferentes espaços da política”; o 5º encontro, “Evangelização e política”; e o 6º encontro, “Ecologia, política e Evangelho: Tudo está interligado”. Todos os encontros seguem a mesma estrutura, com uma palavra da Igreja, a proclamação e partilha da Palavra de Deus, rezar com a Bíblia, e um encerramento rezando o Pai Nosso. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Dom Adolfo Zon: Pastorais Sociais, “favorecer a dimensão sociotransformadora da fé na sociedade”

Conhecer a Doutrina Social da Igreja é um desafio para quem trabalha nas Pastorais Sociais, segundo Dom Adolfo Zon, bispo da diocese de Alto Solimões, vice-presidente do Regional Norte1 e bispo referencial das Pastorais Sociais no Regional Norte1. Ele é um dos assessores do Seminário das Pastorais Sociais do Regional Norte1 que está sendo realizado em Manaus de 15 a 18 de junho de 2023 com o tema “Formação de Lideranças no Compromisso Sociopolítico da Fé”. Tendo como base o DOCAT, compendio que recolhe os Documentos da Doutrina Social da Igreja, o bispo de Alto Solimões refletiu sobre “Doutrina Social da Igreja e a dimensão sociopolítica da Fé”. Dom Adolfo Zon destacou a necessidade de uma releitura contínua da Doutrina Social da Igreja, que tem que ser lida a partir do contexto em que foi escrito cada um dos documentos. Daí a importância do que ele chamou de “hermenêutica da Doutrina Social da Igreja”, dado que “o tempo vai revolucionando a compreensão da realidade”. Isso porque “a sociedade é dinâmica e não estática”. Segundo o bispo, “o objetivo principal das Pastorais Sociais é contribuir a favorecer a dimensão sociotransformadora da fé na sociedade. Tanto as pastorais sociais como também os leigos, através de suas diferentes profissões e modos de vida, têm que fazer presente esta dimensão que é constitutiva da nossa fé”. Dom Adolfo Zon destacou que “a Doutrina Social da Igreja, ela nos vem dar luzes para ler, para julgar, e sobretudo para encontrar caminhos ou diretrizes para a ação social dos seres humanos na sociedade”. “A Doutrina Social da Igreja é uma contribuição preciosa para que os nossos leigos e leigas, e todo batizado possa realizar a dimensão sociotransformadora da nossa fé”, destacou o bispo de Alto Solimões. Ele ressaltou o envolvimento que se dá nas dioceses e prelazias no campo das Pastorais Sociais, que “tem uma prática libertadora e que está embasada nesta Doutrina Social que a Igreja nos oferece para iluminar a realidade social e nossas atividades”. Conhecer bem a Doutrina Social da Igreja se faz necessário “para falarmos com propriedade”, fez ver o bispo referencial das Pastorais Sociais do Regional Norte1 aos participantes do Seminário, mostrando sua desconformidade com a rejeição à Doutrina Social da Igreja por pessoas que se dizem parte da Igreja católica. Um conhecimento que ajuda a melhorar a vida do povo, afirmando que “os políticos não querem que o povo conheça a política pública”, e junto com isso que “nossas comunidades ficam fora das políticas públicas porque não nos organizamos”. Dom Adolfo Zon apresentou a identidade, conteúdo, objeto, sujeito, objetivo, fontes e método da Doutrina Social da Igreja e fez uma análise de diversos documentos pontifícios que conformam a Doutrina Social da Igreja, que ele considera algo muito iluminador, convidando a fazer uma leitura de fé da realidade ajudados pelos Documentos da Doutrina Social da Igreja, “confrontar-se com eles para aprendermos em relação à nossa ação”, pois a Doutrina Social da Igreja é uma prática, ressaltou. O bispo referencial das Pastorais Sociais insistiu em interpretar o contexto da Doutrina Social da Igreja, fazendo uma apresentação de sua história desde a publicação da Rerum Novarum em 1891 até a Fratelli tutti em 2021, considerando o Concilio Vaticano II como um divisor de águas em relação à Doutrina Social da Igreja. Junto ao Magistério Pontifício apresentou alguns documentos do episcopado brasileiro sobre essa temática. O vice-presidente do Regional Norte1 fez uma análise dos Princípios da Doutrina Social da Igreja e seus princípios estratégicos, apresentando os princípios que o Papa Francisco apresenta na Evangelii Gaudium: O tempo é superior ao espaço (EG. 222); A unidade prevalece sobre o conflito (EG. 226); A realidade é mais importante que a ideia (EG. 231); O todo é superior à parte (EG. 234). Junto com isso os critérios de julgamento e as diretrizes para a ação e a dimensão prática da Doutrina Social da Igreja, mostrando a metodologia para a ação. Pastorais Sociais que chegam aonde não chega o poder público, daí sua importância decisiva na vida da Igreja e da sociedade. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Cardeal Steiner: “As Pastorais Sociais são a nossa tentativa de seguirmos a Jesus, de vivermos o Evangelho”

