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Diocese de Coari realiza a 4ª Assembleia diocesana da Pastoral Familiar

A diocese de Coari realizou de 26 a 27 de abril de 2024, na paróquia Sant’Ana e São Sebastião, na cidade de Coari, a 4ª Assembleia diocesana da Pastoral Familiar. O tema central foi: “O Itinerário Vivencial de Acompanhamento Personalizado para o Sacramento do Matrimonio “. O encontro contou com a participação de 60 agentes da Pastoral Familiar, representando as paroquias da diocese, e foi iniciado com uma celebração eucarística na comunidade São Francisco, presidida pelo bispo diocesano, dom Marcos Piatek. O casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Alisson e Solange Schila, enviou uma mensagem todos especial para os participantes da assembleia. A assembleia foi preparada pelo casal coordenador diocesano da Pastoral Familiar na pessoa o casal de Moises e de Eliane e pelo assessor eclesiástico da Pastoral Familiar o Pe. Elcivan. A assembleia foi marcada pelos momentos de avaliação, de reflexão, de planejamento e de estudo. Segundo om Marcos Piatek, “caminhando juntos vamos, em clima de comunhão e de participação, realizar a nossa missão evangelizadora no meio das famílias”. A apresentação do tema central da assembleia contou com a assessoria do casal Francisco e Lucia da Arquidiocese de Manaus, o que é motivo de gratidão, segundo sublinhou o bispo diocesano. Os participantes também puderam conhecer, com a assessoria do padre Fabiano Kleber, assessor jurídico da Câmara Eclesiástica da diocese de Coari, questões ligadas com a Nulidade Matrimonial. O bispo diocesano destacou que “a assembleia foi frutuosa e serviu para motivar e formar os agentes pastorais para que possam desempenhar seu papel de forma eficaz e compassiva, promovendo a participação ainda mais ativa nas nossas paroquias da diocese em prol das famílias”. Dom Marcos Piatek lembrou as palavras do Papa Francisco: “As famílias constituem o primeiro lugar onde nos formamos como pessoas e, ao mesmo tempo, são os ‘tijolos’ para a construção da sociedade”. O encerramento da Assembleia aconteceu com a celebração da Eucaristia na Igreja de Santo Afonso. Finalmente, o bispo da diocese de Coari pediu “que a Sagrada Família de Nazaré nos dê ânimo e força para cumprirmos nossa missão de família evangelizadora no mundo de hoje”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Leonardo: “Unidos a Cristo, nos tornamos uvas saborosas e vinho generoso”

