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Dom José Albuquerque saúda a Diocese de Parintins e se coloca a disposição de todos

Dom José Albuquerque de Araújo, nomeado pelo Papa Francisco novo Bispo da Diocese de Parintins nesta quarta-feira 21 de dezembro, enviou uma mensagem a Dom Giuliano Frigenni, ao povo de Deus, os Irmãos presbíteros e diáconos, as Irmãs religiosas, e todas as autoridades constituídas nos diversos municípios que fazem parte da Diocese de Parintins. O Bispo eleito enviou sua saudação e seu abraço fraterno, compartilhando sua “alegria e plena confiança no chamado de Cristo para esta nova missão”. Dom José agradeceu “a Deus e ao Papa Francisco por me permitir continuar servindo a Igreja que está na Amazônia”. Reconhecendo suas limitações e fraquezas, Dom José Albuquerque diz ter aceitado este desafio, “em comunhão com o ministério episcopal de Dom Giuliano, que tanto amou e serviu esta diocese nestes quase 24 anos como um pai zeloso e abnegado. Seu ardor missionário é, para mim, motivo de inspiração e de inquietação evangélica”. O novo bispo da Diocese de Parintins diz desejar “colocar-me à disposição de todos, com especial atenção aqueles que nos mostram o rosto desfigurado de Cristo Crucificado”. Junto com isso, espera “contribuir no caminho sinodal que trilhamos no Regional Norte 1 da CNBB, em sintonia com o magistério do Papa Francisco e com o episcopado em nosso país”. Sua nomeação, em pleno Ano Vocacional, acolhe “com gratidão este ‘presente’ para a minha vida, ao receber a honra em ser o 5º Bispo – o 1º amazonense – deste amado povo de Deus que está na Diocese de Parintins”. Igualmente, Dom José diz ser “imensamente grato pelo testemunho dos missionários do PIME que ajudaram a escrever a história da evangelização em terras parintinenses”. Finalmente, o até agora Bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus diz contar com as orações de todos, dizendo aos seus novos diocesanos que “já os tenho em meu coração e em minhas humildes preces”. Para Deus pede as bençãos “por meio da intercessão de Nossa Senhora do Carmo, reverenciada de forma terna e carinhosa como a Flor do Carmelo, neste tempo feliz no qual nos preparamos para celebrar o Natal do nosso Salvador”.   Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Regional Norte1 agradece a Dom Giuliano Frigenni pelos 23 anos como Bispo de Parintins

Os bispos do Regional Norte 1 da CNBB em mensagem da Presidência agradecem a Dom Giuliano Frigenni, a quem o Papa Francisco aceitou nesta quarta-feira 21 de dezembro seu pedido de renúncia, apresentado no dia 1º de julho, data em que completou 75 anos, pelo seu ministério episcopal na Diocese de Parintins. No texto, os bispos dizem “exultar de alegria com o senhor que recebe hoje a boa notícia da nomeação de seu sucessor como Bispo da Diocese de Parintins”. Dom Giuliano iniciou sua missão como Bispo da Diocese de Parintins em 25 de março de 1999, após ter sido ordenado bispo no dia 19 de março do mesmo ano. Uma missão que ele “exerceu com generosidade, criatividade e alegria o ministério de Bom Pastor”, segundo a presidência do Regional Norte1. A Presidência do Regional Norte1 citou as palavras do Papa Francisco no número 18 de Querida Amazônia, onde diz: “muitos missionários chegaram lá com o Evangelho, deixando os seus países e aceitando uma vida austera e desafiadora junto dos mais desprotegidos”. Finalmente, os bispos do Regional Norte1 dizem suplicar a Deus, “que lhe concede saúde por muitos anos, e desejamos que o senhor permaneça por muito tempo em nossa Amazônia, que o senhor já conhece e adotou como sua terra desde que chegou aqui como missionário do PIME”, mostrando para Dom Giuliano Frigenni sua estima fraterna, preces e gratidão. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Papa Francisco aceita renúncia de Dom Giuliano e nomeia Dom José Albuquerque como Bispo de Parintins