As Pastorais Sociais do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizam de 15 a 18 de junho seu Seminário, buscando avançar na Formação de Lideranças no Compromisso Sociopolítico da Fé. Pastorais Sociais que o cardeal Leonardo Steiner definiu como “as pastorais da bem-aventuranças”. Segundo o arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1, “as Pastorais Sociais são a nossa tentativa de seguirmos a Jesus, de vivermos o Evangelho”. Segundo o cardeal Steiner, “compreendemos o seguimento de Jesus como ir ao encontro dos irmãos e das irmãs e as nossas pastorais na Igreja do Brasil foram aparecendo na medida em que fomos descobrindo, fomos despertando para as diversas dimensões da vida humana”. Ele insistiu em que “as diversas pastorais sociais são uma maneira tão simples de tentarmos viver o Evangelho, de tentarmos seguir Jesus, de tentarmos juntos construir um novo céu e uma nova terra, que é o Reino de Deus”, ressaltando que “as nossas pastorais são a visibilização dessa tentativa de seguir Jesus”. O presidente do Regional Norte1 da CNBB denunciou que “os meios de comunicação as vezes dissociam as Pastorais Sociais da vida do Evangelho”. Mesmo com a rejeição e as críticas daqueles que não entendem, a atuação na política, junto aos povos indígenas, junto as pessoas que buscam terra, “é apenas a nossa tentativa de vivermos o Evangelho e ajudarmos os nossos irmãos no serviço de ter uma vida digna, isto é, visibilizarmos o Reino de Deus”, afirmou. Diante da pouca participação nas Pastorais Sociais, o arcebispo vê isso como consequência de que “é o confronto com as dificuldades, é o confronto com o limite da vida humana, é o confronto muitas vezes com a morte”, algo que tem se concretizado ao longo da história em ameaças àqueles que tem se comprometido nas pastorais sociais. Dom Leonardo insistiu em “não ficar numa comunidade que reza, mas uma comunidade que leva em consideração a vida, a realidade ao seu redor e busca viver, pregar e construir o Reino de Deus”, como modo de ter pessoas que participem das Pastorais Sociais. Ele fez ver o desafio de ter lideranças novas, envolver os jovens, pois eles têm sensibilidade, um convite que ele faz nas crismas. Dentre as Pastorais Sociais, o Regional Norte1 está introduzindo a Pastoral do Meio Ambiente, “um grandíssimo desafio para nós que vivemos na Amazônia, mas é um convite insistente do Papa Francisco de termos o cuidado com o meio ambiente, especialmente nós que vivemos na Amazônia”. O cardeal disse que existem atritos e dificuldades, porque existe garimpo, pesca predatória, desmatamento, venda de madeira ilegal. Ele insistiu em que “essas questões todas nos envolvem como Igreja, mas as vezes há um receio de refletirmos sobre essas questões”. Diante disso, insistiu em que “nós estamos apenas tentando viver o Evangelho, apenas isso, e ajudar as pessoas a viver o Evangelho”. O arcebispo de Manaus disse que no encontro do presidente Lula com o Papa Francisco, previsto para a próxima semana, ele espera que o presidente tome a inciativa de falar sobre a Amazônia, sobre os povos indígenas. Refletindo sobre o trabalho que realiza a arquidiocese de Manaus, seu arcebispo insistiu em ir ao encontro dos irmãos necessitados sem perguntar se pertence a nossa Igreja, pois “Jesus não olhava o que a pessoa era”. Para isso, está sendo discutido a criação de um Vicariato da Ação Social e da Caridade na arquidiocese de Manaus abrangendo todas as Pastorais Sociais, buscando um trabalho mais em conjunto e assim “estarmos ainda mais ao serviço das pessoas necessitadas”. Em relação à política, que além da política partidária “é participarmos da construção