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Arquidiocese de Manaus apresenta o programa do Ano de São José

A Arquidiocese de Manaus, através do seu coordenador de Pastoral, padre Geraldo Bendaham apresentou no dia 23 de março a programação do Ano de São José 2021-2022, que pretende “aumentar o amor por este grande Santo, para nos sentirmos impelidos a implorar a sua intercessão e para imitarmos as suas virtudes e o seu desvelo”, segundo afirma o Papa Francisco na Patris corde. O programa pretende oferecer “um caminho, no qual todas as comunidades, paróquias, áreas missionárias, pastorais, movimentos, setores e organismos são chamados e chamadas a envolverem-se, colaborar e vivenciar, de modo particular nas famílias“. Serão elaborados sete subsídios para encontro nas famílias e subsídios virtuais que serão realizados pela Rádio Rio Mar. Também serão promovidos atividades solidárias, fóruns, seminários, lives e um encontrão para a Juventude. A Arquidiocese de Manaus incentiva “a todos e todas a envolverem-se com estas atividades segundo suas possibilidades e o contexto em que vivemos”, procurando a intercessão de São José, que seja “um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”.

Dom Leonardo inaugura Casa do Migrante, “sinal da presença do Reino de Deus no meio de nós”

Acolher os migrantes e refugiados tem sido uma prioridade para a Igreja de Manaus, que neste dia 23 de março, dava um passo a mais com a inauguração da Casa de Acolhida Beato João Batista Scalabrini, um espaço que tem sido reformado no último ano e que será coordenado padre Marco Antônio Alves Ribeiro, religioso scalabriniano, junto com a Pastoral do Migrante da Arquidiocese de Manaus. O espaço, que foi abençoado por Dom Leonardo Ulrich Steiner, é fruto de um projeto do Consulado do Japão em Manaus, que contou com a mediação da Caritas Arquidiocesana. O padre José Alcimar Souza de Araújo, destacava a importância de ter uma casa com mais cómodos e com maior aconchego de acolhida daqueles que estão chegando, algo que também era enfatizado pelo diácono Afonso de Oliveira Brito. O espaço hoje inaugurado está destinado principalmente a migrantes venezuelanos em trânsito. Manaus é um dos lugares com maior número de migrantes venezuelanos no Brasil, que na maioria entram no país através da fronteira de Pacaraima. Muitos deles estão a caminho para outros lugares do Brasil. Tanto o Diretor Vice-presidente como o Diretor Executivo da Caritas Arquidiocesana de Manaus, agradeciam ao governo japonês pela ajuda, que oferece a possibilidade de acolher os migrantes e refugiados. “A Igreja católica tem sido a instituição religiosa mais preocupada e atuante na questão da migração em Manaus”, afirmava o padre Alcimar Araújo, algo que começou com a chegada dos haitianos, mais de dez anos atrás, a quem só a Igreja católica ajudou. Nos últimos anos tem acontecido a chegada dos venezuelanos, com um número muito maior, que tem contado com a parceria de outras instituições. O Vice-presidente da Caritas insistia em que “é muito importante que estejamos unidos nesse trabalho”, o que faz possível “que os migrantes que chegam no Brasil tenham a possibilidade de serem acolhidos e também serem encaminhados para soluções duradouras”. Dom Leonardo Steiner afirmava que “essa casa é uma casa muito importante, uma casa desejada”. O arcebispo de Manaus, ao abençoar o espaço, destacou que a benção pretende fazer possível “que esse espaço seja um espaço de acolhimento, mas também o espaço da inserção social”. O arcebispo insistia em não esquecer de dizer “aos nossos irmãos, que estão peregrinando em busca de casas de inserção social, não esqueçamos de dizer a eles que o Reino de Deus está próximo”. Para Dom Leonardo, “esta casa é um pouco sinal da presença do Reino de Deus no meio de nós. Quando nós nos colocamos sempre ao serviço do acolhimento, somos sempre sinais do Reino de Deus”. Em representação do Consulado do Japão se fez presente Heiko Nakamura, Consul Geral Adjunta em Manaus. Ela destacava a parceria de várias instituições para poder minimizar os sofrimentos dos migrantes. Segundo a diplomata, “o apoio aos refugiados venezuelanos é uma questão importante, pela qual as diversas entidades devem unir suas forças”. O projeto, financiado pelo governo japonês, responde, segundo Nakamura, “ao desejo do povo japonês de participar do esforço de solucionar as necessidades básicas em países amigos”. Ela disse esperar que “a Casa do Migrante continue apoiando por longos anos famílias, mulheres, homens e crianças, que necessitem proteção, dando-lhes apoio para que possam estabelecer uma vida digna e estável”. Catarina Sampaio, que representou o escritório da ACNHUR em Manaus, que é uma das entidades parceiras do projeto, agradecia às instituições que tem ajudado para fazer realidade a Casa do Migrante, destacando que “seu trabalho com a comunidade refugiada e migrante é extremamente importante para que essas pessoas acertem direitos e serviços aqui no Brasil, um país modelo na recepção de pessoas que precisam urgentemente de proteção internacional”. Padre Marco Antônio Alves Ribeiro, também agradeceu às instituições parceiras da Casa, sobretudo porque permite aos religiosos sclabrinianos “poder estarmos aqui exercendo nosso carisma, que é o cuidado do migrante”. A través de uma mensagem, o padre Valdecir Molinari, que foi um dos grandes impulsores da casa e que recentemente foi destinado a uma nova missão, pedia “que Deus abençoe todos aqueles que acreditam na importância de continuar lutando para que todos os migrantes tenham a oportunidade de ser bem acolhidos”. O religioso scalabriniano disse ter “certeza de que essa obra, ela vai proporcionar alegria para muitos que passarão por essa casa e sentirão o quanto são queridos e amados”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte 1