O Papa Francisco aceitou nesta quarta-feira 21 de dezembro o pedido de renúncia de Dom Giuliano Frigenni como Bispo da Diocese de Parintins, apresentada no dia 1º de julho, data em que completou 75 anos. Como novo bispo diocesano o Santo Padre nomeou Dom José Albuquerque de Araújo, até agora Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus. Dom José nasceu em Manaus em 17 de junho de 1968, sendo ordenado presbítero em 04 de agosto de 1996, após se formar em Filosofia e Teologia no Centro Universitário do Comportamento Humano (CENESCH), em Manaus. Em seu ministério presbiteral, Dom José foi diretor do Centro Vocacional Divino Mestre, professor no CENESCH de Manaus e no Instituto de Pastoral Regional, de Belém, diretor de Estudos do Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia, vice-reitor e reitor do Seminário São José da Arquidiocese de Manaus. Também foi pároco em diversas paróquias e áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus, assessor da Pastoral Vocacional na Arquidiocese e no Regional Norte1, Conselheiro das Equipes de Nossa Senhora, membro da Comissão Arquidiocesana de Arte Sacra, Conselheiro da Fundação Rio Mar, diretor espiritual do Movimento Serra, padre sinodal no Sínodo para a Amazônia. O novo Bispo da Diocese de Parintins foi ordenado bispo em 19 de junho de 2016, assumindo o cargo de Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus. No Regional Norte1 Dom José é bispo referencial das pastorais Vocacional, Presbiteral e Criança; diáconos permanentes e bispos eméritos. Na CNBB ele é membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB desde 2019. ç Dom Giuliano Frigeni é natural de Bérgamo, na Itália. Ele faz parte do Pontifício Instituto de Missões Estrangeiras (PIME), e como missionário no Brasil ele foi pároco em Manaus (AM), reitor no Seminário Teológico do PIME em Florianópolis (SC). Foi responsável pela dimensão Ecumenismo no regional Norte 1 da CNBB; e pela Pastoral da Juventude. Foi ordenado presbítero no dia 10 de maio de 1975 e recebeu sua ordenação episcopal no dia 19 de marca de 1999, tendo como lema episcopal “Ninguém é tão Pai”. Ele assumiu sua missão como Bispo da Diocese de Parintins no dia 25 de março do mesmo ano. A presidência da CNBB disse receber com muita alegria, em pleno Ano Vocacional, a nomeação de Dom José como Bispo da Diocese de Parintins. Na mensagem, afirmam que “gostaríamos de encorajar-lhe em seu novo recomeço, agora como bispo diocesano”. Também expressam sua gratidão a Dom Giuliano “por sua vida e serviço junto à Igreja particular de Parintins (AM) e por seu dedicado empenho na vida missionária, em especial na região do Amazonas”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1, com informações da CNBB

Regional Norte1 se alegra com a nomeação de Dom José Albuquerque para a Diocese de Parintins

O Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil recebeu com imensa alegria a nomeação de Dom José Albuquerque de Araújo como Bispo da Diocese de Parintins. A mensagem foi assinada por Dom Edson Tasquetto Damian, Bispo da Diocese de São Gabriel da Cachoeira e Presidente do Regional Norte1, Dom Edmilson Tadeu Canavarros dos Santos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus e Vice-presidente do Regional Norte1, e Dom Zenildo Luiz Pereira da Silva, Bispo da Diocese de Borba, e Secretário do Regional Norte1. No texto, a Presidência do Regional Norte1 lembra que Dom José