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Dom Ionilton em mensagem às leigas e leigos: “Contamos muito com sua presença e atuação”

Em nome dos bispos do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo da prelazia de Itacoatiara e referencial do laicato no Regional Norte 1 da CNBB, enviou através de um vídeo uma mensagem aos leigos e leigas, com motivo do 4º domingo do mês de agosto, que inicia a Semana da Vocação Laical. Dom Ionilton quis saudar as leigas e leigos “do nosso Regional Norte 1 da CNBB, Amazonas e Roraima, da nossa Arquidiocese de Manaus, de todas as prelazias e dioceses que compõe o nosso Regional”. Sua mensagem se centrou no Documento de Aparecida e Querida Amazônia, colocando alguns elementos importantes na vida do laicato. Citando o número 209 do Documento de Aparecida, disse que “os fiéis leigos são ‘os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei’”, e junto com isso, tendo como referência o número 210, disse que “sua missão própria e específica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho”. Seguindo o número 211 de Aparecida, o bispo referencial do laicato no Regional Norte 1 lembrou que “os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização”. Finalmente, Dom Ionilton lembrou que a V Conferencia Geral do Episcopado Latinoamericano nos diz no número 212 do seu documento conclusivo que “para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do Reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural”. O papel do laicato também é destacado na Querida Amazônia. Na exortação pós sinodal do Sínodo para a Amazônia, no número 94, “o Papa Francisco fala da presença estável de responsáveis leigos, maduros e dotados de autoridade, e depois diz que é necessário se permitir o desenvolvimento de uma cultura eclesial própria, marcadamente laical e de um incisivo protagonismo dos leigos”, segundo o bispo da Prelazia de Itacoatiara. O bispo referencial do laicato no Regional Norte 1 da CNBB encerrou sua mensagem parabenizando as leigas e leigos, insistindo em que “contamos muito com sua presença e atuação”, e junto com isso que “agradecemos muito a Deus sua vida, sua vocação e sua missão, especialmente aqui no nosso Regional”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

CRB Regional Manaus AM/RR elege nova coordenação

A Conferência dos Religiosos do Brasil Regional Manaus AM/RR tem nova coordenação, eleita na assembleia que aconteceu de forma virtual, realizada nos dias 20 e 21 de agosto, onde estavam presentes religiosas e religiosos das 9 dioceses e prelazias que fazem parte do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A nova coordenadora é a irmã Maria Couto, da congregação do Santo Nome de Maria, e foram eleitos como membros a irmã Vera Regina Souza Mendes, das Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas), o padre Silas Moesio, Jesuíta e o padre Carlos Josué Costa do Nascimento, Salesiano de Dom Bosco. A nova coordenação decidirá a função de cada um deles. A segunda jornada da Assembleia da CRB Regional Manaus AM/RR começou com a assessoria da irmã Maria Inês Vieira Ribeiro, refletindo sobre “Intercongregacionalidade e Missão”. O ponto de partida da reflexão da presidenta da CRB foi o capítulo 18 dos Atos dos Apóstolos e a missão que lá se apresenta nas figuras de Áquila e Priscila. A partir do texto a presidenta da CRB incentivou os religiosos e religiosas a trabalhar a intercongregacionalidade com os leigos e leigas, algo cada vez mais necessário para a Vida Religiosa e que pode ajudar a realizar um melhor trabalho evangelizador. A irmã Maria Inês refletiu sobre a pandemia, que tem provocado grande sofrimento no último ano e meio, e que “escancarou as enormes contradições que envolvem a sociedade brasileira”. Diante de uma pandemia que matou muita gente, o grande risco é, segundo a religiosa, pensar que “cedo ou tarde, tudo voltará ao normal e retornaremos ao que era antes”, fazendo um chamado a saber superar essa desejada “normalidade”. Fazendo referência aos fundadores e fundadoras na história da Vida Religiosa, ela afirmou que eles “beberam da fonte do Evangelho em momentos de crise da Igreja e da sociedade e souberam dar respostas de esperança, criando um grande movimento de caridade e fraternidade, rompendo com os interditos dos cenários históricos”. Mesmo diante da tentação de pensar que Jesus dorme, a religiosa chamou a não perder a consciência de que a esperança é possível e que a Vida Religiosa é chamada a enxergar uma humanidade sedenta do verdadeiro Pão de Vida. Daí convidou a partilhar os carismas de cada congregação, “promovendo novas relações, abertos e sensíveis aos apelos que o Senhor nos propõe na outra margem da história, superando a tentação de calcular a vida religiosa pelos resultados e sucessos”. Na Assembleia foram lembrados alguns momentos importantes na Vida Religiosa e na Igreja do Brasil e da América Latina como o Congresso Continental da Vida Consagrada, que aconteceu de 13 a 15 de agosto, tendo como tema “Rumo a uma Vida Consagrada Intercongregacional, Intercultural e Itinerante”. Além disso, a CLAR celebrou de 18 a 20 de agosto a primeira parte de sua Assembleia Geral, partilhando os desafios da Vida Religiosa e das Conferências Nacionais da América Latina e do Caribe. Nos próximos meses a Vida Religiosa está convidada a participar do Dia Mundial de Oração pelo Meio Ambiente, no dia 1º de setembro; um curso sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, a ser realizado no mês de outubro; as reuniões dos irmãos e presbíteros religiosos, de 2 a 4 e 19 de outubro; um seminário sobre intercongregacionalidade, no dia 9 de outubro; o Seminário Nacional de Formadores, de 2 a 4 de novembro; uma live sobre a liberdade religiosa no mundo, no dia 9 de novembro; o Dia Mundial dos Pobres, no dia 17 de novembro; e a Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe, de 21 a 28 de novembro, onde a CRB Nacional tem 50 vagas. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Vida Religiosa do Regional realiza sua Assembleia eletiva

