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Regional Norte 1 da CNBB realiza seminário de enfrentamento ao tráfico de pessoas

Arquidiocese, dioceses e prelazias do Amazonas e Roraima assumem ações e processos de cuidado e enfrentamento às violências de abusos, exploração sexual e tráfico de pessoas Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende os Estados do Amazonas e Roraima, realizou de 15 a 17 de junho, de 2022, em Manaus (AM), o Seminário “A força do cuidado no enfrentamento às violências: abuso, exploração sexual e tráfico de pessoas”. Participaram agentes de pastoral das nove dioceses e prelazias e representantes das coordenações de organismos e redes da Igreja que atuam no Regional. A atividade tem por objetivo favorecer a formação das lideranças e fortalecer o enfrentamento ao tráfico de pessoas na região. Dom Edson Taschetto Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM) e presidente do Regional Norte 1, relatou os problemas na região, elementos que,  para ele, favorecem o tráfico humano. “A Amazônia que é imensa e têm desafios enormes. O tráfico de pessoas – tanto para o trabalho escravo, como para a exploração sexual e abuso de menores –, acontece com maior facilidade na região, pois as fronteira são imensas e a segurança e proteção que o estado oferece são mínimas. Também há a dimensão da pobreza e crescente desemprego o que pode levar as pessoas a caírem nas redes do tráfico humano. Então, é muito importante essa formação para os agentes de pastoral, pois a ação do tráfico acontece de forma velada, sutil, na clandestinidade”, destacou o bispo. Para irmã Eurides Alves de Oliveira, membro da Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB, “enfrentar o tráfico de pessoas é um compromisso pastoral, um dever social, uma prática e opção política”. O Seminário “A força do cuidado no enfrentamento às violências: abuso, exploração sexual e tráfico de pessoas”, antecede o Seminário das Pastorais Sociais do Regional, que ocorre de 17 a 20 de junho. Segundo irmã Rose Bertoldo, Secretaria do Regional Norte 1, os seminário vêm ao encontro das causas assumidas pelo Regional. “No Regional nós temos causas permanentes que são: o enfrentamento às violências do abuso, exploração sexual, do tráfico de pessoas e do feminicídio e questão do fortalecimento das pastorais sociais. Então, os Seminários acontecem um após o outro o que contribui para o fortalecimento das ações, tanto no enfretamento às violências, como no fortalecimento às ações das pastorais sociais em nível de Regional”. Com os saberes e experiências adquiridas no Seminário, as causas que geram as violências e o tráfico de pessoas, os participantes propuseram por dioceses e prelazias ações e processos de enfretamento para serem realizadas nos territórios e no âmbito da região, nos estados da Amazônia e de Roraima. Na mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o Tráfico de Pessoas deste ano, ele incentiva a avançar na luta e no enfrentamento ao tráfico de pessoas e toda forma de escravidão e exploração. “Convido todos a manterem viva a indignação – manter viva a indignação!”, disse ele, “e todos os dias encontrar forças para se comprometer com determinação nesta frente. Não tenham medo diante da arrogância da violência. Não se rendam à corrupção do dinheiro e do poder”, conclui Francisco.   O que é o tráfico de pessoas Segundo a Convenção de Palermo – principal instrumento global de combate ao crime organizado transnacional, uma Convenção das Nações Unidas –, o tráfico de pessoas é caracterizado pelo “recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou recebimento de pessoas, por meio de ameaça ou uso da força ou outras formas de coerção, de rapto, de fraude, de engano, do abuso de poder ou de uma posição de vulnerabilidade ou de dar ou receber pagamentos ou benefícios para obter o consentimento para uma pessoa ter controle sobre outra pessoa, para o propósito de exploração”. Osnilda Lima | 6ªSSB e Pastorais Sociais

Corpus Christi: por que a Eucaristia é privilégio só de alguns?

