Com
a
deste domingo. Segundo o Arcebispo de Manaus, “com o
dos
confrontamos
a nós, Deus morrente, na morte, amante!
Jesus de Nazaré
entra
pecado, abre-se o horizonte de sermos amados até o fim”.
No
relato da
e a
sofredor,
morre;
morre;
Ele lembrou do
Jesus que ainda ecoa
“Meu
abandonaste”.
O
Arcebispo denunciou que “ecoa
o
desesperadoras.
de
de
porquê do
E, no
abandonamos
no
abandonamos e entregamos a
Citando o Comentário aos Salmos de Santo Agostinho, Dom Leonardo lembrou:
“Despertemos, pois, e estejamos vigilantes na fé. Consideremos aquele que
assumiu a condição de servo, a quem há pouco contemplávamos na condição de
Deus; tornando-se semelhante aos homens e sendo visto como homem, humilhou-se a
si mesmo, fazendo-se obediente até à morte (cf. Fl 2,7-8). E quis tornar suas
as palavras do salmo, ao dizer, pregado na cruz: Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonaste? (Sl 21,1). Ele ora na sua condição de servo, e recebe a nossa
oração na sua condição de Deus; ali é criatura, aqui o Criador; sem sofrer
mudança, assumiu a condição mutável da criatura, fazendo de nós, juntamente com
ele, um só homem, cabeça e corpo. Nossa oração, pois, se dirige a ele, por ele
e nele; oramos juntamente com ele e ele ora juntamente conosco”.
Sobre a pergunta de Jesus: “Meu
Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?”, o Arcebispo de Manaus citou as
palavras do Papa Francisco na Homilia do Domingo de Ramos de 2020: “É uma frase
impressionante. Jesus sofrera o abandono dos seus, que fugiram. Restava-lhe,
porém, o Pai. Agora, no abismo da solidão, pela primeira vez designa-o pelo
nome genérico de «Deus». E clama, «com voz forte», «porquê», o «porquê»
mais dilacerante: «Porque me abandonaste também Tu?» Na realidade, trata-se das
palavras de um Salmo (cf. 22,2), que nos dizem como Jesus levou à oração
inclusive a extrema desolação. Mas, a verdade é que Ele a experimentou:
experimentou o maior abandono, que os Evangelhos atestam reproduzindo as suas
palavras originais. Por que tudo isto? Uma vez mais… por nós, para servir-nos.
Porque quando nos sentimos encurralados, quando nos encontramos num beco sem
saída, sem luz nem via de saída, quando parece que nem Deus responde,
lembremo-nos que não estamos sozinhos. Jesus experimentou o abandono total, a
situação mais estranha para Ele, a fim de ser em tudo solidário conosco. Fê-lo
por mim, por ti, por todos nós; fê-lo para nos dizer: «Não temas! Não estás
sozinho. Experimentei toda a tua desolação para estar sempre ao teu lado». Eis
o ponto até onde nos serviu Jesus, descendo ao abismo dos nossos sofrimentos
mais atrozes, até à traição e ao abandono”.
Ao elo da primeira leitura, Dom Leonardo Steiner
destacou que “no auge da dor e da destruição da humanidade Jesus entra na
intimidade do Pai, exclama, grita não me abandones, de ti vim, para ti desejo
voltar, não me abandones. E não o abandonou. Mais humano Deus não poderia ser.
No grito de Jesus ouvimos nossa humanidade desesperada, na dor, na fome, na
guerra, na morte, em fuga”. Já na segunda leitura, o Cardeal nos faz ver que Paulo
“nos trazia aos nossos olhos a presença de Deus que se fez um de nós, como nós,
o Deus
“Assim
é Deus-cruz no
afirmou seguindo as palavras de
Paulo na
em que “Deus esvaziou-se,
assegurou na
finitude
desilusões”.
É
por isso, que o Cardeal insistiu em que “nada de
Jesus
entra
e
o Crucificado”.
“E,
n’
vemos, n’
lemos, n’
cremos partícipes da
da
Na
na
de penetrarmos o
e da
ouvindo as
e vermos a
do
do
da
e
o
caminho da liberdade”, destacou o Arcebispo de Manaus.
“Esse
será
Santa:
ressaltou Dom Leonardo. Segundo ele, “esse
de morte no
conformista,
viu no
no
de
na fraqueza se entregar à vida, ao Pai. No
começamos uma
Lembrando
a coleta da solidariedade, da Campanha da fraternidade, o Cardeal Steiner disse
que “hoje oferecemos o nosso caminho de conversão, de encontro com Jesus que
deu sua vida por nós. A coleta é expressão do nosso caminho quaresmal: ‘Dai-lhes
vos mesmos de comer’. Quantos irmãos e
irmãs que nesse tempo quaresmal foram ao encontro dos necessitados. Quantos
irmãos e irmãs continuam o caminho de caridade iniciado no tempo da pandemia. A
vida, morte e ressurreição de Jesus nos atrai e nos faz consolo. Em nome de
todas as irmãs e todos os irmãos que receberam e receberão ajuda, receberão o
pão da caridade, a gratidão”.
Finalmente,
o Arcebispo de Manaus pediu que “o
no
mostrará na
dos
o
o
o
o Pai”, insistindo em que “o
de uma
faz de nós o