A Vida Religiosa no Brasil está vivenciando de 15 a 21 de agosto a II Semana Nacional da Vida Consagrada. A CRB Regional Manaus AM/RR está realizando sua Assembleia eletiva. O encontro, que está acontecendo em modo virtual começou na noite da sexta-feira 20 de agosto, e vai até sábado à noite. Após a acolhida e animação realizada pelas Novas Gerações e um momento de oração, a atual coordenadora da CRB Regional Manaus AM/RR, a Ir. Elsie Vinhote abriu a Assembleia, momento que contou com as palavras de boas vindas da Presidenta da CRB Nacional, a Ir. Maria Inês Vieira Ribeiro. O primeiro dia tem sido momento para apresentar brevemente através de vídeos e Power point os Grupos, Núcleos e Coordenação Regional, fazendo um relatório das atividades desenvolvidas. Os grupos apresentados foram Bíblia, Rede Um Grito pela Vida, Formadoras e Formadores, Juninter e Novas Gerações. Já os núcleos que fazem parte do Regional Manaus AM/RR são Manaus, Roraima, Itacoatiara, Coari, Parintins, Tefé, Borba, São Gabriel da Cachoeira, Alto Solimões, em representação das nove igrejas particulares em que está dividido o Regional Norte 1 da CNBB. No sábado, que terá sessão de manhã e de tarde, será abordado o tema de reflexão da Assembleia, Intercongregacionalidade e Missão, uma reflexão cada vez mais presente na Vida Religiosa na Amazônia, no Brasil e no mundo. Esse momento vai contar com a assessoria da presidenta da CRB Nacional. Após a apresentação da Ir. Maria Inês Vieira Ribeiro, terá um momento de partilha da caminhada da Vida Religiosa no Regional e mensagens de esperança. Na assembleia será refletido sobre o Plano de Ação do triênio, sendo revisadas as prioridades e, a partir da realidade partilhada, encaminhar as atividades para o próximo ano. Finalmente se procederá à eleição da nova coordenação da CRB Regional Manaus AM/RR para os próximos 3 anos, encerrando com um momento de avaliação, considerações finais e celebração de envio. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Vacina não é escolha, é ato de amor, dever ético e moral

