Diocese de Coari ordenará seu mais novo padre Josinaldo Placido
A Igreja de Coari está em festa. No dia 5 de maio ganhará mais um padre para ajudar no pastoreio desta porção do povo de Deus.
A Igreja de Coari está em festa. No dia 5 de maio ganhará mais um padre para ajudar no pastoreio desta porção do povo de Deus.
A Diocese de Roraima e os diversos representantes da sociedade civil reunidos em Boa Vista (RR), no dia 20 de março de 2018, vêm, por meio dessa carta, se posicionar em relação ao fluxo imigratório verificado na fronteira entre o Brasil e a Venezuela. Primeiramente, manifestamos o nosso agradecimento e apoio às diversas instituições e pessoas que não estão medindo esforços em colaborar no acolhimento, integração local e interiorização de imigrantes em situação de vulnerabilidade. Ficamos encantados ao acompanhar relatos de solidariedade, frutos de ações promovidas principalmente por voluntários e voluntárias que se sensibilizaram com o sofrimento de famílias inteiras e de pessoas que buscam em nosso país um sinal de esperança e de futuro para suas vidas. Também manifestamos nossa discordância quanto às manifestações xenofóbicas que, infelizmente, vêm se intensificando a cada dia nas cidades de nosso estado e na internet, por meio de aplicativos e redes sociais. É preocupante que, diante de uma situação de emergência e de fragilidade extrema, pessoas e grupos fomentem e promovam o ódio aos imigrantes e àqueles e àquelas que se dispõem a ajudá-los em sua luta diária pela sobrevivência. Desejamos que tais manifestações não venham intimidar os grupos e pessoas que, voluntariamente, estão colaborando para minimizar as dificuldades pelas quais estão passando os imigrantes que chegam ao nosso país. O tempo é favorável para que vivamos o que a Campanha da Fraternidade da CNBB deste ano nos propõe: “Vós sois todos irmãos (Mt 23, 8)”. Por último, reivindicamos, veementemente, respostas integradas e ações coordenadas das três esferas governamentais (federal, estadual e municipais) para a situação imigratória em Roraima. A omissão do Estado diante da grave situação em que milhares de pessoas se encontram, por meio do não atendimento das suas necessidades básicas como alimentação, abrigo, medicamentos e segurança, não pode mais continuar. A notável ausência de iniciativas humanitárias eficientes e coesas, por parte dos poderes públicos e a desarticulação entre si, não podem mais alimentar um ambiente de incerteza e medo na sociedade local, que, consequentemente, contribui para o surgimento de comportamentos xenofóbicos e de incitação à violência. Nos juntamos às diversas representações da sociedade civil que, em notas anteriores, já manifestaram-se diante da realidade apresentada em nosso estado. Reforçamos o desejo de que todos os imigrantes sejam tratados com dignidade e que seus direitos sejam respeitados. E que, como nos lembra o papa Francisco, “cada forasteiro que bate à nossa porta [seja uma] ocasião de encontro com Jesus Cristo, que Se identifica com o forasteiro acolhido ou rejeitado de cada época (cf. Mt 25, 35.43)”. Boa Vista, 23 de março de 2018. Dom Mário Antônio da Silva (Bispo Diocesano de Roraima) Foto: Felipe Larozza/REPAM-Brasil Entidades que assinam: Ação da Cidadania Amor Sem Fronteiras Assembleia Nacional de Estudantes Livre – ANEL Assoer Cáritas/RR CMDH – Centro de Migrações e Direitos Humanos Companhia de Jesus – Jesuítas Conectas Direitos Humanos Conselho de Psicologia 20ªRegião – CRP 20 Conselho Indigenista Missionário – CIMI CRB – Núcleo Roraima CSP CONLUTAS Fé e Alegria Fraternidade Sem Fronteiras Fundação AVINA GEIFRON/UFRR GIOMERR GOERR IMDH IMDH Solidário Instituto Missões Consolata Irmãos Maristas Irmãs Missionárias da Consolata Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração de Jesus Missionários Combonianos Movimento Puraké Núcleo Rosa Luxemburgo Pastorais Sociais (RR) Pastoral Carcerária/RR Pastoral da Criança/RR Pastoral da Juventude (RR) Pastoral dos Migrantes Pastoral Indigenista Pastoral Universitária PCB/RR Pirilampos – Casa de los Niños PSOL/RR Rede Um Grito pela Vida REPAM-Brasil SESDUF-RR SINASEF Sessão IFRR SINTRACOMO SJMR – Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados STIU/RR UJC