Corpus Christi, a festa do Corpo e Sangue de Cristo, a festa da Eucaristia, da fonte e ápice da vida cristã. Mas o que isso significa na vida cristã? Como possibilitar que a Eucaristia seja uma realidade presente em toda comunidade? Uma das grandes polémicas do Sínodo para a Amazônia, muitas vezes alimentada por grupos que em pouco ou nada conhecem a realidade amazônica, foi a denominada “ordenação de homens casados”. Na verdade, o discutido foi como possibilitar a celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos que são presididos pelos presbíteros nas comunidades da Amazônia. Existem comunidades no interior da Amazônia, sobretudo nos rios e igarapés mais distantes, onde a celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos que precisam da presença do padre, acontece uma vez por ano, inclusive a cada vários anos, uma situação que a Igreja da Amazônia quer que seja refletida. Na semana passada, o IV Encontro da Igreja católica na Amazônia Legal, realizado em Santarém, fazendo memória do encontro de 1972, que tanto marcou a vida da Igreja na região nos últimos 50 anos, voltou de novo a colocar no Documento Final, como já tinha sido colocado no Documento Final do Sínodo para a Amazônia, a questão da ordenação de diáconos casados, buscando resolver o problema da falta de Eucaristia em muitas comunidades amazônicas. O problema tem a ver com uma questão pastoral, que faça possível algo que é fundamental na vida dos batizados e batizadas, participar do banquete eucarístico. Será que está em pecado aquele povo que mora em muitas comunidades distantes, na Amazônia, mas também pelo Brasil afora, em relação com o primeiro mandamento da Igreja: “Ouvir Missa inteira nos domingos e festas de guarda”? Urge retomar o espírito e a vivência das primeiras comunidades cristãs e descobrir nelas o sentido da Eucaristia, como momento de encontro e partilha. Partir o pão tem que nos levar a viver a partilha, a dividir o pão com aqueles que devem ser vistos como nossos irmãos e irmãs, sabendo que eles são os prediletos de Deus. Eucaristia e caridade têm que ser duas faces da mesma moeda. Celebrar a Solenidade de Corpus Christi é oportunidade para refletir e contemplar o Mistério da Eucaristia, para descobrir esse Deus que se torna alimento que sustenta nossa vida cotidiana e para buscar caminhos para que isso possa ser realizado na vida de todos os batizados e batizadas. Sejamos conscientes que a Eucaristia não é uma devoção intimista e sim celebração comunitária, que nos impulsiona para contemplar a realidade com um olhar diferente. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Tudo pronto para os Seminários de enfrentamento às violências e das Pastorais Sociais

O Regional Norte1 da CNBB realiza nos próximos dias dois seminários de formação. O primeiro, de 15 a 17 de junho, tem como tema: “A força do cuidado no enfrentamento às violências: Abuso, exploração sexual e tráfico de pessoas”. O segundo, de 17 a 19 de junho, “A Amazônia que Temos. A Amazônia que Queremos”.   O primeiro dos seminários busca: “capacitar multiplicadoras/res para atuarem no enfrentamento às violências do abuso, exploração sexual e tráfico de pessoas junto às crianças, adolescentes, mulheres e migrantes”, procurando cultivar a mística do cuidado na perspectiva da ecologia integral; e fortalecer a rede de proteção na tessitura do cuidado com a vida em nossos espaços de missão.   Este espaço de formação parte da força do cuidado, fazendo memória do caminho feito no Regional, e desde o cuidado da vida, alimentar a esperança profética. Nessa conjuntura, o seminário quer olhar para as realidades que ferem a vida, abordando as estruturas que geram as violências do abuso, exploração sexual e o tráfico de pessoas, isso desde a realidade da Amazônia.   O seminário quer mostrar a importância do trabalho em rede, não só no âmbito eclesial, mas também com a sociedade civil e o poder público, buscando delinear as linhas de ação e os desafios e perspectivas no modo de atuação das Instituições no enfrentamento ao abuso, exploração sexual e o Tráfico de Pessoas. No momento final, serão construídos os compromissos pastorais, tendo como fundamento as causas permanentes do Regional Norte1 da CNBB e as propostas do Sínodo para a Amazônia.   O Seminário das Pastorais Sociais, pretende “levantar elementos da conjuntura nacional e da Amazônia, projetando ações de superação das desigualdades no Regional; proporcionar espaço de encontro fraterno e partilha de experiências no Regional”. Junto com isso, quer “retomar processos de articulação e formação das pastorais sociais no regional iluminados pelo Sínodo da Amazônia e Diretrizes da Ação Evangelizada do Regional”, buscando o “engajamento do Regional nos processos da 6ª Semana Social Brasileira e iniciativas das Pastorais sociais a nível nacional”.   