As vezes a gente se pergunta se nosso grau de humanidade está crescendo o diminuindo. Dentro da teoria da evolução, um dos primeiros sinais da aparição da espécie humana foi a preocupação pelos outros. Estudos arqueológicos e antropológicos falam que houve um momento em que diante da doença de um dos indivíduos do grupo, os outros se preocuparam em cuida-lo. As atitudes que a gente encontra no dia a dia, na família, no trabalho, na vizinhança, nos meios de comunicação…, em referência à vacina contra a Covid-19 nos levam a pensar se essa preocupação pelos outros ainda está presente na mente das pessoas, no mínimo de uma parte da população que diz não estar nem aí diante de tanto sofrimento que está provocando uma doença que deve ser combatida entre todos. Na semana passada, nosso arcebispo metropolitano, Dom Leonardo Ulrich Steiner, emitia umas orientações pastorais falando da vacina. Ele disse que “ela é necessária para criar uma imunidade que possa eliminar a transmissão do vírus”, insistindo em que “quanto mais tempo demorar a imunização da população, mais facilmente o vírus passa por mutações, dificultando o controle do mesmo”. Por isso, deixou claro que “é um dever ético e moral ser vacinado. É nossa contribuição que oferecemos às nossas famílias e à sociedade”. Nesta quarta-feira, o Papa Francisco, junto com vários cardeais e bispos latino-americanos disse que “graças a Deus e ao trabalho de muitos, hoje temos vacinas para nos proteger da Covid-19. Elas trazem esperança para acabar com a pandemia, mas somente se elas estiverem disponíveis para todos e se colaborarmos uns com os outros”. Um dos pontos chave é a colaboração mutua, tomarmos consciência de que o futuro da humanidade depende da colaboração de todos. Os bispos deixam claro que se vacinar é um ato de “amor por si mesmo, amor pela família e amigos, amor por todas as pessoas“. No final das contas o amor cristão não é uma ideia e sim algo que se faz presente em “pequenos gestos de caridade pessoal capazes de transformar e melhorar as sociedades“, afirma o Papa Francisco. Ele insiste em que “a vacinação é uma forma simples, mas profunda de promover o bem comum e de cuidar uns dos outros, especialmente dos mais vulneráveis”. Não podemos esquecer que “nossa decisão de vacinar afeta os outros” e que “vacinas licenciadas funcionam e salvam vidas, elas são a chave para a cura pessoal e universal”, segundo é relatado no vídeo. Não estamos diante de experimentos, ninguém é cobaia, a ciência conta com reputados especialistas que tem se esforçado para conseguir salvar a humanidade. A Igreja católica, mais uma vez deixa claro que sua aposta é pela vida, é a voz dos nossos pastores e do próprio Papa Francisco, sempre empenhado na defesa dos mais vulneráveis. Vamos escutar sua voz ou vamos continuar nos guiando pelos “doutores do WhatsApp”? Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1 – Editorial Rádio Rio Mar

Encontro de Jovens na Tríplice Fronteira: “Diversidades como motivação para se conhecer e trabalhar juntos”

Organizado pelo Eixo Igreja em Fronteiras, da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), aconteceu no último sábado 14 de agosto o Encontro de Lideranças Jovens da Tríplice Fronteira: Brasil, Peru e Colômbia. 49 jovens e 14 adultos dos vicariatos de San José del Amazonas (Peru), Letícia (Colômbia), e a diocese do Alto Solimões (Brasil), representando 12 comunidades, se encontraram na cidade de Letícia em busca de projetos comuns, descobrindo que é possível superar as fronteiras físicas, imaginárias e culturais. Mesmo diante das dificuldades para chegar, numa Amazônia onde as distâncias fazem com que nem sempre seja fácil realizar esse tipo de encontros, os jovens responderam ao convite dos missionários e missionárias que trabalham nas três igrejas particulares que o Rio Amazonas une nesse ponto da Amazônia. Jesuítas, Maristas, Lassalistas, lideranças locais indígenas e não indígenas, diáconos, missionários leigos e leigas, fizeram um trabalho de preparação conjunta para fazer possível esta novidade na caminhada da Igreja que navega nos rios amazônicos. De fato, segundo reconhece Verônica Rubi, missionária leiga na diocese do Alto Solimões e que faz parte da coordenação do Eixo Igreja em Fronteiras da REPAM, a experiência, que estava sendo realizada pela primeira vez, foi muito positiva, sendo superados facilmente os desafios de falar diferentes línguas (espanhol, português, ticuna), fazer parte de diversas nacionalidades e culturas e estar presentes jovens indígenas (ticuna, yaguas e cocama) e não indígenas. Segundo a missionária, foi um “encontro de comunhão, as diversidades foram motivação para se conhecer e trabalhar juntos”. Iniciado com uma mística, conduzida pela comunidade ticuna de Nazaret (Colômbia), onde a imagem de Maria com rasgos indígenas, realizada em madeira na própria comunidade, mostrou a importância de uma Igreja inculturada, o encontro foi momento para proporcionar um espaço para a juventude para conhecer os sonhos que eles têm, refletindo juntos sobre os sonhos profissionais, sociais e religiosos, trabalhar as ameaças sobre esses sonhos e descobrir quem são os “ladrões de sonhos”, que muitas vezes atentam contra os desejos da juventude, segundo Verônica Rubi. Ao longo do encontro, os jovens foram trabalhando os sonhos da Igreja, apresentados pelo Papa Francisco na Querida Amazônia. Os participantes foram expressando de diferentes modos aquilo que é significativo para eles desses sonhos que aparecem na exortação pós-sinodal do Sínodo para a Amazônia. Mas também foi pensado como concretizar esses sonhos nas diversas realidades locais que fazem parte da vida dos participantes do encontro e das comunidades onde eles vivenciam sua fé. Tudo isso conduziu a assumir compromissos que foram apresentados num momento de mística. Mais um passo para concretizar as decisões do Sínodo para a Amazônia, que colocou entre suas propostas esse trabalho que supera as fronteiras amazônicas, que muitas vezes não respondem ao imaginário dos povos que nela habitam e são fruto de decisões históricas daqueles que chegaram de fora e de diferentes formas invadiram não só o território, mas também a vida dos povos que nele habitam. O importante é que os jovens, na avaliação final, mostraram seu desejo de continuar esse caminho iniciado no encontro, mais uma esperança de que os sonhos, quando se sonham juntos, podem se tornar realidade. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