Nos dias aconteceu em Brasília, na Casa de Retiro Assunção, entre os dias 16 e 18 de março, o Encontro de Comunicação Integrada, promovido pela Assessoria de Imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento que reuniu cerca de 65 jornalistas atuantes nos 18 regionais, pastorais e organismos ligados à CNBB e arquidioceses e diocese, com o objetivo de trabalhar o guia de comunicação pensado para ser um documento de referência para quem atua na divulgação de conteúdos da Igreja, principalmente no trabalho junto à imprensa. O Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima esteve representado pela jornalista Ana Paula Gioia Lourenço que atua na Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Manaus e atualmente tem colaborado nas atividades de comunicação do regional, e está iniciando uma articulação com as pastorais da comunicação das nove dioceses e prelazias que compõem este regional. Além dos Grupos de Trabalho que avaliaram e propuseram melhorias para o Guia de Comunicação pensado pela Assessoria de Imprensa da CNBB, teve também palestras assessoradas pelo renomado jornalista, atual diretor da Agência Ecclesia, da Conferência Episcopal Portuguesa, Paulo Rocha. Ele apresentou o trabalho na Agência de Notícias Ecclesia, destacando a motivação em criá-la, os desafios e frutos positivos a partir deste meio de relacionamento com a imprensa, falou do “Desafio da comunicação integrada na igreja”, “O fato religioso como notícia” e “Fake News e jornalismo de Paz. A programação também contou com a presença de Maria Amaral, que falou sobre das Redes Sociais com ferramentas importantes para comunicar a Igreja, e Padre Rafael Vieira, assessor de imprensa da CNBB apresentou o Portal da CNBB como uma expressão de comunicação integrada e ao final do encontro tratou de questões práticas sobre a cobertura da 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), que acontecerá no período de 11 a 20 de abril, em Aparecida (SP), com a temática “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil”. Para padre Rafael o trabalho realizado com o material foi muito positivo, pois acredita que todos demostraram disposição de colaborar com críticas e propostas de melhoria do conteúdo do Guia de Comunicação. As sugestões e modificações serão incorporadas no texto e a versão final será enviada para os assessores de todo o Brasil realizarem uma revisão e depois de aprovado, o material vai ser ofertado para todas as pessoas e instituições que fazem comunicação na Igreja. “O texto é uma proposta modesta. Era uma tentativa de achar um caminho e, por isso, eu considero muito valiosa a participação de cada um neste encontro. E ela se efetivou. Todos colaboraram. Os grupos foram muito produtivos. Os ajustes realizados no texto foram importantes”, ressaltou. Houve dois momentos de celebração eucarística sendo que o segundo foi presidido por Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, e encerrou o encontro. Durante a homilia afirmou que o serviço é uma tentativa de estar sempre no seguimento de Jesus. “Somos comunicadores e nos tornamos missionários pelo despertar ao seguimento de Jesus. Somos discípulos de Jesus pois comunicamos, e participamos deste amor de Deus que o faz se comunicar sempre com seus filhos. Somos participantes dessa comunicação”, destacou o bispo. Foi um encontro muito produtivo pois todos os presentes mostraram-se muito empenhados em contribuir com o guia de comunicação e fizeram importantes considerações a este instrumento que norteará o trabalho de muitos, principalmente dos que estiverem iniciando neste serviço de comunicar a Igreja. A troca de experiências também foi de grande valia e a oportunidade de encontrar os demais comunicadores propiciou um sentimento de unidade, de integração, de partilha de conhecimento, desafios e conquistas. Fotos: Assessoria de Imprensa da CNBB
A Venezuela enfrenta uma violenta crise política, econômica e social que avança e se configura como uma grande crise humanitária, já comparada em números e forma com a crise humanitária da Síria. O êxodo dos venezuelanos afeta diretamente o Brasil, de maneira especial dois estados: Amazonas e Roraima. Pela proximidade das fronteiras, os imigrantes entram no país pelo município indígena de Pacaraima, em Roraima, cuja população local não ultrapassa os 12 mil habitantes. De lá, uma boa parte segue para Boa Vista, a menor capital em número populacional do Brasil. Fome, famílias e mulheres grávidas vivendo nas ruas, desnutrição, crianças fora da escola, insalubridade nos abrigos, e xenofobia, esta é a condição dos imigrantes que estão vivendo precariamente no norte do país. As necessidades básicas dos imigrantes que atravessam a fronteira diariamente vão desde alimentação, medicamentos e abrigo, até o acesso aos procedimentos burocráticos necessários para obter documentos provisórios. Em Boa Vista, eles formam longas filas em frente à sede da Polícia Federal para pedir o status de refugiados e conseguirem os documentos para trabalhar legalmente no Brasil. Atenta a essas realidades, a Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizou entre os dias 1 a 4 de março de 2018, nas cidades de Boa Vista e Pacaraima (RR), a missão “Fronteiras Brasil/Venezuela”, da qual a Cáritas Brasileira também participou. Na carta divulgada, o grupo fala da situação dos imigrantes venezuelanos que neste momento precisam de tudo, desde itens básicos de alimentação, higiene e saúde, até emprego e condições dignas de abrigamento ou moradia: “Esse cenário tão desolador nos interpela para ações e posicionamentos pessoais e coletivos de acolhida, solidariedade e incidência política de forma articulada em âmbito local, estadual e nacional. Por isso, em nome da CEPEETH fazemos um veemente apelo às igrejas e à sociedade a uma maior solicitude para com estes nossos irmãos e irmãs imigrantes e refugiados”. Diz um trecho da Carta, que também aponta para iniciativas coletivas ou individuais. Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Leia na íntegra a Carta divulgada após a missão: Boa Vista – Roraima, 04 de março de 2018 Carta à sociedade Brasileira “Eu vi a opressão de meu povo, ouvi o grito de aflição diante dos opressores e tomei conhecimento de seus sofrimentos” (Ex 3,7-8). Nós, integrantes da Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEPEETH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizamos entre os dias 01 a 04 de março de 2018, nas cidades de Boa Vista e Pacaraima (RR), a missão “Fronteiras Brasil/Venezuela”. A mesma teve como objetivo conhecer in loco a situação que envolve a imigração atual na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, em especial para verificar a ocorrência do tráfico humano e ser presença solidária e profética. Foram realizadas visitas na fronteira Brasil/Venezuela, nos abrigos dos indígenas Warao em Pacaraima e Pintolândia, e Tancredo Neves em Boa Vista, abrigo para os venezuelanos; audiências com a Policia Federal e com a Governadora do Estado; reuniões com os bispos de Roraima, dom Mário Antônio Silva e o bispo de Santa Elena de Uiarén-Venezuela, dom Felipe González González e com o Pároco da Igreja Sagrado Coração de Jesus em Pacaraima, padre Jesús López Fernández; com as Pastorais Sociais, o Comitê Estadual de Enfrentamento a Exploração Sexual e Tráfico de Pessoas, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e outras organizações da Sociedade Civil. Infelizmente não conseguimos diálogo com a prefeita do município de Boa Vista. Participamos, ainda, de entrevistas em programas de rádio e televisão. Na oportunidade, celebramos com as comunidades da Paróquia Nossa Senhora da Consolata e da Catedral de Cristo Redentor. Essas atividades nos colocaram em contato com uma realidade cruel e desumana que grita por respostas rápidas, eficazes e articuladas das igrejas, do estado e da sociedade em geral. Nossos olhos viram: longas filas de imigrantes e refugiados em busca de documentação, transporte, alimentação e trabalho; crianças famintas, desnutridas, doentes, sem escola; juventude desocupada e sem perspectiva de futuro, exposta à drogadição e todo tipo de vulnerabilidades; mulheres vítimas da violência, da exploração sexual e do trabalho laboral; pessoas inescrupulosas explorando a miséria dos irmãos e irmãs imigrantes e refugiados no trabalho e alterando os preços dos alimentos e outras mercadorias. Impressionou-nos sobremaneira a visita ao abrigo Tancredo Neves, o “Tancredão”, pelo estado de total abandono e degradação da dignidade humana. Nossos ouvidos ouviram: lamentos de dor e denúncias de situações graves de violação dos direitos e falta de políticas públicas elementares como alimentação, saúde, higiene, segurança, educação; denúncias de violência policial, violência contra a mulher, exploração sexual e do trabalho, tráfico de drogas e de pessoas e de completa omissão do poder público. Nosso coração sentiu: profunda indignação diante dessa desumana e injusta realidade ao constatar a ausência e descompromisso dos poderes constituídos em dar respostas; de averiguar que a preocupação com a beleza das praças tem mais importância que o cuidado à pessoa humana; de escutar expressões discriminatórias em relação aos migrantes e refugiados e de entender o quanto nos falta para viver o Projeto de Deus que nos faz todos irmãos e irmãs. Em meio a esta gritante realidade também vimos e ouvimos com alegria e esperança muitas ações fraternas e solidárias de pessoas, famílias, grupos, igrejas e instituições da sociedade civil; apoio de instituições internacionais e uma grande abertura e dedicação da Igreja local assumindo de forma prioritária o serviço aos imigrantes e refugiados. Esse cenário tão desolador nos interpela para ações e posicionamentos pessoais e coletivos de acolhida, solidariedade e incidência política de forma articulada em âmbito local, estadual e nacional. Por isso, em nome da CEPEETH fazemos um veemente apelo às igrejas e à sociedade a uma maior…