Desde a realidade das águas, dos diferentes rios que surcam o Regional Norte1, os estados de Amazonas e Roraima, o Seminário das Pastorais Sociais quer aprofundar nas realidades e estruturas, lugar dos encontros e dos saberes, tendo como base o método ver, julgar, agir, rever e celebrar. Tudo isso a partir da conjuntura, do Sínodo para a Amazônia e as Diretrizes da Ação Evangelizada na perspectiva da transformação social, em vista de uma Pastoral de Conjunto, do Bem Viver dos Povos, da esperança, dos compromissos pastorais e pistas de ação para fortalecimento da ação Sociotransformadora na Amazônia.   Um Seminário que quer viver a ternura, teimosia e transformação. Assumindo que “como Igreja, devemos assumir esse compromisso de construirmos juntos, juntas. Não temos nada pronto, vamos construir coletivamente um Projeto Popular que vise em primeiro lugar, o Bem Viver de todos os irmãos e irmãs. Queremos como Igreja assumir essa missão, este papel. Estarmos convictos de que é caminhando juntos, nesse espírito de solidariedade, de fraternidade que construiremos o mundo justo e fraterno”.   Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

O Seminário São José é a nossa grande Oca Espiritual

Aos dias 11 e 12 de junho de 2022 o Núcleo de reflexões Pluriétnicas YUU se renuiu para refletir e partilhar acerca da temática “Intersaberes Indígenas e espaço formativo”. O encontro foi realizado no Seminário Arquidiocesano São José. Como de práxis contou com as contribuições dos seminaristas indígenas de 6 povos: Macuxi, Desano, Tukano, Maraguá, Tikuna e Kokama. “Nós ressignificamos o espaço formativo do Seminário São José, e é importante reafirmar isso”, segundo Eliomar do povo tukano. O Núcleo de Reflexão Pluriétnicas Yuu nasce na perspectiva de pensar a própria presença dos seminaristas indígenas dentro do espaço religioso de formação. A ressignificação parte da própria vivência, neste sentido o espaço é fundamental na reflexão. O Seminário se transforma numa grande Oca Espiritual. O espaço da oca ou melhor, da Casa de Saberes dentro da cultura indígena é espaço sagrado de aprendizagem. É ali que vão surgir os mestres de cantos e de danças, e todos agentes de saberes, assim também é o Seminário São José, um espaço de iniciação e de transmissão intercultural. “Uma vez assumindo esse processo de ressignificação cabe a nós assumir um modelo de ensino e aprendizagem que expresse este projeto”, afirma Eliomar. E é preciso ainda nos questionar “onde estamos?”, ao que responde que “numa grande oca no meio da Amazônia”. O Seminarista do povo Tikuna Hércules, fala da ressignificação da expressão “Yuu” dentro da dinâmica da ritualidade. Yuu pode ter a mesma expressão como “oremos” ou ao final de uma ritualidade como “amém”.  O significado da expressão é utilizado como nome do próprio núcleo de reflexão, num processo de ressignificação que caracteriza as reflexões numa identidade própria. Genilson do povo Kokama fala como é diferente o ritmo de um seminário para o ritmo na comunidade de origem. “Para o seminarista que chega da aldeia complica um pouco entrar neste novo ritmo. Mas aqui no Seminário São José, com a ajuda dos nossos formadores aprendemos a chamar o seminário de nossa casa, isso nos ajuda muito”, afirma Genilson. Anderson do povo Maraguá reforça o processo entre aldeia e seminário e afirma a importância do núcleo de reflexão como elemento formativo do seminário. Marcos do povo Macuxi fala da importância da dança e dos cantos dentro da dinâmica das culturas. A identidade como elemento a ser trabalhada dentro desses espaços, tanto da comunidade quanto da formação religiosa. Idelfonso também do povo Macuxi fala do processo de transmissão de conhecimentos dos povos indígenas, afirma ele: “quando vejo falar ‘temos que aprender com os povos indígenas’ fico pensando: ‘aprender como?’ Pois para nós as vezes falar é muito difícil. Nós aprendemos com a natureza, um conhecimento que parte da contemplação”. O seminarista afirma que “um dia perguntei para um tuxaua qual o seu maior medo? E ele disse: a distinção. A maior contribuição do Núcleo de Reflexão YUU é a interação entre nós essa interconexão entre os povos. Na comunidade indígena o que mais provoca conflito é quando chega alguém que faz uma cerca e declara isso aqui é meu! O ambiente fechado é o que mais nos assusta”. Jadson da etnia Desano fala como o núcleo o ajuda no processo formativo e como aos poucos vai aprendendo a partir dessa grande Oca espiritual. Dom Leonardo Steiner esteve presente no encontro e disse que “a diversidade cultural é uma riqueza, e que ajuda no fortalecimento da identidade e no aprofundamento na própria cultura, e que é profundamente importante na afirmação do que é próprio de cada cultura e na rica presença dos indígenas na Igreja e nos diferentes ministérios”. O encontro teve a presença de leigos e leigas indígenas da Arquidiocese de Manaus que contribuíram com a reflexão.  