“Desafios e horizontes para a ecoteologia no mundo contemporâneo”, tema do encontro virtual da REPAM-Brasil

Refletir as temáticas provocadas pelo Sínodo para a Amazônia e seus desdobramentos a partir da ecoteologia é o objetivo do Encontro de Ecoteologia, promovido pela Rede Eclesial Pan-Amazônica REPAM-Brasil, entre os dias 18 e 19 de agosto, das 9h às 12h30, com transmissão online através das redes sociais da entidade. Com uma participação prevista de mais ou menos 60 pessoas, entre bispos, assessores da REPAM-Brasil, lideranças dos comitês locais da rede e convidados, o encontro quer materializar algo que em 2020, após o Sínodo para a Amazônia, a pandemia não deixou realizar. Segundo o coordenador de articulação da REPAM-Brasil, Paulo Martins, em 2020 houve uma tentativa de realizar o encontro presencial, mas o agravamento da pandemia de Covid-19 não permitiu a realização. “Este ano, superando as limitações geográficas e fazendo uso das tecnologias de comunicação, o Encontro de Ecoteologia será realizado no formato virtual”, explica. Para a diretora executiva da Rede, Ir. Maria Irene Lopes, a iniciativa vai ao encontro dos apelos e sonhos do Papa Francisco na Querida Amazônia. “O debate proposto na metodologia da atividade irá permitir que os participantes reflitam questões centrais do debate sinodal que inspiram toda a comunidade na busca de novos caminhos para a evangelização”, destaca. A religiosa espera que o encontro possa “contribuir com a reflexão e responder aos anseios do Papa Francisco construindo novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. Na programação está previsto a realização de quatro painéis de debate, seguidos de discussão em plenária. No primeiro dia, os temas são: “A espiritualidade da escuta: o caminho do Sínodo para a Amazônia”, com a assessoria do padre Dário Bossi, e o “Documento Final e Querida Amazônia: compromissos e horizontes ecoteológicos para os novos caminhos”, que contará com os aportes da professora Márcia de Oliveira. Já no dia 19 os painéis discutem “Fratelli tutti e o Sínodo para a Amazônia: relações e intuições para a ecoteologia”, com Moema Miranda e o irmão Afonso Murad, e os “Desafios e horizontes para a Ecoteologia no mundo contemporâneo”, com a participação do padre Ricardo Castro. Há ainda momentos de mística e espiritualidade, que integram todo o encontro. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Dom Mário Antônio: “É hora de pensar e gerar um mundo melhor para as crianças e as nossas famílias”