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Os bispos da arquidiocese, dioceses e prelazias que compõem o Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima, estiveram reunidos de 5 a 8 de fevereiro, no município de Tabatinga, em um encontro para convivência, estreitar laços, partilha, rever os encaminhamentos da última assembleia ocorrida em setembro de 2017, e discutir algumas ações futuras tendo em vista o Sínodo da Amazônia convocado para outubro de 2019, além de promover uma animação para servir mais a Igreja na Amazônia. “Nós bispos do Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima temos o costume de a cada ano nos reunirmos em uma das dioceses ou prelazias e este ano estivemos em Tabatinga, cidade sede da Diocese do Alto Solimões. O encontro teve como objetivo a nossa convivência, a partilha da nossa vida e de nossa missão, rever os encaminhamentos da última assembleia do regional e olhar um pouco para o futuro, tendo em vista a convocação que fez o Papa Francisco para o Sínodo da Amazônia que acontecerá em outubro de 2019”, afirmou Dom Mário Antônio, bispo de Roraima e presidente do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. No dia 7, os bispos visitaram a cidade de Puerto Nariño, na Colômbia, onde celebraram a Santa Missa. Depois houve visita ao Lago Tarapoto e à catedral de Leticia. Do encontro participaram os bispos da Arquidiocese de Manaus; das dioceses de Parintins, Alto Solimões, São Gabriel da Cachoeira, Roraima, Coari; e das prelazias Borba, Tefé e Itacoatiara. Fotos: Dom Marcos Piatek
A Diocese do Alto Solimões recebeu a visita missionária do Cardeal Dom Odilo Pedro Sherer, que no período de 9 a 18 de janeiro de 2018 esteve conhecendo a realidade do interior do Amazonas e os desafios e urgências desta diocese. Confira o artigo escrito pelo cardeal e publicado no O SÃO PAULO e no site da Arquidiocese de São Paulo. Visita à Igreja na Amazônia A Amazônia está no foco das atenções missionárias da Igreja Católica e já era tempo que isso acontecesse de maneira mais efetiva! Há algumas décadas, a CNBB desenvolve programas de ajuda missionária das dioceses do centro-sul do Brasil com as da região amazônica. O Projeto Igrejas-Irmãs já rendeu muita ajuda fraterna entre as dioceses. O Regional Sul 1 da CNBB (Estado de São Paulo) também leva avante um programa de ajuda com o Regional Norte 1 (Amazonas e Roraima). A Conferência Episcopal promove há alguns anos o Fundo Solidário, pelo qual todas as dioceses do Brasil lançam mensalmente o equivalente a 1% do seu arrecadado, em benefício das dioceses mais carentes do País, sobretudo do Norte e do Nordeste. Esse Fundo é destinado especificamente à formação do clero dessas dioceses. Na CNBB, há uma Comissão Episcopal para a Amazônia, encarregada de acompanhar e apoiar mais efetivamente as dioceses da região amazônica. Atualmente, a Comissão está sob a presidência do Cardeal Dom Cláudio Hummes e desenvolve um trabalho importante. Após a Conferência de Aparecida, que deu um tratamento especial às Igreja na Amazônia, foi criada a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) para as dioceses, vicariatos apostólicos e prelazias da Amazônia, encarregada de apoiar e acompanhar essas Igrejas Particulares da região amazônica em todos os países que a compõem (Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e as Guianas). O Papa Francisco convocou, recentemente, para a região amazônica, uma assembleia especial do Sínodo dos Bispos, a ser realizada em outubro de 2019. Na sua visita pastoral ao Peru, que está em curso por estes dias, o Papa já presidirá uma reunião preparatória de bispos da região numa cidade da Amazônia peruana. Com o desejo de também estar mais próximo da Igreja na Amazônia, estou em visita a Dom Adolfo Zon Pereira, bispo da diocese de Alto Solimões, cuja sede fica em Tabatinga, na divisa com a Colômbia e o Peru. Criada inicialmente como prefeitura apostólica, já em 1910, e confiada aos Capuchinhos da Úmbria (Itália), a Diocese já teve duas sedes anteriores: em São Paulo de Olivença, no Solimões, e em Benjamim Constant, onde o rio Javari entra no Solimões. Dom Adolfo é missionário xaveriano, o primeiro bispo não-capuchinho, e está à frente da Diocese desde dezembro de 2014. Os dados da Diocese são impressionantes: superfície de 131.614 km2, sete municípios imensos, com apenas oito extensas paróquias, 14 padres (sete seculares e sete capuchinhos) e umas 30 religiosas de diversas Congregações. Nas oito paróquias, existem 252 comunidades organizadas, urbanas e ribeirinhas, geralmente com suas capelinhas e um mínimo de organização pastoral. A população é de 