Albuquerque de Araújo “nasceu e vivenciou sua caminhada cristã e vocacional na cidade de Manaus, onde foi ordenado presbítero em 1996”. Junto com isso, recorda que “durante vários anos foi formador no Seminário Arquidiocesano São José que forma os presbíteros para as nove Igrejas particulares de nosso Regional”. “Em 2016 o Papa Francisco o designou para ser Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus onde exerceu até hoje o seu ministério. Em nosso Regional, sempre com muita dedicação e competência, foi o bispo referencial para os ministérios ordenados e a pastoral vocacional”, lembra a mensagem.  O texto lembra que Dom José “teve a graça de participar conosco de todo o processo de preparação e realização do Sínodo especial para a Amazônia”, afirmando que “é a partir das nossas raízes que nos sentamos à mesa comum, lugar de diálogo e de esperanças compartilhadas”. A mensagem cita o número 38 da Querida Amazônia, onde diz: “Na Amazônia, mesmo entre os distintos povos nativos, é possível desenvolver relações interculturais onde a diversidade não significa ameaça, não justifica hierarquias de um poder sobre outros, mas sim diálogo a partir de visões culturais diferentes, de inter-relacionamento e de reavivamento da esperança”. Igualmente, a Presidência do Regional Norte1 pede que “Dom José, em sua nova missão de pastor caminhando ‘à frente, no meio e atrás’” como nos diz o número 31 da Evangelii Gaudium, “das numerosas comunidades e dos povos indígenas parintinenses, recorde sempre as palavras do Santo Padre: ‘Somos chamados a ser seus amigos, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria que Deus nos quer comunicar através deles’”, palavras recolhidas na Querida Amazônia. Os Bispos do Regional Norte1 manifestam sua gratidão ao Papa Francisco por permitir que Dom José Albuquerque de Araújo “prossiga seu ministério em nosso Regional que precisa muito de sua vida e missão”, insistindo em que “conte sempre com nossas preces, estima fraterna e colegialidade episcopal”. Finalmente, eles suplicam “a Nossa Senhora do Carmo, Padroeira da Diocese de Parintins, para que o acompanhe e proteja em sua nova missão como pastor desta querida Igreja da Amazônia”.   Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Solidariedade no Natal: fazer presente o Deus que cuida de todos

Solidariedade é um sentimento presente na vida de muita gente, mas o desafio é que se torne uma atitude, um modo de olhar a realidade e sobretudo olhar as pessoas. Natal é um tempo em que essa solidariedade parece transparecer ainda mais. O fato de lembrar o Deus que se aproxima de nós, que se faz carne, se faz gente, vai nos tornando pessoas em maior sintonia com aqueles que fazem parte da nossa história. O Deus cristão não é um Deus alheio, indiferente diante do sofrimento do povo. A compaixão, a misericórdia, que podem ser consideradas modos de viver a solidariedade desde uma perspectiva de fé, fazem parte do mais íntimo de Deus, habitam seu coração. Por isso, quem celebra o Natal do Senhor, quem faz memória do Mistério da Encarnação tem que assumir essa compaixão, essa misericórdia como algo marcante em seu dia a dia. Um Deus que cuida, que cura as feridas, que ajuda a se levantar a quem a vida foi deixando jogado no chão, que não olha para o outro lado diante do sofrimento do seu povo, seja quem for. Um Deus próximo, que se senta ao nosso lado e escuta nossa voz, que se interessa por aquilo que faz parte da vida da humanidade, da vida de cada um dos seus filhos e filhos. Um Deus que cuida como um Pai, como uma Mãe, sempre atenta ao que aconteceu com sua descendência. ç Dizer que nós temos fé em Deus, celebrar o