A família kokama e tikuna fizeram a abertura do encontro com a leitura do relato da criação na língua tikuna e cantos na língua kokama. Daniel Piratapuyo acentuou a magnitude dos elementos culturais utilizados no encontro como por exemplo, o Banco kumurõ. Segundo o indígena do povo Piratapuyo “foi um dos elementos sagrados que o Avó do Universo utilizou na criação do universo, por isso, em cada ritual se revive o que seus antepassados já viveram um dia, atualização da memória ou da narrativa sagrada, se atualiza a partir do passo de dança, da recepção, do respeito, do grito e em cada som flautas” Na ocasião aconteceu o lançamento da “Ressonância 2021”, que é uma síntese de todas as reflexões dos seminaristas indígenas referentes aos encontros de 2021, que depois de um longo processo de redação e reflexão foi aprovado no início deste ano. Michel Carlos – Seminarista da Arquidiocese de Manaus (2º Teologia)

Missa em espanhol e creole abre a 37ª Semana do Migrante em Manaus

Deu início neste domingo 12 de junho, a 37ª Semana do Migrante, que se prolongará até o próximo domingo 19 de junho, com o tema “Migração e Saberes”, e o lema “Escuta com Sabedoria e Ensina com a Prática”. Na Arquidiocese de Manaus, a abertura foi realizada com uma missa na Catedral Nossa Senhora da Imaculada Conceição, celebrada em espanhol e creole, com uma destacada presença de migrantes de diferentes países, sobretudo venezuelanos e haitianos, dois dos grupos mais numerosos entre os migrantes que moram na capital do Amazonas. A celebração, onde os migrantes participaram dos diferentes momentos da liturgia, nos cantos, nas leituras, no ofertório, foi coordenada pela Pastoral do Migrante da Arquidiocese de Manaus e presidida pelo padre Júlio Caldeira, imc. Na homilia, ele refletiu sobre a realidade da vida dos migrantes, tanto aqueles que migram dentro do próprio país como para outros países. Uma dessas realidades na vida dos migrantes é a solidão, afirmando que a fé á algo que ajuda superar esse sentimento. Na vida dos migrantes existem muitas situações complexas, segundo o padre da Consolata, mas diante disso insistiu em que “nós, como comunidade de fé somos chamados a fazer o que Jesus fez, que todos tenham vida e vida em abundância, em plenitude”, ressaltando que “esse é o projeto de Deus para nós”. Na Solenidade da Santíssima Trindade o padre Caldeira afirmou que “esse Deus que é comunhão nos chama a estar em comunhão”. Uma mesma fé que é compartilhada por aqueles que viveram entre aqueles que chegaram de diferentes países, o que acontece com o apoio da Pastoral do Migrante e da Catedral Metropolitana que abriu suas portas para celebrar uma vez por mês com os migrantes. O padre Júlio comparou a experiência dos migrantes com a realizada pelo povo de Israel, procurar uma vida melhor, uma vida plena, procurar condições para ter uma vida digna. Diante disso, a Semana do Migrante é um momento para ajudar na reflexão, que neste ano se inspira na temática da Campanha da Fraternidade, que cada ano acompanha a vida da Igreja do Brasil ao longo da Quaresma. Ele insistiu na importância do ensinamento com a prática, com os dons que cada um tem, insistindo em que não há ninguém que não tenha um dom, destacando que esses dons têm que ser para unir, para fortalecer. Mesmo diante das dificuldades, na medida em que os migrantes procuram espaços de encontro, afirmou o assessor de comunicação da REPAM, vão lograr fortalecer os vínculos, a amizade, o conhecimento, compartilhar as coisas boas que cada um traz. Por isso ressaltou a importância de aprender a dialogar, adaptar-se aos costumes locais. Nesse ponto agradeceu o grande serviço que realiza a Pastoral do Migrante da Arquidiocese de Manaus, de acolhida, de atenção. Também destacou a necessidade de o povo brasileiro ser solidário, saber acolher, entender que com o coração pode ser feito muito mais, partilhando mesmo que seja pouco, mas de coração e não com a mão fechada. Como Igreja, chamou a seguir nesse caminho que Deus nos chama a viver, porque Deus é comunhão. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Ir. Cidinha Fernandes: “Somos amor no mundo, pois esta é a essência de Deus”