216 mil habitantes, dos quais 33% são indígenas e os demais são ribeirinhos e pertencentes a sete pequenas cidades. Os índios são de 12 etnias diferentes e estão distribuídos em 237 pequenas aldeias ao longo dos rios Solimões (127), Javari (54) e Içá (56). Os mais numerosos são os Tikuna, com cerca de 46 mil pessoas. Existem, ainda, pelo menos, 16 grupos indígenas isolados, sem contato com a “civilização”, sobretudo na área do rio Javari. A população indígena é urbana (12%) e rural (88%). A maior parte da população é católica (56%). Ao todo, os evangélicos são 32% da população, sendo os grupos mais numerosos os da Assembleia de Deus e os Batistas. Mas também há numerosas outras denominações, inclusive dois grupos conhecidos apenas localmente: os “Israelitas”, que apenas observam o Antigo Testamento, e os “Irmãos da Cruz”, fundados por um dissidente católico e presentes especialmente entre os índios Tikuna. Grandes desafios e urgências da Diocese são a formação de um clero próprio, a evangelização aprofundada do povo para se manter unido à Igreja e a formação de lideranças para as comunidades. Dificuldades maiores são as distâncias e a precariedade dos meios materiais para fomentar devidamente a vida e a missão da Igreja. A paróquia mais distante fica a quase 500 quilômetros da sede da Diocese, Tabatinga! O combustível representa uma despesa significativa para visitar as comunidades, sempre de barco. Cardeal Odilo Pedro Sherer Arcebispo Metropolitano de São Paulo Publicado em O SÃO PAULO, na edição de 17/1/2018 http://www.arquisp.org.br/arcebispo/artigos-e-pronunciamentos/visita-a-igreja-na-amazonia
A coordenação regional das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) promoveu na noite do dia 6 de janeiro de 2018 a missa de envio dos delegados que representarão o Regional Norte 1 no 14º Intereclesial de CEBs que será realizado na Diocese de Londrina, de 23 a 27 de janeiro deste ano. A celebração ocorrida na Igreja da Comunidade Nossa Senhora do Bom Parto, situada à rua Yanomami – Conjunto Juruá, Setor Alvorada, foi presidida pelo arcebispo Dom Sergio Castriani, e concelebrada pelo pároco da Paróquia Santa Cruz, Padre Celso Ferreira dos Santos. Segundo a coordenadora Regional das CEBs, Nete Souza, ao todo irão 108 delegados das dioceses pertencentes ao Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima, o bispo referencial das CEBs, Dom Zenildo Silva; o bispo de Roraima, Dom Mário Antônio; e o bispo de Itacoatiara, Dom Ionilton de Oliveira. “Pra gente é muito importante esse encontro de partilha de experiências, desafios e clamores. Vamos trabalhar a questão urbana, na qual temos grande experiência. É uma grande felicidade a gente ir representar nosso regional, e estamos indo com um número bem significativo”, afirmou Nete. Durante a homilia, Dom Sergio afirmou que comunidade eclesiais são locais onde se vive a fé, onde há vida cristã, se prega o Evangelho e celebra a Eucaristia. “As CEBs são sal e luz na sociedade. E aos que vão para o Intereclesial que levem nossa experiência das comunidades de nossas periferias cheias de fé e de vida. Bom encontro a todos”, disse o arcebispo. Ao final o arcebispo reuniu os representantes próximo ao altar e os abençoou e enviou para que bem representem o Regional Norte 1. Sobre o 14. Intereclesial O encontro é uma iniciativa das CEBs, organizações e pastorais populares que pensam a Igreja Católica a partir de seu compromisso com os pobres. Este ano tratará do tema “As CEBs e os desafios no mundo urbano” e lema “Eu vi, ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Êxodo, 3:7). E para 2018 são esperados cerca de 3.300 participantes. O encontro intereclesial das CEBs terá uma metodologia de trabalho, baseada no método “Ver, Julgar e Agir. Para ampliar as reflexões dos desafios, o encontro terá 13 mini plenárias que vão discutir temas como acesso e condições de moradia; mobilidade urbana; formação e educação; acesso e participação na cultura e lazer; trabalho e emprego; juventude; ecologia; saúde e saneamento; violência e segurança; direito à comunicação; diálogo inter-religioso; movimentos e organizações sociais e populares; democratização e participação na política. Por Ana Paula Lourenço