Natal, tem que nos levar a cuidar, curar, levantar, olhar, seguindo o exemplo D´Ele. Ser seguidor, ser discípulo, é imitar o agir, superando as palavras que nem sempre comprometem. Com certeza, cada um, cada uma de nós tem por perto ou vai se deparar nos próximos dias com pessoas que precisam da nossa solidariedade. Como a gente reage diante dessas pessoas? Como nós concretizamos os sentimentos de solidariedade? Como fazer que a misericórdia e a compaixão de Deus se tornem uma realidade na vida dos mais necessitados a través de cada um, de cada uma de nós? Como mudar o individualismo que nos torna insensíveis diante dos outros e nos leva a não querer enxergar o sofrimento de tantos homens e mulheres com quem a gente se depara nos caminhos da vida? Estamos a dez dias de comemorar o Natal, um tempo em que a gente pode aproveitar para sentir a necessidade de encontrar caminhos que nos levem a concretizar o sentimento de solidariedade e atitudes de compaixão e misericórdia. Sentir essa necessidade vai fazer com que Deus continue nascendo na vida dos pequenos, dos pobres, do mesmo jeito que Ele fez mais de dois mil anos atrás. Não deixemos passar as oportunidades que a vida vai nos dando para poder fazer realidade um mundo melhor para todos e todas. É para isso que Ele se fez gente e quer continuar se encarnando em cada um e cada uma de nós. É ele que vem, não opaquemos sua presença na vida do povo, na vida dos pobres e pequenos, daqueles que precisam de sua presença salvadora. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Dom Leonardo: “Não necessitamos esperar por um outro, pois Jesus nos indica o encontro com as necessidades mais fundamentais”

No domingo laetare, domingo da alegria, Dom Leonardo Steiner começou sua homilia citando o texto evangélico: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?” Ele lembrou que “estamos a caminho de Belém”, definindo o Advento, como “a espera do Filho de Deus!”. Lembrando o Evangelho do domingo passado, que “nos mostrava João que batizava às margens rio Jordão”, afirmou que “o mesmo João que hoje encontramos na prisão ouvindo falar das obras de Jesus, envia os discípulos com a pergunta: ‘És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?’”  O Arcebispo de Manaus vê João Batista como alguém “estranho”: “João o preparador, o anunciador, o aplainador das colinas, o endireitador dos caminhos, não sabe mais. Havia dito que não sou digno nem mesmo de carregar as suas sandálias e agora não sabe mais. Ele havia tocado, havia batizado, seu Senhor e agora não sabe mais. Ele agora se pergunta: é ele que devia vir ou devemos esperar um outro? João não sabe mais”.  “O que não faz a prisão… a solidão…! Não mais rodeado pelas multidões, não mais discussões, não mais pregações, nem mesmo o batismo de conversão. Nada para anunciar, nada para preparar, nada para endireitar. Só, na solidão o comedor de gafanhotos e de mel do campo se interroga. Abandonado, sem o vestido de pelos de camelo, sem o cinturão de couro em torno dos rins, sem os gafanhotos e o mel, agora se interroga, ele agora na dúvida! Ele no desejo da confirmação de uma presença nova, aquela que batiza no Espírito. Ali sem resposta à sua inquietação e interrogação se pergunta e manda perguntar: és tu ou devemos esperar por outro”, é visto como a causa da pergunta do Batista.  