Neste domingo, 12 de junho a Igreja celebra a bonita festa da Santíssima Trindade, nos diz a Ir. Cidinha Fernandes no Comentário às leituras do dia. “Celebramos um Deus que é essencialmente comunidade: Pai, Filho e Espirito Santo”, afirma a religiosa Catequista Franciscana. Segundo ela, “o Pai e o Filho são unidos pelo Amor, que é o Espirito de Deus”. “Este amor que une os três se estende a toda a humanidade e abraça cada pessoa humana. E assim, temos a graça de sermos pessoas envolvidas, abraçadas, geradas no amor e, convidadas a crescer, evoluir nessa vivência terna de Deus conosco mesmo e com os outros”, destaca a missionária na Diocese de São Gabriel da Cachoeira. Se referindo ao texto do Livro dos Provérbios 8, 22-31, a religiosa diz que “nos ajuda a degustar, numa bela imagem: ‘O Senhor me possuiu como primícia dos seus caminhos, antes das obras mais antigas, desde a eternidade constituída, desde o princípio, antes das origens da terra, assim fui gerada…eu era seu encanto, dia após dia, brincando todo o tempo, em sua presença, brincando na superfície da terra, alegrando-me em estar com as filhas e os filhos da humanidade’”. Já no evangelho deste domingo (João 16,12 a 15), “encontramos Jesus dialogando com os seus discípulos”, relata a religiosa. Segundo a Ir. Cidinha, “Ele tem clareza que estes não seriam capazes de compreender tudo o que Ele gostaria de dizer, por isso, esclarece que o Espirito da Verdade, que vem Dele, os conduzirá a Plena Verdade, pois o Espirito não fala por si, mas sim de tudo o que já ouviu”. Ela destaca que “Jesus fala da intimidade Dele com o Pai, e do Espirito que comunica o que vem Dele e do Pai. E aqui, contemplamos o mistério da Trindade, do Deus comunidade amorosa”. Para a Ir. Cdinha Fernandes, “uma comunidade é sempre circular, por isso nunca se fecha, se abre aos outros e outras, é um convite à alteridade, à diversidade, a sermos testemunhas de relações com o outro, o Pleno Outro”. Trazendo sua reflexão para a realidade atual, a religiosa se pergunta: “em tempos de intolerância, de guerra, em que temos medo do outro, como buscar na Trindade luzes para sermos testemunhas do Deus amor, do Deus comunidade?”. Finalmente a religiosa destacou que na “Festa da Trindade, em que celebramos também o dia dos namorados, fica o convite a sermos eternas enamoradas e enamorados da vida, semeando o bem querer, o cuidado amoroso”. Ela pediu “que aqui na terra possamos continuar brincando na presença de Deus, nos alimentando da Fonte de amor em que fomos geradas”, insistindo em que “por isso, somos amor no mundo, pois esta é a essência de Deus”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Documento de Santarém 2022: “Fazer nossos os sonhos do Papa Francisco”

Gratidão e profecia são as atitudes que norteiam o Documento do IV Encontro da Igreja católica na Amazônia Legal (Ver aqui), realizado no Seminário São Pio X de Santarém de 6 a 9 de junho de 2022, fazendo memória do acontecido no mesmo local 50 anos atrás, que proporcionou “frutos de fecundidade profética na evangelização junto aos povos desta imensa Amazônia”. Um caminho que foi atualizado na Igreja local, mas que também inspirou “a Igreja de Francisco”. 50 anos depois, os participantes do Encontro de Santarém 2022 ratificaram as diretrizes e prioridades assumidas há 50 anos, atualizando-as à luz do recente Sínodo da Amazônia, reafirmando a importância das duas grandes diretrizes de 1972: encarnação na realidade e evangelização libertadora. Encarnação da realidade “que exige da Igreja um total entrosamento com a realidade”, enculturação e interculturalidade, que nos diz o Sínodo para a Amazônia. Evangelização libertadora, que faz com que “a Igreja esteja implicada em tudo aquilo que atinge a dignidade e a liberdade da pessoa humana e da família”. Com a Querida Amazônia, que busca “uma relação de cuidado diante das ameaças sempre crescentes”, o Documento adverte sobre os erros dos últimos 50 anos, desafiando à Igreja “a promover uma trégua diante destas agressões e proporcionar uma pacificação nos territórios”. Uma Igreja com rostos amazónicos, com uma identidade eclesial construída ao longo do tempo e concretizada nos sonhos nascidos da Querida Amazônia, que desenha uma Igreja Discípula Missionária e sinodal (sonho eclesial); Igreja servidora, profética e defensora da vida (sonho social); Igreja testemunha do diálogo (sonho cultural); Igreja irmã e cuidadora da criação (sonho ecológico); Igreja de mártires. Como aconteceu em 1972, o Documento de 2022 propõe novos caminho de evangelização, linhas prioritárias, querendo com elas “levar a cumprimento as propostas delineadas e fazer nossos os sonhos do Papa Francisco”. A primeira linha prioritária é o fortalecimento das comunidades eclesiais de base, salientando a ministerialidade (ordenação presbiteral dos diáconos permanentes, leigos testemunhas qualificadas do matrimonio, envolvimento dos presbíteros que deixaram o ministério, implementar o ministério do catequista, ministério para o cuidado da Casa Comum) e a participação das mulheres (garantir sua dignidade e igualdade e viabilizar sua ordenação diaconal). Em relação com a formação dos discípulos missionários na Amazônia, o