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Para se converter é necessário nos empenharmos

Queremos realmente nos converter? As oportunidades para mudar de vida, para deixar para atrás aquilo que nos leva a nos afastarmos de nosso ser gente, de nosso ser pessoas, sempre estão aí. É por isso que cada um, cada uma de nós tem que se questionar até que ponto queremos dar esse passo e entrar no caminho da mudança de vida. Infelizmente, a gente faz parte de uma sociedade onde parece que nos empenhamos em aplaudir àqueles que fazem as coisas erradas. Ser boa pessoa virou sinónimo de gente besta e isso tem que nos preocupar como sociedade. Somos obrigados a potenciar o ser boa pessoa como aquilo que é reconhecido e aplaudido. Só assim vamos poder fazer com que as novas gerações encontrem referências válidas para construir um mundo melhor para todos e todas. O que a gente orienta para as crianças, para os adolescentes, para os jovens? Queremos que nossos filhos sejam boas pessoas ou incentivamos a malandragem, a esperteza? A Igreja nos oferece itinerários que nos ajudam a descobrir o que Deus quer de nós, e acima de tudo, Ele quer que sejamos bons do mesmo modo que Ele é bom. Sentimos essa necessidade de sermos bons? Quando a gente não sente essa necessidade não se esforça para avançar nesse caminho, e não podemos esquecer que os passos são dados quando nos empenhamos para que isso aconteça. Sabemos que sempre é um desafio, mas os desafios são superados com empenho e determinação, com compromisso e superação. Você já se perguntou em que tem que melhorar em sua vida, em que tem que se converter? Uma conversão que tem a ver com sua vida pessoal, mas também com o modo de olhar os outros, de olhar a realidade da qual todos fazemos parte, de se relacionar com as pessoas, especialmente com aqueles que todos ignoram, com Deus, com a Criação. É tempo de parar e pensar, de fazer escolhas, de procurar caminhos que nos conduzam a nós mesmos, mas também que nos conduzam àqueles que a vida colocou na beira do caminho. A conversão tem uma dimensão pessoal, mas também tem seu lado social, um lado que nem sempre é contemplado, o que nos desafia ainda mais a um compromisso maior e mais constante. Não deixemos passar as oportunidades que a vida vai colocando em nossa frente para fazer escolhas que nos conduzam à vida em plenitude. As mudanças sempre nos ajudam a encontrar o rumo, a encontrar um caminho que nos permita encontrar o sentido para nossa vida e sobretudo a viver mais realizados, mais felizes. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Cardeal Steiner: “Papa Francisco com seus gestos e palavras indica o caminho do Evangelho”

No dia 13 de março o Papa Francisco completa 10 anos de pontificado. O Cardeal Leonardo Steiner, que faz parte do último grupo de cardeais eleitos pelo atual pontífice analisa o que seu papado tem representado na vida da Igreja católica. Um pontificado que quis destacar a misericórdia e a sinodalidade como fundamento da Igreja. Um Papa sempre atento às necessidades da sociedade, que se importa com o sofrimento alheio, um Papa que olha com especial carinho para a Amazônia, para o cuidado da casa comum, um Papa despojado, que escuta e promove a escuta a todos, que com seus gestos e palavras indica o caminho do Evangelho. Um pontificado que em palavras do Arcebispo de Manaus nos leva a perceber que “estamos na Igreja vivendo tempos fecundos, tempos de santidade, de transparência e gratuidade que brotam do Evangelho”. Em poucos dias o Papa Francisco completa dez anos de pontificado. O que o senhor destacaria no Papado do Santo Padre até agora? Evangelizar é a missão da Igreja, a missão das comunidades de fé. O “Ide” aos confins e a toda criatura dito por Jesus aos discípulos, demonstra a razão de ser da Igreja. Envio e anúncio! Como Ele foi enviado pelo Pai, assim envia os discípulos a evangelizar. Nos discípulos estão todas as gerações de discípulos missionários. Todos os batizados estão na graça do “Ide”. Os ministérios, as vocações, os carismas, as pastorais, são modos de anúncio que o Espírito Santo suscita na comunidade eclesial. As Comunidades eclesiais, as dioceses e prelazias, as Conferências Episcopais, a Cúria Romana, deveriam ser a reverberação do “Ide”! Todos a serviço do Reino de Deus. O Ano da Misericórdia foi, nesse sentido da evangelização, da missionariedade, uma iluminação, um despertar, um caminho a ser percorrido. Talvez não tenhamos bebido e saboreado o significado e o horizonte que foi oferecido. A misericórdia como fundamento da Igreja, como expressão maior da missionariedade de todos os que seguem a Jesus. Quando a misericórdia ilumina a vida das comunidades, existe uma transformação. A Igreja sai do seu círculo fechado para estar a serviço da Vida plena. A misericórdia a