A primeira Formação de Multiplicadores de Motivação e Articulação realizada pela Pastoral da Saúde Arquidiocesana, que reuniu agentes de pastoral da Arquidiocese de Manaus e de outras diocese do Regional Norte 1 – CNBB, no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), desde a noite do dia 20 de outubro, deu continuidade às atividades no sábado (21/10) com palestras, grupo de trabalho e momento cultural, contando com a participação dos integrantes da Coordenação da Pastoral de Saúde Nacional e do Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, que se pronunciou agradecendo a todos os agentes pelo importante trabalho que realizam junto aos enfermos, pois seguem o ensinamento de Cristo no cuidado aos doentes. ] Dom Roberto Francisco Paz, bispo referencial da Pastoral da Saúde, pela CNBB, iniciou o ciclo de palestras falando sobre a Conjuntura Eclesial Atual da Pastoral da Saúde. “Nós estamos aqui para defender o reino, defender a vida, defender o povo, para isso precisamos de espiritualidade para aguentar o trampo diante das situações desafiadoras, por isso necessitamos de uma pastoral profética, esperançosa, animadora”, disse o bispo. Na sequencia o Pe. Renato Prado, palestrou sobre a Dimensão Solidária – Assistência Religiosa ao Doente no Aspecto Bíblico e Psicológico. Após o intervalo, as atividades retornaram trazendo para estudo a dimensão comunitária da pastoral em dois aspectos: A promoção, educação e campanhas, realizada por Alex Motta, coordenador nacional da Pastoral da Saúde; e Projeto da Farmácia Comunitária, tema ministrado pela Ir. Rosangela. A terceira e última dimensão foi abordada logo após o almoço, realizada por Antônio Pitol, vice-coordenador nacional da Pastoral da Saúde, que falou sobre Dimensão Político Institucional – Direito, Ética, Humanização no Controle Social. Na sequência foi a vez do Dr. Arlindo Gonçalves complementar o assunto ao falar sobre Defensoria Pública da Saúde. Entre uma formação e outra, sempre tinha o intervalo para as refeições e dessa vez a pausa foi para reforçar os ânimos com a merenda da tarde, na volta para o auditório, o próximo tema foi Planejamento Organizacional, abordado pela formadora Marlene Salette, agente da pastoral vindo diretamente de Porto Velho, que explicou a importância de se planejar desde uma simples visita à um doente, até uma evento de médio e grande porte, encerrando com uma dinâmica de grupo, cuja a principal mensagem deixada foi a importância de se saber “pensar fora da caixinha”, de não ficarmos presos a velhos hábitos e opiniões formadas. Depois os participantes foram divididos em grupos, para discutir a possibilidade de melhora da pastoral da saúde nas três dimensões: solidária (visitação), comunitária (prevenção) e política (participação das conferencias e conselhos de saúde). “Com esse trabalho em grupo, queremos analisar as possibilidades de melhoras e também as fragilidades, pois, em cima dessas apresentações vamos construir uma síntese que vai indicar encaminhamentos que a gente pode adotar como proposta de ação daqui para frente”, comentou Antônio Pitol, responsável por fazer o relatório final com base nos posicionamentos colocados por cada grupo. Encerradas as atividades em grupo, foi realizado o sorteio de brindes entre os participantes do encontro que recebiam sua lembrança das mãos de algum membro da equipe da coordenação nacional da pastoral da saúde e, para finalizar o dia, foi realizado o momento cultural, com a apresentação musical de Paulinho Viana, levantador de toadas oficial da marujada de guerra Manaus, trazendo as melhores toadas dos bois Caprichoso e Garantido. “Vim com muito carinho contribuir para esse evento maravilhoso da pastoral, com toadas do boi azul e do vermelho, trazendo um pouco da cultura do nosso estado”, disse o cantor. Texto: Érico Pena Fotos: Érico Pena e Ana Paula Lourenço
Cerca de 150 agentes de pastoral participaram na noite desta sexta-feira (20/10), da abertura da I Formação de Multiplicadores de Motivação e Articulação realizada pela Pastoral da Saúde Arquidiocesana. O evento ocorreu no auditório Mãe Paula do Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), Centro da cidade de Manaus, em parceria como a Cáritas Arquidiocesana e Regional Norte 1 – Amazonas e Roraima da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e contou com a presença do bispo referencial da Pastoral da Saúde, pela CNBB, Dom Roberto Francisco Paz; do coordenador nacional da Pastoral da Saúde, Alex Mota; e do vice coordenador, Antônio Pitol, vindos diretamente do Rio de Janeiro. A abertura oficial do evento, aconteceu por volta das 19h30 com a calorosa boas-vindas do coordenador arquidiocesano da pastoral da Saúde, Paulo Sarraff. Após esse momento, o mestre de cerimônia convidou os formadores visitantes para compor à mesa e todos ficaram de pé para ouvir o Hino Nacional. Todos os palestrantes foram unânimes em elogiar a acolhida que receberam, desde a recepção no aeroporto realizada pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, e também por cada um dos agentes participantes, sendo 80% formado por mulheres. “Estamos aqui abrindo este encontro muito esperançosos e animados com esse povo