Lembrando que “a liturgia pascal continua a nos oferecer o júbilo do Ressuscitado e a frutificação de nossa vida nele”, iniciou o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner a homilia do quinto Domingo da Páscoa, em que “celebramos a alegre e frutuosa união e comunhão com Jesus Cristo. Uma união tão estreita, íntima e profunda como a que existe, entre a videira e seus ramos”. Dom Leonardo mostrou que “Jesus se apresenta como a videira, o pé de uva, que assegura vida aos ramos, para que eles possam produzir frutos, frutos abundantes e saborosos. Ele a videira à qual estamos ligados, nele nascemos como seus ramos. Seus ramos somos, pois intimamente pertencentes a Ele, caminho verdade e vida. Ele Vida da nossa vida. Sem Ele, nós não vivemos, morremos. Ao permanecer nele recebemos o necessário para permanecer a caminho e, ao mesmo tempo, darmos fruto. Eu sou a videira, diz Jesus. Vivermos da videira e para a videira (Jo 15,1-8)”. Segundo o arcebispo, “a parábola da videira, é símbolo de força vital, é a imagem, símbolo da beleza e do dinamismo da comunhão de Jesus com os seus discípulos e com cada um de nós”. Ele recordou que “Jesus diz: ‘Eu sou a videira, vós os ramos (Jo 15,5)’, e não ‘Vós sois a videira’. Talvez, Jesus esteja a nos ensinar: assim como os ramos estão ligados à videira, assim também vós estais ligados a mim!” Isso porque “pertencer a Jesus, estar ligado a Jesus, é estarmos ligados uns aos outros. Assim como Cristo nos alimenta com sua vida, somos convidados a alimentar a vida dos irmãos e irmãs. Na imagem da videira nós pertencemos a Jesus e pertencemos uns aos outros. Pertencimento de vida, de vitalidade, de grandeza transformativa”. Inspirado em Santo Agostinho, o cardeal Steiner lembrou que o santo de Hipona “nos ensina que os ramos estão na videira de tal sorte que em nada a ajudam para comunicar-lhes a vida, mas dela recebem a vida para permanecerem verdejantes e poderem frutificar. A videira está nos ramos para comunicar-lhes a vida, não para receber a vida dos ramos. Assim, tendo a Cristo em si e permanecemos em Cristo. Por isto Cristo acrescenta: “Assim com ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim”. Grande prova em favor da graça! Alenta aos corações humildes e abate os soberbos. Porventura não resistem à verdade aqueles que julgam desnecessária a ajuda divina para praticar as boas obras e, antes de ilustrar sua vontade, precipitam-na? Porque aquele que considera que pode dar fruto por si mesmo certamente não está na videira; e o que não está na videira não está em Cristo; e o que não está em Cristo não é cristão”. Citando o texto do Evangelho: “Permanecei em Mim e eu permanecerei em vós”, dom Leonardo disse que “o desejo de Jesus de permaneçamos nele é tão forte e insistente que Ele, nessa pequena parábola, usa por onze vezes o verbo permanecer. Sabendo das nossas dificuldades e das nossas infidelidades Jesus insiste: ‘permanecei em mim’. Permanecei em mim na alegria, na realização, na fidelidade, nos sonhos realizados e por realizar; permanecei em mim na tristeza, na frustração, na infidelidade; permanecei em mim na dúvida, na dor, na morte! Permanecei sempre em mim para que eu possa dar-vos a vida; uma vida em plenitude!”. Isso porque “do mesmo modo que o ramo não pode produzir fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim”, citando o texto do Evangelho. Seguindo as palavras de Papa Francisco, o cardeal disse que “Permanecer na videira, permanecer em Jesus, não é algo passivo. Permanecer é ativo, uma ação de Jesus em nós, e o nosso movimento de permanecermos nele. Ele permanece em nós, jamais se distancia, sempre nos oferecendo a seiva da vida. Trata-se de um permanecer recíproco, como ele nos ensina: ‘Eu e o Pai viremos a ele e nele faremos morada’ (Jo 14,23). Sem a videira os ramos nada podem fazer, pois não recebem a seiva, necessitam da seiva para crescer e dar fruto. Mas também a árvore, a videira, precisa dos ramos, porque os frutos não estão ligados à árvore, à videira, mas aos ramos. É uma necessidade recíproca, é um permanecer mútuo para dar fruto”. “O desejo de Jesus de que permaneçamos nele vem da verdade de que os ramos estão ligados à planta e dela recebem a vida. Os ramos dependem da videira. Uma dependência benfazeja, gratuita: estamos em Jesus e Ele em nós. Nós, como recebedores, Ele como doador da vida, do amor. Ele, o amor, a agir em nós, a Vida da vida a nos alimentar. Jesus a nos vivificar, transfigurar”, disse o arcebispo. Segundo ele, “É a sua presença em nós: ‘Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto’. Mas também nos darmos conta de que: ‘nada podeis fazer sem Mim’. Ao nos separarmos dele secamos, perdemos o horizonte, o sentido de viver. Vivemos de qualquer forma, nos tornamos ramos secos. Permanecendo em Jesus a nossa vida tem sabor de eternidade”. Segundo o presidente do Regional Norte1 da CNBB, “o permanecer em Jesus é a possibilidade de Deus nos cultivar, cuidar: ‘Todo ramo que em mim não dá fruto, ele o corta; e todo o ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais furto ainda’”. Ele lembrou o que nos diz Santo Agostinho: “cultivamos (cultuamos) a Deus e Deus nos cultiva. Mas cultivamos (cultuamos) o Senhor não para torná-lo melhor; cultivamo-lo adorando e não arando. Mas quando ele nos cultiva nos faz melhores, pois sua cultura consiste em não cessar de extirpar com sua palavra todas as más sementes que se arraigam em nossos corações, de abri-lo com o arado da pregação, de nele plantar as sementes de seus mandamentos e de esperar os frutos da piedade”. O cardeal afirmou que “Unidos a Cristo, nos tornamos uvas saborosas e vinho generoso. Deus sabe…
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1ª Caminhada pelos direitos dos Povos Originários em Parintins