de uma sociedade justa e fraterna”, Dom Leonardo insistiu em que “é uma realidade em que estamos muito ausentes”, com pouca presença de pessoas de Igreja, fazendo um chamado a “pensar nessa questão como uma questão vital para nossa sociedade”. Por isso, chamou a “não termos receio de participar do debate político”. O cardeal lembrou as palavras de Ana Arendt, que disse que “política é sair do familiar para o social, sair do particular para o social”, , e por isso, “essa nossa participação, essa nossa contribuição como Igreja na construção de uma sociedade mais justa”. “Não ter receio de entrar no mundo da política”, ressaltou o cardeal Steiner. Para isso, a arquidiocese de Manaus está pensando em realizar um curso de formação para levar às comunidades, “ver se nós conseguimos transformar um pouco a ideia da política”, que tem sido desnaturalizada e vista como foco de corrupção. Segundo dom Leonardo, “desconstruímos a política”, o que demanda “vermos a importância que a política tem, a participação de todo cidadão, de toda cidadã na construção de uma sociedade justa”. Como presidente do Regional Norte1, ele agradeceu a presença de cada um e cada uma. Ele disse que no Regional Norte1, “nos sentimos uma Igreja sinodal, em nossas assembleias a sinodalidade é a coisasmais normal do mundo, em nossas assembleias participam os leigos e leigas, as Pastorais Sociais, participam os padres, diáconos permanentes, Vida Religiosa, participam os bispos, e todo mundo vota, todo mundo discute”. Tudo isso graças à intuição dos bispos em 1972, a uma inspiração de bispos missionários. Uma participação, que segundo o cardeal, pode “nos ajudarmos a refletir e nos ajudarmos a dinamizar nossa Igreja, uma Igreja viva e transformadora, uma Igreja de proximidade, uma Igreja de misericórdia, uma Igreja da caridade”. Uma Igreja que se faz presente no meio do sofrimento do povo, lembrando a fome do povo yanomami, que lhe fez ficar horrorizado quando os visitou em Boa Vista no mês de fevereiro, dizendo se sentir tocado profundamente “quando um indígena me disse que eles estavam perdendo o espírito, a fome estava levando o espírito”. Diante disso disse que como Igreja, “temos a verdadeira missão de levar vida”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Abertura do Seminário das Pastorais Sociais: formar-se no Compromisso Sociopolítico da Fé

87 representantes das dioceses e prelazias do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), se reúnem de 15 a 18 de junho na Maromba de Manaus para participar do Seminário das Pastorais Sociais, buscando a Formação de Lideranças no Compromisso Sociopolítico da Fé. O Seminário, iniciado com um momento de mística e apresentação, aborda questões decisivas na vida da Igreja, destacando que as pastorais sociais não podem ser consideradas um apêndice, insistiu Dom Adolfo Zon, bispo da diocese de Alto Solimões, vice-presidente e referencial das Pastorais Sociais no Regional Norte1. A formação dos agentes de pastoral na dimensão sociopolítica da fé é uma das urgências presentes nas Diretrizes da Ação Evangelizadora Do Regional Norte 1 da CNBB 2022 a 2024, algo que está se concretizando nas escolas de fé e cidadania. O Seminário pretende aprofundar nos documentos da Doutrina Social da Igreja, proporcionando instrumentos que ajudem no engajamento e compromisso na defesa e promoção da vida. O Seminário contará com a assessoria de Dom Adolfo Zon, que irá refletir sobre a dimensão sociopolítico da Fé a partir da Doutrina Social da Igreja. Essa dimensão também será abordada desde o encantar a política, com a assessoria do padre Paulo Adolfo Simões e Odete Rigato Mioto. Durante o Seminário, os participantes conhecerão aspectos significativos de formação e o compromisso sociopolítico que as pastorais sociais realizam nas dioceses e prelazias e no Regional Norte1 da CNBB. Também serão apresentados os trabalhos da Escola de Fé e Política e haverá um momento de formação sobre o Grito dos Excluídos. Na partilha das dioceses, prelazias e pastorais, os participantes foram conhecendo como se concretiza o trabalho social da Igreja, dentro das especificidades de cada uma das igrejas particulares, buscando a participação nos conselhos e