acolhedor, com a proposta de conscientizar nossos agentes de pastoral para continuarem muito motivados junto ao enfermo, mas também promovendo vida e a saúde como um direito conquistado que não podemos abrir mão por que saúde é a fonte da vida e, a pastoral da saúde, junto com a pastoral da criança, são as que mais têm salvado vidas, reduzindo epidemias e mortalidade infantil, atendendo à saúde da mulher, sendo uma das pastorais sociais mais atuantes, proféticas e que querem com esses eventos, formarem mais agentes capacitados e comprometidos, missionários do amor, da vida e da saúde plena”, comentou Dom Roberto Paz. Após a apresentação dos integrantes da Pastoral da Saúde Nacional, teve início a primeira palestra do evento com o tema “O que é Pastoral da Saúde, quais são os objetivos, a missão, a visão e os valores”, realizada por Alex Mota, que possui mais de 20 anos de caminhada na pastoral. “Nós vivenciamos a cada momento uma nova experiência, algo novo para que possa vir transformar as nossas comunidades e fico muito feliz com a participação de vocês para que possamos trocar experiências utilizando a metodologia da apresentação de slides e atividades práticas de grupo pois aprendemos muito com os relatos de vocês e isso que faz transformar a pastoral no contexto de cada realidade local”, explicou Alex Objetivos e metas do encontro De acordo com os organizadores, os objetivos do evento são: formular um plano de ações para divulgar o que é e o que faz a pastoral; ampliar o auxílio que presta à população mais carente que precisa de apoio e orientação em saúde no momento de suas enfermidades; melhorar a prestação de serviço e desenvolver o projeto farmácia comunitária; além de propiciar informações e conhecimentos necessários aos Agentes da Pastoral da Saúde e Pastorais Sociais da Regional Norte I, sobre atividades desenvolvidas, estratégias e mecanismos que possibilitem ampliar, melhorar e sustentar uma política de saúde onde as novas práticas considerem o ser humano integral, com suas necessidades de atendimento e atenção adequados. Oração do Agente da Pastoral da Saúde Acalma meu passo, apressado, ó Senhor, torna-me um instrumento mais eficaz da tua misericórdia. Abençoa a minha mente para que eu não seja indiferente ou insensível, mas esteja atento às necessidades do irmão que Sofre. Abençoa meus olhos para que estejam abertos para reconhecer o teu rosto no rosto de cada doente, leva-me a descobrir a luz e os tesouros interiores de cada um. Abençoa meus ouvidos para que acolham as vozes dos que pedem para serem escutados e respondam as mensagens dos que não sabem expressar-se. Abençoa minhas mãos para que não permaneçam fechadas e indiferentes, mas transmitam calor e proximidade a quem precisa de uma presença amiga. Abençoa os meus lábios para que não pronunciem frases feitas de palavras vazias, mas transmitam compreensão e carinho de um coração que ama. Abençoa meus pés, ó Senhor, para que possam deixar rastros de minha passagem por este mundo. Dá-me o dom de promover o diálogo silencioso do doente contigo. Amém. Texto: Érico Pena Fotos: Érico Pena
Durante quatro dias, no período de 25 a 28 de setembro, aconteceu no Centro de Treinamento Maromba, a 45º Assembleia do Regional Norte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunindo bispos, padres, coordenadores diocesanos de pastoral, delegados das pastorais, religiosos e religiosas, leigos e leigas participantes de serviços, organismos, grupos e movimentos, que vieram do Amazonas e Roraima, para realizar o estudo do Documento da CNBB n.107 “Iniciação à Vida Cristã (IVC)”, tema central da assembleia. Foi uma vasta programação, realizada nos três turnos durante toda a semana praticamente, mas que na tarde desta quinta-feira (28/9), finalizou com chave de ouro, com os bispos das arqui/dioceses e prelazias, abençoando todos os presentes e fazendo o envio simbólico para a missão de cada um. Dom Mário Antônio, bispo da diocese de Roraima e presidente do Regional Norte 1, conduziu o momento, fazendo um breve retrospecto de tudo que aconteceu no decorrer da assembleia, até o momento final, onde pediu os bispos estenderem a mão e abençoar os caminhos para que as futuras ações realizadas principalmente no Ano do Laicato tenham aplicabilidade na realidade local. “Deus é a luz, nós somos as velas acessas que vamos prosseguir o caminho da luz, muitas vezes feito em meio às trevas. Como missionários, seremos enviados como cordeiros entre lobos, por isso convido a todos os bispos aqui presentes para vir fazer esse momento do envio, pois se tem quem envia, tem quem recebe. Chegamos como brasa viva, acendemos a fogueira e agora iremos levar lenho e chamas, não apenas para a nossa