Lembrando as palavras do Evangelho onde Jesus diz que “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”, Dom Mário Antônio da Silva convidou num vídeo para participar do encontro com as famílias. Segundo o bispo de Roraima, o encontro, onde são convidadas todas as famílias da Região Norte, vai acontecer nesta quarta-feira, 18 de agosto, às 19:30 no horário de Brasília. Para participar é só acessar o canal de YouTube da Pastoral da Criança. O encontro pretende “proclamar a alegria do amor na família”, segundo o vice-presidente segundo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Junto com isso, Dom Mário Antônio faz um chamado a que “possamos unidos promover, defender e cuidar da vida”. Nas suas palavras, o bispo de Roraima insiste em participar, “pois é hora de pensar e gerar um mundo melhor para as crianças e as nossas famílias”. Segundo a coordenadora da Pastoral da Criança da diocese de Roraima, a irmã Pedrina Oliveira, no Ano de São José, o encontro das famílias da Pastoral da Criança, quer mostrar como “a exemplo de São José, os pais e familiares contribuem para a promoção de um lar harmonioso, com respeito, educação e paciência”. Segundo a religiosa, “são valores aprendidos na infância, que levamos para toda a vida”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Dom Leonardo Steiner: “Peço, com insistência, que incentivemos as pessoas a buscarem a vacina”

As resistências que algumas pessoas estão colocando diante da vacina contra a Covid-19, que já provocou, segundo números oficiais da Fundação de Vigilância em Saúde, 13.622 mortes no Estado do Amazonas, fez com que o arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, numa mensagem dirigida ao Povo de Deus da Arquidiocese de Manaus, pede “com insistência, que incentivemos as pessoas a buscarem a vacina”. A mensagem, que pede para ler em todas as celebrações, começa agradecendo “a todas as famílias e comunidades que continuam a seguir as orientações e determinações enviadas para superar a pandemia do COVID19”. Junto com isso destaca a “contribuição significativa no cuidado para com os irmãos mais necessitados através das cestas básicas, material de higiene pessoal e, especialmente, na preservação da saúde nas nossas celebrações e encontros”. Segundo o arcebispo, a vacina, “ela é necessária para criar uma imunidade que possa eliminar a transmissão do vírus”. Por isso, Dom Leonardo insiste em que “quanto mais tempo demorar a imunização da população, mais facilmente o vírus passa por mutações, dificultando o controle do mesmo”. Dom Leonardo Steiner insiste em que “é um dever ético e moral ser vacinado. É nossa contribuição que oferecemos às nossas famílias e à sociedade”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Papa Francisco chama a Vida Religiosa a “inculturar a fé e evangelizar a cultura”

A Conferência Latino-americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas (CLAR) organizou de 13 a 15 de agosto o Congresso virtual Continental de Vida Religiosa com o tema “Rumo a uma vida religiosa intercongregacional, intercultural e itinerante”. No primeiro dia do Congresso o Papa Francisco enviou uma mensagem em vídeo onde recordou “quão importante é o desafio que nos apresenta a inculturação da fé para a vida consagrada”. Ele fez um chamado a “descobrir que a unidade não é uniformidade, mas pluriforme harmonia”, seguindo suas palavras recolhidas na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium”. O Santo Padre destacou que “quem faz a harmonia é o Espírito Santo”, algo que deve se traduzir “numa pluriforme harmonia para assumir as diferenças, valorizar as particularidades, em um espírito de uma saudável e aberta interculturalidade”. Segundo o Papa, “esta presença é necessária para que possa acontecer e se desenvolver uma teologia inculturada, que se possa ser adequada à realidade local, que possa ser veículo de evangelização. Não esqueçamos que uma fé que não se incultura não é autêntica”. Partindo dessa ideia o Papa Francisco fez um convite “a entrar naquilo que vai nos dar nessa realidade, que vai nos dar o verdadeiro sentido de uma cultura, que está na alma dos povos”. Por isso pediu aos religiosos e religiosas para que “entrem na vida do povo fiel, entrem com respeito em seus costumes, em suas tradições, procurando levar em frente a missão de inculturar a fé e de evangelizar a cultura”. Segundo ele, como já disse na Evangelii Gaudium, “é um binômio: inculturar a fé e evangelizar a cultura. Valorizando o que o Espírito Santo semeou nos povos, que também é um dom para nós”. A falta da inculturação, faz com que a vida cristã e a vida consagrada, acabe nas “posturas gnósticas mais aberrantes e mais ridículas”, segundo o Papa Francisco. Ele colocou como exemplo disso a liturgia e denunciou que “o importante é a ideologia e não a realidade dos povos, e isso não é Evangelho”, fazendo um chamado a “inculturar a fé e evangelizar a cultura”. Segundo o Papa, “a vida consagrada é especialista em comunhão; a vida consagrada é itinerante e promotora de fraternidade”, criticando a tentação atual de buscar a “sobrevivência”, a pensar nos números, na eficácia, o que “poderia converter vocês em discípulos temerosos, fechados no passado e abandonados à nostalgia. Esta nostalgia que no fundo são os cantos das sereias da vida religiosa”. Diante disso, o Papa pediu “aproveitar a oportunidade de percorrer com o Senhor os caminhos da esperança, reconhecendo que o fruto está sob a guia exclusiva do Espírito Santo”. Para isso o caminho é “respeitar o santo povo fiel de Deus, evangelizar, dar testemunho e o resto deixar ao Espírito Santo”. Ele pediu para a vida religiosa recordar que “a alegria, expressão mais alta da vida em Cristo, constitui o melhor testemunho que podemos oferecer ao santo povo fiel de Deus, a quem somos chamados a servir e acompanhar em sua peregrinação até o encontro com o Pai”. Por isso, ele insistiu na alegria, paz, gozo, senso de humor, em não perder esta graça! Acima de tudo destacou como é triste “ver homens e mulheres consagrados que não tem senso de humor, que levam tudo a sério”. Finalmente pediu “que o Espírito Santo lhes conceda a luz da sua graça, para que possam ser sempre homens e mulheres de encontro, de fraternidade”, junto a proteção da Virgem e o já famoso pedido para rezar por ele.