Da Amazônia vem o clamor das novas e futuras gerações

  40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  23 DE MARÇO: Terça-feira da 5ª Semana da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, e chegue até vós o meu clamor! De mim não oculteis a vossa face no dia em que estou angustiado! Inclinai o vosso ouvido para mim, ao invocar-vos atendei-me sem demora! As nações respeitarão o vosso nome, e os reis de toda a terra, a vossa glória; quando o Senhor reconstruir Jerusalém e aparecer com gloriosa majestade, ele ouvirá a oração dos oprimidos e não desprezará a sua prece. Para as futuras gerações se escreva isto, e um povo novo a ser criado louve a Deus. Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, e o Senhor olhou a terra do alto céu, para os gemidos dos cativos escutar e da morte libertar os condenados. (Sl 101,2-3.16-21) REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ Para o salmista, devemos deixar para as futuras gerações o ensinamento de que o Senhor olhou a terra do alto do céu e escutou o gemido dos cativos e dos condenados à morte. Da mesma forma, ensina o Papa Francisco, temos um compromisso para os que vierem depois de nós, com relação ao uso dos bens naturais: “Cada comunidade pode tomar da bondade da terra aquilo de que necessita para a sua sobrevivência, mas tem também o dever de a proteger e garantir a continuidade da sua fertilidade para as gerações futuras” (LS, 67). O meio ambiente, portanto, deve ser “patrimônio de toda a humanidade e responsabilidade de todos” (LS, 95). Negar isso seria negar a possiblidade de existência aos outros, ensina a Laudato Si’.  AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA O desmatamento amazônico impedirá que se conte com tais riquezas, empobrecendo as próximas gerações. (Instrumentum laboris do Sínodo para a Amazônia, 86) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