residência, mas também para a nossa missão, pois se tivemos muito trabalho antes e durante à assembleia, agora que finaliza teremos muito mais. Agora fica a gratidão e o desejo de boa missão a todos”, disse Dom Mário. Ações definidas Para presidente do Regional Norte 1, a assembleia foi muito satisfatória, com dias de reflexão e estudo em cima do tema central: IVC, com propostas operativas para que a Iniciação à Vida Cristã continue avançando em nossas comunidades. “Concluímos hoje a 45º Assembleia da CNBB, Regional Norte -1 (AM-RR), onde vivemos a troca de experiências por meios de sugestões e celebrações. É nosso desejo que a IVC possibilite a todos um encontro real e concreto com Jesus Cristo, por isso a IVC tem um itinerário de formação dos discípulos missionário. Pretendemos no decorrer do tempo, viabilizar e efetivar todas as propostas em nossas dioceses e prelazias do Regional e que assim a nossa igreja continue produzindo muitos frutos para a vida do mundo e de todos que convivem conosco”, comentou Dom Mário. Com relação ao Ano do Laicato (que junto ao tema do IVC e do lançamento da campanha “Compartilhe a Viagem”, foram os assuntos mais debatidos), “foi criada uma comissão de leigos e leigas com representação de cada arqui/ diocese e prelazia que ficaram incumbidos de articular as atividades a serem realizadas enquanto regional. Também foi assumido o compromisso de revitalizar os conselhos laicais aonde já existiu e instalar nas dioceses e prelazia que nunca tiveram. As dioceses e prelazias irão preparar suas celebrações de abertura do Ano do Lixão e proporcionar as Formações sobre o Documento 105 Cristãos leigos e leigas na igreja e na sociedade. Na reunião privativa dos bispos foi escolhido Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira como Bispo referencial do Laicato”, conforme explicou Patrícia Cabral, presidente do conselho de leigos da arquidiocese de Manaus. Regional Norte 1 encerra estudo e destaca encaminhamentos para o IVC nas dioceses e prelazias No encerramento do estudo do documento 107 da CNBB, realizado durante a 45ª Assembleia do Regional Norte 1 da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Antônio Marcos Depizzoli, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética, convidado a participar do encontro para auxiliar no estudo, apresentou um vídeo disponível no canal do youtube do Regional Sul 2 da CNBB, onde bispos da 55ª Assembleia Geral da CNBB esclarecem questões a respeito da temática Iniciação à Vida Cristã: Itinerário para formar Discípulos Missionários na Igreja Católica do Brasil. No vídeo os bispos presentes explicam o quão importante é trabalhar a Iniciação à Vida Cristã (IVC), visto que o tema aflorou e precisamos festejar por esta iniciativa pois o país precisa renovar e intensificar ações de encontro real com Cristo; foi falado sobre o termo mistagogia, que é educação para o mistério do amor de Deus revelado em Jesus Cristo que quer manifestar a salvação para todos os povos, a catequese, a iniciação à vida Cristã, os sacramentos, não são apenas processo de instrução ou escolarização, mas introduzir no mistério, recuperando a importante ideia que após celebrar os sacramentos a pessoa vai compreender melhor o que representa ser cristão. No vídeo também destacam alguns desafios dos padres pois eles precisam fazer com que a sua comunidade seja acolhedora e conheça Cristo e evangelize a partir do testemunho da vivência cristã. Com o IVC quer-se, ajudando os catequistas no processo de encontro com Cristo, pois, assim como a Samaritana, ao encontrarmos o Senhor devemos tornar-nos missionários. Ainda destacaram que é preciso pensar em como fazer com que aqueles que vão ao nosso encontro tenham uma experiência real com Cristo. Em seguida, houve a apresentação da síntese das discussões nos grupos de trabalho sobre a construção do projeto de Iniciação à Vida Cristã para as dioceses, que representam um novo passo como afirma o presidente do Regional, Dom Mario Antônio. Nesta houve a proposta de se criar uma comissão regional de IVC com pessoas que conheçam as diversas realidades, envolvendo bispos, padres e leigos, com a finalidade de articular o processo nas dioceses e prelazias; a realização de pré-seminários de IVC em 2018; a criação de uma comissão para confeccionar os subsídios para o IVC, dentre outros. Segundo Dom Mario, tudo o que foi colocado atendeu às expectativas do início da assembleia. Nas Comunicações Pastorais, houve a participação da Pastoral da Saúde, Pastoral Universitária, Pastoral Familiar, Pastoral do Surdo, Pastoral Presbiteral, Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Cáritas, Instituto…
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