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Tag: Diocese de São Gabriel da Cachoeira

Igreja do Rio Negro reza por Francisco, “o Papa que ficou mais perto de nós”

A Igreja do Rio Negro se reuniu na manhã desta segunda-feira da Oitava da Páscoa para elevar uma prece a Deus na gratidão pela vida e ministério do Papa Francisco. Os religiosos e religiosas presentes na sede de diocese de São Gabriel da Cachoeira, bem como os vocacionados, com a presença do bispo, dom Raimundo Vanthuy Neto, mais ou menos umas 60 pessoas, cantaram o ofício, lembrando de modo especial o Salmo do Bom Pastor, onde boa parte dos presentes fizeram uma bela memória do Papa Francisco. Todo discípulo chamado a ser pequeno Dom Vanthuy definiu Francisco como “o Papa que nos ajudou a redescobrir a alegria do Evangelho, e a alegria como mistério e como dom da missão.” Do Papa, o bispo destacou o fato de que se deixou beijar e beijou muitas crianças, sua predileção para que as crianças pudessem se aproximar dele. Igualmente, o chamado a que “todo discípulo é chamado de ser pequeno. Todo discípulo, de uma certa forma, é como criança ainda no conhecimento e na adesão ao amor de Jesus Cristo.” Segundo dom Vanthuy, na oração foi lembrado que Francisco foi o Papa que mais pediu às pessoas para rezar por ele. Para o bispo de São Gabriel da Cachoeira, isso significa que “todo ministério a serviço da Igreja é uma comunhão também com os outros, que participam de modo especial nesse caminho da oração”, afirmando que “o Papa que nós rezávamos por ele e que agora com certeza vai rezar por nós no céu.” O cocar do Papa O bispo disse que “outra imagem muito bonita é o Papa que se aproximou muito da Igreja do Rio Negro, da Amazônia. Seja pela experiência do Sínodo, seja porque um dos presentes da última visita Ad limina, foi o cocar levado pelo bispo do Rio Negro, Dom Edson, para o Papa. Quando ele mesmo disse na brincadeira, essa parece uma mitra, mas não é possível chegar na praça de São Pedro com ela.” Algo que tocou profundamente e emocionou os presentes, pois foi um cocar feito no Rio Negro para um Papa que sempre próximos com as causas dos povos indígenas, algo que ele mostrou na canonização de São José Allamano. Dom Vanthuy destacou a imagem do Papa que “se faz irmão da ecologia, o Papa que ficou mais perto de nós. Essa região tão preservada, mas ao mesmo tempo que tem tanto medo diante das ameaças.” Ele recordou que será celebrada uma missa às 18 horas, momento quem as igrejas do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foram convocadas a tocar os sinos das paróquias e comunidades. A Igreja de São Gabriel da Cachoeira irá celebrar o sétimo dia de Papa Francisco “como um sinal onde todas as paróquias vão experimentar celebrar com o povo de Deus”, encerrou o bispo.

No final do Retiro do clero, diocese de São Gabriel da Cachoeira celebra Missa dos Santos Óleos

Sob a orientação do bispo emérito da diocese de Araçuaí (MG), dom Esmeraldo Barreto de Farias, o clero da diocese de São Gabriel da Cachoeira realizou de 31 de março a 3 de abril seu retiro anual, que encerrou com a celebração da Missa dos Santos Óleos. Centralidade da Palavra Na homilia, o bispo diocesano, dom Raimundo Vanthuy Neto, destacou três imagens de Jesus no texto do capítulo 4 do Evangelho de Lucas. A primeira, Jesus voltando a Nazaré, onde experimenta fortemente ser acolhido na sua comunidade com um papel bonito de leitor da Palavra de Deus. Segundo o bispo, “a centralidade da Palavra na vida de Jesus é a Palavra