Um João que segundo o cardeal Steiner se faz perguntas: “Seria ele o esperado e desejado das nações, o implorado e rezado a séculos, o Deus conosco, o Deus da história, o Deus de nossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Issac, o Deus de Jacó? É ele? Ele o nascido em Belém, no quase relento, sem casa, no lugar do recolhimento das ovelhas? É ele o esperado, ele o meu primo, o da minha raça, o do meu sangue, o da minha parentela? Ele o filho de Maria e de José? Ele o de Nazaré; ele como eu, como um dos outros, como um qualquer! É Ele? E a prisão e a solidão e a desilusão se embatem na interrogação. João deseja um sinal”. Dúvidas para João, que deseja ver: “É ele aquele que devia vir ou devo esperar um outro?”. Por isso seus questionamentos: “Ele seria apenas um grande profeta, ele um grande curador e anunciador? Seria demais, impossível, que o desejado, implorado, esperado por tantas gerações fosse justamente ele o da minha carne, do meu sangue, da minha parentela, o filho de Maria, o de Nazaré. E eu que o anunciei, aqui abandonado, solitário, à espera da morte. O melhor mesmo é perguntar a ele mesmo”. Daí que “os discípulos de João, se colocam a caminho e entregam a Jesus a interrogação-inquietação nascida na prisão: ‘És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?’”. E daí a resposta do Senhor: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”  Citando os sinais que aparecem no Evangelho, Dom Leonardo os vê como “o sinal inconfundível de que era Ele e não havia necessidade de esperar por outro. Era a vida nova que estava por pulular em todos as partes, a alegria do Emanuel, um novo Reino. A transformação, a realização da presença de um Espírito novo estava se tornando visível.  Sim era ele e era inútil esperar por um outro”. Milagres que ele vê como “os sinais do cuidado e desvelo de Deus, a aproximação de Deus a dar olhos, a dar liberdade, a conceder corpos limpados”.  Segundo o cardeal, “Deus está cuidando, se aproximou dos necessitados, dos esquecidos: os cegos, os surdos, os paralíticos, os leprosos. Os pequenos, os necessitados, os que morreram recebem a visita de Deus e os enche de vida, os renova, os liberta, os coloca sobre os próprios pés; eles caminham com os próprios pés, veem com os próprios olhos, ouvem com os próprios ouvidos, vivem e não vegetam mais. Vivem na purificação da própria limitação de humanidade, porque Deus mesmo se fez nossa humanidade. Na verdade, irmãs e irmãos, não de si mesmos, mas da benevolência de Deus ter-se feito nossa humanidade e fragilidade”. Dom Leonardo insistiu em que “sim, era ele e não necessitava esperar por um outro. Por mais estranho que seja, por mais próximo que seja, por mais nosso que seja, por mais humano que seja, era ele. Somente um Deus humanado poderia cuidar assim dos cegos, dos coxos, dos leprosos, dos surdos, dos mortos, dos pobres. Sim, João, sou eu, o de tua parentela, o filho de Maria e de José. Sou eu aquele o esperado, o implorado, o desejado, o ansiado a séculos. Sou eu não precisas anunciar, esperar por nenhum outro!”  Algo que aparece no texto do profeta Isaias na primeira leitura, que nos leva reconhecer nas palavras de Isaías, “a presença que alegra, transforma, purifica, vivifica. Nele, se alegra a terra que era deserta e intransitável, agora exulta a solidão e floresça de alegria e louvores… A solidão de João, o Batista, floresceu de alegria quando ouviu as transformações, as purificações: visão nova, ouvidos sensíveis, corpos purificados, relações vivificadas, os descartados alimentados pela palavra da esperança”. Isso nos leva a afirmar com João: “não esperamos um outro!”, se questionando se “ainda estamos a esperar um outro Deus?”. Daí Dom Leonardo disse: “gostaríamos tanto que fosse um outro, mais forte, mais retumbante, mais guerreiro, mais… Um Deus de meus sonhos e necessidades, um Deus dos…
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Ir. Michele Silva: “Estamos mudando de vida para acolher a novidade do Deus Menino?”