Em parceria com o Instituto Federal do Amazonas, na tarde de 20 de abril aconteceu a Caminhada pelos direitos dos povos originários, na qual reuniu escolas e seguimentos da Diocese de Parintins. Neste mês dedicado aos povos originários na Diocese de Parintins aconteceram diversos momentos em alusão a valorização aos povos indígenas, e esta caminhada foi uma iniciativa do IFAM durante o V Encontro de Valorização dos Povos Indígenas: luta pelos direitos indígenas em Parintins, onde a diocese e seus seguimentos participaram dos momentos tanto acadêmicos quanto religioso. A caminhada teve início na praça da Catedral de Parintins e seguiu até o Bumbódromo. Foi um momento celebrativo que teve a participação de professores e alunos do IFAM campus Parintins e da Escola de Áudio Comunicação “Padre Paulo Manna”, representante do Centro Educativo Nossa Senhora das Graças e Associação Dom Gino, Cáritas Diocesana, representantes da Associação Folclórica Boi Bumbá Caprichoso, além do apoio da Polícia Militar e Prefeitura de Parintins. Diocese de Parintins

Diocese de Parintins realiza a 6ª Semana Missionária

De 08 a 14 de abril, seguindo ainda a temática do mês missionário de 2023 “Ide! Da Igreja Local aos confins do mundo”, e o lema do Ano Vocacional de 2023: “Corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24,32-33), aconteceu a 6ª semana missionária diocesana, na paróquia Nossa Senhora do Bom Socorro, no município de Barreirinha, onde reuniu missionários leigos, leigas, religiosos, religiosas e sacerdotes, sendo aproximadamente 373 missionários. Os missionários eram dos municípios de Nhamundá, Parintins, Boa Vista do Ramos, Maués e os residentes em Barreirinha, sendo 14 Padres (2 da Paróquia Nossa Senhora do Bom Socorro e 12 das demais Paróquias) e 11 missionárias consagradas. Este momento realizado neste ano é também seguindo o apelo do Papa Francisco na Evangelii Gaudium, “a Igreja ‘em saída’ é a comunidade de discípulos missionários que ‘primeireiam’, que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam” (nº 24). Diocese de Parintins

Abril, oportunidade para aprender com os povos indígenas o sentido da vida

Olhar para os povos indígenas, para os princípios que sustentam sua vida, é um exercício que pode nos ajudar a descobrir aquilo que deveria fundamentar nossa existência pessoal, mas também nosso ser sociedade, nosso modo de nos relacionarmos com os outros e com nosso entorno. No mês de abril celebramos o Mês dos Povos Indígenas, tendo o dia 19 como momento concreto em que somos chamados a refletir sobre sua importância no futuro da humanidade e do Planeta. A comunidade e o cuidado do ambiente, daquilo que o Papa Francisco chama casa comum, são elementos fundamentais na vida dos povos originários e seu exemplo é um aprendizado necessário para aqueles que habitamos o Planeta Terra. Tradicionalmente desprezados, ignorados, considerados cidadãos de segunda categoria, descartados pela sociedade dominante, os povos indígenas representam uma perspectiva de vida que deve ser considerada como caminho a ser seguido em vista de garantir aquilo que é comum a todos os seres humanos: a vida, vida em plenitude, o sumak Kawsay, o bem-viver, que tem permeado a vida dos povos originários ao longo dos séculos. A felicidade é uma aspiração para a maioria das pessoas, os modos de concretizar esse estado dependem do momento histórico, da cultura dominante, da própria pessoa. Uma pergunta que deveríamos saber responder é aquela que tem a ver com o que nos faz felizes, o que faz que cada um de nós, mas também todos juntos como sociedade, sejamos felizes, possamos disfrutar da vida e da existência. Nos povos originários a felicidade é um conceito que está intrinsecamente relacionado com a dimensão comunitária da vida, a felicidade é um conceito coletivo. Se faz necessário que todos participem desse sentimento de felicidade para que ele se torne pleno, para que não seja visto como algo incompleto. Diante de uma sociedade onde o lucro, ter coisas materiais é colocado como elemento decisivo para ser feliz, as cosmovisões, o modo de ver o mundo dos povos originários se apresenta como uma alternativa válida para a sociedade global, mesmo reconhecendo a dificuldade de ser assumido esse modo de entender a vida. Sempre é tempo de aprender, de entender que podemos mudar nosso modo de vida, que as propostas que vem das periferias pode ser o caminho a seguir. No final das contas, a sociedade dominante sempre é comandada por aqueles que estão no centro das decisões sociais, políticas, económicas. Eles poucas vezes reconhecem as luzes que vêm de fora dos espaços que ocupam, o que demanda novos olhares da realidade, buscando encontrar o que em verdade nos conduz até a plenitude da vida, mas da vida para todos e todas. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1 – Editorial Rádio Rio Mar