que se torna central na vida do discípulo, o discípulo presbítero”, recordando que, segundo o Beato Antônio Chevrier, a primeira tarefa do presbítero, daquele que quer ser discípulo verdadeiro, é estudar nosso Senhor Jesus Cristo, é mergulhar na Palavra. Dom Vanthuy sublinhou que “a Palavra transforma, a Palavra converte, a Palavra nos faz parecidos com a Palavra, o Verbo”, o que “nos faz lembrar que toda a vida discipular e toda a vida da Igreja é um ao redor da Palavra.” Junto com isso, disse que Jesus que foi educado a uma escuta, a uma compreensão e a uma prática da Palavra.” A escuta da Palavra nos torna sensíveis Uma segunda imagem que destacou o bispo é que é dado o livro do profeta, e nesse momento “Jesus acolhe um programa dado pela profecia”, vendo nas Palavras do profeta Isaias que “a escuta da Palavra torna os homens sensíveis às experiências humanas frágeis, de opressão, de cegueira, de cativeiro, e aponta para caminhos. A Palavra conduz o homem à liberdade, conduz o homem a enxergar de verdade, a ver a partir do olhar de Deus e com o olhar também dos outros, e a enfrentar todo tipo de opressão. O bispo lembrou que “Jesus se torna sensível às fragilidades humanas, aos limites humanos, aos pobres, à pobreza, à escravidão, à cegueira e à opressão”, como um dos sinais de sua vida. É por isso que “Jesus, depois de ler o Evangelho, descobre que não tem como ler o Evangelho e ficar insensível aos sofredores, aos pequenos.” O bispo também destacou que “a Palavra nos conduz a uma missão, é um chamado à missão”, afirmando que a vida presbiteral se encontra aí. Ele lembrou aos padres a beleza da caridade pastoral, que a escuta da Palavra atenta torna o discípulo, o presbítero, um homem sensível às realidades humanas. O presbítero, como diz o Papa Paulo VI, “ele é convidado a ajudar as pessoas que estão em condições menos humanas para a passagem para condições mais humanas”. Nesse sentido, ele disse que “o Evangelho conduz a erguer os outros na sua dignidade.” Fazemos a evangelização com os outros Recordando que o texto do Evangelho diz que “ele fecha o livro e entrega ao ajudante”, dom Vanthuy disse que isso, “nos faz descobrir que Jesus também necessitou de ajuda para compreender a Palavra do Pai, para descobrir a vontade do Pai”, vendo nos pobres aqueles que ajudam a descobrir a verdadeira Palavra do Pai. Junto com isso, o bispo enfatizou que “nós somos necessitados uns dos outros”, que “nós não fazemos evangelização sozinhos, fazemos com os outros”. Isso lembra as Palavras de Papa Francisco, uma Igreja que caminha junto, em sinodalidade. Por isso, o bispo recordou aos padres que “os presbíteros precisam de uma grande ajuda do povo de Deus, das lideranças, para que a missão aconteça. Não se pode fazer missão solitária”. Dom Vanthuy destacou que “nós vivemos em um processo de que somos dependentes uns dos outros na missão”, o que pode ajudar a poder enfrentar as forças que oprimem o Rio Negro, como a bebida e o suicídio. No centenário da Igreja do Rio Negro, o bispo lembrou que “tantos homens e mulheres vieram de fora para nos educar a olhar a Jesus”. Um olhar que “aponta para as nossas reais necessidades e nos socorre.” Dom Vanthuy destacou e agradeceu a presença de Dom Esmeraldo e sua participação ativa na celebração, refletindo sobre o sentido dos óleos abençoados: batismo, para compreender melhor a Palavra; dos enfermos, para ser solidários na hora do sofrimento e dar coragem; e do Crisma, que leva os presbíteros a assumir a missão de Cristo.