órgãos da sociedade civil onde são elaboradas e controladas as políticas públicas. Um trabalho que é realizado em parceria entre as diferentes pastorais sociais, buscando o bem-estar do povo, sobretudo daqueles que são excluídos pela sociedade. Mas também buscando criar pontes com a sociedade civil através do trabalho das Pastorais Sociais. São experiências que mostram um compromisso com a vida, com as pessoas, mostram a importância do compromisso social, da incidência política, em busca de direitos e melhoras para o povo, pequenas ações que ajudam a encarnar o Evangelho. Mas também partilhas que podem ajudar as pastorais sociais das diversas dioceses e prelazias a encontrar caminhos para impulsar esse trabalho em todos os cantos do Regional Norte1. Sem um compromisso sério com a sociedade a Doutrina Social da Igreja perde seu valor, afirmou Dom Adolfo Zon. O bispo insistiu em que a Doutrina Social é um instrumento para ajudar a organizar melhor a sociedade, onde deve acontecer um diálogo com outros organismos sociais e políticos. O vice-presidente do Regional vê um desafio conhecer muito bem a política pública para poder trabalhar nas pastorais sociais e incidir nas políticas públicas. Tem que se procurar criar clareza diante da confusão existente na atual sociedade, conhecendo a natureza dos instrumentos que ajudam a fazer política pública. Junto com isso fez um chamado a ter mais pessoas comprometidas nas pastorais sociais.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação Regional Norte1

38ª Semana do Migrante: “Para o Migrante, Pátria é a terra que lhe dá o Pão”

A migração é uma realidade que aumenta a cada dia, tendo dobrado o número de migrantes no mundo nos últimos 10 anos. Diante disso o Papa Francisco chama a “acolher, proteger, promover e integrar” os migrantes, insistindo em que migrar é um direito. Em sua Mensagem para o 109º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que será celebrado no 24 de setembro com o tema “Livres de escolher se migrar ou ficar”, ele faz um chamado “a ter o maior respeito pela dignidade de cada migrante; e isto significa acompanhar e gerir da melhor forma possível os seus fluxos, construindo pontes e não muros, alargando os canais para uma migração segura e regular”. A Igreja do Brasil inicia no próximo domingo, 18 de junho, a 38ª Semana do Migrante, realizada pela Pastoral dos Migrantes (SPM) e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com apoio da Misereor e Adveniat, do programa Puentes de Solidaridad e da Rede Clamor. Ao longo da semana, que será encerrada no dia 25 de junho, será refletido sobre Migração e Soberania Alimentar, tendo como lema: “Para o Migrante, Pátria é a terra que lhe dá o Pão”. A abertura da 38ª Semana do Migrante será realizada no Santuário Nacional de Aparecida (SP), no domingo 18 de junho com uma Eucaristia presidida por Dom José Luiz Ferreira Salles, bispo da diocese de Pesqueira (PE), presidente do Serviço Pastoral dos Migrantes e referencial do Setor da Mobilidade Humana da CNBB. O tema da Semana do Migrante está inspirado na Campanha da Fraternidade 2023, que teve como tema Fraternidade e Fome.   A falta de acesso a alimentos saudáveis e nutritivos é uma das causas da migração forçada, sendo muitos os migrantes e refugiados que enfrentam a fome e a miséria, uma realidade que demanda uma reflexão. Para isso, durante a Semana do Migrante, irão acontecer atividades em todo país, com rodas de conversa, debates, oficinas, gestos concretos com os migrantes, além de atividades virtuais. A segurança alimentar “compreende, sobretudo, oportunizar ao indivíduo que exerça seu protagonismo, gerar a sustentabilidade e promover a dignidade humana”, segundo afirma Dom José Luiz Ferreira Sales no Texto Base da 38ª Semana do Migrante. Um texto que quer fomentar a reflexão e o diálogo sobre o esperançar da superação da fome, buscando identificar as causas e, assumindo nosso papel e missão, caminharmos atentos e comprometidos, inspirando nossa prática na metodologia de Jesus, o Bom Pastor: “Dai-lhe vós mesmo de comer!”