Exploração sexual de crianças e adolescentes no Amazonas, nesta quinta-feira no Arquivo A da TV Aparecida

Na Amazônia, a exploração sexual de crianças e adolescentes “é uma situação presente e recorrente que as pessoas tratam de uma maneira natural”. Essa é uma das reflexões que aparecem no “Arquivo A”, programa da TV Aparecida que será exibido nesta quinta-feira, 25 de abril, às 21 horas de Brasília (20 horas no horário de Manaus). O capítulo desta semana, que leva por título “Desafios da Igreja: Infância Roubada”, apresentando o trabalho da Igreja no enfrentamento do abuso e exploração sexual de crianças e adolescente, como a rede de tráfico humano alicia jovens para fins sexuais. No documentário aparecem testemunhos de vítimas, mas também de representantes do Ministério Público, da Polícia, da Igreja católica, querendo assim superar modos de entender essa realidade, que foi passando de geração em geração, mas que em modo algum podem ser aceitos hoje. Isso porque “os relatos de abusos em crianças e adolescentes são chocantes”, segundo é relatado. “O grande problema nosso é o medo de denunciar, é o medo de se envolver, é o medo de se comprometer, até de pessoas que deveriam proteger”, algo que aparece como um dos grandes desafios a enfrentar. Um crime que acontece em todo o país, mas na Amazônia brasileira tem suas facilidades, se dando por exemplo nos garimpos, algo que não é visibilizado. Realidades difíceis de enfrentar dadas as distâncias e os lugares remotos que existem na Amazônia, onde é difícil os órgãos de fiscalização chegar. O documentário monstra a grande rede de atuação que a Igreja faz, sendo um exemplo disso o Projeto Iça, Ação, Proteção da Caritas Arquidiocesana de Manaus. Um projeto com o qual a Igreja católica quer levar um esperançar. Um projeto que “nos dá muito orgulho”, mas que o sonho é que ele não exista um dia, segundo o bispo auxiliar de Manaus, dom Hudson Ribeiro. Estamos diante de um crime que “na vida de uma pessoa isso é um flagelo”, que “tem uma incidência tão forte, tão grande na vida inteira”, ressaltou o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Curso diocesano de Liturgia capacita agentes de pastoral na diocese de Coari