Coordenações do Regional Norte 1 preparam Assembleia Regional

As coordenações das pastorais, organismos e movimentos do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 1) se encontraram nesta quinta-feira, 12 de agosto, para preparar a 48ª Assembleia Regional Norte 1, que vai acontecer de 20 a 23 de setembro. O encontro, o primeiro presencial desde o início da pandemia, foi momento para partilhar o que tem sido a vida das diferentes pastorais, organismos e movimentos durante o tempo da pandemia da Covid-19, que tem marcado a vida do povo e da Igreja do Regional no último ano e meio. Tem sido um tempo em que a virtualidade se tornou o meio para continuar os trabalhos, algo nem sempre fácil, dada a dificuldade de internet no interior da Amazônia. Mesmo diante das dificuldades, várias pastorais reconhecem que foram desenvolvidos trabalhos interessantes ao longo do tempo da pandemia. Foi destacado a parceria entre diferentes pastorais, o trabalho de formação e que a virtualidade possibilitou em alguns casos a participação das dioceses e prelazias do interior nesses espaços de formação. Quase todas as pastorais tem desenvolvido ações de ajuda diante dos efeitos da pandemia. Ajuda material, com cestas básicas e kits de higiene, mas também atendimento psicológico e acompanhamento das pessoas atendidas pelas pastorais, se servindo da tecnologia para acompanhar na medida do possível o sofrimento das pessoas, tentando responder às urgências e demandas que foram surgindo. Também foi relatado que muitos agentes foram contagiados pela Covid-19 e alguns vieram a falecer. Algumas pastorais estão recomeçando os encontros presenciais. Em relação com a 48ª Assembleia Regional, que tem como tema central “Construção das Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora a Luz do Sínodo para a Amazônia”, o secretário executivo do Regional Norte 1 da CNBB, diácono Francisco Lima, disse que as Novas Diretrizes serão construídas tendo em conta as Diretrizes para a Ação Evangelizadora da CNBB e as decisões do Sínodo para a Amazônia. Esse trabalho, que deveria ter acontecido no ano de 2020, mas que não foi realizado pois a pandemia impediu a realização da Assembleia Regional, terá em conta os aportes das dioceses e prelazias. Desta vez a assembleia, em consequência da pandemia, terá menos tempo de duração e menos participantes. Entre os convocados para a assembleia estão bispos titulares, auxiliares e eméritos, o administrador da Prelazia de Tefé, os coordenadores diocesanos de pastoral, um representante de cada diocese e prelazia e os coordenadores ou um delegado das pastorais em nível regional. Durante o encontro foram formadas as equipes de trabalho para a assembleia. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1