Seminaristas de Novo Hamburgo e Colatina iniciam experiência missionária em São Gabriel da Cachoeira

Dois seminaristas da diocese de Novo Hamburgo (RS) e dois seminaristas da diocese de Colatina (ES) iniciaram recentemente uma experiência missionária na diocese de São Gabriel da Cachoeira. Os seminaristas da diocese de Novo Hamburgo são Anderson Possamai e Luan Carneiro, que ficarão nessa experiência durante um ano. Eles chegaram em São Gabriel da Cachoeira acompanhados do reitor do seminário da diocese de Novo Hamburgo, padre Miguel Arnold. Da diocese de Colatina chegaram os seminaristas Carlos Daniel de Souza Martins, que igualmente ficará por um ano, e Wellington Tolentino Gomes, que vai fazer uma experiência missionária de um mês. A Amazônia desperta o deseja de uma Igreja em missão Segundo o bispo da diocese de São Gabriel da Cachoeira, dom Raimundo Vanthuy Neto, a experiência pastoral que os seminaristas irão realizar, para servir na Igreja da Amazônia, mostra que “a Amazônia continua atraindo e continua despertando o desejo de uma Igreja em saída, uma Igreja em missão”. Ele destacou a alegria com que os seminaristas têm sido acolhidos pelo povo da diocese. Eles estão participando da Escola de Teologia e Pastoral da diocese, iniciada no dia 15 de janeiro, onde será trabalhado a Campanha da Fraternidade, o Jubileu, a história da Igreja no Rio Negro e Liturgia, que reúne mais de 70 lideranças das comunidades da diocese de São Gabriel da Cachoeira, dando assim continuidade a uma experiência de formação “para servir bem ao Povo de Deus”, enfatizou dom Vanthuy. Um desejo dos seminaristas Segundo o padre Miguel Arnold, os seminaristas de Novo Hamburgo “se dispuseram a fazer essa experiência missionária como parte de seu processo formativo, foi um desejo do coração deles, que a gente acolheu de muito bom grado, porque a gente percebe o benefício para a formação deles e a repercussão que essa experiência missionária vai trazer dentro do próprio seminário, dentro da própria diocese, na sensibilização de todos os seminaristas e de toda nossa realidade diocesana para a missão”. O reitor do seminário da diocese de Novo Hamburgo disse que “a partir do fato deles estarem aqui, inseridos na missão junto aos povos originários aqui na região amazônica, nós estaremos acompanhando de perto com as nossas orações, de alguma forma também nos mobilizando para enviar ajuda para eles. Estamos todos muito mais sensíveis para a dimensão missionária e quem sabe o Espírito Santo vai suscitando cada vez mais missionários na nossa diocese. Fazendo essa experiência de igrejas irmãs vamos enriquecendo cada vez mais nossa eclesiologia, nossa consciência de sermos uma só Igreja, espalhada pelo mundo todo, pelo Brasil inteiro, somos sempre a mesma Igreja com a única missão de levar Jesus Cristo a todas as pessoas”. A diocese de Novo Hamburgo tem uma experiência de igreja irmã com a arquidiocese de Porto Velho (RO), e “nós estamos alargando essa experiência missionária com a diocese de São Gabriel da Cachoeira”, disse o padre Miguel, que enfatizou o desejo da diocese de “desenvolver cada vez melhor a dimensão missionária”, com o apoio e incentivo do bispo da diocese, dom João Francisco Salm, querendo “estar em linha com a Igreja de Papa Francisco, essa Igreja em saída, essa Igreja que busca as periferias existenciais e geográficas, pois aí onde há povo, aí há razão para estar o anúncio da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo”, disse o reitor de seminário de Novo Hamburgo, que mostrou o desejo de “crescer cada vez mais nessa compreensão, nesse esforço missionário”. Apoio e incentivo do bispo e formadores Para Anderson Possamai, seminarista de 25 anos, da cidade de Parobé (RS), que será missionário na paroquia São Sebastião de Cucui, um distrito do município de São Gabriel da Cachoeira, o desejo missionário surgiu do Congresso Missionário realizado em Manaus, representando o Conselho Missionário de Seminaristas (COMISE), do Rio Grande do Sul, quando disse ter se apaixonado pela realidade local e a Igreja local. Ele destacou o apoio e incentivo do bispo e dos formadores, e espera “não só ensinar o amor de Deus para aquelas pessoas, mas que eu possa aprender muito também com essas pessoas que encontrar pelo caminho”. Sinal para a Igreja de missão e a Igreja local Também da diocese de Novo Hamburgo chegou o seminarista Luan, do primeiro ano da