“Nós estamos privatizando a água, nós estamos roubando a água, nós estamos matando a água”, denuncia Dom Leonardo Steiner no Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água tem se tornado uma oportunidade para “refletir sobre o valor deste maravilhoso e insubstituível dom de Deus”, como nos lembrava o Papa Francisco no Angelus deste domingo, 21 de março. Ele afirmava que “para nós crentes, a ‘irmã água’ não é uma mercadoria: é um símbolo universal e uma fonte de vida e saúde“. Organizado pelo Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental – SARES, acontecia na manhã do dia 22 de março um Ato Ecumênico com motivo do Dia Mundial da Água, conduzido pelo padre Sandoval Rocha, SJ, que contou com representantes das espiritualidades indígenas, Celina Baré e Marcivana Sateré, e do mundo cristão, com a presença da Igreja luterana, pastor Marcos Antônio Rodrigues, e da Igreja católica, padre Paulo Tadeu Barausse, SJ, e dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus. A doença impediu a presença da representante das religiões de matriz africana, Nonata Corrêa. O ato tem sido uma oportunidade para rezar ecumenicamente e inter religiosamente a partir da questão da água, algo que está em relação com a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem uma dimensão ecumênica. Rezar tendo a água como pretexto, desde a experiência religiosa de cada um, como lembrava o padre Sandoval Rocha no início da celebração, que começava com uma oração de benção, em língua nheengatu, conduzida por Celina Baré. A água está em tudo, uma afirmação que cobra especial importância na vida dos povos indígenas. Segundo Marcivana Sateré, seus ancestrais, que habitaram a região amazônica durante milênios, deixaram rastos de vida, enquanto em 521 anos, o homem branco tem deixado um rasto de morte. Os povos originários descobrem na natureza os elementos sagrados que se são fonte de vida, lembrando a época em que sendo criança, Manaus era um cúmulo de fontes de água, que mostravam a presença de Deus, insistindo em que “ferir a natureza afeta diretamente o corpo de Deus”. A pandemia da Covid-19, onde a água cobrou um valor decisivo para poder combater a doença, mostrou que em Manaus, mesmo cercados de grandes rios, “muitas pessoas sofrem a falta de água”, lembrava a indígena do povo Sateré. Segundo ela, “quando não temos acesso a esse elemento sagrado, a morte nos ronda”. Marcivana destacava a visão da água como remédio, como cura, como sinal de espiritualidade. Frente a isso, em Manaus a água poluída, algo em que insistia o Papa Francisco no Angelus do dia 21 de março, afirmando que a água poluída provoca doenças. Cada vez é mais evidente que a ação do ser humano está modificando o Planeta, o que demanda, segundo Celina Baré, medidas para preservar a água, e com isso a vida. A indígena insistia na necessidade de respeitar a mãe terra, ainda mais numa sociedade onde o dinheiro, o lucro, tem sido colocado acima da vida, algo que está tendo graves consequências, especialmente na Amazônia, onde a salubridade das águas foi se perdendo como consequência da poluição, fruto da ganância. A água faz referência a Deus, que já no início do universo, a primeira coisa que Ele faz é separar as águas. “Deus organiza a vida a partir da água”, destacava o pastor Marcos Antônio Rodrigues, lembrando que nós somos mais de 70 % de água. A partir daí, ele fazia uma leitura bíblica do significado da água, partindo da ideia de que Deus juntou o barro com a água para nos criar, “somos fruto da ação amorosa de Deus”. Essa água se faz presente no caminhar de Abraham e Sara desde Ur até Canaã, um caminho marcado por poços, onde o pastor luterano vê “Deus que acompanha e dá sustento até a terra da promessa”. Essa água vai acompanhando a vida do povo de Israel, para quem Deus abre as águas para eles passar a pé enxuto, águas que são leves para quem escolhe a paz, mas pesadas para quem escolhe a guerra, a dominação, algo que também pode ser visto na passagem do Rio Jordão antes de entrar na Terra Prometida, onde o povo passa lavando a poeira do deserto. O pastor Marcos Antônio Rodrigues destacava que “Deus veio provendo a água da vida para seu povo”. É a água que está presente na vida de Jesus, no batismo no Rio Jordão, no poço onde se encontra com a samaritana, a quem oferece a água da vida. Uma água que nos faz viver a comunhão do Amor de Deus, que nos mistura no mar do amor, do perdão, da misericórdia, da compaixão. Os rios tem sido definidos pelo padre Paulo Tadeu Barausse como “santuários da vida”, algo que tem que nos levar a refletir sobre a situação dos igarapés em Manaus. O diretor do SARES se perguntava por que e como matamos os igarapés, denunciando a relação muito danosa de Manaus com os igarapés e defendendo que é possível despoluir os rios e os igarapés, algo que tem sido realizado em outros lugares do mundo. Frente a isso, Manaus se vê ameaçado pelo projeto do Porto das Lajes, que coloca em risco o Encontro das Águas, algo que era denunciado no local no último dia 20, e mostra a primazia dos grandes projetos. Celebrar o Dia Mundial da Água é motivo de esperança, segundo Dom Leonardo Steiner, recordando a importância da convivialidade com a água. O Arcebispo de Manaus relatava a experiência vivida com o povo Xavante, sendo bispo de São Félix do Araguaia, onde contemplou o rito da passagem de um grupo de adolescentes. Isso lhe fez refletir sobre a água como passagem na Sagrada Escritura, do Batismo como passagem, como a água como aquilo que faz caminhar. Dom Leonardo afirmava que “a água pede passagem, quando fica parada, ela morre”. Lembrando a Francisco de Assis, ele falava da irmã água, pois “ela faz parte da minha irmandade, é uma irradiação do Amor de Deus”. Frente a isso, o arcebispo denunciava que “nós estamos privatizando a água, nós estamos roubando a água, nós estamos matando a água, a água que é irmã, a água…
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O Senhor restaura nossas forças e nos faz chegar ao equilíbrio ecológico