enviar as comunidades para os pobres, os doentes, os marginalizados. A misericórdia que envia ao encontro do outro necessitado no corpo e no espírito. Papa Francisco abriu o horizonte da compreensão do ser Igreja. A Igreja que é misericórdia está profundamente encarnada, como esteve o Filho de Deus. A Igreja como misericórdia visibiliza o Filho de Deus que esteve e está no meio de nós como aquele que serve, oferecendo a presença transformadora, que caminha de cidade em cidade, tocando os dramas humanos. Papa Francisco, também enfrentou a questão da transparência das finanças no Vaticano. Iniciado por Bento XVI, Ele colocou o IOR em alto nível de confiabilidade. A chamada reforma da Cúria lembra o serviço da Cúria às Igrejas, ao Papa, e não o contrário. O seu modo de proximidade, de atenção às necessidades mais profundas do ser humano, a visibilização dos dramas humanos, a busca da fraternidade, o cuidado da casa comum, não a partir de ideologias, mas da profundidade do que somos como seres humanos, e da profundidade do sentido de ser de toda a criatura. A sinodalidade, tão estimado por São Paulo VI, indica o modo ser que se fortificará Igreja no futuro. Um modo que vai se tornando visível e palpável em muitas Igrejas particulares e Conferências Episcopais. Um modo onde todos os batizados se sentem Igreja e oferecem a sua contribuição para a visibilidade do Reino de Deus. Papa Francisco está a indicar caminhos. E nos diz qual o caminho que deveremos seguir: o da esperança. Pessoalmente, o que representa o Papa Francisco em sua vida, ainda mais depois de ter sido nomeado cardeal e fazer parte do grupo dos colaboradores mais próximos do Santo Padre? Meu primeiro encontro com Papa Francisco aconteceu na JMJ no Rio de Janeiro. Um encontro que não se esquece. O desejo de saber, de compreender, de animar, de buscar o melhor para a Igreja. Uma coerência com a vida do Evangelho, transparência nas atitudes e palavras. Um bom humor animador. O Papa que Deus nos deu para esse momento histórico e que nos tem ajudado a compreender o momento histórico, mas também como vivê-lo; como nesse tempo viver da vida, morte, ressureição de Jesus e de suas palavras. Não esquecerei a supressa do telefonema no tempo auge da pandemia em Manaus. Como um homem que está à frente da Igreja se lembra de nós que estamos no interior do Amazonas sofrendo. Desejava saber como estavam os pobres, como os povos indígenas estavam se defendendo da Covid-19. Foi um sopro de ânimo e esperança. Essa proximidade evangélica me deixa ser sempre mais próximo de quem está no ministério petrino, me sentir Igreja que está em toda a terra. A Amazônia pode ser considerada como um dos eixos destacados no pontificado do Papa Francisco. O que a Amazônia tem a agradecer ao Papa Francisco e o que o Santo Padre descobriu na Amazônia e na Igreja da Amazônia? Certamente a Amazônia, por ocasião da Conferência de Aparecida, o despertou para a questão da Casa comum. Os bispos da Amazônia presentes na Conferência insistiram na necessidade de um novo olhar para com a Amazônia. Ao vir para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, recordou o modo da presença da Igreja na Amazônia. Uma Igreja presente, não de passagem. O Sínodo para a Pan-amazônia foi o sinal mais eloquente de que ele desejava trazer ao debate a realidade amazônica na sua totalidade. Diria que a Amazônia, hoje inspira as igrejas particulares no Brasil, América-latina e Caribe. A Igreja que está na Amazônia foi convidada a levar em consideração os povos, as culturas, as religiosidades, levar sempre mais em consideração as realidades sociais e a realidade do meio ambiente. Os quatro sonhos deveriam ser lidos como uma hermenêutica da totalidade. Uma Igreja que na evangelização leva em consideração a totalidade do espaço em que tenta viver o…
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Cardeal Steiner: “Não cairmos na tentação de fecharmos os olhos para não vermos a fome dos irmãos”

A passagem do Evangelho do Primeiro Domingo da Quaresma leva Dom Leonardo Steiner a se questionar: “Como é possível que o Filho de Deus seja tentado?”, respondendo que “Ele se prepara para iniciar a sua missão como anunciador do Reino dos céus”. Segundo o Arcebispo de Manaus, “a tentação a nos indicar a experiência da fé em nossa condição humana, na finitude. É a experiência da realidade humana, confrontada com a decisão de buscar a vida nova; é o confronto que pode iluminar o caminho da fé pela verdade do Evangelho, pela morte e ressurreição de Jesus”. O Cardeal Steiner define a tentação como “a experiência da fé em nossa limitação, em nosso mundo”, e junto com isso como “a experiência de, na limitação, nos abrirmos para a graça da vida nova oferecida por Jesus e que o Evangelho sempre nos aponta: a liberdade, o amor do