. O Texto Base analisa a relação entre fome e migração, e a globalização da fome e da pobreza, mostrando as diferentes fomes presentes na sociedade: habitação, água potável e saneamento básico, reforma agrária, educação e trabalho digno. Junto com isso é realizado um pequeno mapa do tempo sobre a fome no Brasil e a migração forçada, mostrando esboços da institucionalização de políticas de prevenção e combate à fome. O material elaborado também inclui um roteiro de celebração ecumênica para o Dia Nacional do Migrante. Durante a Semana do Migrante, a Cáritas Brasileira realizará atividades que ajudem para que seja “uma semana de visibilidade da realidade das pessoas migrantes no Brasil e as lutas que precisam ser assumidas, por elas e pelas organizações da sociedade civil que caminham junto a essa população”, segundo Cristina dos Anjos, assessora nacional que coordena a área de Migração, Refúgio e Apatridia da Cáritas Brasileira. A Cáritas Brasileira quer promover momentos de diálogo com a população migrante e refugiada de todo o Brasil para olhar para a política que está sendo construída pelo Governo Federal. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Uma Igreja servidora e defensora da vida

Uma Igreja que segue o caminho de Jesus tem que ser uma Igreja que serve e defende a vida em todas suas etapas, e essa sempre foi uma prioridade em nossas igrejas do Regional Norte1, comprometidas em reafirmar a “formação de agentes nesta dimensão sociopolítica da fé por meio das escolas de fé e cidadania, à luz da Doutrina Social da Igreja”. Nesta quinta-feira dá início o Seminário das Pastorais Sociais do Regional Norte1, buscando “contribuir na formação de lideranças que possam atuar na dimensão sociopolítica da fé, dando a conhecer às lideranças os documentos sociais da Igreja, contribuindo para um engajamento e compromisso na defesa e promoção da vida”. Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, que pode ser considerada o programa pastoral do Papa Francisco, ele diz: “prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida”. O Papa insiste em que “mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’”. Somos chamados a entender que não adianta ser católico dentro dos templos, que o nosso compromisso é com o Evangelho, que deve ser anunciado com o nosso compromisso em defesa da vida, mais do que com as palavras. Um compromisso que transforma a realidade seguindo os parâmetros de Jesus de Nazaré, que sempre foi ao encontro do povo, especialmente dos descartados pela sociedade. O que fazer como Igreja para mudar a realidade social? Qual deve ser meu compromisso como discípulo, discípula de Jesus, em favor de um mundo melhor para todos e todas? Como fazer realidade em nosso relacionamento com os outros a defesa da vida e o serviço como Igreja e como batizados e batizadas? Sejamos Igreja em saída, segundo nos pede o Papa Francisco, lutemos para que os valores do Reino de Deus sejam assumidos como modo de olhar a vida e nos comprometermos com ela. É tempo de fazer realidade aquilo que cada dia pedimos em nossa oração: “venha a nós o vosso Reino”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Uma experiência missionária encarnada na realidade, em uma evangelização libertadora

Cristo aponta para a Amazônia, e a Igreja de Manaus foi convidada a sediar a 1ª Experiência Vocacional-Missionária. Vimos nisso um sinal de Deus! Durante o processo de construção da Experiência, entendemos ser importante partilhar dessa responsabilidade com as Igrejas Particulares vizinhas, Itacoatiara e Coari, que participam do mesmo caminho como Igrejas amazônidas. Nesses espaços, estiveram quase trezentos participantes que puderam fazer essa experiência de Missão, experiência de ser Igreja na Amazônia. Foram mais de quinhentas comunidades visitadas nos diversos contextos da realidade eclesial, das pequenas comunidades aos grandes santuários, na várzea, nos ramais, nas estradas, no grande centro urbano, na periferia, em novas ocupações e assentamentos, nas comunidades indígenas, com os diversos grupos de pastorais e movimentos. É preciso considerar que a Amazônia é um grande mosaico, caracterizada por gigantesca biodiversidade e marcante sociodiversidade. Aqui, a diferença “que pode ser uma bandeira ou uma fronteira, transforma-se em uma ponte” . A missão feita a partir do diálogo reconhece e está atenta