Documento insiste em sua integralidade e na articulação do laicato, buscando “fortalecer e ampliar os espaços de participação do laicato”. Uma formação que em relação com os presbíteros deve ser instrumento para superar “a emergência de um clericalismo que destoa da identidade de nossas Igrejas”, sendo refletido o papel dos Institutos de Pastoral e da educação. Seguindo o Documento de 1972, a defesa dos povos da Amazônia continua sendo prioritária, insistindo na demarcação dos territórios, na consulta prévia, livre e informada, na atenção aos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, no reconhecimento aos direitos da natureza, na proteção das lideranças ameaçadas. Também aparece no texto a necessária atenção à questão da migração, mineração e megaprojetos, insistindo em que “não podemos persistir no modelo de desenvolvimento atual”, um modelo etnocida e ecocida. Diante disso, aparecem propostas alternativas para cada uma das realidades. O Documento aborda a questão da evangelização das juventudes, de diferentes rostos e realidades, para quem “a Igreja é chamada a ser uma presença profética” de proximidade, acompanhamento e apoio. Também são abordados caminhos de partilha, dado que “a sustentação das ações de evangelização na Amazônia sempre excede a capacidade dos recursos das pobres Igrejas Particulares na Amazônia”. Junto com isso, a comunicação, dizendo querer “promover uma cultura comunicativa que favoreça o diálogo, a cultura do encontro e o cuidado da Casa Comum”. Tudo isso é colocado sob a intercessão de “Maria, Mãe de Jesus, nossa Mãe, Mãe da Amazônia”, pedindo “que este IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia venha a produzir muitos frutos, tornando-nos cada vez mais uma Igreja com rosto amazônico, em saída missionária, servidora, solidária, cuidadora da vida e defensora da natureza, nossa casa comum”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

50 anos de Santarém: “Revisitar o passado, fazer memória, perceber a ousadia e uma palavra de esperança”

Encerrou nesta quinta-feira 9 de junho, o IV Encontro da Igreja católica na Amazônia Legal, um momento de ação de graças por 50 anos de inserção e de uma evangelização libertadora, segundo a Ir. Maria Inês Vieira Ribeiro. Dentro de um processo de continuidade, o encontro tem sido oportunidade para pautar a caminhada dos próximos anos na Amazônia, segundo a presidenta da Vida Consagrada no Brasil. Na coletiva de imprensa final, a religiosa destacou que “a Igreja da Amazônia com esse encontro se projeta na Igreja universal”. Ainda mais diante do pedido Pontificado do Papa Francisco, para assumir “cada vez mais esta evangelização inserida, encarnada, no meio dos mais pobres”. Nesse sentido, podemos dizer que o encontro foi encerrado no dia em que a Igreja faz memória de São José de Anchieta, que veio da Europa para evangelizar o Brasil. Hoje o Brasil, a Amazônia, querem evangelizar a Europa e os outros continentes. Ima Vieira, partindo da realidade, refletiu sobre as ameaças que as comunidades sofrem, vendo o encontro como um novo ânimo, mostrando o rosto de uma Igreja que está no território, sendo uma oportunidade para construir os novos caminhos da Igreja na Amazônia, uma agenda de atuação política em busca do desenvolvimento sustentável. “Uma oportunidade de revisitar o passado, fazer memória, não como saudade, mas de perceber a ousadia e uma palavra de esperança de uma Igreja que buscava realmente onde ela se encontrava e como levar o Evangelho às realidades de então”. Assim vê Dom Leonardo Steiner o vivido no encontro, que é momento de gratidão e pensarmos o futuro, a presença da nossa Igreja na região da Amazônia. Isso de maneira sinodal, com a presença de todas as vocações e ministérios, reconhecendo que a presença dos povos indígenas deveria ter sido mais significativa. Em relação com o Documento Final, que está em processo de revisão final, “é um documento que sabe ler a realidade, mas é um Documento que pensa o futuro da nossa Igreja”. O Arcebispo de Manaus reconhece que “muitas das ações propostas levarão tempo, mas é um texto positivo e é um texto de esperança”. Ele também ressaltou a importância da mensagem do Papa Francisco, que ajudou a construir “um documento que dê mais ânimo, mais coragem”. Um documento que surge em uma realidade muito diferente à realidade de 50 anos atrás, segundo Dom Leonardo, o que “mostra a necessidade de termos ações que realmente visam o futuro”. Nesse sentido destacou que o documento reafirma as comunidades eclesiais de base, a formação cada vez maior para as lideranças leigas, maior espaço para as mulheres, formação dos seminaristas e presbíteros, também dos missionários e missionárias que chegam de fora, estarmos atentos às novas realidades: grandes projetos, meios de