A Igreja por sua natureza é missionária. Evangelizamos e construímos o Reino de Deus anunciando, realizando as obras de caridade e celebrando os mistérios de Deus. A liturgia bem celebrada nos evangeliza e aproxima de Deus e dos irmãos. Esta tarefa cabe aos ministros ordenados e a todos os batizados. A Diocese de Coari reafirma seu compromisso com a formação dos leigos e leigas, promovendo cursos, encontros e troca de experiencia num clima de sinodalidade. Entre os dias 19 e 21 de abril de 2024, a Casa de Retiro Santo Afonso e Centro de Formação Missionária da Diocese de Coari acolheu o Curso de Liturgia Diocesano, uma iniciativa promovida pela Coordenação Diocesana de Pastoral.  O curso diocesano de Liturgia trouxe uma abordagem atualizada e inteiramente enriquecida, pautadas nos documentos litúrgicos e na edição mais recente do Missal Romano. Os temas abordados foram: “Os Ministérios na Igreja”, “Ano Litúrgico” e “Instrução do Missal Romano” na parte da Missa com o Povo. O curso reuniu ao todo 86 pessoas, provenientes das paróquias de Codajás, Anori, Anamã, Manacapuru e Coari. Os participantes retornando as suas Paroquias vão repassar o conteúdo as suas respectivas Comunidades. O curso iniciou com a Santa Missa na sexta feira, presidida por Padre Felipe Jorge, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças em Codajás e Assessor Diocesano da Pastoral Litúrgica. Após a Celebração Eucarística, o Padre Valdivino Araújo, pároco da Paróquia Sant’Ana e São Sebastião, em Coari, foi um dos palestrantes abordando, no início do curso, a função e a sacralidade dos diversos Ministérios na Igreja e a Instrução Geral do Missal Romano. Sua apresentação enfatizou a necessidade de uma assembleia atuante, participante da Missa como Corpo de Cristo. Outro destaque foi a contribuição da Irmã Graça, Pia Discípula do Divino Mestre, que enfatizou a importância do mistério celebrativo durante o Ano Litúrgico na Igreja e fez algumas vivências rituais. Suas colocações trouxeram reflexões valiosas sobre a vivência e compreensão dos ritos ao longo do Ano Litúrgico. Esses três dias foram marcados por intensos momentos de aprendizado sobre o mistério celebrado na Missa, reforçando a importância de uma preparação adequada para uma participação ativa e consciente no Mistério Pascal de Jesus. A Diocese de Coari reafirma seu compromisso com a formação dos leigos e leigas, promovendo cursos como este na Casa de Retiro e Centro de Formação Missionária. Além de capacitar os agentes de pastorais, essas iniciativas contribuem para o fortalecimento da vida litúrgica e pastoral na diocese. Que estes momentos de formação seja também um impulso para que todos possam rezar e trabalhar pela promoção das vocações na Igreja particular de Coari, fortalecendo assim a missão evangelizadora de toda a Diocese. Diocese de Coari

Seminário São José lança sua Festa 2024, a ser realizada 31 de agosto

No dia posterior do Domingo do Bom Pastor, em que a Igreja católica celebra a Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, um momento importante na vida daqueles que se preparam para assumir o ministério presbiteral, o Seminário São José da Arquidiocese de Manaus, onde se formam os seminaristas das nove Igrejas particulares que formam o Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1), lançou a Festa do Seminário São José 2024, que irá acontecer no dia 31 de agosto. Neste ano, o tema da festa, bem como todo material visual, é inspirado na Campanha da Fraternidade 2024, que teve como tema “Fraternidade e Amizade Social”, e como lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23, 8). Uma temática de grande importância para a sociedade, para a Igreja e para aqueles que percorrem o caminho formativo em vista do presbiterato. A Festa do Seminário São José é uma iniciativa que promove o encontro dos seminaristas com as paróquias e comunidades da arquidiocese de Manaus, sendo também um momento em que se promove a captação de recursos para sustentar as despesas do próprio Seminário. Um evento que envolve as comunidades, áreas missionárias e paróquias, assim como as pastorais, serviços e movimentos da arquidiocese de Manaus. A festa do Seminário São José foi estabelecida em 1990 por iniciativa do arcebispo de Manaus, dom Clóvis Frainer, como modo de criar corresponsabilidade para com a formação do clero local. Ao longo dos anos a festa foi alterando o seu formato original quando cada paróquia e área missionária se tornava responsável por uma barraca de venda e no final doava toda a arrecadação para o Seminário São José. Chamada inicialmente de “Festa das Comunidades no Seminário”, atualmente o grande movimento da festa gira em torno da realização de um grande bingo e na medida do possível desde o ano de 2023, as paróquias e áreas missionárias retornam ao formato original da festa assumindo as barracas com doações e serviços na noite da festa. A festa será realizada na sede do Seminário São José, na Rua Maromba 116, e Super Bingão terá como prêmios: 6.000 reais como primeiro prêmio; 3.000 reais para o segundo prêmio; um fogão e 500 reais, como terceiro prêmio; uma Smart Tv e 250 reais, no quarto prêmio; sendo o quinto prêmio um Smart fone e uma caixa de som. Desde já todos são convidados a colaborar e participar em um momento importante do Seminário São José de Manaus. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Dom Leonardo: “Jesus é a bondade em operação, atuando sempre, sempre ação bondosa. Não sabe não cuidar!”