Pai”. Ele insiste em que “temos muitas tentações!”, relatando alguns exemplos, que mostram a tentação como “uma realidade humana, um acontecer humano”. Do ponto de vista moral, a tentação é vista como “a experiência que fazemos de nos confrontarmos com uma situação, pessoa, objeto, e entramos numa decisão”. Dom Leonardo insiste em que “a tentação pode levar ao pecado, mas não é pecado”. Citando Santo Agostinho, ele diz que “a tentação pode nos fortificar no caminho do seguimento de Jesus”, uma experiência que nos é apresentado no Evangelho de hoje. No texto a tentação aparece como “experiência da transparência de Jesus na relação com o Pai. Jesus é tentado, é provado”. O Cardeal nos faz ver que “na narrativa das três tentações Jesus é confrontado com a fome, com o poder e com o não abandono de Deus. A tentação da fome de transformar a pedra em pão; a tentação do domínio de assumir o poder dos reinos; a tentação de não ser abandonado por Deus, sendo servido e acolhido pelos próprios dos anjos”. Em sua reflexão o Arcebispo de Manaus pergunta: “O que nos ensinam os 40 dias de jejum de Jesus no deserto?”. Ele afirma que “no tempo, na nossa realidade concreta e imediata da vida somos sempre de novo confrontados com o que deveríamos ser: transparência de Deus. Casto, continente, transparência de Deus é Jesus nas tentações”. Segundo Dom Leonardo, “cada uma das tentações Jesus vai aclarando o sentido de todas as coisas e de si mesmo. A cada tentação Jesus deixa mais evidente a sua pertença ao Pai. Em cada tentação Jesus se torna mais casto e continente, isto é, límpido e transparente na sua relação com o Pai”. “Jesus sai do deserto mais forte, sai das tentações mais lúcido. Ele sai mais transparente da experiência do deserto, isto é, das tentações do deserto. O Filho do Pai não tenta o Pai, não é tentado pelo Pai, mas por aquele que divide, o diabo. É tentado e na tentação se reencontra como Filho no Pai”, insiste o Cardeal. Ele questiona “na aridez, no confronto com a nossa temporalidade, no deserto, nos 40 dias de nossa vida, não estamos sempre na tentação do fechamento e do enclausuramento em nossa realidade e na tentação contínua de querermos ultrapassar, transcender a nós mesmos as nossas dificuldades e tensões? Não estamos na tentação de fugir do deserto, isto é, do confronto com nossa realidade nua e crua, dura, ofegante, pesada e tentarmos, num passe de mágica, querer transcender, ir para além, a partir de nós e não enfrentarmos na raiz as limitações?”. Dom Leonardo responde que “nas tentações de Jesus nos é apontada a medida grandiosa da tentação como prova, como confronto, como busca do que somos não a partir de nossas forças, mas de Deus”. Segundo o Arcebispo, “no início da Quaresma, a palavra de Deus nos indica o caminho da tentação como a experiência da nitidez de sermos filhas e filhos do Pai Celeste”. Elequestiona: “não seria a tentação, a provação, o medir-se com nossa realidade desértica, e no jejum, na oração, na esmola, crescermos, assim, na nossa responsabilização e transparência do que somos na nossa raiz, sem nos deixarmos dividir e sem deixarmos decair o sentido inigualável de sermos busca do Reino definitivo. A tentação não como peso que carregamos, mas como chance e possibilidade de abrir toda a nossa pessoa à verdade do Pai?”. Dom Leonardo Steiner lembra que no Pai nosso rezamos “não cair em tentação”, perguntando se “a tentação não seria, assim, a experiência que fazemos, por termos recebido a graça da crença em Jesus, o Filho de Deus, de aprofundar nossa relação com o Pai e sermos conduzidos pelo Espírito? E como Jesus no deserto, tentado por 40 dias, se aproxima limpidamente do Pai, não seria a tentação no deserto de nosso peregrinar, nos 40 dias de nosso tempo, a nossa possibilidade de entramos com maior nitidez, quando guiados pelo Espírito, no mistério da dor, da cruz, da morte de Jesus e nossa?” O Arcebispo de Manaus faz ver se “não seria o tempo da Quaresma o tempo em que examinamos melhor o sentido da nossa vida e percebemos o quanto na tentação, isto é, o quanto, na experiência concreta do Evangelho, guiados pelo Espírito, podemos chegar à plenitude da vida cristã? Não seria a tentação, guiados pelo Espírito, chance de termos olhos abertos e límpidos, como Jesus, e tentarmos em cada tentação, vermos melhor as coisas do alto?”. Daí ele destaca que “a tentação pode elucidar e optar pela grandeza sem igual da vida amorosa com o Pai”, insistindo em que “para o cristão a tentação é a possibilidade, sempre renovada, de confronto, de maturação, para deixar-se guiar pelo Espírito. Tentação é fazer a experiência de quem apreendeu a amar como Jesus ama e é amado pelo Pai. Por isso, rezamos em cada Pai nosso: não nos deixeis cair da tentação”. “A tentação pode nos levar a pecar. Como dizemos cair em pecado. O Evangelho de hoje nos ensina que Jesus na tentação vai clareando a sua relação com Pai e clareando a sua…