40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  22 DE MARÇO: Segunda-feira da 5ª Semana da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. (Sl 22, 1-6) REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ O Senhor caminha conosco nestes tempos de preparação para a Páscoa, restaurando as nossas forças diante do cansaço da missão e dos desafios que enfrentamos na construção do seu Reino e do cuidado da casa comum, que requer da nossa parte uma conversão integral para que vivamos o “equilíbrio ecológico”, que nas Palavras do Papa Francisco se estende em várias dimensões: “o interior consigo mesmo, o solidário com os outros, o natural com todos os seres vivos, o espiritual com Deus” (LS, 210). Que possamos deixar-nos converter e reeducar nossas relações, para viver a verdadeira felicidade e vida em plenitude. AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA “Toda a mudança tem necessidade de motivações e de um caminho educativo”. (Laudato Si’, 15). Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

Pastoral da Criança realiza virtualmente sua assembleia estadual

A Pastoral da Criança celebrava nos dias 19 e 20 de março sua Assembleia Estadual, que devido à pandemia da Covid-19 aconteceu virtualmente. A assembleia contou coma presença de Dom José Albuquerque, Bispo Auxiliar de Manaus e Referencial da Pastoral da Criança, da Irmã Veneranda Alencar, Coordenadora Nacional, e do Diácono Francisco Andrade, Secretário Executivo do Regional Norte 1 da CNBB. Também se fizeram presentes o Conselho Econômico, Coordenadores Diocesanos e Equipe, e a Coordenadora Estadual e Equipe. O encontro foi “momento de muita partilha em relação a nossa missão em tempos difíceis de pandemia”, segundo a Coordenadora Estadual, Maria Inês Freitas. Também foi refletido, com a assessoria de Dom José Albuquerque e o Diácono Francisco Lima, sobre a Campanha da Fraternidade 2021, que tem como tema “Fraternidade e Diálogo”. Na Assembleia Estadual tem sido apresentados os dados pautados no acompanhamento das Gestantes, Crianças e Famílias, através das nossas visitas virtuais e capacitações por meio do aplicativo de visita domiciliar, momento conduzido pela Irmã Veneranda e Josiane. Maria Inês Freitas tem sido reconduzida por Dom José Albuquerque e a Irmã Veneranda para continuar sua missão como Coordenadora Estadual pelos próximos 04 anos. A assembleia tem sido momento, segundo a Coordenadora Estadual, para refletir sobre o chamado e a missão na Pastoral da Criança. Além disso, com a ajuda de Selma Medeiros, foi realizada a partilha das dioceses e prelazias e as propostas de missão para os próximos meses, sendo finalmente enviados os participantes pela Irmã Veneranda e o Diácono Francisco.