Teologia, que também realizará sua missão em Cucui. “Esse desejo de fazer missão, de levar Cristo aos outros e aprender deles também sempre esteve comigo desde que entrei no seminário há oito anos”, disse o seminarista, que foi amadurecendo seu desejo na direção espiritual e no diálogo com os formadores. Ele destaca que a diocese sempre ficou muito feliz em acolher seu pedido, pois existe o desejo de ter uma diocese mais missionária. Ele disse que “nós na seremos um sinal para as pessoas aqui, mas para as pessoas que deixamos em nosso Estado, vai ser um grande crescimento para todos”. Desde criança encantado pela missão Carlos Daniel, seminarista da diocese de Colatina, tem 25 anos e terminou os estudos de Teologia no final de 2024, iniciando agora a etapa da síntese vocacional. Ele destacou que “desde pequeno, eu sempre estive muito envolvido com a atividade missionária da Igreja”, participando da Infância e Adolescência Missionária. Um encanto pela missão que continuou quando ele entrou no seminário, sendo reforçado com a participação ativa do Conselho Missionário de Seminaristas, chegando a ser secretário do COMISE Nacional. Ele disse estar em São Gabriel da Cachoeira para acompanhar as celebrações do Ano Santo e vivenciar o centenário da Igreja do Rio Negro, destacando que se encheu de alegria quando soube que iria realizar essa experiência, que “pode enriquecer muito a minha vida e a minha vocação”. Ele disse saber os desafios logísticos e culturais existentes em São Gabriel, pelas distâncias e os muitos povos indígenas que vivem na diocese, “mas venho com muita disposição missionária, venho como um irmão entre irmãos para contemplar o rosto Amazônico da Igreja”, sublinhado que le espera de todo coração, “ser testemunha de Cristo para o povo de São Gabriel da Cachoeira, mas sobretudo encontrar Cristo no…
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Assembleia da diocese de São Gabriel da Cachoeira: “Não é possível caminhar separado, mas em sinodalidade”

A diocese de São Gabriel da Cachoeira iniciou com uma celebração carregada de simbolismo sua 37ª Assembleia Diocesana, que tem como tema “Na Tua Palavra, cheios de esperança, lançaremos as redes do Evangelho” acontece de 14 a 17 de novembro de 2024, com representantes das 11 paróquias da diocese. Uma assembleia que segundo o bispo local, dom Raimundo Vanthuy Neto, passará a se chamar, após ser proposto aos participantes, de Assembleia Sinodal da Igreja do Rio Negro. A celebração de abertura foi marcada por três grandes momentos: na praia foi lembrado e feito a memória dos primeiros missionários, que chegaram ao Rio Negro, foram acolhidos pelos povos indígenas e experimentaram a oferecer a luz da fé, marcada pelos limites, pelos acertos, mas também pelos erros, iniciando uma procissão, à luz das velas, conduzidos pelo Cirio Pascal, onde foi pedido perdão pelas falhas no caminho da evangelização, e a luz do Espírito Santo. No segundo momento, dentro da Catedral, foi entoada uma ladainha, lembrando os santos que o povo do Rio Negro tanto gosta e celebra, como auge de sua fé, concretizada nas festas dos santos. Com os padroeiros e padroeiras das comunidades, o povo foi repetindo cânticos populares e hinos dos santos, sendo feita uma memória com a ajuda do padre Ivo Trevisol, missionário de longa data na diocese, sobre a presença da Igreja na vida social, de modo especial na demarcação das terras indígenas, no compromisso da formação das lideranças, na formação das comunidades e no diálogo, na defesa da vida, de modo especial o fórum das instituições do Rio Negro. A celebração deu continuidade, com a ajuda da Ir. Cidinha Fernandes com uma leitura da vida pastoral dos caminhos que a Igreja do Rio Negro foi assumindo, sobretudo a partir das prioridades de Santarém: formação das comunidades, formação das lideranças, povos indígenas e a questão da migração, uma questão muito atual na Igreja local. A Ir. Nazaré fez memória de um dos caminhos mais intensos da evangelização no Rio Negro, que foi a questão da educação, os grandes colégios, os internados, que levou a região a ser a mais alfabetizada da Amazônia, fruto da grande contribuição salesiana. A passagem do Evangelho de Lucas, onde Jesus na sinagoga se diz cheio do Espírito e apresenta o seu programa, proclamado em português e nheengatu, deu pé à partilha do padre Maurício Sete, que convidou os participantes a descobrir o caminho