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Povo Ticuna do Alto Solimões realiza novo encontro de formação

O Povo Ticuna assumiu a formação como uma prioridade, buscando assim aprofundar no trabalho evangelizador. De 17 a 22 de fevereiro de 2023, organizado pela Paróquia São Francisco de Assis de Belém do Solimões, foi realizada a formação bíblica diocesana, com a presença de 180 agentes de pastoral de 22 comunidades que fazem parte de 5 Paróquias da Diocese de Alto Solimões. Como já é costume a formação foi realizada em língua ticuna, sendo destacado o profundo compromisso dos Ministros e Ministras da Palavra, Catequistas (antigos e novos) e Agentes do Dízimo! O encontro foi encerrado com a celebração da Quarta-feira de Cinzas, dando assim início ao Tempo da Quaresma. Os agentes de pastoral ticuna foram enviados para suas comunidades assumindo alguns compromissos pastorais. Os Ministros da Palavra assumiram o compromisso de celebrar todo domingo, trabalhar sempre a Ecologia e viver a fraternidade. Os catequistas, tanto os antigos como os novos, assumiram preparar e fazer bem a catequese todo sábado e rezar o terço, assim como ensinar a Palavra de Deus e orientar as crianças, buscando colaboração para ter merenda e buscar trabalhar juntos. Buscando conseguir que as comunidades se sustentem em suas necessidades, os agentes do dízimo assumiram o compromisso de trabalhar bem o dízimo. Finalmente, os vocacionados e vocacionadas se comprometeram a rezar pela própria vocação e pela vocação dos outros vocacionados e vocacionadas, e junto com isso assumir um serviço em sua comunidade toda semana e falar de sua vocação. Os organizadores do encontro manifestaram sua alegria pelo fato de ter avançado na revisão final da tradução a língua ticuna do Evangelho de Marcos, possibilitando assim viver a Leitura Orante, também por ter aprofundado o 3º Ano Vocacional e da Campanha da Fraternidade sobre a Fome. Como Igreja indígena, os participantes do encontro de formação, agradeceram de coração a Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), por doar a todas as comunidades da Diocese de Alto Solimões preciosos materiais de catequese, formação e oração. Os organizadores agradeceram também a todos os formadores e formadoras do Povo Ticuna que assessoraram o encontro, também as equipes organizadoras (cozinha, acolhida, pesca, lenha). Também a Ir. Francisca das Irmãs Missionárias Capuchinhas, e ao Padre Carlos do clero diocesano, assim como aos Frades Menores Capuchinhos, que sempre caminham junto aos povos indígenas. Com informações do Blog Povo Ticuna de Belém do Solimões

1º Domingo da Quaresma: “Os planos de Deus não passam pelo egoísmo, mas pela partilha”

  No Primeiro Domingo da Quaresma “somos chamados a nos preparamos para a Páscoa de Jesus e a melhor maneira e a reflexão, oração e a caridade”, afirma Conceição Silva. Segundo a membro das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Manaus, “não chegaremos a uma conversão completa se não nos convertemos”. Para isso, “temos que olhar para o homem e o mundo como Jesus olhou, é todo um processo de mudança de mentalidade”, ressalta. Comentando o Evangelho, Conceição destaca que através da sua leitura, “Jesus nos dá uma catequese de como deveríamos ser como cristãos”. O texto nos mostra que “ao ser tentado no deserto, Ele  recusou o materialismo, o poder, o êxito fácil, pois os planos de Deus não passam pelo egoísmo, mas pela partilha, não passam pelo autoritarismo, mas pelo serviço, não passa por manifestações espetaculares, mas por uma proposta de vida plena com simplicidade e amor”. Olhando para nossa realidade, ela disse que “estamos passando por tempos difíceis como a fome, os desastres naturais, chuvas, alagamentos, terremotos, e sabemos que o ser humano por ganância e poder é o principal responsável pelas desgraças no mundo. E não somente nesses momentos, mas no dia a dia através da preguiça, desobediência, mentira, palavrões, inveja, orgulho, fofoca, roubo, drogas, enfim”. Diante dessa realidade, Conceição insiste em que “apesar de tudo temos uma arma para vencer essas tentações, que é a palavra de Deus. Foi ela quem venceu satanás. O amor que Deus tem por nós é sempre transformador, nos humaniza. Por isso devemos ser animadores em nossas comunidades fazendo a leitura da Palavra, participando das campanhas da Igreja em prol da vida, principalmente fazendo ações de caridade e amor ao próximo”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Diocese de Borba realiza 2º Congresso Bíblico Vocacional