No 4º Domingo da Páscoa, o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner iniciou sua reflexão lembrando que nos é oferecido a passagem do bom pastor, para a meditação. “Somos provocados a contemplar a proximidade de Jesus ressuscitado, o verdadeiro Cordeiro sem mancha que tira o pecado do mundo, o verdadeiro Bom Pastor”, afirmou dom Leonardo. Citando o texto de Evangelho que diz: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas”, o cardeal disse que “a figura, a imagem do pastor que aparece na sagrada Escritura, está ligada ao cuidado. Ovelha o somos, pois experimentamos o cuidado benevolente de Jesus. Ele a nos guiar, confortar, oferecer vida, alimento, bebida, proteção. Somos a suas ovelhas e Ele o nosso pastor”. Lembrando que Jesus diz: “Eu sou o bom pastor”, ele afirmou que “não um pastor qualquer”, insistindo em que Jesus diz: “bom pastor”. Ele recordou que “pastor significa cuidador, protetor, condutor. No texto grego encontramos a palavra kalós para bom. Poderíamos dizer: bom, belo; Pastor belo, o belo pastor. Belo o esplendor, o brilho da manifestação de si mesmo, a beleza que se irradia da bondade e da verdade do ser. O belo é, aqui, o esplendor, o brilho da auto manifestação, da verdade do ser. Jesus é o belo pastor, pois nele brilha o esplendor da verdade, da essência do ser pastor. Bom é aquilo que é segundo o Todo. Jesus, portanto, é o bom pastor porque é o pastor “segundo o todo”, isto é, segundo Aquele Bom originário, que é o único bom, que, em sua benignidade difusiva, comunica todo o bem aos seres”, inspirado em Fernandes e Fassini, “Um pastor que guia pela bondade, o pastor guiado pela bondade; Ele a bondade a nos conduzir. Quando diz sou a bondade que cuida, guia e conduz, está a dizer que sempre e em todos os momentos, em todas a situações, em todos os desprazeres, em todas as realizações, Ele a nos conduzir com sua bondade. Eu sou, é que está sendo sempre, de modo intermitente, sem paradas, sem descuidos, sem cochilos, sem desatenção. Eu sou! O meu ser é a bondade!”, segundo o arcebispo de Manaus. Segundo dom Leonardo, “é sempre um hoje, é sempre presente, sempre um aqui e agora, sem passado, sem futuro, sem descanso, sem tempo, sem espaço, contendo todos os espaços e tempos no espaço e tempo da bondade. Ele a bondade em operação, atuando sempre, sempre ação bondosa. Não sabe não cuidar! Ele cuidando, velando a todas as criaturas com a sua bondade. Com desvelo materno-paternal cuida de cada criatura e gera e regenera a cada pessoa. Ele trabalha sempre! Sempre no desvelamento amoroso de não deixar nenhuma criatura, nenhuma pessoa, fora do desvelamento de sua bondade maternal”. Maternal, ressaltou o arcebispo, “porque cuida preferencialmente, dedicadamente, cuidadosamente, sem dia e hora marcada, sem reservas, sem descanso, sem restrições, a cada uma de suas ovelhas. Ele serve sempre, porque ama sempre. O serviço-cuidado intermitente, generoso, cordial, acolhedor, guardador, justo, reto, jovial, gratuito. Assim, no seu cuidado-bondade Ele é o descanso, onde tudo descansa, repousa, se refaz e deixa-se na cordialidade da existência”, inspirado nas palavras de Cirilo de Alexandria. “Ele é sempre presente, sem passado, sem futuro: ‘Eu sou’! Como se ressoasse aos nossos ouvidos durante toda os dias da nossa vida: sou! Jamais deixa de ser a bondade a nos cuidar. Sou! É extraordinário podemos nos dar conta que está sendo sempre, não deixa de ser e não será: sou! Talvez, não consigamos intuir a força da presença de Jesus, o Pastor. em nossa vida, na nossa cotidianidade. É confortante ver que Ele