comum. Jesus continua a missão dele através de nós, lembrou o missionário italiano, afirmando que somos capazes porque somos homens e mulheres do espírito, destacando como Jesus tem um programa de companhia com os pobres, da defesa da vida e dos oprimidos e da questão da libertação. A celebração da Palavra continuou com a benção e partilha do pão. Na celebração, o bispo diocesano destacou três aspetos: o primeiro, que, no caminho, as nossas velas se apagam e nós precisamos dos outros. Isso nos faz lembrar que “a fé é vivida comunitariamente e quando nossa fé fica mais frágil, outros podem ajudar ela a se tornar mais intensa, luminosa”, disse dom Vanthuy, dando passo a um canto para pedir que as luzes se espalhassem na vida de cada um e cada uma, a ajuda do Santo Espírito. O segundo aspecto foi que “a experiência da assembleia é como o movimento de Jesus, as primeiras comunidades que seguem a missão de Jesus”, afirmou o bispo, que sublinhou que “a assembleia se pauta na experiência do Cristo que envia seus discípulos. Por isso, é comum, na vida discipular dos homens e mulheres que seguem Cristo, sentarem juntos para pensar o caminho que Jesus lhes ofereceu, o caminho que o Senhor lhes convidou a participar, e como responder a esse anúncio na atualidade”. O terceiro aspecto colocado por dom Vanthuy foi a formação das comunidades, que levou a assembleia a cantar que é feliz viver na comunidade. Ele lembrou o caminho vindo do Concílio, “a Igreja comunidade, Povo de Deus, testemunha, sal e fermento no mundo e na sociedade, de modo especial numa pluralidade de povos indígenas, comunidade que tem no chão a experiência tão própria dos povos originários”. Finalmente, o bispo convidou a se somar ao grande movimento iniciado no Sínodo para a Amazônia e agora confirmado “não é possível caminhar separado, mas caminharmos juntos, em sinodalidade”. Diante do flagelo das guerras em que muitas comunidades no mundo vivem, a assembleia rezou pela paz no mundo, pedindo a benção e a invocação da Virgem Maria, nela que residiu a força do Espírito e a docilidade para, como ela, seguir seu Filho mais de perto. A assembleia tem na programação a avaliação do Plano diocesano de evangelização e partilhas sobre a caminhada da diocese e como viver o centenário da criação da prelazia 1925-2025, sendo lançado o logo do Centenário. Da assembleia participa a secretária executiva do Regional Norte1, Ir. Rose Bertoldo, que ajudará a refletir sobre o Protocolo de Proteção de Crianças e Adolescentes e Pessoas Vulneráveis. Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Diocese de São Gabriel da Cachoeira se solidariza com seu bispo emérito, dom Edson Damian, pela Páscoa de seu pai

A diocese de São Gabriel da Cachoeira, em carta assinada pelo seu bispo, dom Raimundo Vanthuy Neto, mostrou sua solidariedade ao bispo emérito, dom Edson Damian, diante do falecimento de seu pai, o Sr. Jerônimo Damian, acontecido neste 19 de julho, aos 102 anos, em Jaguari (RS). Segundo dom Vanthuy, “A Páscoa do Sr. Jerônimo, é acolhida por nós como desígnio de Deus no mistério de seu amor”, lembrando que “Não nascemos para morrer, mas morremos para ressuscitar”. O bispo da diocese de São Gabriel da Cachoeira disse que “O Sr. Jerônimo entra na história dos homens bons que o Senhor concedeu na sua graça por longos dias e lhe mostrou a sua salvação”. Ao bispo emérito e seus familiares, em nome da diocese de São Gabriel da Cachoeira, lhes envia seu “abraço de comunhão e prece”. O texto da carta afirma que “com as lágrimas e mergulhados no mistério da morte, nós queremos como povo do rio Negro, 0velhas da parte do rebanho do Senhor, que cuidastes nestes últimos 16 anos como bispo e pastor, ficar perto do senhor nesta noite de vigília e amanhã no sepultamento”. Igualmente querem se “associar ao canto de gratidão ao Deus da vida pelo dom do bem viver de seu pai, senhor Jerônimo; sabemos que ecoa em vossos corações tais cantar de gratidão”. As comunidades da diocese irão celebrar neste final de semana “a memória pascal do nosso amado e mestre Nosso Senhor Jesus Cristo, trazendo-o muito perto dom Edson, familiares… e na comunhão dos discípulos do ressuscitado oferecermos a Deus nossa prece e sufrágio pelo Sr. Jerônimo, seu bom Papai”. Finalmente, dom Vanthuy envia o abraço da Igreja do Rio Negro, dizendo que “rezaremos por ti e os seus”.  Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1