A Diocese de Borba estará realizando nos dias 24, 25 e 26 deste mês de fevereiro mais uma edição do Congresso Bíblico Vocacional. Sendo este uma inspiração e uma resposta ao Documento Final do Sínodo dos Bispos que reflete sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Com o tema “Vocação: Graça e Missão” e o Lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), as quatro Foranias da Diocese de Borba estarão em comunhão com suas comunidades eclesiais. Na Forania São Marcos o Assessor do Congresso será o Bispo-Auxiliar da Arquidiocese de Manaus, Dom Tadeu Canavarros, que abrirá o evento abordando o tema “Brasil: Ano Vocacional”, assim como “A Vocação na Bíblia”, “Ser Discípulo”, entre outros temas de cunho vocacional que serão refletidos pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Nas demais Foranias, São Mateus, São Lucas e São João, o intuito missionário será o mesmo, objetivando a promoção da cultura vocacional. Na Forania São Mateus, os congressistas serão assessorados por Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, Bispo Diocesano da Diocese de Borba e o Diácono Lucas, Formador do Seminário de Nossa Senhora Aparecida, em Borba. Na caminhada como Igreja faz-se necessário o aprofundamento vocacional, tendo a vocação como dom e graça. Dádiva de Deus que chama mulheres, homens, jovens para seguirem Jesus. E Graça por ser um chamado gratuito para vivenciar as virtudes de Cristo e, com Ele, se por a caminho para levar o Reino aos confins da terra. Como afirma o Papa Francisco, “Se queres andar rápido, caminha sozinho. Se queres ir longe, caminha com os outros” (ChV 167). É este o chamado, uma ação amorosa de Deus, é graça transformadora, é a Igreja de Cristo plantando as sementes do mundo novo na Amazônia.   O congresso contará com a participação dos demais assessores; Padre Jair, da Diocese de Borba, na Forania São João e o Padre Paulo Araújo, da Diocese de Coari, que estará na assessoria da Forania São Lucas, em Novo Aripuanã. Assim, a Missão faz os pés estarem a caminho e a Graça faz o coração arder, a Igreja de Cristo se movimenta e o Evangelho segue o percurso, inclusive em nossos rios.  Em partilha e comunhão, inspirados no encontro de Lucas com os discípulos de Emaús, o Congresso Bíblico Vocacional da Diocese de Borba é também dimensão missionária do chamado, presente no Texto-Base do 3º Ano Vocacional do Brasil, inspirados no Concílio Vaticano ll, na Conferencia de Aparecida e em reflexões à luz do magistério do Papa Francisco!  Fonte: Pascom Diocese de Borba

“Remando juntos pela vida na Amazônia”: o caminho quaresmal da REPAM

A conversão é uma dimensão da Quaresma, que tem de ser realizada de diferentes formas. Em Laudato Si´, o Papa Francisco chama-nos a uma conversão ecológica, uma dimensão presente no trabalho da Rede Eclesial Pan-Amazônica. Aproveitando o itinerário quaresmal, em aliança com a Rede Latino-americana de Cartunistas, foi lançado um material de oração e reflexão, que nos convida todas as semanas a “remar nesta travessia rumo à conversão”. O material, elaborado pelo Centro de Formação e Métodos Pastorais da Rede Eclesial Pan-Amazónica – REPAM, é composto por seis folders semanais que serão publicados todas as quintas-feiras da Quaresma. Este material tem ilustrações concebidas pela Rede Latino-americana de Cartunistas, uma comunidade de 49 jovens cartunistas que evangelizam através da arte e estão ao serviço e cuidado da nossa Casa Comum. Seguindo o que faz parte da vida de muitos habitantes da Amazônia, os folders pretendem ser um convite a “remar”, procurando avançar no caminho da conversão, levando a uma mudança de vida pessoal, eclesial e social, mais comprometida com o que Deus quer para o Planeta e para a Amazônia. Seguindo a proposta do Papa Francisco, trata-se de um material que leva a ser uma Igreja em saída, tomando como referência a realidade dos territórios e dos povos que os habitam, levando a questionar sobre o que “nos preocupa, nos deixa indignados, nos provoca…”, como aponta a própria REPAM. Tudo isto se baseia no conhecimento da espiritualidade e da educação ecológica, em diálogo com os compromissos do Pacto Educativo Global, realidades abordadas pela Igreja Católica e assumidas por aqueles que vivem a sua fé no território amazónico. A Rede Eclesial Pan-Amazónica convida todos a “remar juntos” desta forma, procurando reconstruir o Pacto, neste caso, a partir da Casa Comum da Amazónia. A REPAM lembra aos que entram neste barco e iniciam este caminho de conversão que colocar o “remo na água” significa ligar-se à realidade, a “conversão” precisa de ser concreta na realidade social, ecológica, cultural e eclesial quotidiana. A REPAM oferece este material que pode ser acedido através deste link. É tempo de remarmos juntos durante esta Quaresma na querida Amazónia. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Com informações de REPAM Comunicações

Estou com fome! Você se importa com isso?