“Esperançar na alegria pela vinda do nosso Salvador!” é o convite da Liturgia neste terceiro Domingo do Advento, segundo a Ir. Michele Silva. Segundo a religiosa do Imaculado Coração de Maria, “a primeira leitura do Livro do Profeta Isaías, resgata a experiência que o povo de Israel fez no êxodo de um Deus amoroso e libertador: ‘fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados’, numa mensagem de esperança: ‘criai ânimo, não tenhais medo!’, o povo não conhecerá mais nem a dor, nem o pranto. É um convite para vivermos este tempo de advento com alegria e esperança em dias melhores para todas e todos!” “O salmista profetiza a salvação que o Deus menino trará, justiça aos oprimidos, alimento aos famintos, libertação aos presos, visão aos cegos, levanta os caídos, proteção aos estrangeiros, as viúvas e órfãos, uma verdadeira revolução da ternura aos sofredores e marginalizados”, disse a Ir. Michele. Comentando a segunda leitura da carta de São Tiago, a religiosa destaca que “somos encorajadas a mantermo-nos firmes, a fortalecermos o nosso coração e opção pelo Cristo que vem a nós, na fragilidade de um menino, trará a alegre libertação, não pode haver espaço para reclamações e julgamentos ao nosso próximo, um novo tempo exige mudança de vida e profetismo de nossa parte”. Em relação ao Evangelho segundo Mateus, segundo a Ir. Michele, “nos aponta o profetismo de João que prepara a vinda do Salvador, que assume a sua missão doando a própria vida, mesmo preso motiva seus seguidores a continuarem o seguimento a Jesus, e o próprio Cristo reconhece a importância do seu papel com mensageiro, mas também a sua humildade em reconhecer a sua pequenez: ‘de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista, no entanto o menor no Reino dos céus, é maior do que ele’”. A religiosa vê questionamentos na liturgia: “como estamos assumindo o profetismo em nossas vidas? Estamos mudando de vida para acolher a novidade do Deus Menino? Mesmo com os desafios conseguimos nos alegrar e esperançar?”. Finalmente, a religiosa convida a pedir “a Deus Pai e Mãe a graça de vivenciarmos esse Tempo de Advento com abertura de coração e alegre espera pelo Deus Menino que vem nos libertar de tudo o que nos divide ou oprime os mais pequeninos!”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Festa da Mãe sempre é motivo de alegria

Festa da Mãe sempre é motivo de alegria, de encontro, de grande celebração, ainda mais quando essa mãe é Maria, Nossa Senhora, a Imaculada Conceição, a Padroeira. Manaus vivência nesta quinta-feira 8 de dezembro, uma das maiores expressões de religiosidade popular da capital do Amazonas. Seus filhos querem ir ao encontro de Maria, caminhar com ela e mostrá-la sua devoção e confiança em sua intercessão diante de Deus. Ainda mais depois de dois anos em que a pandemia da Covid-19 impossibilitou seguir seu andor nas ruas. Maria que neste tempo de caminhada sinodal nos ajuda a descobrir a necessidade de escutar a Deus e ao próximo. Maria é a mulher de ouvido atento, da escuta generosa, que coloca a vontade do Outro e dos outros acima da própria vontade, seguindo o caminho que nos leva a fazer realidade a vontade de Deus. Escutar para servir, para acompanhar a vida, de modo gratuito, sem esperar nada em troca, com a atitude própria de quem vive para os outros, de quem vive para plenificar a vida daqueles que Deus coloca no caminho da gente e que são sua presença no meio de nós. Um Deus que se faz carne, que se faz gente, e isso acontece porque Maria diz que Deus pode contar com ela. Será que ele pode contar comigo? Será que Maria e suas atitudes se fazem presentes na minha vida de modo cotidiano? Meu querer caminhar com Maria me leva a fazer o esforço de assumir seu modo de vida em meu caminhar no dia a dia? Essas e outras questão devemos nos fazer diante da Solenidade da Imaculada Conceição. Ainda mais se a gente se diz católico e quer levar ela na rua, na vida do povo. Não só no dia 8 de dezembro, mas nos 365 dias do ano. Maria sempre tem que ser referência na vida dos seus filhos e filhas, o olhar filial tem que nos levar a querer imitar seu agir, seu modo de vida, de se posicionar diante dos outros, sobretudo dos pequenos, dos abandonados, daqueles que mais precisam do amor maternal, que se faz realidade hoje a través de cada um e cada uma de nós, a través de mim e de você. Hoje é dia de festa, mas a festa será maior se o que hoje queremos viver, nós o fazemos vida todos os dias. Levemos sempre conosco a Maria, não só no andor, mas também no coração, nas atitudes, no modo de ver a vida, de olhar para os outros. Hoje é dia de Maria, mas também daqueles que com devoção filial assumem seu jeito e mostram com orgulho quem é sua Mãe, a Mãe de Deus e nossa. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Seminário Sant´Ana de Coari encerra ano formativo