comunicação como instrumento de evangelização. Uma presença que sabe denunciar as realidades que vivemos, especialmente em relação com os povos originários e o meio ambiente. Trata-se de abordar as novas realidades, como é a migração, algo que aparece no documento, sugerindo caminhos pastorais que passam pelo trabalho em rede, segundo Ima Vieira. Um documento que quer ajudar a Vida Consagrada a retomar a consciência de que ela “na sua origem nasceu para as realidades missionárias, para responder aos clamores da humanidade”, segundo a Ir. Maria Inés. Isso diante do fato de que “as vezes a Vida Religiosa se acomoda, perde esse espírito missionário”, o que levou à religiosa a afirmar que “este encontro desperta o coração missionário da Vida Consagrada”. Um encontro que é visto como uma esperança para o protagonismo da mulher na Igreja, segundo a presidenta da CRB. Ela lamentou a pouca presença da mulher “nos processos decisórios da Igreja”, com pouca consideração de suas propostas, que buscam o crescimento da Igreja, vendo este encontro como momento de esperança nesse sentido. Algo também destacado por Ima Vieira, que reconhece no Documento Final “uma reafirmação do papel do laicato na Igreja católica”, sugerindo uma atuação mais forte na formação do laicato nos diferentes campos teológicos e de formação em cidadania, insistindo em sua maior presença nos espaços de decisão. O Documento recolhe a juventude como uma das linhas prioritárias, destacando Dom Leonardo Steiner sua contribuição cada vez maior no campo do bem viver e a importância do trabalho com a juventude indígena, algo que está sendo incentivado também com os seminaristas indígenas no Seminário São Jose de Manaus. Se busca “ajudar à juventude a perceber que ela pode se realizar plenamente a partir do Evangelho da Vida”, segundo o Arcebispo de Manaus, que destacou as experiências dos jovens evangelizando os jovens. Também relatou como as comunidades do interior se ressentem diante da saída da juventude, pela falta de presença atuante da juventude, chamando a ir ao encontro dos jovens. Um Documento que indica a necessidade da defesa e proteção das minorias, segundo a Ir. Maria Inês, que denunciou a situação dos quilombolas no Brasil. No mesmo sentido, Dom Leonardo afirmou o perigo para as pessoas que exigem um cuidado com o meio ambiente, algo recolhido nos relatórios do CIMI e da CPT, mas também no Documento Final do encontro. A Igreja faz uma opção por essas comunidades, segundo o Arcebispo de Manaus, “sendo uma presença de fortaleza, mas também uma presença de encorajamento”. Um encontro que, segundo Dom Leonardo, “vejo a nos ajudar a nos articularmos mais”, que insistiu na boa organização da Igreja, uma Igreja muito viva e presente, desafiada a se aproximar-se diante dos conflitos, da formação. Ele vê sua escolha como cardeal no como um mérito pessoal e sim como mais uma prova de que a Amazônia está no coração de Papa, esperando dar a sua colaboração e pedindo que as Igrejas se animem. Em relação com a campanha “Eu Voto pela Amazônia”, o Arcebispo de Manaus destaca que mais do que uma campanha é uma tentativa de mostrar a importância do voto, da participação pensando em nossa Amazônia. Daí insistiu na importância do voto nos deputados federais, estaduais e senador, pois são eles que fazem as leis, destacando a importância…
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Mensagem do IV Encontro da Igreja na Amazônia Legal: “Continuar a semeadura do Evangelho em nossa Querida Amazônia”

Os participantes do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, realizado no Seminário São Pio X de Santarém (PA), de 6 a 9 de junho de 2022, fazendo memória do acontecido 50 anos atrás no mesmo local, enviaram uma Mensagem ao Povo de Deus (Veja aqui). O texto é fruto de um encontro que quer “reafirmar a sinodalidade eclesial, nosso querer caminhar juntos, estreitar nossa comunhão pastoral e na esperança, continuar a semeadura do Evangelho e dos sinais do Reino em nossa Querida Amazônia”, mas também expressar “nossa gratidão àqueles operários da primeira hora, que em Santarém tomaram o firme caminho da encarnação na realidade, condição permanente de conversão ao Verbo Encarnado e de uma evangelização libertadora”. Tudo isso com o ânimo do Papa Francisco e a “alegria de habitar em meio a numerosos povos”, com quem “experimentamos a força libertadora do Evangelho que atua nos pequenos e que nos interpela e convida a uma vida mais simples, de mais partilha e gratuidade”. Algo que é vivido em comunidades “samaritanas, misericordiosas, solidárias, pobres e pascais”, desafiadas pelas ameaças de “um sistema econômico predatório e consumista, que escancara as chagas abertas pela violência socioambiental, que destrói os direitos dos povos originários e tradicionais, da natureza e do território amazônico”, o que faz com que “a vida dos povos da Amazônia está por um fio!”