Dai-nos, Senhor, um novo coração e uma nova espiritualidade ecológica

40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  21 DE MARÇO: 5º Domingo da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa! Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados. (Sl 50,3-4.12-13.14-15) REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ Entre tantos motivos que temos para nos arrependermos neste tempo de conversão que é a Quaresma, um deles sem dúvida é por deixarmos que a cultura da morte e da violência prevaleça em nossas relações com os outros e com as demais criaturas. Como diz o Papa Francisco, “a violência, que está no coração humano ferido pelo pecado, vislumbra-se nos sintomas de doença que notamos no solo, na água, no ar e nos seres vivos. Por isso, entre os pobres mais abandonados e maltratados, conta-se a nossa terra oprimida e devastada, que ‘geme e sofre as dores do parto’ (Rm 8, 22)” (LS, 2). Eis por quê devemos pedir a Deus um coração puro e um espírito generoso, como rezamos no salmo, que nos abra a uma nova educação ecológica, pois “a educação para uma ecologia integral assume todas as relações constitutivas das pessoas e dos povos” (IL, 95). AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA O Evangelho propõe a caridade divina que brota do Coração de Cristo e gera uma busca da justiça que é inseparavelmente um canto de fraternidade e solidariedade.(Querida Amazônia, 22) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ

“Que esta Páscoa derrube os muros da divisão, da indiferença e do negacionismo”. Dom Leonardo publica as orientações pastorais para a Semana Santa em Manaus

A Arquidiocese de Manaus acaba de dar a conhecer, neste dia 20 de março, as orientações litúrgico – pastorais para a Semana Santa 2021, lembrando que as últimas orientações sobre os devidos cuidados quanto a participação nas celebrações comunitárias, continuam válidas. Sobre o Domingo de Ramos orienta a não fazer procissão e exortar os fieis a trazer seus próprios ramos de casa. Na Quinta-feira Santa, a Missa do Crisma acontecerá com participação restrita no Ginásio do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, e na Missa da Ceia do Senhor, se pede que “seja realizada sem o Rito do Lava Pés”, assim como que “omita-se também a Transladação do Santíssimo Sacramento, que deve ser conservado no tabernáculo como de costume”. Pode ser feito um breve momento de oração individual, sem solenidades. Na Sexta-feira Santa não haverá procissões da Via Sacra e do Senhor Morto, sendo introduzida na Oração Universal uma prece pelos que padecem a pandemia do Covid-19. No momento da Adoração não haverá beijo da Cruz, que será adorada em silêncio, cada um desde seu lugar. No Sábado Santo é pedido orientar os fiéis para a oração em família, e na Vigília Pascal serão assumidas as orientações da CNBB: acender o Círio no local da celebração, reduzir o número de leituras. Na liturgia batismal “realiza-se apenas a Renovação das Promessas do Batismo”, e a comunhão seja distribuída na mão. No Domingo de Páscoa é pedido respeitar as orientações sobre as celebrações dominicais. Sobre o sacramento da reconciliação são lembradas as palavras do Santo Padre Papa Francisco sobre a confissão nesse tempo de pandemia. Finalmente, Dom Leonardo Steiner pede “que esta Páscoa derrube os muros da divisão, da indiferença e do negacionismo. O Ressuscitado constrói em nós a unidade. Sintamo-nos unidos, em comunhão; experimentemos a presença de Deus nesses dias difíceis. A Mãe de Jesus, a Senhora das Dores, a Imaculada Conceição nos acompanha”.