O Seminário Sant’Ana da Diocese de Coari encerrou nesta segunda 05 de dezembro o ano formativo com a celebração eucarística presidida por Dom Marcos Piatek, Bispo diocesano. A celebração aconteceu dentro do III Ano Vocacional da Igreja do Brasil, que tem como tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24, 32-33) inspirado no encontro de Jesus Ressuscitado com os discípulos de Emaús. O Ano Vocacional nos lembra que todos somos vocacionados e cabe a nós fazer o discernimento. Nesta caminhada vocacional tem o espaço para a vida presbiteral a qual os jovens se preparam no seminário, segundo afirma Dom Marcos Piatek. No Seminário Sant´Ana iniciaram o Ano Propedêutico 09 jovens, sendo 06 os que chegaram no final desta etapa formativa, sendo 05 da Diocese de Coari e 01 da Diocese do Alto Solimões. A celebração eucarística foi momento para agradecer a Deus pela caminhada vocacional destes jovens. O Bispo da Diocese de Coari agradeceu a todos aqueles que colaboraram no processo formativo: “às irmãs religiosas, aos nossos padres, aos professores leigos e aos nossos benfeitores. Gratidão todo especial ao Pe. Josinaldo Plácido, reitor do nosso Seminário Sant’Ana, pela sua dedicação e constante acompanhamento dos seminaristas no processo formativo”. Segundo Dom Marcos Piatek, “vocação é dom e compromisso!” Ele pede a intercessão de Sant’Ana pelos seminaristas da Diocese de Coari. Por aqueles que concluíram o Ano Propedêutico e por aqueles que se formam no Seminário São José da Arquidiocese de Manaus e estudam na Faculdade Católica do Amazonas, onde aqueles que concluíram serão formados a partir do próximo ano. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

2ª Assembleia do EWARE pede mais possibilidades de formação para os indígenas

Os caciques e cacicas das Terras Indígenas EWARE I e EWARE II se reuniram de 01 a 04 a de dezembro de 2022 em Belém do Solimões para realizar sua II Assembleia Geral. No encontro se fizeram presentes lideranças de 30 comunidades, destacando os jovens e as mulheres. Entre os pedidos surgidos na Assembleia, os organizadores destacam a urgência de ter uma verdadeira Universidade presencial, insistindo em que não seja on-line, em Belém do Solimões. Junto com isso, eles insistiram na necessidade de ter mais cursos profissionalizantes para os jovens que estão se perdendo no alcoolismo, drogas e suas tristes consequências. Também foi destacada a presença de diversas denominações religiosas (Igreja Católica, Irmandade da Santa Cruz, Assembleia de Deus, Igreja Batista, Igreja Adventista…). Eles estiveram reunidos num verdadeiro diálogo, buscando caminhar juntos em prol da Vida Plena dos povos, especialmente dos jovens. Elementos que foram expressos no momento de oração, onde na língua ticuna, eles cataram: “Wü’igü tchi i puracüẽgü, rü tataẽgü…” (“quando trabalhamos juntos somos felizes, meu trabalho é o teu trabalho e o nosso trabalho é o trabalho de Deus!”). A Assembleia foi oportunidade para tomar decisões em relação a 2023, buscando assim organizar cursos e ações práticas em prol da conservação da floresta, dos peixes, avicultura indígena, fábrica de açaí e frutas. Também em relação com a luta contra o aumento do lixo e do alcoolismo, e sobre a Rádio Indígena, dentre outras questões. A Assembleia foi organizada pelas Associações ADACAIBS e MAPANA, que agradeceram as voluntárias e voluntários da “Equipe das Panelas” pelo seu generoso e grande trabalho, como também os pescadores e as tantas famílias indígenas que colaboraram com seus alimentos. Também reconheceram o apoio das instituições parceiras nas lutas: Frades Menores Capuchinhos, Paróquia São Francisco, Diocese, FUNAI, CIMI, UEA, UFAM, IFAM, NESAM… Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 Com informações e fotos do Blog Povo Ticuna de Belém do Solimões