. Diante disso, os participantes do IV Encontro da Igreja católica na Amazônia Legal insistem em que “é urgente uma parada, que estanque este modelo de soberania privativa que se sobrepõe à soberania social, e promova a reconstrução e a garantia da Vida e de salvaguarda da Amazônia”. E fazer isso sendo conscientes de uma caminhada em rede, “tecida pelos que acreditam que as sementes do Reino foram lançadas por tanta gente nessas terras e águas, e hoje, por nós”. Tendo como fundamento a Palavra de Deus e o Magistério, os participantes se comprometem “a uma vida mais simples, de mais partilha e gratuidade, de conversão integral e de incidência na defesa da vida de mulheres e homens, e, aliados aos povos da Amazônia”, assumindo alguns compromissos, em “uma Igreja com rostos amazônicos”, que atualizam as linhas prioritárias do Documento de 1972: encarnação na realidade e evangelização libertadora. Neste momento histórico, as linhas prioritárias para os novos caminhos Evangelização são: Fortalecimento das Comunidades Eclesiais De Base; Formação dos Discípulos Missionários na Amazônia; Defesa da Vida dos Povos Da Amazônia; Cuidado com a Casa Comum: Migração, Mineração e Mega Projetos de Infraestrutura; Evangelização Das Juventudes. A mensagem pede a oração das Comunidades Eclesiais e expressa seu “agradecimento ao Papa Francisco por sua proximidade e ternura para com a Amazônia, nossos povos e Igrejas particulares”, e “à Igreja de Santarém, que nos acolheu nestes dias com carinho, disponibilidade, fraternidade e sinodalidade”. Tudo isso sob a intercessão de “Maria, Nossa Senhora de Nazaré, Mãe da Amazônia e Estrela da Evangelização”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Gratidão ao Papa Francisco pelo interesse e cuidado pela Amazônia na Carta do IV Encontro da Igreja na Amazônia

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, reunidos em Santarém, de 6 a 9 de junho, para comemorar o 50º aniversário do Documento de Santarém. Em resposta à mensagem pontifícia, os participantes do encontro, reunidos em clima sinodal, expressaram ao Santo Padre a renovação de seu compromisso “de ser uma Igreja encarnada promovendo a evangelização libertadora“. No marco do Dia Mundial do Meio Ambiente, na linha do que foi dito 50 anos atrás, os participantes do encontro mostram seu compromisso de “fazer-nos, cada dia mais, protagonistas de uma evangelização que contemple os sonhos e os cuidados com a nossa Casa Comum”. Os participantes agradecem sua mensagem e seu interesse pela Amazônia, algo que está presente no Pontificado do Papa Francisco desde seu início, como ele expressou no encontro com o episcopado brasileiro por ocasião do Dia Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013, onde disse aos prelados que: “a Amazônia é um teste decisivo, um banco de prova para a Igreja e para a sociedade brasileira“. Um interesse, como diz a carta, que continuou nos anos seguintes, que “culmina na realização do Sínodo para a Amazônia e na Querida Amazônia”, um texto que para a Igreja da Amazônia “é de fato uma Carta de Sonhos de Amor à Amazônia e à Igreja, rumo a uma ecologia integral e a uma evangelização inculturada“. Eles também veem como sinais deste interesse “as ajudas econômicas que, anualmente, nos envia”, pelo qual são gratos. Os participantes destacam a presença do Cardeal Pedro Barreto, presidente da CEAMA, “fruto do Sínodo para a Amazônia, é mais um instrumento para vivermos no espírito de sinodalidade“. A carta também destaca, em relação ao Papa Francisco, “suas propostas criativas, ousadas, corajosas e interpeladoras, contidas nas conclusões do Sínodo para a Amazônia”, que consideram “novos caminhos para a uma evangelização integral e inclusiva, com mais celeridade, mais audácia e mais ousadia”. A mensagem também destaca “a boa nova da escolha de Dom Leonardo Ulrich Steiner, como o primeiro Cardeal da Amazônia brasileira“, dizendo ao Papa que “nas Visitas   ad   Limina   que   estamos   realizando, manifestaremos pessoalmente estes nossos afetos cordiais e filiais ao senhor”. Em relação à pandemia, a carta assinala que “as pessoas estão retornando às atividades pastorais e litúrgicas de forma presencial com senso de responsabilidade e atentas às exigências sanitárias”, relatando ao Santo Padre o esforço feito para acompanhar o povo durante a pandemia “um dos sinais de que as nossas Igrejas não abandonaram o seu povo em seus sofrimentos e em suas dores, materiais e espirituais”. Finalmente, eles se despedem “com a intercessão de Nossa Senhora da Amazônia, pedindo a sua bênção para nós e para todo povo de Deus desta querida Amazônia”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1