A fome é uma realidade presente no Brasil, os números não mentem, 33 milhões de brasileiros e brasileiras passam fome e 125 milhões sofrem algum tipo de insegurança alimentar. São números que deveriam nos importar, mas que nós sabemos que muita gente, inclusive muitos cristãos, muitos católicos, é indiferente diante dessa realidade. A Igreja do Brasil faz um chamado a refletir diante disso. A Campanha da Fraternidade 2023 tem como tema “Fraternidade e Fome”, e como lema “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Jesus questiona aos seus discípulos e a cada um de nós, discípulos e discipulas d´Ele, diante da tentação de fazer de conta que a fome do outro é algo que não tem nada a ver conosco, que a gente não tem por que se importar com isso. A compaixão é algo intrínseco ao ser humano, mais ainda àqueles que dizem crer no Deus de Jesus Cristo. Somos humanos quando nos compadecemos com a necessidade de outro, somos de Deus quando temos misericórdia para com aqueles que sofrem por qualquer motivo. Quando alguém não tem compaixão é porque a animalidade domina à racionalidade. Olhando a fome e tantas fomes que existem no Brasil, na Amazônia, em cada uma das nossas cidades e comunidades, somos chamados a reagir diante de uma sociedade e um sistema econômico que privilegia alguns e descarta outras pessoas. Para isso temos que sentirmos a necessidade de sermos mais fraternos, sermos mais solidários, sermos pessoas que sabem dividir. Quem se diz católico tem que entender que a Quaresma é algo que lhe transfigura, e isso acontece na relação com o outro. Uma transfiguração que nos torna presença de Deus na vida das pessoas, que vivem numa realidade social que precisa ser transformada como um todo, mas também precisa transformar a vida das pessoas que são descartadas. Quero lembrar as palavras de Dom Tadeu Canavarros ontem na Abertura da Campanha da Fraternidade na Feira da Manaus Moderna. Ele disse claramente que “a fome não é um dado natural. Não é fruto do acaso ou do destino. Não é mera consequência de preguiça ou comodismo pessoal. Nem muito menos é vontade ou castigo de Deus”. O Bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus denunciou que a fome “é resultado de tremendas injustiças e desigualdades que caracterizam nossa sociedade e fazem com que uns tenham tanto e outros tenham tão pouco ou quase nada”. Ver a fome do Povo Yanomami e de tantos brasileiros e brasileiras tem que nos levar a refletir sobre o tipo de sociedade que foi constituído no Brasil e que perdura por mais de 500 anos. Uma sociedade desigual, que privilegia pequenos grupos e condena grandes camadas da sociedade. Por isso, voltando às palavras de Dom Tadeu, não podemos ignorar que a fome é uma situação “escandalosa e criminosa se considerarmos que não falta alimento no Brasil”, Segundo ele, “a fome no Brasil é fruto da injustiça e da desigualdade social. É um pecado mortal que clama ao céu! E pode ser eliminada com a solidariedade de todos e com vontade e decisões políticas”. Superar a fome depende de você e de mim, é só se importar com o sofrimento alheio. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Cardeal Steiner: “A fome está a nos dizer que não vivemos em fraternidade”

“O Evangelho nos aponta a esmola, a oração e o jejum como caminho para o encontro com Deus, com a vida do Evangelho”, lembrou o Cardeal Leonardo Steiner no início da sua homilia nesta Quarta-feira de Cinzas. Segundo o Arcebispo de Manaus, “os exercícios quaresmais que nos possibilitam uma vida autenticamente cristã, uma vida que visibiliza o Reino de Deus, uma vida de conversão e transformação”. Dom Leonardo disse reconhecer no Evangelho do dia que “os sinais da verdadeira conversão e transformação são apontados por Jesus no Evangelho que acabamos de ouvir. Aquele modo de entrar na dinamicidade da liberdade e da libertação, na dinâmica de Deus”. Segundo ele, “a esmola, a oração e o jejum são os exercícios de conversão e penitência que o tempo da quaresma nos possibilitam”. Isso o levou a questionar: “Mas como nos exercitamos?”, lembrando que “Jesus a nos dizer que a respeito da esmola, que ela necessita ser gratuita, livre, amorosa”. Em relação à oração, Dom Leonardo destacou que em seu exercício, “acontece no recolhimento, na atenção de uma relação gratuita, no encontro tu-a-tu, uma escuta, uma palavra”. Em relação com o exercício do jejum, o Cardeal disse que “está na animação de quem está na alegria da espera, do encontro, da manifestação de Deus. Jejum como se não jejuasse, pois à espera da plenificação que o Evangelho possibilita. Uma manifestação amorosa de Deus”. Segundo o Arcebispo de Manaus, “jejum é abrir-se, esvaziar-se e, mesmo, abster-se. No vazio de nós mesmos, somos fecundados