Seminário Sant´Ana da Diocese de Coari inicia o Ano Formativo

Com a presença do Bispo Diocesano, Dom Marcos Piatek, o Seminário Propedêutico Sant´Ana da Diocese de Coari, que contará com três seminaristas, tem começado o Ano Formativo. Segundo o bispo, que presidiu a missa que dava inicio à caminhada neste ano 2021, “o Seminário é uma benção para a Igreja local”. No Seminário, onde se preparam os seminaristas que depois continuarão sua formação no Seminário São José de Manaus, tem passado quase todos os padres que hoje fazem parte do clero da Diocese de Coari. Neste ano, o reitor do Seminário Sant´Ana será o padre Josinaldo Plácido da Silva, que conduzirá o processo formativo dos novos seminaristas. Dom Marcos Piatek tem pedido orações pelas vocações na Amazônia. Com informações da TV Rede Vida

Convertendo ecologicamente nossa vida e espiritualidade

40 Dias navengando com a Laudato Si´ na Querida Amazônia  20 DE MARÇO: Sábado da 4ª Semana da Quaresma PEDIDO DA GRAÇA No início de cada dia, busco entrar em clima de oração e rezo: Senhor, neste  tempo favorável a voltarmos o nosso coração para os teus sonhos para a humanidade e para toda as tuas criaturas, te pedimos luz para refletirmos sobre como estamos vivendo as nossas relações contigo, com as pessoas, com o mundo que é a nossa casa comum e conosco mesmo. Ajuda-nos a reencontrar o sentido da vida no louvor e na contemplação agradecida da Criação, na saída de nós mesmos em direção aos que mais sofrem e se sentem sós, especialmente nestes tempos de pandemia, e na construção do teu reino de justiça e paz, tecendo redes de solidariedade e fraternidade entre todos os povos e culturas desta imensa região pan-amazônica e pelo mundo inteiro. Em especial hoje te peço … (apresente o seu pedido particular). Amém. OUVINDO A PALAVRA QUE NOS GUIA Senhor, avisaste-me e eu entendi; fizeste-me saber as intrigas deles. Eu era como manso cordeiro levado ao sacrifício, e não sabia que tramavam contra mim: ‘Vamos cortar a árvore em toda sua força, eliminá-lo do mundo dos vivos, para seu nome não ser mais lembrado.’ E tu, Senhor dos exércitos, que julgas com justiça e perscrutas os afetos do coração, concede que eu veja a vingança que tomarás contra eles, pois eu te confiei a minha causa. (Jr 11,18-20)  REFLETINDO COM A LAUDATO SI’ O profeta Jeremias denuncia os planos dos maus para eliminar o Messias como se sacrifica um cordeiro ou como se corta uma árvore, clamando pela justiça divina. Para nós, que somos chamados a viver uma espiritualidade profética e amazônica,  “os casos de injustiça e crueldade verificados na Amazônia, ainda durante o século passado, deveriam gerar uma profunda repulsa e ao mesmo tempo tornar-nos mais sensíveis para também reconhecer formas atuais de exploração humana, violência e morte” (QA, 15).   O tempo da Quaresma é um convite a que nos convertamos, passando a viver uma verdadeira espiritualidade ecológica, com atitudes “que nascem das convicções da nossa fé, pois aquilo que o Evangelho nos ensina tem consequências no nosso modo de pensar, sentir e viver” (LS,  216). AVANÇANDO PARA ÁGUAS MAIS PROFUNDAS Após um momento de silêncio… À luz do texto bíblico e das palavras do Papa Francisco, busco aprofundar minha experiência de encontro com o Senhor, trazendo para a minha oração a realidade concreta na qual estou envolvido, a situação pela qual passa o mundo, a região pan-amazônica, a minha cidade ou comunidade, a Igreja etc. Procuro perceber os apelos de mudança que Deus me faz e peço forças para concretizá-los, a fim de que o meu louvor a Ele se manifeste em obras concretas de compromisso pela vida, na defesa da nossa Querida Amazônia, dos seus povos e dos pobres da Terra. Concluo com um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.  FRASE PARA ME AJUDAR A CONTINUAR MEDITANDO NESTE DIA A situação atual exige urgentemente uma conversão ecológica integral. (Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia, 44)) Pe. Adelson Araújo dos Santos, SJ