aos “aspectos sociais, culturais, religiosos e políticos da situação, como também dá atenção aos sinais dos tempos, por meio dos quais o Espírito de Deus está falando, ensinando e guiando. Essa sensibilidade e atenção são desenvolvidas através do espírito de diálogo” . Os participantes puseram os pés no Caminho que a Igreja que está na Amazônia faz, encarnada na realidade, em uma evangelização libertadora. Estou convencido de que o Espírito falou muitas coisas a todos e todas que puderam participar e fazer a Experiência Vocacional-Missionária. Em tempos de extremismos religiosos e de uma ligeira tendência de retorno às atitudes de clericalismo do passado – por vezes desligada do mundo concreto – o sinal que a Amazônia emite pela articulação de novos caminhos para a missão cristã é, em si, profecia. Um grito para que não percamos a chance de influenciar positivamente os outros, pelo testemunho de quem, como Jesus, passa pelo mundo fazendo o bem. Testemunhamos o empenho em aprender, desaprender e reaprender ao nos inserir, progressivamente, na lógica decolonizadora da missão, confiando que o diálogo é mesmo “poder de Deus, não uma força que esmaga e força, mas uma força que leva pacientemente e gentilmente para a liberdade e a vida abundante” . Chegamos a essa compreensão tão antiga, mas particularmente nova nos tempos hodiernos, de que a missão é encontro, superando monólogos, desde uma compreensão de que o outro não tem aquilo que o missionário pretensiosamente acha que pode oferecer. Foram dias de celebração da vida missionária de nossas comunidades. Louvamos e agradecemos a Deus por tantas mãos estendidas, de homens e de muitas mulheres, por tantas preces que ajudaram a concretizar essa Experiência, bem como pelo testemunho desses missionários e missionárias que puderam ver nossa Igreja da Amazônia de perto, nela se inserir, integrar-se nessa Igreja discípula-missionária, sinodal, servidora, profética, defensora da vida, testemunha do diálogo, irmã e cuidadora da criação e, de mártires. Fonte: POM Pe. Matheus Marques da Costa

Diocese de Roraima comunica falecimento do Pe. Mário Castro Ribeiro. Regional Norte1 envia Nota de Solidariedade

Segundo comunicado da Diocese de Roraima, assinado pelo bispo diocesano, Dom Evaristo Spengler, fez sua Páscoa o Pe. Mário Castro Ribeiro, nesta manhã de 14 de junho de 2023. Com sofrimento e dor, a diocese mostrou sua “solidariedade e comunhão com a família Ribeiro Castro, os amigos e toda a comunidade da nossa Igreja de Roraima”. O velório será realizado na Catedral de Roraima, tendo início nesta quarta-feira às 16:00 horas e a missa de corpo presente será realizada nesta quinta-feira, 15 de junho, às 9:00 horas. O padre Mário foi ordenado presbítero em 1999 por Dom Aparecido José Dias, atuando em seus 23 anos de ministério como pároco da Catedral, da paróquia Nossa Senhora de Fátima em Mucajai, na paróquia São Francisco das Chagas e atualmente na recém-criada paróquia de São Jerónimo. Segundo divulgou a Rádio Monte Roraima FM, Dom Evaristo Spengler recordou: “Senhor, para os que creem em Vós, a vida não é tirada, mas transformada”, seguindo o Prefácio dos Fiéis Defuntos. O bispo mostrou sua surpresa diante da triste notícia da morte do padre Mário, que “fez da sua vida uma doação ao serviço do anúncio do Evangelho e entregou-se totalmente em favor dos irmãos e irmãs”. Dom Evaristo Spengler ressaltou que “somos gratos a Deus pela sua vida e missão em nossa Igreja de Roraima”. Diante da morte do presbítero, o bispo diocesano afirmou que “diante do mistério da morte, que faz a todos sofrer, consolam-nos as palavras de Jesus: ‘Eu sou a Ressurreição e a Vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá’. Confiamos a vida do padre Mário à misericórdia de Deus”. O Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, emitiu uma Nota de Solidariedade, assinada pela Presidência do Regional, onde diz se solidarizar e estar “em profunda comunhão neste momento de dor diante do falecimento do padre Mário Castro Ribeiro”. Igualmente, o Regional Norte1 manifestou sua “proximidade com a Igreja de Roraima e com a família e os amigos de nosso irmão em Cristo”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1