pela suavidade da gratuidade do amor que nos atraiu e encantou. Jesus crucificado, vazio de si, é entrega suave-sofrida ao Pai: “em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). No jejum, acontece uma integração e percepção de nós mesmos!” Refletindo sobre a oração, Dom Leonardo destacou que ela “é aproximação, exposição, relação. Busca de deixar-se atingir pela amorosidade de Pai. Como a súplica de afeto e de amor de Jesus: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?” (Mt 27,46). Quanta intimidade!, a busca de coração pelo Pai com a força do Espírito”. Já a esmola é vista pelo Cardeal como “a liberdade de entrega, partilha de vida, cuidado amoroso, serviço generoso!”, como “um envio para o próximo, como “encontro com aqueles que são desprezados, esquecidos da sociedade”. Por isso a insistência na “esmola, exercício de crescimento e de fidelidade: sermos bons e generosos como Deus o é”. Seguindo as palavras do Evangelho do dia, Dom Leonardo chamou a assumir “nada de ostentação, nada de mostração, nada exibição, nada de aparência, mas tudo na graça e gratuidade de quem deseja experimentar a presença de Deus e continuar o processo da conversão, da transformação”. Ele fez ver que “a quaresma nos lembra a necessidade da conversão pessoal, uma identificação sempre maior e mais nítida com Jesus. Uma conversão comunitária, pois nossas comunidades devem ser o espaço do encontro, da acolhida, do perdão, da reconciliação, da fraternidade”. Junto com isso, “uma conversão ecológica!”, lembrando o pedido do Papa Francisco na Laudato Sì a uma conversão para com o meio ambiente, que chama a “sermos cuidadores, cuidadoras da nossa casa, da casa de todos os seres”. Na primeira leitura, o Arcebispo destacou que “nos incentiva a trilhar o caminho indicado por Jesus”, e junto com isso a “centrar a vida na conversão na volta, para a fonte”, movidos pela compaixão e paciência, misericórdia e perdão de Deus, que nos impele “à conversão, á mudança de vida”. Seguindo as palavras de São Paulo, o Cardeal destacou que “a quaresma que nos envia ao encontro do doador de todas as graças, o reconciliador e o salvador de toda a humanidade”, o que leva se questionar: “Como não buscarmos a reconciliação, a salvação? Como não nos colocarmos a caminho nesses 40 dias que nos são oferecidos como possibilidade de recebermos a plenitude da vida pela cruz e ressurreição?” Dom Leonardo relatou diferentes citas bíblicas que fazem referência ao número 40, pedindo que nos 40 dias da quaresma, “Deus nos conceda a graça da vida nova, da renovação, da experimentação de sua presença amorosa e salvífica”. Um tempo que inicia com as Cinzas, “o tempo de rasgar o coração e não as vestes e voltar ao Senhor. Tempo de retomar o caminho, de abrir-se à graça do Senhor, que nos ama e nos socorre”. Em relação à Campanha da Fraternidade, que o Cardeal Steiner definiu como “itinerário de libertação e reconciliação”, lembrou o tema deste ano: Fraternidade e fome, e o lema “Dai-lhes vós mesmo de comer”. Também o objetivo que chama a “sensibilizar a sociedade e a Igreja para enfrentarem o flagelo da fome, sofrido por uma multidão de irmãos, por meio de compromissos que transformem esta realidade a partir do Evangelho de Jesus Cristo”. Dom Leonardo citou as palavras do Papa Francisco à FAO, onde definiu a fome como uma tragédia e uma vergonha, provocada por uma distribuição desigual dos frutos da terra, pelas consequências das mudanças climáticas e o aumento dos conflitos, o descarte de alimentos. Uma realidade diante da qual, “não podemos permanecer insensíveis ou paralisados. Somos todos responsáveis”. O Cardeal questionou “como viver a fraternidade se temos irmãos e irmãs passando fome?”. Ele respondeu que “a fome está a nos dizer que não vivemos em fraternidade. Nós seguidores e seguidoras de Jesus estamos a dever para nossos irmãos e irmãs. A fome existe não por falta de alimentos. São descartados todos os dias toneladas de alimentos. Se desejamos ser como Jesus ensinou, não podemos ficar paralisados”. Ele destacou os tantos sinais de fraternidade para que as pessoas não passem fome presentes na Arquidiocese, fazendo um chamado a “crescer na fraternidade, na acolhida”. Fome que constitui um verdadeiro escândalo, citando as palavras do Papa Francisco, que mostrando a existência de alimentos para toda a humanidade chama “extirpar esta injustiça através de ações concretas e boas práticas, e através de políticas locais e internacionais ousadas”. Algo que Jesus nos lembra em Mateus 25. Finalmente, Dom Leonardo fez um chamado a que “o tempo da…
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Mensagem de Dom Altevir para a Quaresma: “Aproveitemos esse tempo como tempo da graça do Senhor!”