em nenhum instante, nem segundo, nem milésimo de segundo, nem um lampejo nos deixa com sua bondade cuidadosa. “Eu sou o bom pastor”; está sendo sempre”, afirmou o cardeal. Seguindo com o texto, “o bom pastor dá a vida por suas ovelhas”, dom Leonardo Steiner destacou que “esse modo do cuidado, de pastorear bem dito como dar a vida. Coloca a sua vida à nossa disposição, a sua vida é nossa, mas a nossa na dele. A sua bondade a nos carregar até sentirmo-nos as suas ovelhas amadas. Mais, até nos darmos conta de que a bondade que nos tomou é a sua, a nos carregar”. “O bom e belo pastor se expos à morte, despojou-se de sua vida por nós suas ovelhas, o tesouro de seu coração. Amou-nos até a morte e morte de cruz. Cuidou bondosamente de nós até a morte concedendo-nos honra, grandeza e dignidade. O pastor, o Cordeiro imolado, alimento, comida e bebida, para nós suas ovelhas, sermos conduzidas à plenitude de vida as criaturas todas. Quando menor a ovelha, quanto mais ferida a ovelha, quanto mais distante, mais bondade, desvelo, busca”, afirmou o arcebispo de Manaus. Dom Leonardo lembrou que “somos neste domingo do evangelho do Bom Pastor, convidados a rezar pelas vocações: Dia Mundial de Oração pelas vocações. Somos pelo batismo chamados a participar da vida do Reino instaurado por Jesus com sua vida, morte e ressurreição. Toda a pessoa batizada possa colocar-se à disposição de Deus para, no exercício de uma vocação, edificar o Reino de Deus. O Reino da bondade; participar da bondade do pastor”! O Dia Mundial de Oração pelas Vocações, segundo o cardeal, “nos convida, a admirar o dom do chamado que Deus dirige a cada um de nós. O chamado para tomar parte no seu projeto de amor e encarnar a beleza do Evangelho nos diferentes estados de vida. A vocação é o modo mais seguro que temos para alimentar o desejo de felicidade que trazemos no nosso íntimo. A nossa vida se torna plenificada, realizada plenamente, quando descobrimos quem somos, as qualidades que temos e descobrimos o caminho que podemos percorrer para nos tornarmos sinal e instrumento de amor, acolhimento, beleza e paz onde vivemos”. O arcebispo recordou as palavras de Papa Francisco em sua mensagem para o dia de hoje. “Ele nos ensina que o Dia Mundial de Oração pelas Vocações traz…
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Dom Ionilton iniciará sua missão na Prelazia do Marajó 27 de julho

No dia 27 de julho de 2024, o administrador apostólico da prelazia de Itacoatiara (AM), dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, iniciara sua missão como bispo da Prelazia do Marajó (PA), para onde foi nomeado em 3 de novembro de 2023, segundo comunicado assinado pelo bispo, dirigido aos irmãos e irmãs da Prelazia de Itacoatiara. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada após de algumas reuniões com o Nuncio Apostólico, Dom Giambattista Diquattro, representante do Papa no Brasil, durante a 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida (SP) de 10 a 19 de abril. A confirmação da transferência acontece depois de serem superadas “as dificuldades surgidas no mês de dezembro de 2023”. Até sua viagem para seu novo destino, dom José Ionilton continuará como bispo administrador da prelazia de Itacoatiara, cumprindo com as atividades programadas, dentre elas atender na Cúria, visitar as paróquias e comunidades, realizar reuniões e formações. Finalmente, o bispo pede que “rezem por mim, pela nossa Prelazia de Itacoatiara, pelo Administrador que assumirá depois do dia 27 de julho e pelo novo bispo”. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1