Lembrando que “a Igreja nos convida a trilhar mais uma vez o caminho quaresmal, com os olhos fixos na Páscoa do Senhor”, inicia Dom José Altevir da Silva sua Mensagem ao Povo da Prelazia de Tefé com motivo da Quaresma 2023. O Bispo prossegue dizendo que “Ele que, após passar pela cruz e pela morte, ressuscitou dos mortos e agora vive eternamente”. “A Quaresma não tem fim em si mesma, ela aponta para a Páscoa do Senhor! Ela é para nós uma espécie de retiro espiritual, afinal o recolhimento, o silêncio, a meditação, o jejum, a oração, as obras de misericórdia, a solidariedade e a penitência favorecem nossa busca pela conversão”, segundo Dom Altevir que lembra o texto da liturgia da Quarta-feira de Cinzas: “Rasgai o coração e não as vestes” (Jl 2, 13). O Bispo da Prelazia de Tefé faz um convite a que “aproveitemos esse tempo como tempo da graça do Senhor!”, citando o texto dos Atos dos Apóstolos: “Arrependei-vos e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados” (At 3,19). Junto com isso, ele faz um chamado a “manter vivas e atualizadas as práticas quaresmais já consagradas: o jejum, a esmola e a oração”. Dom Altevir cita uma das mensagens do Papa Francisco para a Quaresma, onde vê essas práticas quaresmais como “as condições para a nossa conversão e sua expressão. O caminho da pobreza e da privação (o jejum), a atenção e os gestos de amor pelo homem ferido (a esmola) e o diálogo filial com o Pai (a oração) permitem-nos encarnar uma fé sincera, uma esperança viva e uma caridade operosa”. Lembrando que neste ano a Quaresma começa no dia 22 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas e terminará no dia 06 de abril, Quinta-feira Santa, Dom Altevir disse que nesse tempo “os cristãos dedicam-se à reflexão e à conversão espiritual. Normalmente se recolhem em oração e penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que Ele suportou na Cruz”. Dom Altevir explica que a cor roxa usada na Quaresma simboliza tristeza e dor. Também lembra que nas celebrações se omite o Glória, evita-se cantos com o aleluia, excesso de instrumentos nas celebrações, sobriedade na ornamentação da Igreja. Junto com isso, ele faz ver que “devemos ter muita oração, perseverança na busca da conversão e na prática da caridade, durante os 40 dias da Quaresma”. Ele explica o sentido do número 40 na Bíblia, colocando alguns exemplos disso. Em relação à Campanha da Fraternidade, ele a define como “um verdadeiro instrumento de oração, misericórdia, partilha e conversão”, lembrando que em 2023 o tema é: “Fraternidade e Fome”, e o lema: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Uma campanha que busca “Sensibilizar a sociedade e a Igreja para enfrentarem o flagelo da fome, sofrido por uma multidão de irmãos e irmãs, por meio de compromissos que transformem esta realidade a partir do Evangelho de Jesus Cristo”. Por isso, Dom Altevir insiste em que “tudo isto nos ajuda a bem viver uma verdadeira quaresma”.  Finalmente, o Bispo da Prelazia de Tefé pede: “Confiantes na ação do Espírito Santo, vos pedimos: inspirai-nos o sonho de um mundo novo, de diálogo, justiça, igualdade e paz; ajudai-nos a promover uma sociedade mais solidária, sem fome, pobreza, violência e guerra; livrai-nos do pecado da indiferença com a vida”. Ele deseja uma “Boa vivência quaresmal para todos!”, e implora que “Deus abençoe nossa amada Prelazia de Tefé!” Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1